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A crise do feudalismo do século XIV foi ponto chave para a formação dos
Estados Absolutistas na Europa e teve fatores diversos que a motivaram.
O crescimento demográfico gerou uma necessidade de aumento de produção
de bens de consumo primários. Com uma tecnologia limitada na agricultura, o
esgotamento dos solos se tornou uma realidade e foi causados por fatores
como falta de rotação de culturas e a diminuição do numero de cabeças de
gado para utilização das terras de pastagens, o que teve como conseqüência
a queda na produção de adubo. Isso levou a Europa, durante os primeiros
anos do século XIV, a ser maculada pela fome, o que gerou abandono das
terras e diminuição na taxa de natalidade.
Por outro lado, os senhores feudais também sofriam com problemas como a
inflação galopante que atingiu o continente. Outra vez, a limitação técnica da
época contribuiu para este acontecimento, pois a extração mineira tinha
chegado ao seu limite, ou seja, não havia conhecimento para buscar metais
em poços mais fundos nem para separar os menos puros.
O surgimento da renda em dinheiro também é apontado por alguns autores
como um fator importante para a crise da sociedade feudal. Se por um lado
isso gerou o aparecimento uma nova classe mercantilista de pequenos
camponeses, por outro lado isso aumentou a migração de camponeses para
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as cidades, uma vez que estes não alcançaram o sucesso na venda do
excedente de produção e não tinham como pagar aos
senhores feudais a sua permanência nas terras. Isso levou a uma
diminuição da mão de obra disponível no campo.
Surgem movimentos de revolta contra os senhores e a opressão que estes
impõem aos camponeses, como a Jacquerie.
Para completar a conturbada época, a peste negra dizima uma boa parte da
população, o que restringe ainda mais a já abatida força de produção.