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Trivium e Quadrivium: A Universidade na Europa nos

Séculos XI e XII

César Augusto – Astrólogo


Colaboração: Carlos Fini

Palestra

A organização dos saberes nos séculos XII e XIII na


Europa: Dialética, Gramática, Retórica, Geometria,
Aritmética, Música e Astronomia (Astrologia) e a
produção dos saberes sob uma ótica integrada.

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Do Macro ao Micro

A Transmissão dos Símbolos e a Pluralidade do Conhecimento

Das fornalhas dos núcleos estelares das supernovas surgiram átomos e em meio
ao espaço interestelar as moléculas e posteriormente, com a estabilidade de Sóis
menores, surgiram Planetas estáveis e capazes de conter a emergência da
complexidade e da vida e nela o Homem, uma imensa mutação de inúmeros
estágios da transformação termodinâmica do Universo.
Neste sentido o Homem se liga ao Universo, por ser sua extensão complexa.
A Astrologia, em uma de suas modalidades. é o esforço de compreender as
sofisticadas relações entre o Homem e o Universo.

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Do Macro ao Micro

A Transmissão dos Símbolos e a Pluralidade do Conhecimento

Por isto , sua linguagem constantemente discutida e aperfeiçoada, pretende


compreender o sujeito, suas inclinações e seu porvir.
Os estudos astrológicos pretendem discutir as interrelações possíveis entre os
movimentos do céu e dos astros e os modelos de organização em uma dada
Biosfera.
A Astrologia se manifesta no vivo, nos átomos, nas espécies e nos modelos de
organização que se diferem no campo da vida.
A Astrologia não é feita para o homem.

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Da Natureza Celeste como Modelo

Conforme Morin, a Astrologia foi uma das primeiras formas de


racionalização, pois procurou dar ordem e sentido à vida das pessoas por
meio da ordem que era expressa no firmamento. Compreendemos que a
educação medieval pode ser tida como exemplo de modelo transdisciplinar de
ensino, pois não concebia a vida fora da natureza, como pertencente movida
tanto por uma natureza como por uma Natureza (a natureza celeste) .1

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Da Natureza Celeste como Modelo

A transdisciplinaridade se assenta em três pilares: os vários níveis


de realidade, a Lógica do Terceiro Termo Incluído* e a
Complexidade. A vida, sobretudo do ser humano, como animal
simbólico, é vista através de várias óticas, sem que ela seja reduzida
a um aspecto particular apregoado por determinada área do saber.
Na perspectiva transdisciplinar, não se reduz o ser humano, por
exemplo, à sua condição social, biológica ou cultural, mas procura-
se enxergá-lo como ser multifacetado, incompreendido, portanto, à
*A lógica do terceiro incluído (ou lógica do terceiro luz de uma única ciência .
1

termo incluído) se contrapõe e complementa a lógica


clássica, restringindo o campo de validade da Lei do
Terceiro Excluído, sem anulá-la.

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Do Princípio do Trivium e Quadrivium

Em sua análise dos campos de conhecimento do Trivium na


educação medieval, Durkheim afirma que: O Trivium tinha por
objetivo ensinar a própria mente, isto é, as leis às quais obedece ao
pensar e expressar seu pensamento, e, reciprocamente, as regras às
quais deve sujeitar-se para pensar e expressar-se corretamente. Tal é,
com efeito, a meta da gramática, da retórica e da dialética. Esse
triplo ensino é, pois, totalmente formal. Manipula unicamente as
formas gerais do raciocínio, abstração feita de sua aplicação às
coisas, ou com o que é ainda mais formal do que o pensamento, ou
seja, a linguagem .
2

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Do Princípio do Trivium e Quadrivium

Para Durkheim, em sua análise sobre os campos de conhecimento, o Quadrivium:


(...) era um conjunto de conhecimentos relacionados com as coisas. Seu papel era tornar conhecidas as
realidades externas e suas leis, leis dos números, leis do espaço, leis dos astros, leis dos sons. Assim, as
artes que abraçava eram chamadas artes reales ou physica . 2

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O que é o Quadrivium

Alguns pesquisadores falam que o termo “Quadrivium”


aparece pela primeira na obra De institutione arthmetica de
Boécio (489 – 524 d.C.). No mesmo documento, o monge
explica que “se o investigador carece dessas quatro partes
(Aritmética, Geometria, Música e Astronomia), não poderá
encontrar o que e verdadeiro, e sem essa especulação da
verdade nada pode ser retamente sabido (…) Este, pois é o
Quadrivium” 17.

