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Acessar dia 23/02 para saber local de prova!

TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR

1. Processos Administrativos:
1.1. Noções de recursos humanos: CLT, benefícios, higiene, segurança e qualidade de vida. 1.2.
Treinamento, Desenvolvimento e Educação: conceitos e importância, operacionalização e rotinas.
1.3. Redação oficial: ofícios, comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e
distribuição de correspondência.
1.4. Recursos materiais e patrimoniais: definição e objetivos.
1.5. Nível de serviço: atendimento, pontualidade e flexibilidade.
1.6. Função Administração Patrimonial: administração e manutenção de imóveis e prestação de serviços
gerais e sistemas prediais: manutenções preventiva, corretiva e preditiva.
1.7. Conceitos gerais de compras.
1.8. Aspectos relevantes do decreto no 2745/98.
1.9. Modalidades de transporte.
1.10. Noções de gestão, planejamento, previsão e controle
de estoques.
1.11. Noções de Armazenagem.
2. Matemática Financeira:
2.1. Razão e proporção.
2.2. Capitalização e Descontos.
2.3. Juros simples
2.4. Juros compostos.
2.5. Valor presente Líquido
2.6. Valor futuro Líquido
2.7. Fluxos de caixa.
3. Noções de Informática
3.1. Conceito de internet e intranet e principais navegadores.
3.2. Principais aplicativos comerciais para edição de textos e planilhas, correio
eletrônico, apresentações de slides e para geração de material escrito, visual e sonoro, entre outros.
3.3. Rotinas de proteção e segurança.
3.4. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso.

Divulgação dos gabaritos das provas objetivas 28/02/2011


Resultado final 05/04/2011
Vista da

3. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS:
3.1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL, DE MATERIAL E DE SERVIÇOS.
3.1.1 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

O Setor de Administração de pessoal é parte integrante da estrutura organizacional de praticamentetodas as


empresas. O setor de Administração de pessoal executa algumas funções básicas para oandamento das
atividades de uma empresa: admissão de funcionários, controle de presença,treinamento e orientação,
compensação, e desligamento.A atividade de admissão executada pelo setor de administração de pessoal
envolve todo o processo deavaliação de necessidade (abertura de vagas), desenvolvimento junto ao setor
envolvido do perfil detrabalhador procurado, formas de divulgação da vaga, recepção, avaliação e seleção de
candidatos.Ele também é o responsável pela contratação, dentro das normas trabalhistas vigentes no país.
Aadmissão é, portanto uma rotina do setor de administração de pessoal. Mas o seu papel não se encerracom
a admissão, cabendo a ele integrar o novo funcionário à empresa e a sua nova função,
treinando,acompanhando e supervisionando.Outra rotina do setor de administração de pessoal é a relativa ao
controle de freqüência, chamadousualmente de compensação de pessoal. Cabe ao setor efetuar o controle de
freqüência, calcular ossalários, impostos, benefícios e outros adicionais previstos em contrato e legislação e
efetuar opagamento desses valores. Essa atividade está intrinsecamente ligada à administração de financeiro
oucontábil da empresa. Envolve contínua atualização quanto a leis trabalhistas e outras específicas.
Oadministração de pessoal necessita estar constantemente a par da modificações ocorridas na área einformar
e efetuar as mudanças necessárias com agilidade e precisão.O setor de administração de pessoal também é o
responsável pelo desligamento de funcionários daempresa. A rotina de administração de pessoal envolvida
nessa atividade inclui os procedimentosestabelecidos em lei, incluindo cálculo de valores, representação da
empresa junto à aos vários órgãosda Justiça do Trabalho ou a sindicatos, entre outros.O moderno setor de
administração de pessoal também tem a importante função de treinar e orientar aforça de trabalho na
empresa. Isso envolve desde atividades básicas de treinamento para a função,passando por aperfeiçoamento
ou revisão de conhecimentos de interesse da empresa ou setores daempresa, até o estabelecimento de
programas de educação continuada e especializada parafuncionários. O Recursos Humanos pode
trabalhar de diversas formas nesses casos. Incluidesenvolvimento de cursos ou atividades de treinamento
próprias ou a contratação de terceiros para aexecução dessas atividades. Pode também envolver a alocação
de recursos financeiros para opagamento de cursos externos para funcionários.De qualquer forma, apesar de
não ser considerada uma rotina de administração de pessoal, asatividades de treinamento, orientação e
educação continuada são cada vez mais consideradas peçasfundamentais para o sucesso de qualquer
empresa competindo num mundo globalizado. Uma força detrabalho bem treinada produz mais e melhor,
significando ganhos e lucros para o empregador.Qualquer rotina de administração de pessoal, em suas várias
atividades e atribuições, envolve extensa ecomplexa legislação. Os funcionários do setor devem se
manter constantemente atualizados einformados. Essa atualização pode ser em rotinas usuais, como
admissão e desligamento, por exemplo.Mas também podem ser feitas para temas específicos, como
participação de empregados em resultadosda empresa, novas técnicas de avaliação de candidatos, legislação
de contratos terceirizados e outrosinúmeros assuntos. Tributação e fiscalização são também dois assuntos
que abrangem várias atividadesdo setor de administração de pessoal e que exigem constante atualização para
que a rotina deadministração de pessoal seja executada corretamente.

3.1.2 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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A atividade de material existe desde a mais remota época, através das trocas de caças e de utensíliosaté
chegarmos aos dias de hoje, passando pela Revolução Industrial. Produzir, estocar, trocar objetos
emercadorias é algo tão antigo quanto a existência do ser humano.Administração de Materiais é definida
como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro deuma empresa, de forma centralizada ou não,
destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiaisnecessários ao desempenho normal das
respectivas atribuições. Atividades como compras, orecebimento, a armazenagem dos materiais, o
fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, atéas operações gerais de controle de estoques etc.A
Administração de Materiais moderna destina-se a dotar a administração dos meios necessários aosuprimento
de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização, no tempo oportuno , na quantidade
necessária , na qualidade requerida e pelo menor custo.
A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos estoques.Assim,
suprir antes do momento oportuno acarretará, em regra, estoques altos, acima das necessidadesimediatas da
organização. Por outro lado, a providência do suprimento após esse momento poderá levara falta do material
necessário ao atendimento de determinada necessidade da administração. Do mesmomodo, o tamanho do
lote de compra acarreta as mesmas conseqüências: quantidades além donecessário representam inversões em
estoques ociosos, assim como, quantidades aquém do necessáriopodem levar à insuficiência de estoque, o
que é prejudicial à eficiência operacional da organização.Estes dois eventos,
tempo oportuno e quantidade necessária , acarretam, se mal planejados, alémde custos financeiros
indesejáveis, lucros cessantes, fatores esses decorrentes de quaisquer dassituações assinaladas. Da mesma
forma, a obtenção de material sem os atributos da qualidaderequerida para o uso a que se destina acarreta
custos financeiros maiores, retenções ociosas de capital eoportunidades de lucro não realizadas. Isto porque
materiais, nestas condições podem implicar emparadas de máquinas, defeitos na fabricação ou no serviço,
inutilização de material, compras adicionais,etc.A administração de materiais visa abastecer, de modo
contínuo, a empresa com material que sejanecessário para as suas atividades. São 5 requisitos básicos para o
abastecimento:
A)qualidade do material;
b)
quantidade necessária;
c)
prazo de entrega
d)
preço;
e)
condições de pagamento.
a)
Qualidade do Material:
O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite suaaceitação dentro e fora da empresa (mercado).
b)
Quantidade:
Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades daprodução e estoque, evitando a falta de
material para o abastecimento geral da empresa bemcomo o excesso em estoque.
c)
Prazo de Entrega:
Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimentoaos consumidores e evitar falta do
material.
d)
Menor Preço:
O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição deconcorrência no mercado,
proporcionando à empresa um lucro maior.
e)
Condições de pagamento:
Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenhamaior flexibilidade na transformação ou venda
do produto.
Finalidades:
entrada, armazenamento, saída e distribuição de todos os materiais utilizados para vendaou consumo.
Departamentos:Almoxarifados:
guardam os materiais tanto na área de produção como de consumo diário.
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Depósitos (estoques):
guardam os produtos de consumo e mercadorias que a empresa produz oucomercializa.
Departamento de compras:
tem por função abastecer o estoque com produtos e equipamentos quepossibilitem à empresa estar sempre
em funcionamento.
Perguntas chaves: Que comprar? / Onde comprar? / Como comprar?Controles:
1.
De compras:
possibilita o empresário distribuir melhor suas compras para os meses seguintes,baseando-se nas previsões
de vendas e nos compromissos, possibilita determinação do prazomédio de compras.
2.
Despesas:
acompanhamento visando controle dos gastos mensais
3.
Estoque:
controle de entrada e saída de mercadoria ou material.
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS
Procura observar a necessidade das empresas reverem seu papel voltado para a atenção ao clientevisando
sobreviver ao mercado competitivo e a um cliente mais crítico em relação aos serviçosprestados. Esta
análise permite demonstrar que, para a empresa agir voltada para o cliente, toda aorganização deverá estar
envolvida e que esta sua postura poderá contribuir para uma Atitude deResponsabilidade Social.A
administração de serviços envolve o cliente, a qualidade deste serviço oferecido. Ex: serviços deconsultoria,
barbearias, bancos, consultórios médicos...
Serviço é um processo social.Administração é a habilidade de dirigir processos sociais.Componentes do
sistema de administração de serviços:
1)
segmento de mercado:
tipos específicos de clientes para quem o sistema de serviços foiprojetado.
2)
Conceito do serviço:
constitui os benefícios oferecidos para o cliente a depender do tipo deserviço, podendo ser físico ou
psicológico.
3)
Sistema de prestação de serviços:
examinando os clientes (qual perfil destes clientes? O queconsomem? O que buscam? Quais as suas
necessidades?
4)
Imagem da empresa:
o que ela é e para onde está indo?A empresa deverá investir em estratégiasque façam sua marca mais visível
ao seu público-alvo, que atinjam um grau de credibilidade capazde motivar este consumidor no tocante a
manter fidelidade a ela.
5)
Cultura e filosofia:
a cultura organizacional da empresa, no estudo das organizações tem a vercom o modo de vida das empresas
em todos os seus aspectos, como idéias, costumes, regras,técnicas.
3.1.1. NOÇÕES DE RECURSOS HUMANOS: CLT, BENEFÍCIOS, HIGIENE, SEGURANÇA
EQUALIDADE DE VIDA.3.1.1.1 CLT

