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1. Introdução
especificidade, aliada a uma diminuição dos efeitos colaterais, é alvo constante de pesquisas.
adequadas devem ser empregadas para aumentar suas vantagens terapêuticas e minimizar as
base para um melhor regime terapêutico e possibilita a adaptação de dosagens para casos
clínicos específicos.
2. Objetivo
farmacocinética, os casos em que seu uso é indicado, as reações adversas que seu uso pode
provocar, entre outras informações inerentes ao tratamento da hipertensão arterial com o uso
3. Revisão da Literatura
Nifedipina
C17H8N2O6 PM = 346,34
cálcio reduzem o influxo transmembranoso de íons cálcio para o interior da célula através do
canal lento de cálcio. A Nifedipina age particularmente nas células do miocárdio e nas células
estenose. Além disso, a Nifedipina reduz o tônus da musculatura lisa vascular nas artérias
A Nifedipina reduz o tônus da musculatura lisa das arteríolas, diminuindo desta forma
tratamento com Nifedipina pode haver aumento reflexo transitório da frequência cardíaca e,
portanto, no débito cardíaco. No entanto, este aumento não é suficiente para compensar a
a) Absorção
b) Distribuição
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c) Biotransformação
sobretudo por meio de processos oxidativos. Esses metabólitos não apresentam atividade
através dos rins, e cerca de 5-15% através da bílis nas fezes. Na urina recuperam-se somente
d) Eliminação
Nifedipina é de 1,7 a 3,4 horas. Não há relatos de acúmulo da substância após tratamento
prolongado com as doses habituais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes
nitidamente prolongada e reduz-se a depuração total nos casos de disfunção hepática. Poderá
e) Toxicidade reprodutiva
animais que somente haviam recebido Nifedipina após o término do período organogenético.
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neonatal (ratos; não se avaliou outra espécie). Todas as doses associadas a efeitos
3.1.4. Indicações
variante).
Hipertensão essencial.
Crise hipertensiva.
Nos pacientes com hipertensão essencial ou angina do peito estável crônica tratados
com as formas de liberação rápida de Nifedipina podem ocorrer aumento dependente da dose
mortalidade. Por isso, a Nifedipina somente deve ser utilizada para tratamento de pacientes
com hipertensão essencial ou angina do peito estável crônica se nenhum outro tratamento for
apropriado.
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3.1.5. Contra-indicações
A Nifedipina não deve ser usada na gravidez até a 20ª semana e na amamentação.
Via oral. O comprimido de Nifedipina deve ser deglutido inteiro, com um pouco de
3.1.7. Posologia
pacientes que, por seu baixo peso corpóreo ou por múltiplas terapias com drogas anti-
3.1.8. Advertências
Cuidados adicionais devem ser dispensados a pacientes com níveis muito baixos de
pressão arterial (hipotensão grave, com pressão sistólica inferior a 90mmHg), em casos de
queda excessiva da pressão sanguínea, com taquicardia reflexa, o que pode resultar em
complicações cardiovasculares.
Tal como ocorre com outras substâncias vasoativas, em muitos casos o uso de
Nifedipina de liberação rápida pode causar angina do peito (dados obtidos de relatos
miocárdio, ainda que não seja possível diferenciá-lo da história natural da doença subjacente.
deste medicamento em mulheres grávidas. Constatou-se nos estudos em animais uma série de
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específico, embora haja relatos de aumento de asfixia perinatal e partos por cesárea, assim
como prematuros e retardamento do crescimento intra-uterino. Não está claro se estes relatos
medicamento.
adversos do medicamento ao feto e ao recém-nascido. Por isso, todo uso após a 20ª semana de
considerará se nenhuma das outras opções de tratamento for indicada ou se elas forem
ineficazes.
Nifedipina com sulfato de magnésio por via intravenosa, pela possibilidade de uma queda
depuração da Nifedipina.
Os fármacos que inibem o sistema citocromo P450 3A4 de forma leve ou moderada
Quinupristina / dalfopristina;
Acido valpróico;
Cimetidina.
Gravidez
teratogênicos.
