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Capítulo 5

Introduzido por Ludwig Prandtl, em 1904


Este conceito introduziu a moderna
mecânica dos fluidos.
É a região muito próxima à superf ície,
onde forma- se o perfil de velocidades.
Existe em escoamentos internos e
externos.
Influencia os processos de transferência
de calor e de massa.
FORMAÇÃO DA CAMADA LIMITE EM
ESCOAMENTO EXTERNO

Num escoamento externo, a camada limite aumenta


sua espessura com o progresso do escoamento. O
escoamento nunca fica completamente desenvolvido.
FORMAÇÃO DA CAMADA LIMITE EM
ESCOAMENTO INTERNO

Num escoamento interno, a camada limite aumenta sua


espessura até atingir o centro do duto. Neste ponto, diz-
se que o escoamento está completamente desenvolvido e
o perfil de velocidades está formado.
A espessura da camada limite não é
constante. Ela vai aumentando com o
progresso do escoamento.
Define - se a espessura da camada limite
como o valor de y para o qual
u = 0,99 U

( na transição entre a camada limite e o


escoamento principal, a velocidade é 99%
do valor da velocidade da corrente livre) .
Escoamentos Internos

Escoamento laminar

L uD
0,06
D
Escoamento turbulento
25 a 40 D do tubo a partir da entrada
Dentro da camada limite, as velocidades
são baixas e, por isso, o escoamento no
início da formação da mesma, é laminar
( ordenado).
Com o aumento da espessura da CL, há
um consequente aumento na espessura
da mesma. Mas a diferença de velocidades
do fluido junto à superf ície (v= 0) e no
final da CL (v= 0,99v ) permanece
constante. Portanto dv/ dy (o gradiente de
velocidades) na camada limite, diminui.
O gradiente de velocidades é proporcional à
tensão de cisalhamento. Diminui o gradiente
de velocidades, diminui a tensão de
cisalhamento.
Com o decréscimo da tensão de
cisalhamento, diminuem as forças viscosas.

c forças inerciais
forças vis as
Isto provoca um consequente aumento no no
de Reynolds, provocando a transição de
laminar para turbulento.
Reynolds crítico = 500.000
Reynolds pode ser local Rex
A dimensão característica é o x ( distância
a partir do início da placa)
Reynolds pode ser baseado no
comprimento total da placa ReL
A dimensão característica é o L
( comprimento total da placa)
Camadas limites turbulentas são mais delgadas
(se comparadas a camadas limites laminares) e
aderem melhor ao contorno do corpo em
escoamento.

Observe que, quanto mais espessa a camada


limite, maior será o isolamento da placa em
relação ao escoamento externo. Portanto,
menor será a capacidade do escoamento em
remover calor ou massa da placa.
Relação da espessura com o n0 de
Reynolds
Observe que com o aumento de x, a
espessura da CL aumenta.
Entretanto, para um mesmo ponto x,
quanto maior o Reynolds, menor será a
espessura da CL.
Descolamento da Camada Limite
em escoamento interno ( perda de
carga localizada)
No ponto A, a velocidade é zero ( ponto de
estagnação) e, consequentemente, a
pressão é máxima.
No ponto B, devido à diminuição da seção
de escoamento, ocorre aceleração do
fluido, aumento na energia cinética e
diminuição da pressão. Portanto PB< PA.
O escoamento ocorre tranquilamente de A
para B.
De B para C ocorre um aumento na seção
de escoamento, com uma desaceleração
do fluido. Diminui a energia cinética do
fluido, aumenta sua pressão.
No ponto C a pressão é mais alta que em
B, e a diferença de pressão é tal que
ocorre uma inversão do escoamento.
Esta inversão ocorre próximo à superf ície
e provoca o descolamento da camada
limite.
Para um fluido escoar internamente a um duto,
por exemplo, ele precisa vencer duas barreiras
conhecidas como perda de carga distribuída e
perda de carga localizada.
Distribuída refere- se ao atrito com a parede do
tubo.
Localizada refere- se aos turbilhonamentos
causados pela presença de acessórios e
mudanças de direção no escoamento.
Para um corpo escoar em um meio fluido, ele
precisa vencer duas barreiras conhecidas como
arrasto de forma e arrasto por atrito ( viscoso).
Arrasto viscoso refere- se ao atrito do fluido
com o corpo
Arrasto de forma refere-se aos
turbilhonamentos e descolamento de CL que
ocorrem pela impossibilidade f ísica do
escoamento manter- se colado ao corpo.
Arrasto viscoso
2
F V
Cf
A 2
A é a área de contato entre o corpo fluido e o sólido;
Cf é o coeficiente de atrito adimensional sobre a superf ície,
depende do n0 de Reynolds e do tipo de superf ície;
é a massa específica do fluido;
V é a velocidade da corrente livre do fluido.
Arrasto de forma
2
F V
CD
Ap 2
Ap é a área projetada do corpo submerso;
CD é o coeficiente de arrasto adimensional (depende do n0
de Reynolds e da forma do corpo)
é a massa específica do fluido;
V é a velocidade da corrente livre do fluido.
O fluido que passa sobre o corpo é mais acelerado que o fluido que
passa sob o mesmo. Por isso a pressão cai mais na parte superior, pois
lá a velocidade aumenta mais. Isto faz com que a pressão na parte
superior seja menor que a observada na parte inferior. Isto gera uma
força de sustentação.
Visualização de escoamentos sobre modelos
Nesta região o fluido
não acompanha o
contorno do corpo.
Região de baixa
pressão conhecida
como esteira de
vórtices de Von Karman
Esteira de vórtices de Von Karman
Esteira de vórtices de Von Karman
Camadas limites mais turbulentas são
mais delgadas.
Camadas limites mais turbulentas aderem
melhor ao corpo e permitem que o
escoamento acompanhe melhor o
contorno do corpo, atrasando o ponto de
descolamento.
As depressões de uma bola de golfe objetivam turbilhonar a camada
limite, de forma que a mesma fique mais delgada, mais colada ao corpo
e descole mais a jusante do mesmo. Desta forma o arrasto de forma
diminui, permitindo à bola, com o mesmo impulso, atingir distâncias
maiores.
Tsup T
0,99
Tsup T
Forma- se sempre que houver diferença
entre a temperatura da superf ície e do
fluido.
Sua espessura T é dada pelo valor de y
que:

s y y s
CAMADA LIMITE DE CONCENTRAÇÃO

C A, sup CA
0,99
C A, sup C A,
Para o engenheiro, as principais
manifesta ções das três camadas limite
são:
atrito superficial camada limite fluidodinâmica.
transferência de calor por convecção camada
limite t érmica.
transferência de massa por convecção camada
limite de concentração.
Os parâmetros chave das camadas limite são
portanto o coeficiente de atrito Cf , o
coeficiente convectivo de transferência de
calor h e o coeficiente convectivo de
transferência de massa hm .
Número de Prandtl
Pr

Número de Schmidt Sc
D AB

Le
Número de Lewis D AB
FORMAÇÃO SIMULTÂNEA DE
CAMADAS LIMITE
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