A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente
GetúlioVargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil.A CLT trata igualmente os
desiguais; não conhece a heterogeneidade do mercado de trabalho. Ou seja,ela impõe uma igualdade
abstrata, gerando uma desigualdade concreta.Seu principal objetivo é a regulamentação das relações
individuais e coletivas do trabalho, nelaprevistas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o
início do Estado Novo até 1943 - dedestacados juristas, que se empenharam em criar uma legislação
trabalhista que atendesse ànecessidade de proteção do trabalhador, dentro de um contexto de "estado
regulamentador".A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações
trabalhistas, tanto dotrabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações,
visando adaptar otexto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento
pararegulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.Seus principais assuntos são:
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Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho

Jornada de Trabalho

Período de Descanso

Férias

Medicina do Trabalho

Categorias Especiais de Trabalhadores

Proteção do Trabalho da Mulher

Contratos Individuais de Trabalho

Organização Sindical

Convenções Coletivas

Fiscalização

Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista
Legislação do Trabalho- Objetivos:
limitar a autonomia contratual; consolidação das Leis do Trabalho, CLT( 1943): A legislaçãocriou os
sindicatos e não os sindicatos exigiram que as leis os reconhecessem; política do atrelamento (osindicato é o
meio de expressão da categoria)
Graves limitações da CLT:
A organização sindical baseia-se no princípio da unidade sindical;legislação ampla e detalhada; impede
composição entre as partes.
Constituição de 1988:
- Permaneceu a unidade sindical; desapareceu o poder intervencionista doEstado; direito irrestrito à greve
Sindicalismo:
Curiosidade

Os sindicatos eram vistos como conspirações criminosas pela lei inglesaAtualmente

representa um processo de reivindicações por melhores condições de trabalho. Éuma força política que faz
parte da natural disputa do poder.
OBS: Não pode ser instrumento da renovação radical da sociedade; sua razão está notrabalho e não na
divisão de classesGreve:
Direito de toda pessoa de se abster de trabalhar, como meio de pressionar o empregador para aobtenção de
uma reivindicação de interesse geral. É uma ruptura no relacionamento capital x trabalho.- A greve pode
emergir de:

Fatores Objetivos

Por melhores condições de trabalho

Fatores Subjetivos

Por prejuízos causados por decisão da categoria econômica

Fatores Políticos

Em busca de maior participação de poder- Estratégias da Greve (Guerra): Devem ser dinâmicas e curtas:

As grandes empresas tem maior capacidade de resistência

A opinião pública inicialmente é simpática à greve

Após certo tempo, os sindicatos dão sinal de fraqueza

A classe trabalhadora brasileira tem baixo nível de politização
3.1.1.2 BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Os benefícios de uma boa gestão de pessoas Em todos os tempos, o ser humano sempre possuiu umarelação
importante de troca com o outro. O trabalho é fruto deste intercâmbio e as empresas são frutode seu
trabalho. Administrar uma empresa é um trabalho que deve considerar a criatividade, a iniciativaprópria e a
responsabilidade de todos os seus membros, como valores necessários para o efetivo alcancede seus
objetivos essenciais como: produtividade, competitividade e lucros.O que devemos entender por
necessidades humanas. A satisfação das necessidades humanas estádiretamente ligada ao moral das pessoas
e ao seu desempenho profissional o que, conseqüentemente,afeta o desempenho da empresa. Por isto, é
importante que o trabalhador esteja não só satisfeito nocargo que ocupa (como se sente com relação à
realização pessoal, reconhecimento, responsabilidade e

as e indenizações aoacidentado, mas não repõe a capacidade humana para o trabalho. Baseado em
estatísticas chegou-se àconclusão de que um acidente sério provoca em média custos ao redor de U$$
23.000. Na normaregulamentadora nº 18 a ABNT estabelece os conceitos de custo direto e indireto do
acidente detrabalho:

Custo direto – despesas decorrentes das obrigações para com os empregados como as despesascom
assistência médica e hospitalar e respectivas indenizações.

Custo indireto – despesas de fabricação, despesas gerais, cuja incidência varia conforme o tipo
deindústria.Se as organizações procuram eficiência, eficácia e lucros, elas precisam estar dispostas a
investirdinheiro para criar condições que excedam as condições exigidas pela lei.
Avaliação Do Programa De Higiene E Segurança
O Programa de Higiene e Segurança deve ser monitorado em termos de custos/benefícios pelosespecialistas
em RH, gerentes e, sobretudo, contar com a participação de todos os funcionários. Esteprograma deve ser
julgado através de critérios como melhoria no desempenho do cargo, redução dosafastamentos por acidentes
ou por doenças e redução de ações disciplinares. Abordagens e critérios sãoimprescindíveis, como melhoria
na produtividade, ausência de acidentes e doenças profissionais,número de dias sem acidentes, treinamento
intensivo dos gerentes e de todos os funcionários, reuniõesde segurança, instalações médicas e forte
participação da alta direção.
Qualidade de vida no trabalho (QVT)
O termo QVT foi cunhado por Louis Davis na década de 1970, quando desenvolvia um projeto
sobredesempenho de cargos. Foram criados vários conceitos de QVT, mas a QVT assimila duas
posiçõesantagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação
notrabalho, e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potenciais sobre aprodutividade
e qualidade.A QVT tem sido utilizada como indicador das experiências humanas no local de trabalho e do
grau desatisfação das pessoas que desempenham o trabalho. A QVT representa em que grau os membros
daorganização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho
naorganização, pois é necessário satisfazer primeiro seu colaborador para sim, depois satisfazer o
clienteexterno. Ela envolve os aspectos intrínsecos(conteúdo) e extrínsecos(contexto) do cargo.A QVT
envolve uma constelação de fatores:

A satisfação com o trabalho executado;

As possibilidades de futuro na organização;

O reconhecimento pelos resultados alcançados;

O salário percebido;

Os benefícios auferidos;

O relacionamento humano dentro do grupo e da organização;

O ambiente psicológico e físico de trabalho;

A liberdade e responsabilidade de decidir;

A possibilidade de participar.
MODELOS DE QVT
O desempenho no cargo e o clima organizacional representam fatores importantes na determinação daQVT.
Tudo depende se a qualidade do trabalho for boa ou pobre, mas por outro lado a importância
dasnecessidades humanas varia conforme a cultura de cada indivíduo e de cada organização. Portanto,
aQVT não é determinada apenas pelas características individuais ou situacionais, mas, sobretudo
pelaatuação sistêmica dessas características individuais e organizacionais.Por esta razão, vários autores
apresentam modelos de QVT. Os três modelos mais importantes são:

Modelo de QVT de Nadler e Lawler;

Modelo de QVT de Hackman e Oldhan;
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Modelo de QVT de Walton.
Ex do Modelo De QVT De Walton
Muitos programas são baratos, como o fornecimento de informação das calorias do cardápio diário, jáalguns
são caros, como as salas de fitness centers da IBM. O programa bem estar de exercícios físicos,educação
sobre tabagismo, abuso de substancias químicas, controle de peso e alimentação, alem deinstalações de
ginástica, piscinas e pistas de corrida. A função social para o desenvolvimento daspessoas e da comunidade
de maneira responsável.
Programas de Bem-Estar dos Funcionários
Plano para com prosperidades das pessoas que execrem funções em meu empreendimento sãogeralmente
medidas tomadas com antecedência.Peculiaridades profiláticas são adotadas, nesses programas parte do
reconhecimento dos colaboradorese a maneira de vida além do local de trabalho estimulando os
colaboradores a aperfeiçoar seu modelopara com a saúde. Um programa de bem-estar tem geralmente três
componentes:

Ajudar os funcionários a identificar riscos potenciais de saúde.

Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sangüínea elevada, fumo,obesidade,
dieta pobre e estresse.

Encorajar os funcionários a mudar seu estilo de vida através de exercícios, boa alimentação emonitoramento
de saúde.

3.1.2. TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO

Há muita controvérsia a respeito dos termos que são utilizados pela área de treinamento das
empresas.Porém, mais do que utilizar os termos corretamente, o importante mesmo é saber que existem
diversasmaneira de promover a aprendizagem das pessoas no ambiente de trabalho. Numa tentativa
deestruturar tais iniciativas, Vargas e Abbad (2006) propuseram a seguinte distinção:
Informação
Módulos ou unidades organizadas de informações e conhecimentos, disponibilizados em diferentesmeios
(portais, links, textos impressos, bibliotecas virtuais, banco de dados, materiais de apoio a aulas,folhetos e
similares).
Instrução
Forma mais simples de estruturação de eventos de aprendizagem que envolve definição de objetivos
eaplicação de procedimentos instrucionais. É utilizada para transmissão de conhecimentos, habilidade
eatitudes simples e fáceis de transmitir ou desenvolver por intermédio de eventos de curta duração.
Osmateriais assumem a forma de cartilhas, manuais, roteiros, aulas e similares, podendo, em alguns
casos,serem autoinstrucionais.
Treinamento
Eventos educacionais de curta e média duração compostos por subsistemas de avaliação
denecessidades, planejamento instrucional e avaliação que visam melhoria do desempenho funcional,
pormeio da criação de situações que facilitem a aquisição, a retenção e a transferência de aprendizagempara
o trabalho. A documentação completa de um evento educacional dessa natureza contém aprogramação de
atividades, textos, exercícios, provas, referências e outros recursos.
Desenvolvimento
Refere-se ao conjunto de experiências e oportunidades de aprendizagem, proporcionadas
pelaorganização e que apoiam o crescimento pessoal do empregado sem, contudo, utilizar estratégias
paradirecioná-lo a um caminho profissional específico. Gera situações silmilares aos demais tipos de
açõeseducacionais, porém, nesta caso, constituem-se apenas em ferramentas de apoio e estímulo aprogramas
de autodesenvolvimento como os de qualidade de vida e gestão de carreira.
Educação
Programas ou conjuntos de eventos educacionais de média e longa duração que visam à formação
equalificação profissional contínuas dos empregados. Incluem cursos técnicos profissionalizantes, cursosde
graduação, cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestradoprofissional,
mestrado acadêmico e doutorado).
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A Área de Treinamento e Desenvolvimento no Auxílio da Estratégia das Organizações.