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De institutione musica
A listagem dos autores utilizados no ensino das sete artes liberais no século XII
atesta a profunda influência das obras de Boécio na educação medieval:
A relação do que era estudado no século XII pode ser conferida facilmente. Em
1141, Thierry de Chartres fez uma compilação dos textos e dos autores que
utilizava como base para suas aulas das sete artes. Para a Gramática, textos de
Donato e de Prisciano (Priscianus Caesariensis); para a Retórica, Cícero,
Severiano e Martianus Capella; a Dialética analisava Porfírio, Aristóteles,
Boécio e um anônimo; a Aritmética era trabalhada através de Boécio, Martianus
Capella e um anônimo; a Música, através de Boécio; a Geometria com textos de
Abelardo, Isidoro de Sevilha, Frontino, Columelle, Gerberto, Boécio, Gerlard e
outros anônimos, e a Astronomia (Astrologia), com Hygino e Ptolomeu18.

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De institutione musica
Atesta, ainda, juntamente com outras fontes, que o estudo da música no Quadrivium
tinha um único texto base: De institutione musica. De fato, mesmo existindo outras
obras sobre música na Idade Média o tratado de Santo Agostinho; o livro final de
De nuptiis Philologiae et Mercurii, de Marciano Capela; os trabalhos de
Macróbio e Censorino, só para citar alguns nenhuma apresentava descrição tão
meticulosa do desenvolvimento do sistema musical da Grécia antiga e o mesmo
rigor ao tratar das quantidades numéricas que regiam a música. Dessa forma, pode-
se concluir que o tratado de Boécio foi responsável por fornecer, sozinho, toda a
base matemática para a teoria musical do Ocidente e, nesse sentido, é significativo
que tenha sido usado em Oxford, até o século XVIII, como principal texto sobre
música 18.

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Das Escolas de Formação

O impacto que o currículo das escolas visigodas


nas escolas carolíngias está refletido na intensa
difusão que as obras de Isidoro de Sevilha (+636)
tiveram na Alta Idade Média européia.

Casiodoro (+570) com sua ‘Instituciones’ e


Isidoro de Sevilha com suas ‘Etymologiae’ e seu
* As escolas monásticas foram as mais importantes instituições de
ensino da cristandade latina na chamada "Idade das Trevas" (a
antiguidade tardia, séculos IV ao VIII); importância mantida no período ‘De viris illustribus’ tornaram possível a integração
restante do alto medieval, desde o Renascimento Carolíngio (quando
funcionou a escola palatina de Aquisgrán e outras escolas carolíngias) da educação clássica nas escolas escolásticas 8.
até o renascimento do século XII (quando nas escolas catedrais
começou a se criar os ‘studia generalia’ mais tarde conhecido como
universidade).

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Das Escolas de Formação

Estas obras, concretamente, serviram no período carolíngeo de guias


bibliográficos para as escolas que continuaram o caminho empreendido
por Santo Agostinho no século IV ‘De doctrina christiana’ para
outorgar às Artes Liberais uma função propedêutica como passo prévio
ao estudo das Sagradas Escrituras. As Artes Liberais (Trivium e
Quadrivium), tal e como a estabelecerá Marciano Capella no século V
foram a base de partida dos programas escolares ao longo da Idade
Média8.

