Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
RESUMO - Com o objetivo de avaliar a utilização do biofertilizante em substituição à solução nutritiva mine-
ral no cultivo hidropônico da alface, conduziu-se um estudo, em ambiente protegido do Departamento de Ciên-
cias Ambientais da UFERSA, localizado no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado
foi blocos ao acaso, com 3 repetições e, os tratamentos corresponderam a cinco solução nutritivas
(Biofertilizante – T1; Biofertilizantes + 25% da solução nutritiva mineral – T2; Biofertilizantes + 50% da solu-
ção nutritiva mineral – T3; Biofertilizantes + 75% da solução nutritiva mineral – T4 e solução nutritiva mineral
– T5). Foram avaliados o peso de matéria fresca e seca, área foliar, diâmetro do caule e número de folhas. O
tratamento T5 apresentou melhor resposta em relação aos parâmetros de crescimento e produção de alface hi-
dropônica, demonstrando que em cultivo hidropônico, a alface requer teores elevados de nutrientes prontamen-
te disponíveis para suprir a rápida e a alta demanda nutricional.
ABSTRACT - To evaluate the utilization of the biofetilizer substituting nutrient solution in hydroponic lettuce
was carried out the study in greenhouse at Environmental Science Departament of the UFERSA, located in
Mossoró, Rio Grande do Norte State, Brazil. The statistical test was realized in randomized blocks, with thee
repetitions. Treatments were composed of five nutrient solution (Biofertilizer – T1; Biofertilizer + 25% of the
mineral nutrient solution – T2; Biofertilizer + 50% of the mineral nutrient solution – T3; Biofertilizer + 75% of
the mineral nutrient solution – T4 and mineral nutrient solution – T5). The fresh and matter biomes, leaf area,
diameter of caulis and number of leaf was analyzed. The T5 treatment showed better response in relation to
growth parameters and production of hydroponic lettuce, demonstrating that in a hydroponic requires high lev-
els of nutrients readily available to meet the rapid and high nutrient demand.
*
Autor para correspondência.
1
Recebido para publicação em 28/09/2008; aceito em 05/07/2009.
2
Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, UFERSA, Caixa Postal 137, 59625-900, Mossoró-RN; nildo@ufersa.edu.br
120,0 8,0
6,71 a
(A) 7,0 a
98,69 (B)
MFPA (g planta )
100,0
6,0
80,0 5,0
60,0 4,0
2,92 b
36,75 b 3,0
40,0 1,61 c
2,0
18,41 bc 0,84 cd
20,0 9,21 c 1,0 0,52 d
4,35 c
0,0 0,0
0% 25% 50% 75% 100% 0% 25% 50% 75% 100%
Solução M ineral
Solução M ineral
25 14,0
12,19 a
(C) 20,67 a (D)
12,0
10,0
8,16 b
15 13,50 b
12,17 bc 8,0 6,64 bc
10,42 bc 5,72 bc
10 6,0 4,77 c
7,67 bc
4,0
5
2,0
0 0,0
0% 25% 50% 75% 100% 0% 25% 50% 75% 100%
Solução M ineral Solução M ineral
2000
(E) 1782,92 a
1800
1600
1400
Área Foliar (cm²)
1200
1000 830,17 b
800
600 458,92 c
400 243,25 cd
200 114,58 d
0
0% 25% 50% 75% 100%
Solução M ineral
Figura 1. Médias para as variáveis: matéria fresca (A) e matéria seca (B) da parte aérea, número de folhas (C), diâmetro
do caule (D) e área foliar (E), em função dos diferentes percentuias de solução mineral da alface hidropônica.
CONCLUSÕES REFERÊNCIAS
O biofertilizante não constitui uma boa al- ARAÚJO, A.S.F. A qualidade do solo. Sapiência,
ternativa para a nutrição do cultivo hidropônico da n.4, p.5, 2004.
alface, sendo necessário investigar o seu uso sob um
sistema solo-água-planta, em que a solução orgânica ARIAS, C.H.J. Digestión anaeróbica de desechos
com biofertilizante possa reagir com os colóides do orgánicos. México: Universidad Autónoma Cha-
solo, disponibilizando seus nutrientes paulatinamente pingo, 1981. 45p.
ao seu processo de mineralização;
Deve ser testado biofertilizantes com com- CARMO FILHO, F.; OLIVEIRA, O.F. Mossoró:
posição nutricional mais elevada, que atenda as exi- um município do semi-árido nordestino – carac-
gências nutricionais da espécie cultivada. terísticas climáticas e aspectos florísticos. Mosso-
ró: Coleção Mossoroense, 1991. 62p.
COSTA, N.E. et al. Utilização de biofertilizante na ZAGO, V.C.P. et al.. Aplicação de esterco bovino e
alface para o sistema hidropônico floating. Revista uréia na couve e seus reflexos nos teores de nitrato e
Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Susten- na qualidade. Horticultura Brasileira, v.17, n.3,
tável, v.1, n2, p.41-47, 2006. p.207-210, 1999.