Sendo verdade que está afirmado acima, esta área é
estratégica.
Pois lida com o alcance dos
objetivos,
treina os trabalhadores da organização nos requisitos básicos necessários a fim de competirno mercado
altamente competitivo, desenvolve competências, dissemina a cultura, os valores, a missão,a visão, os
objetivos, as metas da organização; discute questões de clima organizacional, entre outros;bem como tem
principais objetivos:

Preparar as pessoas para a execução de tarefas peculiares à sua organização;

Mudar a atitudes das pessoas. Neste ponto esta mudança de atitude tem várias finalidades;

Desenvolver novas habilidades, conceitos, etc;

Transmissão de informações;

Desenvolvimento de conceitos;

Aumento da produtividade;

Melhorar a comunicação;

Diminuir o retrabalho;

Melhorar o relacionamento interpessoal;

Preparar as pessoas e a organização no que diz respeito à substituição e a movimentação depessoas; dentre
outros.Assim, no limite, a área de Treinamento e Desenvolvimento é a responsável pelo “processo
depreparação de pessoas para desempenharem de maneira eficaz todas as tarefas específicas do cargoque
deverá ocupar.”
Treinamento e Desenvolvimento versus a Era do Conhecimento
Para finalizar, sabemos que o universo é composto de dados e que estes dados agrupados por classes
oufamílias, transformam-se em informação. No mundo dos negócios, conhecimento é poder.n Porém,
oconhecimento deve ser compartilhado e distribuído. Quanto mais informação você compartilha maior é
oseu retorno. Tanto para você, quanto para sua organização. Seguindo esta lógica, cabe a área
deTreinamento e Desenvolvimento facilitar que a empresa inteira possa produzir este bem que é o bemmais
valioso na nova economia.

3.1.3. REDAÇÃO OFICIAL: OFÍCIOS, COMUNICAÇÕES INTERNAS, CARTAS,


REQUERIMENTOS,PROTOCOLO, EXPEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA.

Ofício é um tipo de correspondência muito utilizada nos órgãos públicos, originalmente é


umacorrespondência oficial, podendo ser usado também por empresas, clubes e associações, e,
aindaatualmente, como correspondência protocolar entre as entidades públicas ou particulares. Consta
noManual de Redação da Presidência da República que a linguagem utilizada deve ser formal sem
serrebuscada, e devemos seguir a padronização conforme disposição federal.
Comunicação Interna (CI)
Instrumento de comunicação oficial utilizado pelas diversas unidades administrativas da Prefeitura, parase
comunicarem, com a finalidade de encaminhar documentos, transmitir informações, fazer solicitaçõese
outros assuntos. Sua característica principal é a agilidade, concisão e clareza. A tramitação da CI
emqualquerórgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
Deveráreceber numeração do Órgão Emissor, em série crescente a cada ano. A fonte a ser utilizada na
redaçãoda Comunicação é do tipo Courier New.
Carta
de caráter empresarial exige um esforço de adaptação ao destinatário. Quando for endereçada deum superior
a um subordinado, ou vice-versa, ou de uma sociedade comercial a um cliente etc.,certamente tem como
finalidade fornecer informações, mas procura também exercer pressão ou causarboa impressão. Devemos
atentar aos seguintes aspectos: a clareza da expressão, bem como certasformas de apresentação e polidez,
definidas a partir darespectiva posição hierárquica entre remetente e destinatário.Quanto à estética sofremos
influência dos modelos americanos, os quais foram sendo adaptados e hojecopiados pela maioria das
empresas é o chamado estilo
em bloco
, anteriormente, o mais usado era oestilo
denteado
por causa das aberturas dos parágrafos
Requerimento:
é um meio de comunicação escrita usado para fazer um pedido a uma autoridadepública. Será sempre
redigido na terceira pessoa. É a sua estrutura:a.
invocação
– pronome de tratamento adequado e título da pessoa a quem se dirige;
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b.
preâmbulo
– identificação do requerente (nome, número do documento de identidade,nacionalidade, estado civil,
endereço, profissão);c.
texto
– exposição do que o requerente solicita, e justificativa;d.
fecho
– onde aparecem fórmulas como: Nestes termos pede deferimento. Termos em que pededeferimento.e.
data e assinatura
do requerente.
Protocolo:
É
a denominação geralmente atribuída a setores encarregados do recebimento, registro,distribuição e
movimentação dos documentos em curso; denominação atribuída ao próprio número deregistro dado ao
documento; Livro de registro de documentos recebidos e/ou expedidos.Na Antigüidade, significava a
primeira folha que se colava aos rolos de papiro, com um resumo doconteúdo do texto manuscrito. Hoje, é o
registro dos atos públicos ou registro das audiências nostribunais. Comercialmente, é assim denominado um
livro de registro da correspondência de umaempresa, ou um formulário em que se registra saída ou entrada
de objetos.
Expedição de correspondências:
é a remessa da correspondência interna ou externa no âmbito daAdministração Pública Estadual.
Distribuição de correspondências:
é a remessa do processo às unidades que decidirão sobre amatéria nele tratada.

3.1.4 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Os recursos patrimoniais constituem os elementos primordiais para uma organização poder operar,produzir
produtos e serviços que irão atender às demandas de mercados.

Os recursos patrimoniais de uma organização compreendem instalações, máquinas,equipamentos e
veículos que fazem possível sua existência, ou seja, sua operação.

São todos os bens necessários para a empresa operar, criar valor e proporcionar satisfação aocliente. Os bens
patrimoniais não são adquiridos todos de uma só vez, mas durante suaex
istência.Os Recursos Patrimoniais podem ser:

móveis: são aqueles que podem ser movimentados, deslocados de posição sem que percam suaconstituição
física (máquinas, veículos, móveis, etc);

imóveis: são aqueles que, se forem movidos ou deslocados do local, perdem sua forma física, ounão podem
ser deslocados (prédios, pontes, terrenos e jazidas).

Nas empresas agropecuárias temos recursos denominados semoventes, constituídos pelosanimais e
plantações que formam o elemento a ser transformado em produtos finais para omercado (gado, caprinos,
suínos, aves, peixes pássaros, cana de açúcar, café, etc).
Recursos de Materiais
A Administração de Materiais é definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro
deuma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades, com os
materiaisnecessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Tais atividades abrangem desde
ocircuito de reaprovisionamento, inclusive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais,
ofornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de estoquesetc.Em
outras palavras: “A Administração de Materiais visa à garantia de existência contínua de um
estoque,organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo
oinvestimento total”.
Segue os principais objetivos da área de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais:
a)
Preço Baixo
- este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais importantes. Reduzir o preçode compra implica em
aumentar os lucros, se mantida a mesma qualidade;b)
Alto Giro de Estoques
- implica em melhor utilização do capital, aumentando o retorno sobre osinvestimentos e reduzindo o valor
do capital de giro;
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c)
Baixo Custo de Aquisição e Posse
- dependem fundamentalmente da eficácia das áreas deControle de Estoques, Armazenamento e Compras;d)
Continuidade de Fornecimento
- é resultado de uma análise criteriosa quando da escolha dosfornecedores. Os custos de produção,
expedição e transportes são afetados diretamente por este item;e)
Consistência de Qualidade
- a área de materiais é responsável apenas pela qualidade de materiaise serviços provenientes de
fornecedores externos. Em algumas empresas a qualidade dos produtos e/ouserviços constituem-se no único
objetivo da Gerência de Materiais;f)
Despesas com Pessoal
- obtenção de melhores resultados com a mesma despesa ou, mesmoresultado com menor despesa - em
ambos os casos o objetivo é obter maior lucro final. “ As vezescompensa investir mais em pessoal porque
pode-se alcançar com isto outros objetivos, propiciandomaior benefício com relação aos custos “;g)
Relações Favoráveis com Fornecedores
- a posição de uma empresa no mundo dos negócios é,em alto grau determinada pela maneira como negocia
com seus fornecedores;h)
Aperfeiçoamento de Pessoal
- toda unidade deve estar interessada em aumentar a aptidão de seupessoal;i)
Bons Registros
- são considerados como o objetivo primário, pois contribuem para o papel daAdministração de Material, na
sobrevivência e nos lucros da empresa, de forma indireta.

