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TEORIA DA CONTABILIDADE
6. O PATRIMÔNIO LÍQUIDO;
8. EVIDENCIAÇÃO
10. BIBLIOGRAFIA
1.EVOLUÇÃO HISTÓRICA
ORIGEM DA CONTABILIDADE
Este homem , assim como qualquer um , era ambicioso, tinha desafios e queria
ver sua riqueza aumentando.
O tempo passava. Nada mais natural que fazer nova contagem do rebanho. Um
novo conjunto de pedrinhas era separado, uma pedrinha por cabeça de ovelha.
Se nós tivéssemos moeda, o denominador comum não seria ovelhas, mas sim
o valor em dinheiro. Todavia, o que fica bem claro é que mesmo sem moeda,
escrita e número, a Contabilidade, como inventário , já existia, ficando
evidenciado que ela é tão antiga quanto a existência do homem em atividade
econômica.
CONTABILIDADE NA BÍBLIA
“E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de
bois e quinhentas jumentas”.
Mas é interessante que a Contabilidade vai iniciar a sua fase adulta, fase
racional, exatamente no aperfeiçoamento da Imprensa por Gutemberg, na
Alemanha, no século XV d.C.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
ESCOLA ITALIANA
ESCOLA AMERICANA
A CONTABILIDADE NO BRASIL
a)Internacional
b)Nacional
a)NACIONAIS
b)INTERNACIONAIS
-PRINCÍPIO DA ENTIDADE
-PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
-PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
-PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
-PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
-OBJETIVIDADE
Para que não haja distorções nas informações contábeis, o contador deverá
escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um
evento contábil.
Um dos aspectos quase sempre abordado é que os registros contábeis deverão
ter
Suporte, sempre que possível, em documentação gerada nas transações ou
evidência que possibilite a avaliação.
Numa situação em que não haja documento para suporte de contabilização,
poder--se-iam convocar peritos em avaliação que, através de laudos,
forneceriam um valor objetivo para o contador desenvolver, de maneira
imparcial, a sua contabilidade.
É importante a impessoalidade do contador que, quanto mais objetivo for,
mais imparciais serão aqueles informes.
-CONSISTÊNCIA
-MATERIALIDADE
DEFINIÇÃO DE ATIVO
POTENCIAL DE BENEFÍCIOS
Uma empresa usa seus ativos para manter suas operações, a fim de gerar
receitas que superem o valor dos ativos sacrificados em troca.
Em todas as aplicações existe o objetivo e a esperança imediata ou mediata de
garantir um fluxo de caixa, no futuro.
Dinheiro é o ativo por excelência. Temporariamente, nos contentamos em ter
ativos sob outra forma, a fim de, no futuro, termos mais dinheiro, que é, em
última análise , o que interessa aos acionistas.
Ativo, portanto, pode ser conceituado como algo que possui um potencial de
serviços em seu bojo, para a entidade, capaz, direta ou indiretamente, imediata
ou no futuro, de gerar fluxos de caixa.
ATIVO NA CONTINUIDADE
3.CUSTO DE REPOSIÇÃO
Custo de Reposição pode ter várias conceituações, dependendo da data na qual
pensamos em fazer a reposição de um ativo por outro em estado de novo.
O custo de reposição:
Leva em consideração a flutuação específica dos preços;
Permite que se tenha uma idéia aproximada de quanto seria preciso
investir para montar uma empresa”fisicamente” equivalente;
Permite uma separação no lucro bruto, na DRE, da parcela que se refere
puramente a fatores de variação do preço específico do ativo daquela
puramente operacional.
EXIGIBILIDADES
6.PATRIMÔNIO LÍQUIDO
-Teoria do Proprietário
Aplica-se principalmente nas empresas de menor vulto em que há um quotista
absolutamente predominante (teoria do controle predominante). Nesse caso o
Patrimônio Líquido que resulta da diferença entre ativo e passivo, pertence ao
proprietário.
-Teoria da Entidade
Por essa teoria, o patrimônio dos acionistas ou quotistas, tanto pessoas físicas como
jurídicas, não se confunde com o patrimônio líquido da entidade. Por esse motivo, o
lucro líquido apurado no final do exercício não pode ser sumariamente distribuído aos
acionistas, cabendo decisão da assembléia. Mesmo assim, devem ser deduzidas as
reservas legais e estatutárias.
RECEITAS
Segundo Iudícibus e Marion, define receita como:
“O acréscimo de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de
entrada de ativos ou decréscimos de exigibilidades e que redunda num acréscimo do
patrimônio líquido, outro que não o relacionado a ajustes de capital..”
Uma receita resulta direta (no caso de operacional como vendas) ou indiretamente (no
caso de receitas não operacionais), da atividade da empresa na geração de produtos
GANHOS
São representados por itens denominados de não recorrentes(não repetitivos) que no
entanto têm o mesmo efeito sobre o patrimônio líquido, sendo tanto oriundos da
atividade normal da empresa ou não, diferentemente da receita que decorre da
atividade normal.