Fertilidade
homens, que repetidamente, não têm sucesso em gerar uma criança por
Lactação
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tanto na mucosa intestinal quanto no fígado. Drogas conhecidas por inibir ou induzir esse
contra-indicado.
P450 3A4 deve-se monitorar a pressão arterial e, se necessário, considerar a redução da dose
de Nifedipina.
o metabolismo de outros fármacos mediados pela enzima 3A4 do citocromo P450. Portanto
ao associar ambos os fármacos. Apesar da semelhança estrutural com o grupo dos antibióticos
Inibidores da protease anti-HIV (p.ex. ritonavir): ainda não há estudo clínico sobre a
Sabe-se que os fármacos deste grupo inibem o sistema citocromo P450 3A4. Além disso,
comprovou-se que esses fármacos inibem in vitro o metabolismo da Nifedipina, mediado por
CYP3A4. Se forem administrados junto com Nifedipina, não se pode excluir um aumento
sobre a possível interação entre Nifedipina e alguns antimicóticos azóticos. Sabe-se que esse
grupo de fármacos inibe o sistema citocromo P450 3A4. Se administrados por via oral junto
Fluoxetina: ainda não há estudo clínico sobre a possível interação farmacológica entre
pelo citocromo CYP3A4. Portanto não se pode excluir um possível aumento das
outros fármacos pelo citocromo CYP3A4. Portanto não se pode excluir um possível aumento
Acido valpróico: não há estudos formais sobre a possível interação entre Nifedipina e
ácido valpróico. Sabe-se que o ácido valpróico aumenta por inibição enzimática as
tratamento com a fenitoína. Não há estudos formais sobre a possível interação entre
nimodipino, e portanto não se pode descartar uma queda nas concentrações plasmáticas de
cardíaca.
Nifedipina.
P450 3A4. Os dados recém publicados indicam que às vezes é necessário reduzir a dose de
c) Interações fármaco-alimentos
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consequência, o efeito hipotensor pode aumentar. Após a ingestão regular de suco de toronja,
esse efeito pode permanecer por até três dias após a última ingestão. Portanto, deve-se evitar a
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: reações à droga, que
Nifedipina controlados por placebo, classificadas por categoria de frequência de CIOMS III
3.1.11. Superdose
Os seguintes sintomas são observados nos casos de intoxicação grave por Nifedipina:
prioritários.
No caso de ingestão oral, indica-se lavagem gástrica com ou sem irrigação do intestino
delgado.
Nos casos de intoxicação com Nifedipina a eliminação deve ser a mais completa
ativa. A hemodiálise não se aplica aqui, uma vez que a Nifedipina não é dialisável; contudo, a
baixo de distribuição).
com β -simpatomiméticos; nos casos em que tais arritmias envolvam risco de vida, é
tratada com cálcio, 10 mL a 20mL de solução de gluconato de cálcio a 10, EV, administrado
Se a elevação da pressão sanguínea com a administração do cálcio for insuficiente, podem ser
cardíaca.
aglutinante escolhido.
facilitar a ejeção, diminuir a adesão dos grânulos ou pós na matriz e punções, facilitar o
escoamento por reduzir a fricção. Para a formulação sugerida, foram escolhidos o estearato de
magnésio e o talco.
