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DIREITO
PENAL
10
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
1
Art. 1º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 2003, p.39.
2 11
CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001, p.39. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
3 2003, p.39.
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2003, 12
p.23. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
4 2003, p.36.
Art. 4º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 13
5 GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
Art. 6º, do Decreto-Lei n. 2.848/40.
6
2003, p.10.
JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros, 14
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p. 151.
7
2003, p.10.
Direito Penal, 1º vol., Saraiva, 1976, p.103. 15
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
8
CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001, p.96. 2003, p.10.
9 16
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2003, CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001,
p.36. p.121.
1. ELEMENTARES: são os componentes fundamentais da figura 4. CULPA IMPRÓPRIA: também chamada de culpa por extensão, por
típica sem os quais o crime não existe. As elementares estão sempre assimilação, por equiparação. É aquela em que o agente supõe estar
no caput do tipo incriminador, que, por essa razão, é chamado de agindo acobertado por uma excludente de ilicitude (descriminante
tipo fundamental. 19 putativa) e, em razão disso, provoca intencionalmente um resultado
ilícito. Apesar da ação ser dolosa, o agente responde por crime
2. CIRCUNSTÂNCIAS: são todos os dados acessórios da figura típica, culposo na medida em que sua avaliação acerca da situação fática
cuja ausência não a elimina. Sua função não é constituir o crime, foi equivocada. 29
mas tão somente de influir no montante da pena. 20
► CRIME PRETERDOLOSO: é aquele em que o agente, ao praticar
MANEIRAS DA ADEQUAÇÃO TÍPICA uma conduta dolosa, acaba por produzir um resultado mais grave do
que o desejado, em virtude de uma intensificação culposa. Exemplo:
1. IMEDIATA OU DIRETA: quando houver uma perfeita um sujeito desfere um soco na vítima, que perde o equilíbrio, bate a
correspondência total da conduta ao tipo. Ela decorre da autoria cabeça e morre. 30
(realização da conduta descrita no tipo) e da consumação do ilícito
penal. 21 ERRO DE TIPO
2. MEDIATA OU INDIRETA: quando a materialização da tipicidade CONCEITO: é o que incide sobre as elementares ou circunstâncias
exige a utilização de uma norma de extensão, sem a qual seria da figura típica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de
absolutamente impossível enquadrar a conduta no tipo. É o que justificação ou dados secundários da norma penal incriminadora. 31
ocorre nas hipóteses de participação (art. 29) e tentativa (art. 14, II).
22 1. ERRO DE TIPO ESSENCIAL: há erro de tipo essencial quando a falsa
percepção impede o sujeito de compreender a natureza criminosa do
► CRIME DOLOSO: o art. 18, I, do Código Penal, diz que há crime fato. Ex.: matar um homem supondo tratar-se de animal bravio. Recai
doloso quando o agente quer o resultado (dolo direto) ou quando sobre elementos ou circunstâncias do tipo penal ou sobre os
assume o risco de produzi-lo (dolo eventual). 23 pressupostos de fato de uma excludente da ilicitude. Apresenta-se
sob duas formas: a) erro invencível (ou escusável); b) erro vencível
(ou inescusável). Há erro invencível (escusável ou inculpável)
DOLO GERAL: ocorre quando o agente, supondo já ter alcançado o
quando não pode ser evitado pela normal diligência. Qualquer
resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o
pessoa, empregando a diligência ordinária exigida pelo ordenamento
provoca. Ex: alguém efetua disparos contra a vítima e, supondo que
jurídico, nas condições em que se viu o sujeito, incidiria em erro. Há
esta já esteja morta, atira-a o cadáver, o agente acabou matando a
erro vencível (inescusável ou culpável) quando pode ser evitado pela
vítima e, em razão do dolo geral, responde por homicídio doloso
diligência ordinária, resultando de imprudência ou negligência.
consumado (e não por tentativa de homicídio em concurso com
Qualquer pessoa, empregando a prudência normal exigida pela
homicídio culposo). 24
ordem jurídica, não cometeria o erro em que incidiu o sujeito. O erro
essencial invencível exclui o dolo e a culpa. Na verdade, não há
► CRIME CULPOSO: no crime culposo, o agente não quer nem propriamente “exclusão” de dolo e culpa. Quando incidente o erro de
assume o risco de produzir o resultado, mas a ele dá causa, nos tipo essencial invencível, o sujeito não age dolosamente ou
termos do art. 18, II, do Código Penal, por imprudência, negligência culposamente. Daí não responde por crime doloso ou culposo. O erro
ou imperícia. 25 essencial vencível exclui o dolo, mas não a culpa, desde que previsto
em lei o crime culposo. 32
17
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.41. 2. ERRO DE TIPO ACIDENTAL: erro de tipo acidental é o que não versa
18
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, sobre elementos ou circunstancias do crime, incidindo sobre dados
2003, p.45.
19 26
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.46. 2003, p.55.
20 27
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.46. 2003, p.55.
21 28
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.46. 2003, p.55.
22 29
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.47. 2003, p.55.
23 30
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001,
2003, p.50. p.174.
24 31
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
2003, p.51. 2003, p. 304.
25 32
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
2003, p.51. 2003, p. 304.
O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta 3º FASE (EXECUÇÃO): começa aqui a agressão ao bem jurídico.
de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou Inicia-se a efetiva lesão ao bem tutelado pela lei. O agente começa a
qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente realizar a conduta descrita no tipo (o verbo descrito na lei). 41
queria praticar o crime. ( art. 20, § 3º, Código Penal)
4º FASE (CONSUMAÇÃO): quando todos os elementos (objetivos,
► ERRO NA EXECUÇÃO (ABERRATIO ICTUS): ocorre quando o agente, subjetivos e normativos) do tipo são realizados. 42
querendo atingir determinada pessoa, efetua o golpe, mas, por má
pontaria ou por outro motivo qualquer (desvio do projétil, desvio da TENTATIVA: nos termos do art. 14, II, do Código Penal, considera-
vítima), acaba atingindo pessoa diversa da que pretendia. 36 se tentado o crime quando o agente inicia a execução, mas não
consegue consumá-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. 43
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de
execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia Há crimes, entretanto, em que o legislador equipara o crime tentado
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado ao consumado, punindo-os com a mesma pena. É o que ocorre, por
o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 exemplo, no crime do art. 352 do Código Penal, que pune com
deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o detenção de 3 meses a 1 ano o preso que se evade ou tenta evadir-
agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. se usando de violência contra a pessoa. Quando o legislador pune
igualmente o crime tentado e o consumado, a doutrina chama o delito
de crime de atentado. 44
► RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (ABERRATIO CRIMINIS): o agente
quer atingir um bem jurídico, mas atinge bem de natureza diversa.
Ex.: uma pessoa, querendo cometer crime de dano, atira uma pedra CLASSIFICAÇÃO
em direção ao bem, mas, por erro de pontaria, atinge uma pessoa
que sofre lesões corporais. Nesse caso, o agente só responde pelo 1. TENTATIVA IMPERFEITA OU INACABADA: quando o agente não pratica
resultado provocado na modalidade culposa, e, ainda assim, se todos os atos executórios. Há interrupção do próprio processo de
previsto para a hipótese (art. 74), ou seja, responde por crime de execução. Ex.: uma pessoa, querendo matar a vítima, atira contra
lesões culposas, que absorve a tentativa de dano. Veja-se, esta, mas é impedida, por terceiros, de efetuar novos disparos. 45
entretanto, que, se não existir previsão legal de crime culposo para o
resultado provocado, não se aplica a regra da aberracio criminis, 2. TENTATIVA PERFEITA, ACABADA OU CRIME FALHO: quando o agente
respondendo o sujeito pela tentativa de dano (pois, caso contrário, o prática todos os atos executórios e, mesmo assim, não consegue
fato ficaria sem punição). 37 consumar o crime. Ex.: o sujeito descarrega sua arma contra a
vítima, mas esta não é atingida de forma fatal. 46
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ: o agente que,
erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do
voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o
pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 47
crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a
regra do art. 70 deste Código. (Código Penal)
38
CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001,
CRIME CONSUMADO: é aquele em que foram realizados todos os p.191.
elementos constantes de sua definição legal. Exemplo: o crime de 39
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
furto se consuma no momento em que o agente subtrai, para si ou 2003, p.62.
para outrem, coisa alheia móvel, ou seja, no exato instante em que o 40
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
bem sai da esfera de disponibilidade da vítima, que, então, precisará 2003, p.62.
41
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.62.
42
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
33 2003, p.63.
JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
43
2003, p. 357. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
34 2003, p.64.
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
44
2003, p.60. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
35 2003, p.64.
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
45
2003, p.60. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
36 2003, p.64.
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
46
2003, p.60-61. GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
37 2003, p.64.
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
47
2003, p.61. Art. 15, do Decreto-Lei n. 2.848/40.
DIFERENÇAS ENTRE ESTADO DE NECESSIDADE E LEGÍTIMA DEFESA : são responsabilidade por algum fato, ou seja, o conjunto de condições
inúmeras as diferenças as principais são: a) no estado de pessoais que dá ao agente a capacidade para lhe ser juridicamente
necessidade, há um conflito ente bens jurídicos; na legítima defesa, imputada a prática de uma infração penal. O Código Penal não define
ocorre uma repulsa contra um ataque; b) no estado de necessidade, a imputabilidade. Ao contrário, enumera apenas as hipóteses de
o bem é exposto a risco; na legítima defesa, o bem sofre uma inimputabilidade. Em princípios, todos são imputáveis, exceto
agressão atual ou iminente; c) no estado de necessidade, o perigo aqueles abrangidos pelas hipóteses de inimputabilidade enumeradas
pode ser proveniente de conduta humana ou animal; na legítima na lei, que são as seguintes: a) doença mental ou desenvolvimento
defesa, a agressão deve ser humana; d) no estado de necessidade, mental incompleto ou retardado; b) menoridade; c) embriaguez
a conduta pode atingir bem jurídico de terceiro inocente; na legítima completa, proveniente de caso fortuito ou força maior; d)
defesa, a conduta pode ser dirigida apenas contra o agressor. 55 dependência de substância entorpecente. 61
55
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
48
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2003, p.81.
2003, p.68. 56
JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
49
Art. 16, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 2003, p. 397.
50 57
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
2003, p.64. 2003, p. 398.
51 58
JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros, CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001,
2003, p. 155. p.246.
52 59
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, JESUS. Damásio Evangelista. Direito Penal. Vol. 1. São Paulo: Malheiros,
2003, p.74. 2003, p. 155.
53 60
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.77-78. 2003, p.86.
54 61
GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva,
2003, p.78. 2003, p.86.
Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a CIRCUNSTÂNCIAS: não se comunicam as circunstâncias e as condições
ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 71
diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se 2. PENAL (PARTE ESPECIAL)
omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível,
nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 1. CRIMES CONTRA A PESSOA
- LEVES ? são as lesões corporais que não determinam as - aceleração de parto ? consiste na antecipação quanto à data ou
conseqüências previstas nos §§ 1°, 2° e 3°, do art. 129 do CP; são ocasião do parto, mas necessariamente depois do tempo mínimo
representadas freqüentemente por danos superficiais para a possibilidade de vida extra-uterina e desencadeada por
comprometendo a pele, a hipoderme, os vasos arteriais e venosos traumatismos físicos ou psíquicos; na aceleração do parto, o
capilares ou pouco calibrosos - ex.: o desnudamento da pele ou concepto deve nascer vivo e continuar com vida, dado o seu grau de
escoriação, o hematoma, a equimose, ferida contusa, luxação, maturação; no aborto, o concepto é expulso morto, ou sem
edema, torcicolo traumático; choque nervoso, convulsões ou outras viabilidade, se sobreviver.
alterações patológicas congêneres obtidas à custa de reiteradas
ameaças. - GRAVÍSSIMAS - são os danos corporais resultantes das
conseqüências previstas pelo § 2°:
- GRAVES ? são os danos corporais resultantes das conseqüências
previstas pelo § 1°: - incapacidade permanente para o trabalho ? é caracterizada pela
Lesão corporal seguida de morte: reclusão, de quatro a doze anos. Furto Noturno: É furto agravado ou qualificado o praticado durante o
repouso noturno, aumenta-se de 1/3 artigo 155 §1º , a razão da
Diminuição de pena: Se o agente comete o crime impelido por majorante está ligada ao maior perigo que está submetido o bem
motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de jurídico diante da precariedade de vigilância por parte de seu titular.
violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o
juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Basta que ocorra a cessação da vigilância da vítima, que, dormindo,
não poderá efetivá-la com a segurança e a amplitude com que a
Lesão corporal culposa faria, caso estivesse acordada, para que se configure a agravante do
repouso noturno.
Violência Doméstica Repouso noturno é o tempo em que a cidade repousa, é variável,
dependendo do local e dos costumes.
Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão,
cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, Furto privilegiado ou mínimo: está expresso no § 2º do artigo 155:
ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de “Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o
coabitação ou de hospitalidade: juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa”.
3.2 ROUBO Ocorre latrocínio ainda que a violência atinja pessoa diversa
daquela que sofre o desapossamento da coisa. Haverá no entanto
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave um só crime com dois sujeitos passivos.
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência: pena – reclusão, de 3.3 EXTORSÃO
4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito
Trata-se de crime contra o patrimônio, em que é atingido também a de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer,
integridade física ou psíquica da vítima. tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa
É um crime complexo, onde o objeto jurídico imediato do crime é o Extorsão mediante seqüetro: Seqüestrar pessoa com o fim de
patrimônio, e tutela-se também a integridade corporal, a saúde, a obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou
liberdade e na hipótese de latrocínio a vida do sujeito passivo. preço do resgate
Como no Furto, a conduta é subtrair, tirar a coisa móvel alheia, mas Extorsão indireta: Exigir ou receber, como garantia de dívida,
faça-se necessário que o agente se utilize de violência, lesões abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a
corporais, ou vias de fato, como grave ameaça ou de qualquer outro procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:
meio que produza a possibilidade de resistência do sujeito passivo
3.4 DANO
1. A primeira hipótese é se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Neste caso é necessário o efetivo emprego da arma, seja para Dano qualificado: com violência à pessoa ou grave ameaça; com
caracterizar a ameaça, seja para a violência. O fundamento da emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não
agravante reside no maior perigo que o emprego da arma constitui crime mais grave; contra o patrimônio da União, Estado,
proporciona. Município, empresa concessionária de serviços públicos ou
sociedade de economia mista e por motivo egoístico ou com prejuízo
2. A Segunda hipótese é se há o concurso de duas ou mais pessoas. considerável para a vítima.
Ocorre aqui a mesma relevância da situação já estudada no crime
de furto, ou seja, agindo os agentes entre duas ou mais pessoas,
3.5 APROPRIAÇÃO INDÉBITA
quando praticado nestas circunstâncias, pois isto revela uma maior
periculosidade dos agentes, que unem seus esforços para o crime.
Roubo em que o co-partícipe não tenha sido identificado e Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a
denunciado, mesmo assim aplica-se a qualificadora. detenção.
Roubo e lesão corporal grave: Da violência resulta lesão corporal Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio
de natureza grave, fixando-se a pena num patamar superior ao ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
fixado anteriormente, aqui reclusão de 5 (cinco) à 15 (quinze) anos, terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
além da multa.
4. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
É indispensável que a lesão seja causada pela violência, não
estando o agente, sujeito às penas previstas pelo dispositivo em
estudo, se o evento decorra de grave ameaça, como enfarte, 4.1 MOEDA FALSA
choque ou do emprego de narcóticos. Haverá no caso roubo
simples seguido de lesões corporais de natureza grave em Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-
concurso formal. moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa
A lesão poderá ser sofrida pelo titular do direito ou em um terceiro ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz
na CIRCULAÇÃO moeda falsa.
Roubo e morte o chamado “latrocínio” : A segunda parte do §
em estudo, comina-se pena de reclusão de 20 à 30 anos se resulta Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou
a morte, as mesmas considerações referentes aos crimes alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é
qualificados pelo resultado, podem ser aqui aplicadas. punido com detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa.
O artigo da Lei 8072/90 (Lei dos Crimes Hediondos), em 4.2 CRIMES ASSIMILADOS AO DE MOEDA FALSA
conformidade com o artigo 5º XLIII, da Constituição Federal
Brasileira, considera crime de latrocínio Hediondo. Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com
fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em
Nos termos legais o Latrocínio não exige que o evento morte seja nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à
desejado pelo agente, basta que ele empregue violência para circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação
roubar e que dela resulte a morte para que se tenha caracterizado o cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim
delito. de inutilização:
É indiferente porém, que a violência tenha sido exercida para o fim O máximo da reclusão é elevado a 12 (doze) anos, se o crime é
da subtração ou para garantir, depois desta, a impunidade do crime cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se
ou a detenção da coisa subtraídaiii . achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.
Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou 4.12 FALSA IDENTIDADE
guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto
especialmente destinado à falsificação de moeda: Atribuir-se ou atribuir a terceiro FALSA IDENTIDADE para obter
vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
4.4 EMISSÃO DE TITULO AO PORTADOS SEM PERMISSÃO LEGAL outrem:
Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título que Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de
contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a
falte indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago: outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio
ou de terceiro:
Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos
referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de 15 dias a 3 4.13 FRAUDE DE LEI SOBRE ESTRANGEIRO
meses, ou multa.
Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional,
4.5 FALSIFICACAO DE PAPÉIS PÚBLICOS nome que não é o seu:
Falsificar, fabricando-os ou alterando-os, ou Utilizá-los: Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em
a) selo postal, estampilha, papel selado ou qualquer papel de emissão território nacional:
legal, destinado à arrecadação de imposto ou taxa;
b) papel de crédito público que não seja moeda de curso legal; Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de ação, título ou
c) vale postal; valor pertencente a estrangeiro, nos casos em que a este é vedada
d) cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou por lei a propriedade ou a posse de tais bens:
de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público;
e) talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a 4.14 ADULTERAÇÃO DE SINAL E IDENTIFICADOR DE VEICULO AUTOMOTOR
arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o
poder público seja responsável; Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal
f) bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte identificador de veículo automotor, de seu componente ou
administrada pela União, por Estado ou por Município: equipamento:
Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legítimos, com o fim de Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em
torná-los novamente utilizáveis, carimbo ou sinal indicativo de sua razão dela, a PENA É AUMENTADA de um terço.
inutilização, ou utilizá-los depois de alterados
Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o
4.6 FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO licenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado,
fornecendo indevidamente material ou informação oficial.
Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar
documento público verdadeiro, incluindo-se neste caso o testamento 5. USO DE DOCUMENTO FALSO
particular e os livros mercantis:
CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se
do cargo, AUMENTA-SE A PENA de sexta parte.
5.1 PECULADO
4.7 FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULARES
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro
bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do
Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
documento particular verdadeiro:
Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo
4.8 FALSIDADE IDEOLÓGICA a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que
seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade
Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação Atenuantes: Se a reparação do dano precede à sentença irrecorrível,
ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: EXTINGUE A PUNIBILIDADE; se lhe é posterior, REDUZ DE
METADE A PENA IMPOSTA.
Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se
do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de Mediante Erro de Outrem: Apropriar-se de dinheiro ou qualquer
registro civil, AUMENTA-SE A PENA de sexta parte. utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
5.2 INSERÇÃO DE DADOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES
4.9 FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA
Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados
Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas
ou letra que o não seja: informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o
fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para
4.10 USO DE DOCUMENTO FALSO causar dano:
Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados 5.3 EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZARÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO
4.11 SUPRESSÃO DE DOCUMENTOS Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda
em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:
Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em
Dar verbas rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem dela:
indevida:
5.19 TRÁFICO DE INFLUENCIA
5.6 EXCESSO DE EXAÇÃO
Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
Exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
indevido, ou, quando devido, Empregar na cobrança meio vexatório funcionário público no exercício da função:
ou gravoso, que a lei não autoriza:
Desviar, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu 5.20 CORRUPÇÃO ATIVA
indevidamente para recolher aos cofres públicos:
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para
5.7 CORRUPÇÃO PASSIVA determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou
Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, infringindo dever funcional.
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
5.21 CONTRABANDO OU DESCAMINHO
5.8 FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO
Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em
Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela
ou descaminho (art. 334) saída ou pelo consumo de mercadoria:
Incorre na mesma pena quem:
5.9 PREVARICAÇÃO a) pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
b) pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando ou
Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou descaminho;
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse c) vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma,
ou sentimento pessoal. utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que
introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou
5.10 CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional
ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado d) adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no
que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal,
competente: ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou
municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar
5.12 VIOLÊNCIA ARBITRAL concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude
ou oferecimento de vantagem:
Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:
5.23 SUBTRAÇÃO OU INUTILIZARÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO
5.13 ABANDONO DE FUNÇÃO
Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou
Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou
de particular em serviço público:
5.14 VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
5.24 SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULARES CONTRA A ADM. PÚBLICA acessório, mediante as seguintes condutas:
a) omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de
informações previsto pela legislação previdenciária segurados
5.15 USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA
empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo
ou a este equiparado que lhe prestem serviços;
Usurpar o exercício de função pública: b) deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade
da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas
5.16 RESISTÊNCIA pelo empregador ou pelo tomador de serviços;
c) omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos,
Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja contribuições sociais previdenciárias:
prestando auxílio:
ii
iii