3.1.5. NÍVEL DE SERVIÇO: ATENDIMENTO, PONTUALIDADE E FLEXIBILIDADE.

3.1.5.1 Atendimento
Esta dimensão competitiva está diretamente ligada à presteza da empresa, ou seja, à rapidez, à cortesiae à
competência no atendimento ao cliente durante a execução do empreendimento. Muitasconstrutoras,
no entanto, não valorizam este item e não se preocupam em fornecer atendimentosistemático durante a
construção, tirando dúvidas sobre o processo construtivo, sobre as questões depagamento de parcelas dos
imóveis etc. Porém isto deveria ser feito ostensivamente em virtude de oproduto da construção ser caro e de
longo prazo, no qual os clientes, na maioria das vezes, começam apagá-lo muito antes dele ser entregue.O
atendimento pode ser realizado em reuniões periódicas entre construtores e clientes, nas quais
osresponsáveis pela produção explicam o andamento da obra e se predispõem a esclarecer as dúvidas.
Osoperários e engenheiros também podem ser treinados para receber os clientes nas obras, em
visitasesporádicas ou periódicas, incentivadas pela empresa.
3.1.5.2 Pontualidade
A pontualidade é uma conseqüência racional e pré-administrada. Ser pontual não é só chegar naempresa no
horário habitual. Existe também uma pontualidade no desempenho profissional e, acima detudo, no dever
cumprido. A pontualidade neste caso tem um duplo propósito: tanto do horárioestabelecido, quanto da tarefa
realizada com sucesso e do comprometimento com o trabalho realizado.
3.1.5.3 Flexibilidade
O conceito flexibilidade é bastante amplo, o que dificulta a sua operacionalização. Então, antes dediscutir
este critério na construção de edificações, serão apresentados a seguir alguns tipos deflexibilidade.
.
Flexibilidade de produto: facilidade com que a empresa consegue adaptar seus produtos a um gruporestrito
de clientes ou a um cliente individualmente.
.
Flexibilidade de
mix
: facilidade com que a empresa altera o que está sendo produzido num dadoespaço de tempo, modificando os
volumes de produção dos diferentes produtos por ela oferecidos.
.
Flexibilidade de entrega: facilidade com que a empresa altera os prazos de entrega anteriormentepactuados
(para mais ou para menos), atendendo solicitação dos seus clientes.
.
Flexibilidade de volume de produção: facilidade com que a empresa se adapta às flutuações nademanda de
mercado por seus produtos, mudando os totais produzidos.A definição das dimensões competitivas da
flexibilidade partiu dos conceitos e tipos de flexibilidade desistema (produto,
mix
, volume e de entrega) descritos e apresentados acima; mas existempeculiaridades que merecem ser
discutidas.
13

Com relação à construção de edificações, a flexibilidade mais evidenciada é a de produto, pois os outrostrês
tipos de flexibilidade de sistema não se ajustam muito à construção de edificações. A flexibilidadede
mix
é difícil de ser implementada na construção de edificações em virtude do longo tempo deprodução e do seu
tipo de produto. A flexibilidade de volume, por sua vez, é inerente ao subsetor, poisele é fortemente baseado
na mão-de-obra, que é altamente flexível e bastante sensível às oscilaçõesconjunturais. Por fim, a
flexibilidade de entrega confunde-se com a velocidade de produção.A flexibilidade de produto está ligada à
facilidade com que a empresa consegue adaptar seus osprodutos a um grupo restrito de clientes ou a um
cliente individual. Este tipo de flexibilidade poderáocorrer na construção de edificações, por exemplo,
mediante a oferta de edifícios com vários tipos deapartamentos ou com um apartamento padrão com
algumas possibilidades de mudança na suadistribuição interna. Para que isso ocorra, a empresa tem de
investir muito em planejamento, emprojeto, em padronização dos processos produtivos e na definição das
possibilidades de mudanças.Neste tipo de flexibilidade, questiona-se tanto quais modificações serão
permitidas (o tipo demodificação) quanto a extensão da modificação (o quanto se poderá modificar) e
também o tempo parasolicitar estas modificações (até quando poderão ser feitas solicitações de
modificações pelos clientes).Ou seja, define-se a flexibilidade de resposta - período de tempo que a empresa
leva para se adaptar, ea flexibilidade de faixa - extensão da mudança (flexibilidade) a qual a empresa
consegue se adaptar(Corrêa e Slack, 1994).Vale ressaltar que, além dos tipos explicitados, existem outros
mais específicos citados por váriosautores (Gerwin [1993], De Meyer et al. [1989], entre outros); porém
foge ao escopo deste trabalho oaprofundamento da discussão sobre o restante dos tipos.

3.1.6. FUNÇÃO SUPRIMENTO: MÉTODOS DE PREVISÃO DA DEMANDA; REPOSIÇÃO


DEESTOQUES: ESTOQUE DE SEGURANÇA E SISTEMA PONTO DE PEDIDO.

O objetivo da função suprimento é identificar as fontes dos materiais necessários para a produção
ouprestação de serviço e garantir a sua chegada no tempo, no local, na qualificação e na
quantidadenecessária. Dada a existência da cadeia de suprimentos, a principal atividade que dá sustentação
àfunção suprimento é a função Compra, que é subsidiada pelas funções Previsão de Demanda,Negociação e
Recebimento de Materiais.
3.1.6.1 Previsão de demanda de estoques
Todo o início de estudo de estoques está baseado em previsões de consumo de material. Essa previsãode
demanda estabelece estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. Aindadefinem
quais, quantos e quando determinados produtos serão comprados pelos clientes. Algumascaracterísticas da
previsão são:_ Ponto de partida de todo planejamento de estoques;_ Eficácia dos métodos empregados;_
Qualidade das hipóteses que se utilizou no raciocínio.As informações básicas que permitem decidir quais
serão as dimensões e a distribuição no tempo dademanda dos produtos acabados podem ser classificadas em
qualitativas e quantitativas:Quantitativas_ Evolução das vendas no passado;_ Variáveis com evolução e
explicação baseada nas vendas. Como exemplo: criação e vendas deprodutos infantis;_ Variáveis de fácil
previsão, também relacionadas as vendas (população, renda, PIB);_ Influência da propaganda.Qualitativas_
Opinião dos gerentes;_ Opinião dos vendedores;_ Opinião dos compradores;_ Pesquisas de mercado.As
técnicas de previsão podem ser classificadas em três grupos:_ Projeção: admite que o futuro será repetição
do passado ou as vendas evoluirão no tempo. Técnica denatureza essencialmente quantitativa;
14

_ Explicação: procura relacionar vendas do passado com outras variáveis cuja evolução é conhecida
ouprevisível. Basicamente aplicações de técnicas de regressão e correlação;_ Predileção: funcionários
experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercadoestabelecem a evolução das vendas
futuras.Técnicas quantitativas para calcular a previsão de consumo
_ Método do último período
É um método simples e sem embasamento matemático. Consiste em utilizar como previsão ara operíodo
seguinte o valor ocorrido no período anterior.Exemplo:Mês QuantidadeJan 10Fev 10Mar 11Abr 12
Mai 12 (previsão)_ Método da média móvel
Neste método, a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos valores deconsumo nos
“n” períodos anteriores. A previsão gerada por esse modelo é geralmente menor que osvalores ocorridos se a
tendência de consumo for crescente. Inversamente, será maior se o padrão deconsumo for decrescente. Se o
número de períodos for grande, a reação da previsão diante dos valoresatuais será muito lenta. Inversamente,
se o número for pequeno, a reação será muito rápida. A escolhado número de experimental.Exemplo:Mês
QuantidadeJan 10Fev 10Mar 11Abr 12
Mai 11 (previsão)Mai = (12+11+10)/3 = 1Método da média móvel ponderada
Este método é uma variação do modelo anterior, em que os valores dos períodos mais próximosrecebem
peso maior que os valores correspondentes aos períodos menos atuais.Exemplo:Mês Quantidade PesoJan 10
x 1 = 10Fev 10 x 2 = 20Mar 11 x 3 = 33Abr 12 x 4 = 48
Mai 11,1 (previsão) 111 / 10 = 11,1_ Método da média com ponderação exponencial
Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada.Além
de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenastrês fatores
são necessários para gerar a previsão para o próximo período:_ A previsão do último período;_ O consumo
ocorrido no último período;_ Uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais
recentes
15

Este modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a reaçãoexagerada a
valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o previsto a umamudança de
tendência e o restante a causas aleatórias.Ra – Consumo real do período anteriorPa – Previsão de consumo
para o período anterior@ – Constante de suavização exponencial (0,1 a 0,3)Exemplo:Mês QuantidadeJan
53Fev 59Mar 70Abr 58Mai 65Jun 63Jul = MMPE = (63 x 0,2) + (1 – 0,2) x 65Jul = MMPE = 12,6 + 52Jul
= MMPE = 64,6 (previsão)Atualizado em 19.01.2010 – 20:58 11Jul 64,6
_ Método dos mínimos quadrados
Este método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto de todos dadoscoletados,
ou seja, é a linha de melhor ajuste que minimiza as distâncias entre cada ponto de consumolevantado.
3.1.6.2 Reposição de Estoques

Revisão Permanente (Perpetual Inventory System): continuamente faz-se a verificaçãoe reposição de
estoque, se necessário.

Método das duas gavetas: o estoque é dividido em duas gavetas. Findando a primeira,faz-se o pedido. A
segunda deve ser suficiente para atender a demanda até o pedidoser atendido.

Reposição Periódica (Periodic Inventory System): é feito o pedido de uma quantidadedeterminada em
períodos regulares.

Reposição por ponto de pedido (Order Point Policies): define-se um nível de estoqueque, se atingido, define
o momento de ser fazer um novo pedido.

