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FADESA
PARAUAPEBAS
2020
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PARAUAPEBAS
2020
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 6
2.1 SISTEMA ENDÓCRINO ........................................................................................................... 6
2.1.1 Função e Regulação dos Hormônios .......................................................................... 6
2.1.2 Classificação e Ação dos Hormônios ......................................................................... 7
2.1.3 Avaliação Física ................................................................................................................ 7
2.2 PITUITÁRIA ................................................................................................................................ 8
2.2.1 Adeno-hipófise .................................................................................................................. 9
2.2.2 Neuro-hipófise................................................................................................................. 10
2.2.3 Diabetes Insípido ............................................................................................................ 10
2.2.4 Síndrome de Secreção Inapropriada de Hormônio Antidiurético ..................... 11
2.3 A GLÂNDULA TIREOIDE ....................................................................................................... 12
2.3.1 Hipotireoidismo .............................................................................................................. 14
2.3.2 Hipertireoidismo ............................................................................................................. 15
2.3.3 Tireoidite ........................................................................................................................... 20
2.3.4 Tumores Da Tireoide ..................................................................................................... 21
2.4 AS GLÂNDULAS PARATIREOIDES .................................................................................... 22
2.5 AS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ..................................................................................... 23
2.5.1 Distúrbios Específicos das Glândulas Suprarrenais ............................................ 25
2.5.1.1 Síndrome de Cushing ................................................................................................ 26
2.5.1.2 Aldosteronismo Primário .......................................................................................... 28
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 29
4 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 30
5
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Segundo Porth & Matfin 2009 citado por Brunner Suddarth 2014, as
classificações dos hormônios são em quatro categorias, de acordo com a sua
estrutura: as aminas e aminoácidos; peptídios, polipeptídios, proteínas e
glicoproteínas; esteroides; e derivados de ácidos graxos. Os hormônios podem
alterar a função do tecido-alvo ao interagirem com receptores químicos localizados
na membrana celular ou no interior da célula.
Dentro dos sinais e sintomas mais comuns de desequilíbrio endócrino, estão
inclusas alterações no nível de energia, na tolerância ao calor ou frio, peso,
distribuição da gordura e dos líquidos, características sexuais secundárias,
disfunção sexual, memória, concentração, padrões de sono e humor (Brunner
Suddarth, 2014)
A história de saúde do indivíduo deve incluir informações sobre: a gravidade
dessas alterações, tempo durante o qual o paciente vem apresentando essas
alterações, a maneira pela qual essas alterações afetaram a capacidade do paciente
de realizar as atividades de vida diária e o efeito dessas alterações sobre a auto
percepção do paciente, segundo Porth & Matfin 2009 citado por Brunner Suddarth
2014.
2.2 PITUITÁRIA
visão central e dos campos visuais, pode ser observado perda da discriminação de
cores, diplopia (visão dupla) ou cegueira em parte de um campo de visão.
Além disso, também está associado a descalcificação do esqueleto,
fraqueza muscular e distúrbios endócrinas semelhantes aos que ocorrem em
pacientes com hipertireoidismo.
Enquanto nos tumores basofílicos, devido suas características, eles dão
origem à síndrome de Cushing, com aspectos atribuíveis, na maioria dos casos, ao
hiperadrenalismo, incluindo masculinização e amenorreia nas mulheres, obesidade
do tronco, hipertensão, osteoporose e policitemia (Brunner Suddarth, 2014).
Já os tumores cromofóbicos representam 90% dos tumores hipofisários, eles
habitualmente não produzem hormônios, mas destroem o restante da pituitária,
causando hipopituitarismo. Normalmente os indivíduos com essa doença são
obesos e sonolentos, e exibem pelos finos e escassos, pele seca e macia,
complexão pastosa e ossos pequenos. Eles também apresentam cefaleias, perda da
libido e defeitos visuais que evoluem para a cegueira. Os outros sinais e sintomas
incluem poliúria, polifagia, redução da taxa metabólica basal e temperatura corporal
subnormal (Brunner Suddarth, 2014).
A avaliação diagnóstica exige um histórico cuidadoso e exame físico
minucioso, incluindo a avaliação da acuidade visual e dos campos visuais. A TC e a
RM são utilizadas para diagnosticar a presença e a extensão dos tumores
hipofisários. Os níveis séricos dos hormônios hipofisários podem ser determinados,
juntamente com medições dos hormônios dos órgãos-alvo (p. ex., tireoide,
suprarrenal) para ajudar no estabelecimento do diagnóstico (Brunner Suddarth,
2014).
2.2.1 Adeno-hipófise
2.2.2 Neuro-hipófise
distúrbios dos pulmões, bem como em tumores malignos que acometem outros
órgãos (Porth & Matfin, 2009).
Acredita-se que os distúrbios do sistema nervoso central, como traumatismo
cranioencefálico, cirurgia ou tumor cerebral e infecção, produzem SIADH através da
estimulação direta da pituitária. Alguns medicamentos como vincristina, fenotiazinas,
antidepressivos tricíclicos, diuréticos tiazídicos e a nicotina foram implicados na
SIADH, eles estimulam diretamente a pituitária ou aumentam a sensibilidade dos
túbulos renais ao ADH circulante (Brunner Suddarth, 2014).