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Silvestre II* , O Papa do ano mil

Em uma obra mais recente, 1986, sobre as ‘Artes Liberais’ na Idade Média
(The Seven Liberal Arts in the Middle Ages), David L. Wagner adota a
viagem de Gerberto a Reims como ponto de arranque para um novo período
do pensamento. Textualmente Wagner considera que entre o ano de 972 a
1100 “não apenas houve a associação de Gerberto com a lógica, como
também foi um período capital no renascimento do século XII com a
recuperação do saber grego”.

* O Papa Silvestre II (Gerberto de Aurillac) foi o intelectual mais influente do século X. Considerado um
alquimista beneditino.

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Silvestre II* , O Papa do ano mil

(...) Em 984 Gerberto solicitou aos seus contatos na Catalunha que lhe
enviassem um tratado sobre o astrolábio, o De astrologia – traduzido do árabe
por um clérigo da catedral de Barcelona – (...).
Segundo conta o cronista inglês Guillermo de Malmersbury, Gerberto
andou por cidades muçulmanas como Toledo e Córdoba em busca de
conhecimentos sobre astrología e outras ciencias herméticas (…).

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Silvestre II* , O Papa do ano mil

De acordo com William, Gerberto adquiriu o conhecimento e a


habilidade para lidar com o saber oracular durante uma longa
permanência em Sevilha . (...) Gerberto foi um aluno aplicado e ali
11

ele adquiriu o conhecimento do astrolábio de Ptolomeu, de


Alhandreus sobre a posição das estrelas e de Julius Firmicus a
astrologia11.
A inspeção cuidadosa dos céus, o uso de instrumentos astronômicos e
a matemática foram fundamentais para a ciência astral, uma das
matérias do Quadrivium. É importante notar que a distinção moderna
entre astrologia e astronomia não era visível na terminologia medieval
(...)11.

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De Toledo a Palermo do Árabe ao Latim

Outro manuscrito latino do décimo século, preservado na Bibliotèque


Nationale em Paris, é intitulado ‘mathematica alhandrei summi astrologi'
(matemática de Alhandreus, supremo astrólogo), ‘Alhandreus' parece ter
sido uma corruptela de ‘Alkindes', o latino para al-Kindi, o filósofo
islâmico do século IX12.
No século XII, os termos árabes foram cada vez mais suprimidos em favor
da expressão latina pura. Os termos estrangeiros não eram sempre de origem
árabe genuína; especialmente na astrologia, muitos termos persas - na
ortografia árabe - foram mantidos nas traduções latinas 13.

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De Toledo a Palermo do Árabe ao Latim

Outros textos gregos, especialmente em astrologia, chegaram


aos árabes através do Irã, em versões persas; suas traduções
em árabe, no século VIII, parecem preceder as traduções
diretas de Grego. Além de tudo isso, deve-se estabelecer o
que existia e sobreviveu na Idade Média de uma
terminologia latina, romana e astronômica mais antiga 13.

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De Toledo a Palermo do Árabe ao Latim

Existem as mais antigas influências árabes, sensíveis nos primeiros


tratados astrológicos latinos da Idade Média. Com base em fontes árabes
especialmente, e mencionando os Sarraceni, Caldaei, Ismahelitae,
Hebraei e Iudaei, a Alchandreana constitui um testemunho excepcional de
intercâmbios culturais antes do ano 1000. A publicação deste corpus (D.
Juste) é para reviver o problema da origem desses textos e sua introdução
à Europa a partir do mundo árabe 14.

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A Divisio Philosophiae – Um Manuscrito Medieval Islandês

O manuscrito GKS 1812 4º tem 21x14 cm, encadernado em pele de foca. Consiste
em um total de 36 folhas (= 72 páginas). Composto no século XII.
As ilustrações dos signos do zodíaco e as anotações em latim no f. 3r-4r, bem
como a ilustração das constelações no f. 7v, pertencem ao mesmo tratado, De
ordine ac positione stellarum in signis, que consiste em 42 constelações ilustradas,
(...). Este material faz parte da Astronomia Arati, uma tradução latina, com
anotações e ilustrações, do poema astronômico Phenomena do poeta helenístico
Aratus de Soli5.

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A Divisio Philosophiae – Um Manuscrito Medieval Islandês

Aqui vemos os ramos da filosofia nas artes liberais, mais as quatro virtudes cardeais. Duas matérias do
Trivium, a retórica (rhetorica) e dialética (dialectica), são agrupadas como subcategorias da lógica (logica),
demonstrando a origem estóica do esquema, que não inclui gramática (grammatica). Por outro lado, as
matérias do Quadrivium, aritmética (arithmetica), geometria (geometrica), astronomia (astronomia) e música
(musica), pertencem ao ramo da Physica. As quatro virtudes cardeais, sabedoria ou prudência (prudentia), a
força ou a fortaleza (fortitudo), temperança (temperantia) e justiça (justitia), são sub-ramos da Ethica5.

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A Divisio Philosophiae – Um Manuscrito Medieval Islandês

A ordenação da divisão tripartida, conforme descrito por Isidoro (física, ética, lógica), é a mesma
seguida pelo polímato Poseidonius durante o período helenístico. De Isidoro obtemos o seguinte
esquema da divisão da filosofia:

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O Ensino Escolástico da Retórica na Idade Média

Do ponto de vista histórico, pode-se evocar o criticismo*


para classificar como "escolástico" o ramo da retórica
medieval, ou seja, os comentários latinos do século XIII ao
século XIV sobre obras retóricas de Cícero, Boécio e
Aristóteles, definidos como "escolástico" é o que significa
algo caracteristicamente medieval, não é escolástico no
sentido de uma contribuição particularmente medieval, assim
*Criticismo representa em filosofia a posição metodológica
própria de Immanuel Kant. Caracteriza-se por considerar que as
análises críticas da possibilidade, da origem, do valor, das leis e
como as Artes de Letras (Artes Dictaminis) ou, até certo
dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de
partida da reflexão filosófica. ponto, as Artes da Pregação (Artes Preadicandi) )6.

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O Ensino Escolástico da Retórica na Idade Média

Se o termo escolástico é mais estritamente entendido como se referindo a uma


metodologia característica da Idade Média, outros ramos medievais de
retóricos não têm reivindicação igual para o termo escolástico, no sentido de
que eles também foram oferecidos aos alunos nas universidades medievais ou
no estudo das Ordens mendicantes*.

* Ordens mendicantes são ordens religiosas formadas por frades ou freiras que vivem em conventos.
Eles centram a sua ação ou apostolado na oração, na pregação, na evangelização, no serviço aos
pobres e nas demais obras de caridade.

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Da Escrita Astrológica no Século XII

Com o declínio da cosmogonia platônica veio a recepção


da astronomia ptolemaica e da física aristotélica
transmitida pelos árabes de Espanha. Para isso, não é fácil
dar datas precisas. Assim, em Chartres, um manuscrito da
catedral preserva um tratado de astrologia contendo
palavras árabes que datam de 1135, com notas adicionadas
de 1137 a 1141; e outro manuscrito do século XII contém a
versão de Adelardo para as tabelas de Khorasmian.7.

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Da Escrita Astrológica no Século XII

Uma reminiscência da escola de Chartres pode ser vista na


Microcosmographia que um certo William dedica a William,
arcebispo de Reims de 1176 a 1202, e anteriormente (1164-1168)
bispo de Chartres. O manuscrito é precedido por uma tabela
astrológica para 1178, o tratado pode muito bem ter sido escrito em
1177. Não é, como esperamos, uma obra de astronomia ou
cosmologia, mas uma comparação de natureza humana e animal,
discutindo a inteligência, o livre arbítrio e os sentidos, e com base em
uma coleção das opiniones antiquorum, entre as quais Platão figurava
devidamente7.

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Astronomia, Cosmologia e Cosmografia

Apesar de existir uma complexidade rudimentar, em grande parte platônica, da astronomia e cosmologia latinas antes
do século XII, foi o influxo da ciência greco-árabe, especialmente Aristóteles De caelo e Ptolomeo Almagest, nos
séculos XII e XIII que estabeleceram a cosmologia ou a cosmografia como um componente importante da filosofia
natural no currículo latino e introduziu a astronomia como ciência. A este corpo de literatura secular foi adicionada
uma mistura significativa de Teologia Cristã 9.

