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Normas Gerais: são aquelas que instituem o regime-regra para todo o tipo de relações

situadas numa determinada àrea jurídicia. Estas normas estão baseadas em principios gerais
do direito e cobrem potencialmente um vasto conjunto de relações sociais, ficando apenas de
fora do seu âmbito aquelas relações para as quais existem normas excepcionais ou normas
especiais. (atr 9, 219, 405 cc) Normas Especiais: preceitos que sem contrariarem
substancialmente os principios consagrados na disciplina geral, procuram adaptá-los a
determinadas espécies de relações jurídicas marcadas por um circunstacionalismo particular.
A profusão das çeos especiais é uma caracteristica do direito do nosso tempo, é uma
consequência do “grau de juridificação” das actuais sociedades altamente especializadas,
tecnologicas e fragmentadas. (gerais 772, 773, 774 – especiais: 2270, 1195, 1039.1)
Normas Excepcionais: ver c. civil. Impondo-se como um ius singulare, consagram um regime
oposto ao refime-regra para um sector muito restrito de relações jurídicas com uma
configuração mt particular. O direito excepcional está em colisão com os principios do direito
geral. (art 1143 contradiz 219) Previsão e estatuição. Previsão (hipótese ou suposto de facto -
Tatbestand): é uma das partes integrantes da preposição jurídica. É o elemento que fixa
padrões e conduta e configura situações típicas da vida. Na previsão exprime-se já um sentido
jurídico. Estatuição (ou consequência jurídica) constitui o que podemos considerar o efeito
jurídico (Rechtsfolge) que a regra atribui à correspondente previsão. Se A (previsão), deve ser B
(estatuição). Deve exisitir uma ligação condicional entre a previsão e a estatuição. Normas
incompletas: aquelas em que não se vislumbra um dos elementos estruturais (previsão e
estatuição) " Plenitude da Ordem Jurídica: "Devido ao facto de o direito ser coextensivo com
a sociedade, a ordem jurídica torna-se um todo completo, um sistema perfeito, auto-suficiente,
que atende a todas as exigências da vida social. Todas as dúvidas e conflitos, encontram
solução nos seus princípios, de modo expresso ou implícito. Esse postulado é uma exigência
da razão jurídica; uma ordem jurídica que não contivesse resposta para todas as perguntas,
seria a negação de si mesma, faltaria à sua própria missão. O direito não pode conter falhas,
espaços vazios, lacunas. Como sistema, é um todo orgânico de normas e princípios, dos quais é
sempre possível deduzir uma solução para toda hipótese; se o caso concreto não pode ser
enquadrado em alguma regra expressa do direito, pode sê-lo em algum dos seus princípios. Se
o direito não pode ter lacunas, a lei as tem de modo freqüente; isso, porém, não importa uma
contradição com o princípio da plenitude da ordem jurídica. A própria lei impõe ao juiz o
dever de julgar qualquer questão submetida à sua decisão; se não há lei para aplicar ao caso,
deve o juiz recorrer aos princípios do direito para descobrir uma norma que permita a
solução devida (Código Civil. Introdução, art. 4.). Essa função integradora do juiz é também
uma exigência da razão jurídica; aonde não chegam as regras concretas da lei e do costume,
deve chegar a ação complementar do juiz, a fim de assegurar a plenitude da ordem jurídica"

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