Lote Econômico de Compra (Economic Order Point): no sistema do lote econômico decompra o objetivo é
determinar as quantidades que geram mais economia no processode aquisição de material.3.1.6.3 Estoque de
Segurança
Conhecido também como estoque mínimo ou reserva, é o mínimo de peças que tem que existir noestoque
para cobrir as possíveis variações do sistema que podem ser: atrasos no tempo de entrega,rejeição do lote de
compra ou aumento da demanda do produto ou serviços.Sua principal finalidade é não afetar o processo
produtivo e principalmente não acarretar transtornos aosclientes por falta de material e conseqüentemente
atrasar a entrega de nosso produto ao mercado(POZO, 2002).Um fato importante a ser considerado é
referente ao valor de estoque de segurança, visto que o ideal éter esse estoque igual a zero por saber que
dentro de uma organização os materiais não são utilizadosem uma taxa uniforme e que também o tempo de
reposição para qualquer produto não é fixo egarantido por nossos fornecedores em razão das variáveis do
mercado.A situação mais cômoda é adotar um estoque de segurança que supra toda e qualquer variação
dosistema, porém, isso implicará custos elevados e que talvez a empresa possa não suportar (POZO,2002).A
solução é criar um estoque de segurança que possa otimizar os recursos disponíveis e minimizar oscustos
envolvidos. Esse tipo de estoque é feito para cobrir flutuações aleatórias e imprevisíveis dosuprimento, da
demanda ou do tempo de reposição. Se por alguma eventualidade a demanda ou o
16
tempo de reposição é maior que o esperado, haverá um esvaziamento do estoque. O estoque desegurança é
mantido para proteger a empresa dessa possibilidade. Sua finalidade é prevenirperturbações no
atendimento ao cliente. Também denominado estoque de armazenamentointermediário ou estoque de
reserva (MARTINS, 2002).
3.1.6.4 Ponto de Pedido
É a quantidade de peças em estoque que garante o processo produtivo para que não sofra problemas
decontinuidade, enquanto aguardamos a chegada do lote de compra. Isso quer dizer que quando um itemde
estoque atinge seu ponto de pedido deve-se fazer o pedido de compra (POZO, 2002).Afirma Martins (2002),
que o sistema de ponto de pedido é o mais popular método utilizado nas fábricase consiste em disparar o
processo de compra quando o estoque de um certo item atinge umnível previamente determinado. O ponto
de pedido é calculado em função do consumo médio e do prazode atendimento.O modelo de ponto de
pedido parte da lógica de que assim que o nível de estoque atingir ou ficar abaixode um determinado
patamar, chamado de ponto de ressuprimento, é aberta a requisição de um pedido.

3.1.7. FUNÇÃO ARMAZENAGEM: SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS:


ESPECIFICAÇÃO,CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO ABC; INVENTÁRIO
FÍSICO E ACURÁCIA DOSESTOQUES.

A classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.O


sucesso no gerenciamento de estoques depende, em grande parte, de bem classificar os materiais daempresa.
Dependendo da situação, serve também de processo de seleção para identificar e decidirprioridades.
3.1.7.1 Classificação de Materiais – Atributos:Abrangência:
Deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais paraserem classificados
Flexibilidade:
Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo que seobtenha ampla visão do
gerenciamento de estoques
Praticidade:
A classificação deve ser direta e simples
Tipos de classificação:Por tipo de demanda
1.
MATERIAIS DE ESTOQUES
São materiais que devem existir em estoques para futuras aplicações.Classificação:a) Quanto à aplicação:-
Materiais produtivos: material ligado ao processo de fabricação.- Matérias primas: materiais básicos e
insumos que constituem os itens iniciais.-Produtos em fabricação: são os materiais que estão sendo
processados ao longo do processo produtivo.- Produtos acabados: produtos já prontos.- Materiais de
manutenção: materiais aplicados em manutenção- Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao
produto.-Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa.b)
Quanto ao valor do consumo anual:-Materiais A: materiais de grande valor de consumo;-Materiais B:
materiais de médio valor de consumo;-Materiais C: materiais de baixo valor de consumoc) Quanto à
importância operacional:-Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa;-
Materiais Y: materiais de média importância vital para a empresa, com ou sem similar;-Materiais Z:
materiais de importância vital, sem similar e que acarreta paralisação na produção.
2. MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE:
São materiais de demanda imprevisível para os quais não sãodefinidos parâmetros para o ressuprimento.
Estes são utilizados imediatamente.
Perecibilidade:
Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação. Neste caso, os materiais podemser classificados em:
17
1. Não perecível2. Perecível:a) Ação higroscópica*: ex -sal , cal virgem;b) Tempo: ex -alimentos,
remédios;c) Instáveis: ex -ácidos, óxido de etileno;d) Voláteis**: ex -amoníaco, éter;e) Contaminação da
água: ex -óleo para transformadores;f) Contaminação por partículas sólidas: ex -graxas;g) Gravidade: ex
-eixos de grande comprimento;h) Colisão: ex –vidro, cristais;i) Temperatura: ex-vedantes de borracha;j)
Ação da luz: ex -filmes fotográficos;k) Atmosfera: ex –ferro, fósforo, sais;l) Animais: ex -grãos, madeira.
Periculosidade:
Classificação devido à características físico-químicas,oferecendo risco à segurança nomanuseio, transporte,
armazenagem e incompatível com outros materiais. Ex –líquidos inflamáveis.
Especificação:
Dela depende o ressuprimento da empresa. Detalhada e completa, evita a compra demateriais em desacordo
com as necessidades.Como subproduto, temos a Catalogação dos materiais utilizados e a possibilidade se
efetuar apadronização
Objetivo
A especificação propicia, entre outras coisas:a) Facilidades às tarefas de coleta de preços;b) Cuidados no
transporte, identificação, inspeção, armazenagem e preservação de materiais.
Critérios sobre a descrição
A descrição deve ser concisa, completa e permitir a individualização do material.Deve-se abolir a utilização
de vocábulos regionais, gírias, marcas comerciais. A descrição deve sersumária e objetiva, termos técnicos
adequados e usuais e critério de qualidade para determinado uso.
Dentre os critérios, destacam-se:
a) A denominação deverá, em princípio, ser sempre no singular;b) A denominação deverá prender-se ao
material especificamente e não na sua forma ouembalagem, apresentação ou uso;c) Utilizar, sempre que
possível, denominações únicas para materiais da mesma natureza;d) Utilizar abreviaturas devidamente
padronizadas.
Estrutura e formaNome básico:
Trata-se do primeiro termo da especificação.Ex. - lâmpada- sabão
Nome modificador:
Trata-se do termo complementar.Ex. - lâmpada incandescente- sabão em barra
Características físicas:
Trata-se de informações detalhadas e referentes às propriedades físicas e químicas dos materiais, taiscomo
densidade, peso específico, granulometria, viscosidade, dureza, resistência.
Elementos auxiliares:
a) Unidade metrológica: informações referentes à unidade de fornecimento do material,a unidade decontrole
adotada pele empresa;b) Medidas: capacidade, potência (HP), freqüência (HZ), corrente (A), tensão (V),
etc;c) Características de fabricação: indicar os processos de fabricação, detalhes de construção ouexecução,
acabamento do material etc;
18

d) Características de operação: garantias exigidas, testes de aceitação,etc;e) Cuidados em relação ao


manuseio: detalhes sobre o manuseio, transporte, armazenagem,preservação, etc;f) Embalagem: deve levar
em conta a finalidade do material, visando sua integridade.
Classificação tipos padronizados
Se faz necessário estabelecer uma lógica para dispor as informações técnicas, a fim de garantir
ahomogeneidade da descrição e, principalmente, que os materiais de um mesmo grupo contenham
asmesmas informações na mesma seqüência:a) Conforme a amostra: utilizado quando há dificuldade em
detalhar as características do material;b) Por padrão e características físicas: quando os materiais possuem
normas técnicas (ABNT);c) Por composição química: quando há exigência de teor predeterminado para os
componentesquímicos do material. Ex:sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S;d) Por marca de
fábrica: utilizada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se amarca como padrão;e)
Conforme desenho: utilizado quando a forma e as características do material são complexas, nãohavendo
possibilidade de especificação.
Codificação:
É a representação por meio de um conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmentenúmeros que
traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para setransformar em
linguagem universal de materiais na empresa.Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um
plano metódico e sistemático, dando a cadaum deles determinado conjunto de caracteres.
Da combinação da Codificação e Especificação obtém-se o Catálogo de Materiais da empresa.Objetivo
a) Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras;b) Evitar a duplicidade
de itens no estoque;c) Permitir as atividades de gestão de estoques e compras;d) Facilitar a padronização de
materiais;e) Facilitar o controle contábil dos estoques.
Tipos
Em geral, os
Planos de Codificação
seguem o mesmo princípio, dividindo os materiais em grupos eclasses, assim:a)
Grupo:
designa a família, o agrupamento de materiais, com numeração de 01 a 99;b)
Classe:
identifica os materiais pertencentes à família do grupo, numerando de 01 a 99;c)
Número identificador:
é um individualizador do material, é feito a partir de 001 a 999;d)
Digito de controle:
para os sistemas mecanizados, é necessário a criação de um dígito decontrole para assegurar a confiabilidade
de identificação pelo programa.O sistema de codificação escolhido deve possuir as seguintes
características:a)
Expansivo:
deve possuir espaço para novos itens;b)
Preciso:
um código para cada material;c)
Conciso:
número mínimo de dígitos;d)
Conveniente:
ser facilmente compreendido;e)
Simples:
de fácil utilização.
Classificação ABC
O sistema de
classificação

ABC
agrupa os itens de acordo com o volume de vendas anuais, paraidentificar um pequeno número de itens que
representam o maior volume de vendas e que são os maisimportantes para o controle.Após ordenados os
itens, são divididos em 3 categorias:
A
– constituída por poucos itens ( de 10 a 20% dos itens) o valor de consumo acumulado é alto (acimade 60
até 80% em geral)
B
– formada por um número médio de itens (20 a 30% em geral), com um consumo acumulado em valormédio
(em torno de 20 a 30%)
C
– constituída por um grande número de itens (acima de 50%), o valor de consumo acumulado é baixo(em
torno de 10%).
19