É útil reconhecer-se na Demonstração de Resultados os ganhos em forma separada,
pois este conhecimento pode ser interessante para decisões econômicas. Às vezes os
ganhos são apresentados líquidos de suas despesas relacionadas.
Exemplos:
a) Vendas e baixas de bens do ativo imobilizado;
b) Ganhos financeiramente ainda não realizados; ações avaliadas ao preço de
mercado, acréscimos no valor de investimentos avaliados pelo método da
equivalência patrimonial.
DESPESAS
Normalmente conceitua-se despesa como o sacrifício de ativos realizado para
obtenção de Receitas.
Muitas vezes esses sacrifícios ocorrem em função de e diretamente atribuíveis à
obtenção de receita específica. Exemplo: despesas de materiais na execução de
serviços de reparos de televisores em empresa que se dedique a esta atividade. O
mesmo pode-se dizer em relação aos salários do pessoal diretamente relacionado aos
serviços de conserto.
Sempre que não for possível identificar os períodos ou as receitas futuras conectadas
a gastos realizados, estes devem ser lançados como Despesa do período.
PERDAS
A definição de despesa inclui as perdas. Estas, incluem itens que também impactam
ativo e patrimônio líquido da mesma forma como as despesas, podendo surgir no
curso da atividade normal da empresa. Normalmente são imprevisíveis.
As perdas incluem itens como desastres, inundações, fogo, etc., ou desincorporação
de ativos imobilizados. As perdas também podem incluir as não realizadas como, por
exemplo, um acréscimo anormal na taxa de câmbio de uma moeda estrangeira quando
a empresa tem empréstimo naquela moeda.
INTRODUÇÃO
O termo evidenciação está associado a outros campos de conhecimento
como, por exemplo, teoria da comunicação, teoria geral de sistemas, etc.
Num sentido amplo significa o ato de fornecer informações. Na área
contábil é utilizado num sentido mais restrito, referindo-se a divulgação de
informações a respeito das atividades de uma entidade, através de
relatórios contábeis.
O processo de evidenciação de informações, bem como a determinação de sua natureza
e extensão, estão relacionados com a forma em que são estabelecidos os princípios e
práticas contábeis, que têm como fatores essenciais a estrutura e desenvolvimento
econômico, político e social.
.
Com relação aos objetivos da contabilidade, até pouco tempo atrás dava-se ênfase ao
registro e mensuração, enquanto que mais recentemente se enfatiza o processo de
comunicação de informações aos usuários, visando atingir suas necessidades.
a) Pertinência – se a informação é capaz de influir sobre uma decisão, ela deve ser
evidenciada mesmo que não tenha uma utilizada imediata;
b) Oportunidade – a informação contábil deve estar disponível ao usuário no
momento em que este a necessita;
c) Comparabilidade – a informação contábil deve permitir que os usuários possam
efetuar análises temporais e entre empresas distintas;
d) Confiabilidade – a informação contábil deve reunir os atributos de fidelidade de
apresentação, neutralidade/honestidade, prudência e capacidade de verificação;
A evidenciação também está ligada ao Princípio da Consistência a qual prevê que sejam
adotados critérios uniformes ao longo do tempo, para que os usuários possam delinear a
tendência da entidade sem grandes dificuldades.
-Formas de evidenciação
b) Informações em Parênteses
c) Notas Explicativas
São utilizadas para descrever práticas contábeis adotadas pela entidade, composição,
detalhamento e informações adicionais sobre determinadas contas, restrições em relação
ao uso de ativos, garantias oferecidas a terceiros, obrigações potenciais, etc.
Nota 1 – Os estoques foram avaliados pelo preço de custo ou mercado, dos dois o
menor. O custo é determinado pelo método do preço médio ponderado variável e o
valor de mercado é calculado com base no valor líquido de realização. O valor de
mercado dos estoques é de R$ 3.700.000.
Por exemplo, as contas a receber podem estar constando de forma agrupada no balanço
patrimonial, apresentando-se à parte um quadro detalhando sua composição.
Balanço Patrimonial
Quadro Suplementar
Quadro 1
Contas a Receber em $ 1,00
Através da Lei 6404/76 das S/A, tornou-se obrigatória a elaboração e publicação desse
relatório juntamente com as demonstrações contábeis.
Para a CVM, o relatório da diretoria ou administradores, é um “elemento poderoso de
comunicação entre a companhia, seus acionistas e a comunidade em que está inserida.....
deve ser redigido com simplicidade de linguagem para ser acessível ao maior número de
leitores”.
a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição, podendo ou não ser atualizados pela variação na
capacidade geral de compra da moeda. Os passivos são registrados pelos valores dos
recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (por
exemplo, imposto de renda), pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que serão
necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações, podendo também,
em certas circunstâncias, ser atualizados monetariamente.
d)Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, do fluxo
futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal
das operações da entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado,
do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o
passivo no curso normal das operações da entidade.
a)depreciação, quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência;
b)amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição
de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal
ou contratualmente limitado;
c)exaustão, quando corresponder à perda do valor , decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa
exploração.
-O-
10.BIBLIOGRAFIA
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.