entre eles polímeros formadores de matriz ou para revestimento (como Eudragit, por
3.3.1. Conceito
3.3.2. Vantagens
vantagens, como:
conteúdo ;
São invioláveis;
3.3.3. Desvantagens
desvantagens:
seguinte formulação:
Núcleo do comprimido
Tabela 2: Ingrediente Finção Quantidade (g)
Formulação Nifedipina Princípio ativo 500,00
Amido Desintegrante 6000,00
proposta para
Lactose Diluente 4000,00
fabricação de
Fosfato Dicálcico Desintegrante 4000,00
comprimidos Polivinilpirrolidona K30 Aglutinante 400,00
revestidos de Isopropanol Agente molhante 4,00 litros
Nifedipina Estearato de Magnésio Lubrificante 200,00
5mg. Talco Lubrificante 100,00
Total 15200,00
Revestimento
Ingrediente Função Quantidade (g)
Hidroxipropil Metilcelulose Polímero 400,00
Polietileno Glicol 4000 Plastificante 75,00
Talco Lubrificante 25,00
Dióxido de Titânio Agente secante 150,00
Isopropanol Veiculo 2,50 litros
Água purificada Veiculo 5,00 litros
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400,00kg de Polivinilpirrolidona
Visto: ____________
3.5.2. Mistura
500,00g de Nifedipina
6000,00g de amido
4000,00g de lactose
100,00g de talco
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3.5.3. Umectação do Pó
3.5.4. Granulação
3.5.5. Secagem
Analista: _____________
Anotações
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
adicionando lentamente para evitar a formação de pó. Recolher o granulado calibrado em saco
Anotações
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Rendimento real:
Rendimento teórico:
3.5.8. Lubrificação
3.5.9. Compressão
realizando a compressão manual para ajuste da pressão até que a dureza atinja os parâmetros
Visto: ___________________
Forrar a caçamba que receberá os comprimidos com saco plástico tarado de tamanho
adequado.
compressão.
anotando os resultados.
3.5.10. Revestimento
Transfira para um recipiente em aço inox dotado de sistema de agitação 2,50 litros de
de agitação após a adição. Agitar por 45 minutos, para total dissolução do polímero.
Isopropanol: ___________________________
Talco: _____________________________________
3.6.1. Matéria-prima
edição (1º fascículo, 1996; parte I, 1988). Neste compêndio são descritos os seguintes ensaios:
Aspecto
Solubilidade
Faixa de fusão
Identificação
verde amarelada.
Sulfatos
Cloretos
Ácido Nítrico SR. Se, após neutralização, a solução não estiver perfeitamente
abrigo da luz por 5 minutos. A turbidez desenvolvida pela amostra não excede
Metais Pesados
Compostos Relacionados
0,6µ g/mL.
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móvel e homogeneize.
de 250mL. Dilua com 25mL de Metanol HPLC, complete o volume com a fase
que 1,0 e o desvio padrão relativo da resposta para cada análogo em injeções
em replicatas não é maior que 10%. Os tempos de retenção são cerca de 0,8
Detector: UV 235nm;
Fluxo: 1,0mL/min;
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(50:25:25);
Doseamento
Absoluto.
Aspecto
estranho.
Identificação
Peso médio
o especificado na tabela 3.
tolerar não mais que duas unidades fora dos limites especificados na tabela 3,
Friabilidade
Máximo de 1,5%.
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dos comprimidos.
Dureza
Mínimo de 3,0kgf.
(aproximadamente 3,0kgf).
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Doseamento do comprimido
triture-os com o pistilo até obter um pó fino. Ainda sob abrigo da luz, pese do
Dissolução
5,55 µ g/mL.
Fluxo: 1,5mL/min
Detector: 350nm
Temperatura: 40,0°C
Compostos Relacionados
móvel e homogeneize.
replicatas não é maior que 10%. Os tempos de retenção são cerca de 0,8 para
Detector: UV 235nm;
Fluxo: 1,0mL/min;
(50:25:25);
4. CONSIDERAÇOES FINAIS
outras patologias não relacionadas. Aos efeitos de otimizar a terapia anti-hipertensiva, faz-se
concomitantes, etc.).
biológicas;
vasculares na população mundial (e o que isso representa tanto no nível de qualidade de vida
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANEXOS
Figura 1: Misturador em “V
Fonte: Material Didático “Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos I” , mai. 2010.
Figura 2: Puncções.
Fonte: Material didático “Tecnologia Farmacêutica”, mai. 2010.
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Figura 3: Friabilômetro.
Fonte: Material didático “Tecnologia Farmacêutica”, mai. 2010.
Figura 4: Durômetro.
Fonte: Material didático “Tecnologia Farmacêutica”, mai. 2010.
Figura 5: Dissolutor.
Fonte: Material didático “Tecnologia Farmacêutica”, mai. 2010.
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