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Astronomia, Cosmologia e Cosmografia

A partir dessa herança intelectual, os autores escolásticos medievais criaram uma


literatura de astronomia e cosmologia. Além de tratados principalmente
astronômicos, como Campano de Novara Theorica planetarum (1261-64) e o
breve anônimo Theorica planetarum (1260-80), as principais fontes da
cosmologia foram os questionamentos de Aristóteles em De caelo, Physica (2, 5
e 8), Metaphysica (12) e Meteora; o tratado de John de Sacrobosco De spera (c.
1220), as Sentences de Pedro Lombardo (c. 1140), Livro 2, que trata da criação,
e enciclopédias como o De proprietatibus rerum de Bartholomaeus Anglicus (fl.
1220-50) e o Speculum naturale de Vincent de Beauvais (d.C. 1264)9.

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Do Devir dos Seres

Este progresso se dá na medida em que o discurso se encaminha de


uma investigação extrinsece (extrinsecamente) do que se considera
particular para uma investigação intrinsece (intrinsecamente do que
se considera universal): “todo o nosso conhecimento inicia-se nos
sentidos, cujo objeto são as coisas singulares, o conhecimento
humano procede do particular para o universal” 15.

Suma conta os gentios – Tomás de Aquino

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Do Devir dos Seres

Nesse percurso do particular para o universal, o discurso


busca a origem das coisas. Isso significa que o discurso
tanto investiga a constituição das coisas e, caso sejam
constituídas de partes, investiga em que consiste estas
partes, quanto busca compreender as causas (ou a causa)
das partes e como da relação das partes obtém-se uma
unidade 15.

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“Do Devir dos Seres
É preciso substituir um pensamento que separa por um pensamento
que une, e essa ligação exige a substituição da causalidade
unilinear e unidimensional por uma causalidade em círculo e
multirreferencial, assim como a troca da rigidez da lógica clássica
por uma dialógica capaz de conceber noções ao mesmo tempo
complementares e antagônicas; que o conhecimento da integração
das partes num todo seja completada pelo reconhecimento da
integração do todo no interior das partes” 16.

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Do Devir dos Seres

Edgar Morin, ainda nos albores do seu método de conhecimento da


complexidade, lembrava que antropologia e cosmologia, na filosofia
e na ciência modernas, não pararam de derivar uma da outra, seja na
forma metafísica heideggeriana* do estar-no-mundo, sob a forma
teórico-evolucionista do teilhardismo*, ou até da astrologia.
O próprio Morin vislumbrava, em decorrência disso, a necessidade
de uma “ética antropocosmológica” 16.
*teilhardismo: (“evolucionismo cristão”– uma variedade de
panteísmo idealista).
*heideggeriana: Martin Heidegger desenvolve uma analítica
existencial do ente que cada um de nós, dessa ou daquela
maneira, já sempre somos.

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O Espaço Astrológico e o Futuro da Astrologia

O site Espaço Astrológico foi idealizado e criado em 2007


para a divulgação do estudo da astrologia produzido no
meio acadêmico.
O Espaço Astrológico também é uma marca registrada®.
O propósito deste projeto é prestigiar os estudantes e
pesquisadores das universidades que estudam a astrologia
como uma disciplina fundamental na formação acadêmica
do ser humano.

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Princeton Theological Seminary


http://www.ptsem.edu/

Geografia Astrológica Antiga e Atos 2:9-11


Bruce Manning Metzger
https://espacoastrologico.org/2014/10/23/geografia-astrologic
a-antiga-e-atos-29-11/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Near Eastern Studies, UC Berkeley.


http://nes.berkeley.edu/index.html

Ciência Astral Babilônica no Mundo Helenístico - Recepção e


Transmissão
Francesca Rochberg
https://espacoastrologico.org/2014/09/21/ciencia-astral-babilonica-no-mundo-helenis
tico-recepcao-e-transmissao/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Lund University, Sweden


http://www.lunduniversity.lu.se/

Ensinamentos de Placidus no início do século dezenove


na Grã-Bretanha
Martin Gansten
https://espacoastrologico.org/2016/09/24/ensinamentos-de-placidus-no
-inicio-do-seculo-dezenove-na-gra-bretanha/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Queen's University
http://www.queensu.ca/

Observação e Previsão em Astrologia Antiga


Daryn Lehoux
https://espacoastrologico.org/2016/09/24/observacao-e-previ
sao-em-astrologia-antiga/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

 Haverford College
https://www.haverford.edu/

Astrologia e Política na Renascença Húngara -


Martin Bylica na Corte de Matthias Corvinus
Darin Hayton
https://espacoastrologico.org/2016/10/12/astrologia-e-politica-na-re
nasenca-hungara/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Tel Aviv University


https://en-arts.tau.ac.il/art-history

Um Zodíaco e Horóscopo Fragmentário Romano


de Cesaréia Marítima
Asher Ovadiah & Sonia Mucznik
https://espacoastrologico.org/2013/12/22/um-zodiaco-e-horoscopo-fr
agmentario-romano-de-cesareia-maritima/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Universidad Autónoma de Madrid


https://www.uam.es

El Engarce de la Astrología en el Pensamiento


Medieval y Humanista: El Hilo Cortado
Luis Miguel Vicente García
https://espacoastrologico.org/el-engarce-de-la-astrologia-en-el-pe
nsamiento-medieval-y-humanista-el-hilo-cortado/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Universidade Estadual de Maringá


http://www.uem.br/

A Educação Medieval e a Filosofia em Tomás de


Aquino Elementos para Compreensão de uma
Astrologia Cristã
José Aparecido Celório
https://espacoastrologico.org/a-educacao-medieval-e-a-filosofia
-em-tomas-de-aquino-elementos-para-compreensao-de-uma-astr
ologia-crista/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Universidade Federal do Rio de Janeiro


https://ufrj.br/

O sistema astrológico como modelo narrativo


Maria Elizabeth de Andrade Costa
https://espacoastrologico.org/o-sistema-astrologico-como-modelo-narr
ativo/

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Autores e Obras das Universidades e o Espaço Astrológico

Universidade de São Paulo


http://www5.usp.br/

Astrologia e a Noção de Destino: Outra Forma de


Racionalidade
Vani Terezinha de Rezende
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orma-de-racionalidade/

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A Academia Celeste

A Academia Celeste foi fundada em 2004, por pesquisadores de


diferentes formações, interessados em investigar a astrologia de maneira
crítica.
Em 2014, o grupo foi registrado no diretório do CNPq (Conselho
Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico), uma agencia
brasileira de fomento à pesquisa. A principal linha de pesquisa do grupo
é a cosmologia antiga, suas dimensões éticas e repercussões em diversas
áreas do conhecimento.
Desde 2004 os integrantes do grupo produzem artigos, traduções, teses,
dissertações e organizam simpósios para a divulgação das pesquisas. A
http://www.academiaceleste.blogspot.com.br/
produção acadêmica do grupo pode ser acompanhada pelas páginas:
Facebook: Academia Celeste

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Fechamento

O Espaço Astrológico e o Futuro da Astrologia

Além de prestigiar os estudantes e autores que pesquisam sobre a Astrologia,


objetivo do site Espaço Astrológico é abrir uma janela para o universo e para a
percepção superior do ser humano neste processo de transição, pois o que
ouvimos falar como a Era de Aquário ainda está longe de se materializar, seja
pelas vias astronômicas ou pelas vias da consciência do homem.
Para a reflexão deste nosso estágio de vida, ofereço esta janela para o céu, para
que pessoas ao redor do mundo comecem a entender a vida de um modo
menos infantil e mais evoluído.