Nesses casos o essencial é eliminar a causa subjacente, se possível, e a
restrição do consumo de líquidos, pois como a água retida é excretada lentamente
através dos rins, o volume de líquido extracelular se contrai, e a concentração sérica
de sódio aumenta gradualmente para a faixa normal. Podem ser utilizados
diuréticos, como a furosemida, juntamente com a restrição de líquido na presença de
hiponatremia grave (Brunner Suddarth, 2014).
2.3.1 Hipotireoidismo
Figura 1 - Mixedema
2.3.2 Hipertireoidismo
com meios de contraste ricos em iodo. A etiologia pode ser o excesso de iodo
fornecendo substrato para áreas de tireoide funcionalmente autônomas (que não
estão sob controle do TSH) produzirem hormônios. O hipertireoidismo geralmente
persiste enquanto o excesso de iodo permanece na circulação" (HERSHMAN,
2019).
"Gestação molar, coriocarcinoma e hiperêmese gravídica causam
concentrações elevadas de gonadotrofina coriônica humana (hCG) sérica, um
estimulante fraco da tireoide. Os níveis de gonadotrofina coriônica humana são mais
altos no 1º trimestre da gestação e resultam na redução do TSH e em discreta
elevação do T4 livre, observada algumas vezes nessa ocasião. O aumento do
estímulo à tireoide pode ser causado por elevação das concentrações de hCG
dessializada, uma variante de hCG que parece ser um estimulante tireoidiano mais
potente que a hCG mais sializada.” (HERSHMAN, 2019)
“O hipertireoidismo na gestação molar, no coriocarcinoma e na hiperêmese
gravídica é transitório; a função tireoidiana volta ao normal quando se esvazia a
gestação molar, quando se trata de modo adequado o coriocarcinoma ou quando
cessa a hiperêmese gravídica" (HERSHMAN, 2019).
"Hipertireoidismo autossômico dominante não autoimune manifesta-se na
infância. Resulta de mutações do gene do receptor do TSH que produz estímulo
contínuo da tireoide” (HERSHMAN, 2019).
"Câncer de tireoide metastático é uma causa possível. A produção excessiva
de hormônios tireoidianos ocorre raramente em decorrência de carcinoma folicular
metastático, em especial nas metástases pulmonares" (BRUNNER & SUDDATH,
2011).
Brunner & Suddarth (2011) faz um alerta de enfermagem onde diz que “em
todos os pacientes com hipotireoidismo, os efeitos dos agentes analgésicos,
sedativos e agentes anestésicos são prolongados; é necessário ter cautela especial
na administração desses agentes a pacientes idosos, devido às alterações
concomitantes da função hepática e renal".
Para compreender melhor o hipertireoidismo é necessário se atentar a
fisiopatologia dele, onde é possível observar que “as concentrações séricas de T3
habitualmente se elevam mais que as de T4, provavelmente em razão de aumento
de secreção de T3 e da conversão de T4 em T3 nos tecidos periféricos. Em alguns
pacientes, apenas o T3 está elevado (toxicose por T3)" (HERSHMAN, 2019).
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"A toxicose por T3 pode ocorrer em qualquer das doenças habituais que
produzem hipertireoidismo, incluindo doença de Graves, bócio multinodular e nódulo
único funcionante autônomo. Se a toxicose por T3 não for tratada, o paciente
habitualmente evolui com as alterações laboratoriais típicas do hipertireoidismo (ou
seja, aumento do T4 e da captação de Iodo-123). As várias formas de tireoidites
comumente apresentam uma fase de hipertireoidismo seguida de uma fase de
hipotireoidismo” (HERSHMAN, 2019).
2.3.3 Tireoidite
Cada pessoa possui duas glândulas suprarrenais, cada uma delas fixada à
porção superior de cada rim, cada glândula suprarrenal consiste em duas glândulas
endócrinas com funções distintas e independentes. A medula da suprarrenal no
centro da glândula secreta catecolaminas, enquanto a porção externa da glândula, o
córtex da suprarrenal, secreta hormônios esteroides (Porth & Matfin, 2010).
O hipotálamo secreta o hormônio de liberação da corticotropina (CRH), que
estimula a pituitária a secretar ACTH, que, por sua vez, estimula o córtex da
suprarrenal a secretar hormônio glicocorticoide (cortisol). Os níveis elevados de
hormônio suprarrenal inibem, então, a produção ou secreção de CRH e ACTH. Esse
sistema fornece um exemplo de mecanismo de retroalimentação negativa (Brunner e
Suddarth, vol 1 e 2).
A medula da suprarrenal funciona como parte do sistema nervoso autônomo.
A estimulação das fibras nervosas simpáticas pré-ganglionares, que se estendem
diretamente até as células da medula da suprarrenal, provoca a liberação dos
hormônios catecolaminas, a epinefrina e a norepinefrina. Cerca de 90% da secreção
da medula da suprarrenal humana consistem em epinefrina (também denominada
adrenalina). As catecolaminas regulam as vias metabólicas para promover o
catabolismo dos combustíveis armazenados, a fim de suprir as necessidades
calóricas a partir de fontes endógenas. Os principais efeitos da liberação de
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hipotensão, baixo nível de glicemia, baixos níveis séricos de sódio e níveis séricos
elevados de potássio. Em 60 a 80% dos pacientes, verifica-se a presença de
alterações do estado mental, como depressão, labilidade emocional, apatia e
confusão. Nos casos graves, o distúrbio do metabolismo do sódio e potássio pode
caracterizar-se pela depleção de sódio e de água e por grave desidratação
crônica(Brunner e Suddarth, vol 1 e 2).
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS