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Julho/2018
Resumo
O objetivo deste artigo é oferecer informações acerca do que vem a ser o Transtorno do
Espectro Autista e apresentar considerações sobre as técnicas utilizadas no processo
avaliativo no momento atual no Brasil e em alguns países. Por ser um Transtorno em
constante pesquisa em diversos países e com diferentes direcionamentos de estudos,
observa-se a necessidade de constante capacitação dos profissionais que realizam este
diagnóstico, assim como de critérios de avaliação bem definidos dentro dos padrões
mundiais. Desta forma, busca proporcionar uma reflexão sobre os aspectos que
envolvem tal diagnóstico. Através de pesquisa bibliográfica e documental, foi utilizado
banco de artigos e periódicos do google acadêmico, no período de 1998 a 2017, lume
no período de 2013 a 2017 e sites oficiais referentes ao TEA. O desenvolvimento da
pesquisa permitiu à conclusão de que as práticas de avaliação atuais no Brasil estão de
acordo com os parâmetros dos demais países, porém ainda existe a necessidade de
pesquisas atualizadas nesta área, assim como discussões sobre os procedimentos e
técnicas utilizadas entre os profissionais envolvidos.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018
Diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista – TEA: Definição de critérios e
considerações sobre a prática
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diagnosticados de forma equivocada. Mas os autores afirmam que ainda não temos esta
resposta.
2. Definição de Transtorno
Para melhor compreensão sobre o conceito TEA é importante que tenhamos clareza
sobre o que é Transtorno. De acordo com o DSM 5, 2014:20, Transtorno é caracterizado
por “perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos,
biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental”. Os
Transtornos sempre levam ao sofrimento ou incapacidade que afetam a funcionalidade
dos indivíduos nos seus diferentes contextos.
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Diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista – TEA: Definição de critérios e
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Sobre o critério C, cabe a reflexão de que as características das crianças com TEA
podem não ser percebidas quando as demandas sociais não oferecem exigências ou
desafios, assim como estas características podem ser “mascaradas por estratégias
aprendidas mais tarde, durante a vida”. De acordo com o DSM-5, 2014:50
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2015, apud ONZI e GOMES, 2015:194, em 2015 foram realizados estudos através de
musicoterapia com 40 indivíduos com TEA. Neste estudo, foram observados que após
dois anos apresentaram melhoras em linguagem, comunicação, na cognição,
motricidade e comportamento.
Bosa (2006) descreve a influência das quatro formas básicas para o
tratamento: estimulação do desenvolvimento comunicativo e social,
aprimoramento na capacidade de solucionar problemas e do aprendizado,
minimização dos comportamentos que afetam o acesso às novas experiências
do dia a dia e auxílio á família. (ONZI e GOMES, 2015:195)
As crianças com diagnóstico de TEA, podem se beneficiar de técnicas de comunicação
alternativa, se apresentarem comprometimento na comunicação, dependendo do grau
em que estas dificuldades se apresentem, de acordo com as autoras.
Outra alternativa de tratamento, sugerida pelas autoras ONZI e GOMES, 2015:195 é o
“PECS (Picture Exchange Communication System) e a linguagem de sinais”. Este
programa foi criado em 1993 e utiliza imagens, palavras, objetos, na forma de placas,
livretos, com objetivo de facilitar a comunicação através de comunicação alternativa. A
associação entre imagens e atividades do cotidiano, “facilita tanto na compreensão
quanto na comunicação. ”
Segundo as afirmações de Whitman, 2015, apud ONZI e GOMES, 2015:195, a
linguagem de sinais é a melhor forma de tratamento, “dependendo das capacidades
cognitivas, motoras e sensoriais” do indivíduo com autismo. O programa PECS
necessita de treinamento para a utilização com os indivíduos com TEA e segundo o
autor, existem tecnologias e programas de computador que também podem ser
utilizados.
Outros programas educacionais que podem também ser utilizados com as pessoas com
TEA, conforme citam ONZI e GOMES, 2015:195, é o TEACCH (Tratamento e
Educação Relacionados a Problemas de Comunicação (Treatment and education of
Autistic and Related Communication Handicapped Children), criado em 1966, que
utiliza de rotinas estruturadas para desenvolver as habilidades diárias, que pode ser
utilizado no ambiente educacional e familiar. O TEACCH pode ser utilizado de forma
flexível, utilizando de adaptações, pois conforme as características do indivíduo, em
alguns momentos estas iniciativas podem ser necessárias.
O método ABA tem sido também utilizado, com objetivo de estimular habilidades que a
criança com autismo ainda não se apropriou, através de indicações e instruções. De
acordo com ONZI e GOMES, 2015:195, o método tem objetivo de proporcionar que as
crianças aprendam de forma prazerosa, identificando diferentes estímulos.
“As terapias de Integração sensorial (TIS), estabelecem estimulação sensorial, com
atividades lúdicas, jogos e brincadeiras que gradativamente se tornam mais desafiadoras
e complexas”. (ARAÚJO; SCHWARTZAMAN, 2011 apud ONZI e GOMES, 2015
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