3.1.7.2 INVENTÁRIO DOS PRODUTOSInventário

Como os estoques representam parcela substancial dos ativos das empresas, devem ser encaradoscomo um
fator potencial de geração de negócios e de lucros. Assim, cabe ao administrador verificar seestão tendo a
utilidade adequada ou sendo um “peso morto”, não apresentando o retorno sobre ocapital neles investido.Em
épocas de alta de inflação, manter estoques elevados poderia ser a forma mais adequada de obtergrandes
lucros, pois a reposição dava-se sempre a preços bem maiores. Numa economia mais estável ede baixa
inflação, isso não é verdadeiro e uma boa gestão de estoques poderá ser a responsável pelolucro.A gestão de
estoques se constitui em uma série de ações que permitem ao administrador verificar se osestoques estão
sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bemmanuseados e bem
controlados. Existem vários indicadores de produtividade na análise e controle dosestoques, sendo os mais
usuais diferenças entre o inventário físico e o contábil, acurácia dos controles,nível do serviço (ou nível do
atendimento), giro de estoques e cobertura dos estoques.
2. Inventário Físico
O inventário é um processo de avaliação criado dentro da organização para examinar e avaliar a gestãoem
determinados períodos. O objetivo é assessorar os membros da organização para que se tenha umcontrole
maior sobre seus produtos. Em todo o mundo, o inventário é realizado nos mais diversos setorese dentro de
organizações cujo porte, finalidade e estrutura variam. Além dos tradicionais objetivosempresariais de
otimização de lucros e de resposta às necessidades dos mercados em que se inseremnum mundo em
constante mutação, as empresas deparam-se com novas situações, que conduzem auma forte motivação,
relativamente a preocupações com aeficácia e eficiência dos recursos. Atualmente, o inventário constitui
uma função de apoio à gestão quealém de importante, tornou-se imprescindível no mundo empresarial
atual.Os membros da Administração demonstram cada vez mais a aceitação do inventário como um meio
deobter análises, avaliações e informações objetivas sobre os controles e o desempenho da
organização.Outros departamentos da empresa, como logística, operações e prevenção de perdas, utilizam
osresultados do trabalho do inventário para complementar o seu próprio e até mesmo encontrar soluçõespara
os problemas encontrados.O inventário físico consiste na contagem física dos itens de estoque. Caso haja
diferenças entre oinventário físico e os registros do controle de estoques devem ser feitos os ajustes
conformerecomendações contábeis e tributárias. O inventário físico é a contagem de todos os estoques
daempresa, para verificação se as quantidades correspondem aos controles do estoque. Esta
contagemtambém deve ser efetuada em componentes, aguardando definição da qualidade paraserem
rejeitados. Os benefícios dos inventários é a verificação de eventuais desvios no controle -estoques de peças
rejeitadas, cujos controles não são lançados por alguma falha.
Acurácia dos Estoques
Uma vez terminado o inventário, pode-se calcular a acurácia dos controles que mede a porcentagem deitens
corretos, tanto em quantidade quanto em valor, ou seja:Acurácia = Número de itens com registros
corretosNúmero total de itensOuAcurácia = Valor de itens com registros corretosValor total de
itensExemplo:Calcule a acurácia do controle, sabendo-se que no exemplo do item 2.2, após os três primeiros
meses,foram encontradas as seguintes divergências entre o número de unidades contadas por item e o
númeroindicado pelo controle.
20

O objetivo principal é assegurar que as quantidades físicas ou existentes no almoxarifado estejam deacordo
com as listagens e os relatórios contábeis dos estoques.1. Inventário Periódico2. Inventário Permanente3.
Acurácia dos estoques
Acurácia=Número de itens corretosNúmero totalANÁLISE DOS ESTOQUES:ACURÁCIA DOS
CONTROLES = INVENTÁRIO FÍSICOInventário ROTATIVO - contagem durante todo o ano, alguns
itens por diaInventário PERIÓDICO – contagem uma ou duas vezes por ano (balanço)Após o levantamento
físico, pode-se apurar o número de ítens em desacordo com osregistros contábeis.A porcentagem de itens
corretos em relação ao total de itens é a acurácia.Pode ser medida em quantidade ou em valor.Quanto menor
a diferença, maior a ACURÁCIA.Exercício 1Apurou-se em um inventário 112500 itens corretosde um total
de 113900 no almoxarifado. Qual a acurácia?Resposta: A = 112500/ 113900 = 98,77% corretos3.1.8.
Função Administração Patrimonial: administração e manutenção de imóveis eprestação de serviços gerais e
sistemas prediais: manutenções preventiva, corretiva epreditiva.

3.1.8.1 ADMINISTRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE IMÓVEIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


GERAIS

O ingresso de bens imóveis no que tange a administração patrimonial é realizado por meio de processode
aquisiçãoque deverá conter, no mínimo:a) Escritura do imóvel; b)
Certidão de registro do imóvel;c) Projeto arquitetônico quando edificações; d) Nota de
empenho quando adquirido porcompra;e) Termo de doação, cessão, comodato ou permuta (se for o caso);f)
Processo de desapropriação ou usucapião, quando adquirido por esse meio.De posse do processo de
aquisição do bem, o setor competente para registro de imóveis procederá àinclusão em sistema específico de
gerenciamento de imóveis. São possibilidades de ingresso de bensimóveis nos órgãos:a) Compra;
b) Construção; c) Cessão ou doação; d) Permuta; e)Comodato;f) Transferência; g)
Locação; h) Avaliação; i) Usucapião; e j)Desapropriação.Executar os serviços
de manutenção e conservação dos bens imóveis, suas instalações e equipamentos,bem como manter e
conservar os sistemas elétricos, hidráulicos e de comunicação são responsabilidadeda administração
patrimonial, que deve assegurar a preservação do seu patrimônio por meio demanutenção preventiva e
vistorias
21

constantes. Competem ainda à administração patrimonial os serviços internos de limpeza e de copa


ecozinha; coordenar o controle, a adequada utilização de materiais e serviços; promover o
controlepatrimonial, compreendendo a localização e identificação de todos os e imóveis;
operacionalizarsistemas informatizados de controle patrimonial.
3.1.8.2 Sistemas prediais: mantutenções preventiva, corretiva e preditiva
Sistemas prediais, por definição, é um conjunto de insumos e serviços necessários para
odesenvolvimento das atividades em um edifício, ou seja, um bem imóvel. Esse conjunto é composto por:a)
Insumos energéticos; b) Água (higiene); c) Segurança ao fogo e patrimonial;d) Conforto
Ambiental; e) Transporte e circulação; f) Comunicação e informação; g)Automação.Sistemas
prediais são sistemas físicos, integrados a um edifício e que têm por finalidade dar suporte àsatividades dos
usuários, suprindo-os com os insumos prediais necessários e propiciando os serviçosrequeridos.Esses
sistemas exigem uma grande manutenção para retardar sua depreciação. Um bom sistema demanutenção
deve visar ao aproveitamento total dos equipamentos, isto é, quebra zero, para a garantiada competitividade
e do sucesso da empresa. Qualquer equipamento, do mais simples ao maissofisticado, apresenta problemas
inesperados mesmo dentro de seu tempo de vida útil. Eles sãocausados por defeitos de fabricação, por
manuseio incorreto e/ou por manutenção deficiente.
Os diversos tipos de manutenção: preventiva, corretiva e preditiva
Quando um equipamento quebra é precisa sair correndo atrás de “alguém” para consertar. Se for ummicro,
então, o desespero é total: “não posso ficar sem ele! TUDO o que tenho está lá!” Este é umexemplo típico de
uma “manutenção corretiva”, onde o conserto é feito depois que o defeito semanifestou. Mas esta situação
está longe de ser a ideal. O certo é o técnico de manutenção (e o usuáriodo equipamento) ter um plano para
manter o equipamento sempre em ordem e evitar surpresas. Oideal, portanto, é fazer uma manutenção
corretiva quando tiver acontecido realmente um acidente, umdesastre, isto é, algo não previsível. É a mesma
coisa que você usar um carro sem fazer as manutençõese ficar “surpreso” quando um belo dia ele te deixa na
mão. Assim como o carro, os equipamentos deinformática também precisam de manutenção rotineira,
justamente para que seu usuário não seja pegode surpresa e tenha que sair correndo atrás do prejuízo.Você já
deve ter percebido, portanto, que existem diversos tipos de manutenção. Sendo mais específico,existem três
tipos de manutenção:
preventiva corretiva e preditiva
. Vejamos em detalhes:
Manutenção Preventiva:
A manutenção preventiva é realizada com a intenção de reduzir aprobabilidade de falhas de um
equipamento, instalação ou serviço prestado, antes que elasapareçam. São os serviços podem ser previstos e
programados antes do aparecimento dosproblemas. Essa previsão é indicada pelo fabricante, construtor ou
histórico do equipamento ou dainstalação. É o procedimento mais barato e garantido, ou seja, corrigir os
defeitos antes que semanifestem ou logo que comecem a se manifestar, para causar danos menores.Exemplo
do carro: não é muito melhor trocar o óleo do motor, a correia dentada e as pastilhas de freioantes que o
motor pare ou que o carro se espatife num muro por falta de freio? Num computador e emqualquer outro
equipamento é a mesma coisa. A vantagem de manutenção preventiva é que ela podeser programada, assim
o dono do equipamento não é pego de surpresa. Os procedimentos demanutenção preventiva podem evitar a
maior parte dos defeitos dos equipamentos diminuindo aomáximo as manutenções corretivas, que são de
longe as mais caras e prejudiciais para quem dependedo equipamento.
Manutenção Corretiva:
Este é o tipo mais comum aqui no Brasil, notadamente entre os usuáriosdomésticos, mas também existe
muita empresa por aí que usa seus equipamentos até eleschegarem “no osso”. E geralmente não têm um
plano de emergência ou um equipamentosubstituto, quando o problema aparece é um corre-corre...A
manutenção corretiva é a manutenção realizada depois de ocorrida uma falha. Neste caso, o problemajá
aconteceu e precisa ser reparado ou corrigido. A manutenção corretiva acontece porque o
22

equipamento quebrou de vez ou deixou de funcionar de acordo com o esperado, aí então é precisoacionar o
profissional de manutenção para “dar um jeito” na situação. O interessante é que,aparentemente, os
equipamentos quebram quando mais se precisa deles. Por isto, o ideal seria que amanutenção corretiva
acontecesse raramente, ou seja, deveria ser realmente um acidente.Para tanto, é preciso caprichar na
manutenção preventiva, até porque uma manutenção corretivageralmente sai mais caro, pois um componente
que vai ficando defeituoso acaba forçando as demaispartes do equipamento. No caso dos computadores, por
exemplo, uma fonte de alimentação cujaventoinha começa a fazer barulho. O usuário do micro acaba se
acostumando com o barulho e vailevando. Só que a ventoinha ruim acaba prejudicando o funcionamento da
fonte, esta começa a diminuirsua eficiência, gasta mais energia e começa a não regular adequadamente a
energia que vai para aplaca-mãe. Esta começa a sofrer com a alimentação ruim, e vai ter sua vida útil
encurtada, e assim pordiante. Aquela mera ventoinha poderia ter sido trocada logo, aumentando em alguns
anos a vida útil domicro.
Manutenção Preditiva:
É a manutenção feita, em componentes ou equipamentos, por meio deanálises com sensores ou parâmetros
específicos. O objetivo é detectar futuras falhas e evitá-las. Éela que visa realizar ajustes no maquinário ou
no equipamento apenas quando eles precisarem,porém, sem deixá-los quebrar ou falhar. Com um
acompanhamento direto e constante é possívelprever falhas, saber quando será necessário fazer uma
intervenção e, claro, entrar em ação. É umavariação da manutenção preventiva, onde os componentes são
trocados ou verificados antes queapresentem qualquer defeito. Isto é feito com base em estudos que
determinam o MTBF, termoinglês que é uma abreviação de “Maximum Time Between Failures”, ou seja
“Tempo Máximo EntreFalhas”.Exemplo: Como funciona isto? Digamos que os estudos feitos por um
fabricante ou empresaespecializada indiquem que determinado modelo de disco rígido tem a vida útil
estimada em10.000 horas MTBF. Se ele trabalha 10 horas por dia, isto significa que ele vai durar 1.000 dias
ouaproximadamente 3 anos, considerando-se os dias parados. Assim, estes HDs devem ser trocados,por
medida preditiva, no máximo cada 3 anos, mesmo que aparentemente estejam funcionandobem. Falando em
linguagem popular, seria algo assim: - “Veja bem... este negócio já está pra pifar,é melhor trocar logo...”O
caso dos discos rígidos é típico da falta de atenção com a manutenção. A maioria dos usuários,domésticos e
empresariais, só trocam um HD quando ele deixa de funcionar. Mas estes componentes“avisam” bem antes
que estão para falhar, aumentando sensivelmente o nível de ruido e começando aapresentar falhas, que vão
se avolumando até quebrar por completo. Muita gente confia muito, também,nos HDs e os usa durante anos
a fio, e ficam bravos quando perdem tudo o que tinham no HD.Os procedimentos de manutenção podem se
classificar ora como manutenção preventiva, ora comocorretiva. O importante mesmo é o técnico de
manutenção não se perder, precisa saber exatamente oque está fazendo e seguir uma metodologia. São
muitos detalhes a serem lembrados, por isto éimportante ter uma seqüência lógica e bem treinada, ensaiada
mesmo, para não esquecer de nada.
Bibliografia
ARAÚJO, Jorge Siqueira de. Administração de compras e armazenamento. São Paulo: Atlas,
1998.MARTINS, Petrônio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos
Patrimoniais. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.VIANA, João José. Administração de Materiais – um enfoque
prático. São Paulo: Atlas, 2000.MARTINS, Petrônio G. Administração de materiais e recursos materiais.São
Paulo: Saraiva, 2002.POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais.São Paulo:
Atlas, 2002.Manual de Redação da Presidência da RepúblicaCHIAVENATO, Idalberto. Iniciacao a
administracao de materiais. Sao Paulo: Makron Books, 1991. 167p.
23

CHIAVENATO, Idalberto. Introducao a teoria geral da administracao. 4. ed Sao Paulo: Makron


Books,McGraw-Hill, 1993.CHIAVENATO, Idalberto. Administracao de recursos humanos. 2. ed Sao
Paulo: Atlas, 1980. v. IS

Aspectos relevantes do decreto no 2745/98.

63
8. Conclusão.
Diante das considerações acima, algumas conclusões podem ser alcançadas.
A jurisprudência do TCU é pacífica em declarar a inconstitucionalidade do Decreto
n.º 2.745/98. Por sua vez, o STF, em sede de provimento cautelar, vem admitindo a utilização
do Regulamento Licitatório Simplificado aprovado pelo Decreto n.º 2.745/98, afastando
preliminarmente a incostitucionalidade do aludido decreto.
Considerando terem se passados cerca de onze anos desde a edição da Emenda
Constitucional n.º 19/98, verifica-se a necessidade premente da promulgação da lei prevista
no § 1º do art. 173 da Constituição. Entretanto, não se pode admitir, como solução nem
mesmo paliativa, a existência de decreto autônomo regulamentando esse dispositivo.
Dessa forma, as licitações e contratações realizadas pela Petrobras fundamentadas no
Decreto nº 2.745/98 devem ser consideradas irregulares. As regras insculpidas no referido
decreto ferem princípios administrativos e constitucionais.
Deve ser levado em conta que o único diploma legal regedor das licitações e
contratos para a Administração Pública é a Lei nº 8.666/93. Cabe tão-somente à Petrobras
obedecê-lo, até que seja publicado o estatuto jurídico previsto no art. 173, § 1º, da
Constituição Federal.

COMPRAS

Compras:

A função de compras é um segmento essencial do departamento de materiais ou suprimentos, que tem por
finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no
momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado
eprovidenciar armazenamento.

􀂾 Os objetivos básicos de uma seção de compras são:

A) Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padrões de qualidade e quantidade;

B) Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para a empresa,
principalmente as de pagamento.

Para efetuar uma boa compra, a empresa deve seguir certos mandamentos que incluem a verificação de
prazos, preços, qualidade e volume. Deve-se manter cadastrosde fornecedores, analisá-los, fazer uma
seleção e procurar ter uma bom relacionamento com o mercado fornecedor.

Entre as caracteristicas básicas de um sistema adequado de compras, podemos destacar:

A) Sistema de compras a três cotações: Tem por finalidade partir de um número mínimo de cotações para
encorajar novos competidores. A pré seleção dos concorrentes qualificados evita o dispêndio de tempo
comum grande número de fornecedores.

B) Sistema de preços objetivos: O conhecimento prévio do preço justo,além de ajudar nas decisões do
comprador, proporciona uma verificação dupla no sistema de cotações. Pode ainda ajudar os fornecedores a
serem competitivos, mostrando-lhes que seus preços estão fora de concorrência.

C) Duas ou mais aprovações: No mínimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão da escolha do
fornecedor. Isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor
julgamento,protegendo o comprador ao possibilitar revisão de uma decisão individual.

D) Documentação escrita: Documentação anexa ao pedido, possibilita no ato da Segunda assinatura, o


exame de cada fase de negociação,permite revisão e estará sempre disponível junto ao processo de compra
para esclarecer qualquer dúvida posterior.

Esta matéria foi retirada de uma apostila da FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E


CONTÁBEIS DE LINS Curso de Administração.

a) Modalidades de transportes
Existem os sistemas convencionais de transportes e os que são chamados
de sistemas especiais. Nos sistemas convencionais, temos:
Transporte rodoviário: terrestre, circulando sobre rodovias em terra
ou pavimentadas; veículos sobre rodas e propulsão predominante por
motor à combustão interna. Como exemplos: veículos automotores,

caminhões e ônibus.

Transporte ferroviário: terrestre, circulando trilhos em aço, chamado

de via permanente, havendo uma composição em locomotiva e

vagões; podendo ser por meio de propulsão elétrica e a diesel.

Fig. 02 – Trem Ouro do Rio Reno, Hameln, 12/04/96.

Fonte: Disponível em: < http://www.bmksound.de>. Acesso em 20 abril 2007.

· Transporte aquaviário: hidroviário, circulando sobre águas, em canais

navegáveis, rios, oceanos e hidrovias, como motores a vapor e a

diesel.

Fig. 03 – Sistema de Braças do Rio de Janeiro, 19/11/07.

