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FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Engenharia Civil

Professor: CARLOS DA COSTA FERREIRA


CAPÍTULO 5 - A CINEMÁTICA DOS FLUIDOS: CLASSIFICAÇÃO DO ESCOAMENTO

Abril,2016

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Sumário
1 Tipos de Classicação do Escoamento
2 Classicação quanto à Geometria
3 Classicação quanto à Variação no Tempo
4 Classicação quanto ao Movimento de Rotação
5 Classicação quanto à Compressibilidade
6 Problema 5.1
7 Problema 5.2
8 Classicação quanto à Direção da Trajetória
9 Problema 5.3
10 Problema 5.4

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Tipos de Classicação do Escoamento

No estudo da Cinemática é de fundamental importância o denição e


classicação do tipo de escoamento do uido.
Neste sentido, existem vários tipos de classicação, como mostrado a
seguir:
Classicação quanto à geometria;
Classicação quanto à variação no tempo;
Classicação quanto ao movimento de rotação;
Classicação quanto à compressibilidade;
Classicação quanto à direção da trajetória;

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Classicação quanto à Geometria

Em geral, o campo de velocidade de um escoamento apresenta três


componentes (u , v , w ).

Escoamento Tridimensional: as grandezas que regem o escoamento


variam nas três dimensões.
Escoamento Bidimensional: as grandezas variam em duas
dimensões ou são tridimensionais com alguma simetria, se u >> v e
w >> v .
Escoamento Unidimensional: são aqueles que se vericam em
função das linhas de corrente (uma dimensão), se u >> v e u >> w .

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Classicação quanto à variação no Tempo
Escoamento Permanente: as grandezas características do
escoamento da partícula não variam com o tempo ∂∂Vt = 0.

Escoamento Transitório: as grandezas características do


escoamento da partícula variam com o tempo ∂∂Vt 6= 0. Em geral,
quase todos os escoamentos são transitórios.

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Classicação quanto ao Movimento de Rotação

Escoamento Rotacional: quando as partículas deslocam-se com


velocidade angular em torno do seu centro de gravidade.

Escoamento Irrotacional: quando as partículas se movimentam sem


exibir movimento de rotação.

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Classicação quanto à Compressibilidade

Escoamento Compressível: quando existem variações consideráveis


da massa especíca do uido em função da sua posição. Exemplo:
escoamento em gases.

∂u ∂v ∂w
+ + 6= 0 (1)
∂x ∂y ∂z

Escoamento Incompressível: quando as variações da massa


especíca do uido são despresíveis em função da sua posição.
Exemplo: escoamentos líquidos.

∂u ∂v ∂w
+ + =0 (2)
∂x ∂y ∂z

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PROBLEMA 5.1

O campo de velocidade de uma partícula é dado por:

(a) Verique se o escoamento é uni, bi ou tridimensional.


(b) Verique se o escoamento é em regime permanente ou transitório.
(c) Verique se o escoamento é compressível ou incompressível.
(d) Determine a velocidade da partícula no ponto (x , y ) = (2, 3).
(e) Determine o ponto de estagnação do escoamento do uido.
(f) Determine a aceleração da partícula no ponto (x , y ) = (2, 3).

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PROBLEMA 5.1

a Du = ∂ u + u ∂ u + v ∂ u + w ∂ u
= (3)
Dt ∂ t ∂ x ∂ y
x
∂z

a = Dv
y =
∂v
+u
∂v
Dt ∂ t ∂ x ∂ y +v
∂v
+w
∂v
∂z
(4)

a = Dw
z =
Dt ∂ t
∂w
+u
∂w
∂x
+v
∂w
∂y
+w
∂w
∂z
(5)

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PROBLEMA 5.2

Calcule o valor da velocidade da partícula no ponto


(x , y , z , t ) = (1, 2, 1, 1) para o vetor velocidade apresentado abaixo e
classique o escoamento quanto à geometria e à varição no tempo.

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A Experiência de Reynolds
O cientista britânico Osborne Reynolds realizou experiências que
permitiram visualizar os diferentes regimes de escoamento numa
tubulação.
Como mostra abaixo é injetado líquido colorido numa tubulação na
qual escoa água. Regulando a vazão com um registro detectou-se
diferentes regimes de escoamento.

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A Experiência de Reynolds

O Regime Laminar:
O corante não se mistura com o uido, permanecendo na forma de um
lete no centro do tubo, observável de forma macroscópica.
O movimento é suave e em lâminas ou camadas, típico de baixas
velocidades e baixas vazões.

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A Experiência de Reynolds

O Regime de Transição:
O corante apresenta alguma mistura com o uido, deixando de ser
retilíneo sofrendo ondulações.
Ocorre com escoamento em velocidades médias e é considerado um
estágio intermediário entre o regime laminar e o turbulento.

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A Experiência de Reynolds

O Regime Turbulento:
O corante apresenta uma mistura transversal intensa, caracterizada por
movimentos aleatórios e tridimensionais.
O movimento é desordenado e intenso, típico de altas velocidades e
altas vazões.

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O Número de Reynolds
O Número de Reynolds é um número adimensional usado na
Mecânica dos Fluidos para determinar o regime de escoamento do
uido.
O seu nome vem de Osborne Reynolds, cientista que realizou as
experiências que permitiram visualizar os diferentes regimes de
escoamento.
O seu signicado físico é quociente entre as forças de inércia e as
forças de viscosidade.

Re = forcasinerciais
forcasviscosas =
V .D
ν
(6)

Onde:
V : velocidade média de escoamento do uido (m/s )
D : diâmetro da tubulação (m)
ν : viscosidade cinemática do uido (m2 /s )
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O Número de Reynolds
Escoamento laminar: Re ≤ 2000
Escoamento de Transição: 2000 < Re < 4000
Escoamento Trubulento: Re ≥ 4000

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PROBLEMA 5.3

Calcular o número de Reynolds e identicar se o escoamento é


laminar, de transição ou turbulento, sabendo-se que uma tubulação
com diâmetro de 4cm escoa água com velocidade de 0, 05m/s .
Dados: ν = 1, 01x 10−6 m2 /s .

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PROBLEMA 5.4

Uma planta de processamento químico deve transportar benzeno


µ = 3, 6x 10−4 kg /m.s e ρ = 880kg /m3 de um ponto a outro por uma
tubulação de diâmetro igual a 75mm com velocidade média de
0, 45m/s , em regime forçado.
Nessas condições, determine:
(a) O número de Reynolds.
(b) A classicação do escoamento segundo Reynolds.

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Professor: CARLOS DA COSTA FERREIRA


CAPÍTULO 5 - A CINEMÁTICA DOS FLUIDOS: CLASSIFICAÇÃO DO ESCOAMENTO

Abril,2016

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