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Fechamento

O Espaço Astrológico e o Futuro da Astrologia

Por isso o Espaço Astrológico não foi idealizado com o intuito de se


aproximar de uma filosofia qualquer que esteja em maior ou menor
consonância com os postulados astrológicos que agradam ou desagradam a
maioria ou a mídia ou qualquer pessoa que, imbuída de sobranceiros títulos
acadêmicos, se julga apta para avaliar os conceitos do que é verdadeiro ou
não.

César Augusto – Astrólogo


(11) 986 – 492 – 194
E-mail: cesar@espacoastrologico.org

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Créditos e Agradecimentos:

A Antônio Carlos Fini, meu orientador no


desenvolvimento desta palestra e meu professor no
Centro de Pesquisas Astrológicas Hermes. Agradeço a
oportunidade de me permitir apresentar o site Espaço
Astrológico neste Simpósio e ao apoio e orientação nos
estudos sobre a Astrologia e a Transdisciplinaridade
desde 1996.

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Bibliografia:

1 _CELORIO, José Aparecido- UFPel/UEM1 - HENTGES, Angelita- UFPel/IFsul2 - CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA PRÁTICA
TRANSDISCIPLINAR EM SALA DE AULA. Grupo de Trabalho: Formação de Professores e Profissionalização Docente.

 2 _ Maria Rita Sefrian de Souza Peinado - O ENSINO DO TRIVIUM E DO QUADRIVIUM, A LINGUAGEM E A HISTÓRIA NA
PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AGOSTINIANA * Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

3_ Jesús Martínez Moro - El papa del año mil: Gerberto de Aurillac; Silvestre II - Universidad de Cantabria.

4_ SILVESTRE II, EL PAPA MAGO (http://www.alotroladodelarealidad.com/2015/04/silvestre-ii-el-papa-mago/).

5_ Gunnar Harðarson - A Divisio Philosophiae in the Medieval Icelandic Manuscript GKS 1812 4o – Université de Copenhague – Cahiers de
L’institute du Moyen-Âge Grec et Latin – Centre for the Aristotelian Tradition – Saxo institute – 2015.

6_ Karin Margareta Fredborg: The Scholastic Teaching of Rhetoric in the Middle Ages.

7 _ Charles Homer Haskins: Studies in the History of Medieval Science – Cambridge – Harvard University Press – 1924.

8 _ Susana Guijarro Gonzáles – Las escuelas y la formación del clero de las Catedrales en las diócesis castellano-leonesas (siglos XI al XV).

9_ Edward Grant: Astronomy, Cosmology, and Cosmography.

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Bibliografia:

10 _ Elly Truitt - Bryn Mawr College, Celestial Divination and Arabic Science in Twelfth Century England: The History of Gerbert of
Aurillac’s Talking Head.

11_ E. R. Truitt - Medieval Robots: Mechanism, Magic, Nature, and Art.

12_ John Freely - Aladdin's Lamp.

13_ PAUL KUNITZSCH: Translations from Arabic (Astronomy/Astrology): The Formation of Terminology.

14_ Mercè VILADRICH – LA TRANSMISSION DES IDÉES SCIENTIFIQUES ET ASTROLOGIQUES D’ORIGINE ARABE DANS LA
MARCA HISPANICA AU TEMPS DE L’ABBÉ OLIBA: vieilles idées et questions nouveles - Universitat de Barcelona.

15 _ EVANIEL BRÁS DOS SANTOS (GT História da Filosofia da Natureza) - Estrutura e devir dos seres em Tomás de Aquino.

16 _ Gilbraz S. Aragão - TEOLOGIA, TRANSDISCIPLINARIDADE E FÍSICA: uma nova lógica para o diálogo inter-religioso.

17_ Wagner Jales - Quadrivium: O Estudo dos Números: (http://escoladeartesliberais.com.br/quadrivium-o-estudo-dos-numeros/).

18_ CAROLINA PARIZZI CASTANHEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - DE INSTITUTIONE MUSICA, DE
BOÉCIO LIVRO 1: TRADUÇÃO E COMENTÁRIOS. 

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