Fonte: TOBIAS,

Transporte aeroviário: aéreo, circulando no ar, mediante coordenadas


geográficas, chamadas de aerovias e controlado por equipamentos. Os
veículos mais modernos possuem turbinas acionadas com propulsão
por querosene.
Como modalidades não convencionais, temos o transporte funicular (em
cabos), sobre esteiras transportadoras, verticais etc. Quanto ao tipo de objeto a ser
transportado, o transporte pode ser de carga ou passageiros. Existem outras
classificações, tais como: quanto à propriedade – público ou particular; e, ainda,
quanto ao uso – individual ou coletivo.
Tecnologias de transportes
A função dos sistemas de transportes é permitir que pessoas e bens se
movimentem. Uma série de tecnologias, que permitem deslocamentos mais rápidos
sobre distâncias mais longas, foi desenvolvida ao longo do tempo pela espécie
humana. Assim, considerando o objeto a ser transportado podem ser enunciados os
seguintes requisitos de uma tecnologia de transportes:
4
Dar mobilidade ao objeto, isto é, permitir sua movimentação de um
ponto a outro;
Controlar o deslocamento e a trajetória do objeto mediante a aplicação
de forças de aceleração, desaceleração e direção;
Proteger o objeto de deterioração ou dano que possa ser causado pela
sua movimentação.
A mais simples das tecnologias de transportes é o transporte a pé, que se
baseia na habilidade natural dos seres humanos em se locomoverem e na sua
capacidade de transportar pequenas cargas, nos seus braços ou em sacolas,
mochilas etc. Para aumentar a velocidade de transporte, o ser humano pode correr;
para se locomover num meio líquido, ele tem que nadar; o que pode não ser tão
simples se a pessoa estiver transportando um objeto. A capacidade dos seres
humanos se movimentarem tanto no solo, quanto na água são formas naturais de
transporte.
Os animais, além de andarem, correrem e nadarem, são também capazes
de voar. Podemos desenvolver tecnologias de transportes, baseadas nesta
capacidade de locomoção naturais dos animais. A natureza é capaz de transportar
objetos, seja por intermédio do vento, da água (com objetos flutuando ou imersos)
ou da forma da gravidade (partículas rolando num declive).
Por ser pequena a capacidade de transporte das formas naturais de
locomoção – dado o pequeno nível de conforto que elas proporcionam – um grande
número de tecnologias de transporte foi desenvolvido ao longo do curso da história,
quase todas baseadas num refinamento de processos naturais.
Por exemplo: animais são usados para transporte de cargas e pessoas
desde tempos imemoriais. Ou ainda, toras são transportadas por meio de um curso
d’água. No primeiro caso, a tecnologia de transporte é baseada na capacidade
natural dos animais de se locomoverem; no segundo, na capacidade de fluxos de
água arrastar consigo objetos.
Apesar do grande número de processos naturais de transporte que existem
na natureza, eles não são suficientes para as necessidades da sociedade moderna.
Desta forma, a maior parte das tecnologias de transportes utilizadas atualmente foi
5
criada pelo homem, ainda que todas elas se baseiem em formas naturais de
transporte. Dentre elas (SETTI; WIDMER, 1995):
Veículos com rodas ou esteiras que se deslocam sobre a superfície da
terra: carro, caminhão, trem, tratores, esteiras;
Veículos que flutuam no meio (ar ou água): navios, submarinos,
dirigíveis;
Veículos que geram sustentação aero ou hidrodinâmica: aviões,
helicópteros, aerobarcos;
Veículos que se movem sobre solo ou água, sustentados por colchão
de ar: hovercraft;
Veículos que se movem sobre vias especiais mediante a levitação
magnética: trem maglev;
Veículos espaciais: naves e satélites artificiais movidos por foguetes; e
Vias que dão mobilidade e controle ao próprio objeto ou sua
embalagem: dutovias, esteiras transportadoras, teleféricos, elevadores
etc.
O andar de pessoas e de animais é semelhante ao transporte veicular, no
que tange à necessidade de vias apropriadas ao seu deslocamento. Caminhos que
têm superfícies regularizadas, niveladas e livres de obstáculos existem desde os
primórdios da humanidade. Na área urbana, o local mais adequado são as calçadas
e passeios públicos.
Verificação de aprendizagem: acesse a Ferramenta Atividades e faça a
Atividade 1 e a Atividade 2, referentes à aula 5.
Para ampliar seus conhecimentos, participe do Fórum: qual a sua opinião
sobre o transporte hidroviário para a integração social e econômica da região
amazônica?
Controle de estoques: logística e previsão de demanda

A logística serve, de maneira geral, para solucionar um dos problemas encontrados pelas empresas:
diferenças entre o local e o momento da produção e do consumo dos produtos. Normalmente as fábricas
encontram-se longe dos centros de consumo, acarretando necessidade de transporte – a maior das atividades
da logística. Mas também, uma diferença temporal entre quando o produto é fabricado e quando ele é
requisitado pelos consumidores exige que se façam estoques nos pontos de venda, para atender à demanda
futura, trazendo à tona um elemento pelo qual o profissional de logística é pressionado: a redução dos
estoques.

Estas duas características somadas abrem espaço para mais uma atividade do setor de logística: as previsões.
Estas servem para planejar compra de matéria-prima, capacidade de máquinas e de mão-de-obra bem como
também para estimar o volume adequado dos estoques – cujo gerenciamento é talvez a 2ª atividade mais
importante da logística.

Previsões podem ser encontradas em diferentes áreas das atividades humanas, e são essenciais ao bom
funcionamento de empresas. De modo geral, fazer uma previsão consiste em tentar prever o futuro de
maneira que isto possa auxiliar a tomada de decisões. Em particular, a previsão da demanda visa estimar a
demanda futura por produtos e/ou serviços da organização. Ela constitui uma etapa importante de diversos
processos de planejamento da gestão de operações e da logística. As previsões visam, portanto, determinar
onde, quanto e quando os produtos/serviços serão requisitados, de maneira a responder adequadamente a
esta demanda.

As previsões são necessárias em diferentes esferas (ou horizontes) do planejamento:

- no curto prazo, para o planejamento operacional, normalmente compreendendo períodos de horas até
poucas semanas, as previsões de demanda são necessárias para gerenciar estoques, planos de ressuprimento,
criar rotas de coleta/entrega, etc. Em geral são previsões com alta acurácia e cujos resultados são utilizados
quase de modo online, em tempo real;

- no médio prazo, para o planejamento tático, normalmente de algumas semanas até poucos meses, sendo
utilizadas para planejamento de produção e determinação dos recursos que serão necessários, bem como seu
transporte e distribuição.

- no longo prazo, para o planejamento estratégico, as previsões são mais suscetíveis a fatores externos como
a situação econômica, mas são utilizadas para o planejamento da cadeia de suprimentos, escolha de
fornecedores, quantidade e locais de centros de distribuição e fábricas, etc.

Ao se fazer a previsão da demanda, a gestão dos estoques é sem dúvida a principal preocupação. Grande
parte das empresas precisa fazer seus pedidos de produtos e matérias-primas antes de conhecer
completamente a demanda. Enquanto parte da demanda já é conhecida (pedidos feitos com bastante
antecedência), há sempre uma parcela da demanda que só será conhecida poucos momentos antes do
momento da ocorrência. Aí que atuam os modelos de previsão, tentando prever com antecedência suficiente
qual será a demanda futura, para que esta informação possa servir na tomada de decisões: por exemplo,
quanta matéria-prima comprar em janeiro, para recebê-la em fevereiro, para processá-la e vender os
produtos finais em março. Mas em janeiro ainda não se sabe qual será a demanda final de março. Por isso
trabalha-se com previsões, e deseja-se que a previsão seja a mais próxima possível da verdadeira demanda
que acontecerá em março, para que não sobre matéria-prima (o que custa dinheiro, dentre outros, para
armazenar) nem que faltem produtos (o que também custa, por exemplo, imagem negativa frente aos
clientes além da venda perdida).

Um bom sistema de previsão não deve fornecer apenas um número como previsão final, mas um intervalo
ao redor de um número. De nada adianta uma previsão de que serão vendidas de 2561 unidades de um
produto para um determinado mês, se não sabemos qual a confiança ao redor deste número. São 2561
unidades ± 5%? Neste caso o intervalo seria de 2433 até 2689, ou um erro de 128 unidades, o que é bastante
plausível e aceitável na maioria dos casos. Diferentemente de uma previsão com alvo em 2561, mas
variando de 1793 até 3329, o que representa um erro de 30%. Em qual número confiar, e em qual basear
todas as ações para os próximos 2 meses?

É importante perceber também que quanto maior for o horizonte do planejamento, menos precisas serão as
previsões (ou em outras palavras, mais largo será o intervalo de confiança).

Finalmente, vale ressaltar que sempre é possível incrementar o processo de previsão, se houver um
incremento no orçamento disponível para tal. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio entre as vantagens de
uma previsão correta e o custo que ela implicará.

Existem dois grandes grupos de modelos de previsão: os modelos quantitativos e aqueles qualitativos,
podendo ainda haver uma combinação de ambos.

Os métodos qualitativos apresentam normalmente um menor grau de precisão, sendo, mesmo assim,
bastante utilizados por empresas, possivelmente pela relação das previsões por eles geradas corresponderem
às metas de demanda estabelecidas pelas empresas. No grupo dos métodos qualitativos encontram-se
aqueles baseados em julgamento e apreciação de especialistas, principalmente quando não há dados
históricos ou estes são insuficientes. O método qualitativo mais conhecido é a técnica Delphi.

Os métodos quantitativos se utilizam de matemática e estatística para identificar padrões nos dados
históricos, impulsionados pelo avanço da computação e da capacidade de processamento das máquinas nas
últimas décadas. Estes podem ser divididos entre estudo de séries temporais e métodos causais. O estudo de
séries temporais aposta na crença de que padrões passados irão se repetir no futuro, enquanto os métodos
causais analisam relacionamentos com outras variáveis (independentes).

Antes de iniciar as previsões, é preciso conhecer os fatores que alteram a demanda, separando fatores
internos (aos quais você tem controle: preço, qualidade, gasto em publicidade, novos pontos de venda,
introdução de produtos substitutos, etc.) e externos (preço do concorrente, economia, moda, regulamentação
governamental, gostos do consumidor, etc.). Esta distinção é importante para incluir nos modelos causais
tanto as variáveis internas quanto as externas.

Por lidar com dados quantitativos, são então utilizadas técnicas formais de estatística a fim de se obter
informações relevantes (as previsões). Ferramentas de análise estatística e diferentes modelos de previsão
são utilizados para modelar o comportamento da variável ao longo do tempo, e fazer previsões para os
próximos períodos. Os métodos de análise de série temporal são, dentre outros: decomposição clássica,
suavizações exponenciais e ARIMA (Box-Jenkins). Dentre os métodos causais destacam-se as regressões
simples e múltipla.

Noções de armazenagem

 ARMAZENAGEM

A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser definidos no sistema
de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos
materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação.

FASES

DESCRIÇÃO

1A FASE
Verificação das condições de recebimento do material;

2A FASE

Identificação do material;

3A FASE

Guarda na localização adotada;

4A FASE

Informação da localização física de guarda ao controle;

5A FASE

Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento;

6A FASE

Separação para distribuição;

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