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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM MARKETING

MARCOS ALESSANDRO TEIXEIRA

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DE E-COMMERCE NO


VAREJO.
ESTUDO DE CASO: SUPERMAIS SUPERMERCADOS

Apucarana – Paraná
2006
FACULDADE DE APUCARANA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM MARKETING

MARCOS ALESSANDRO TEIXEIRA

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DE E-COMMERCE NO


VAREJO.
ESTUDO DE CASO: SUPERMAIS SUPERMERCADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Administração com Habilitação em Marketing,
Disciplina de Estágio Curricular da FAP – Faculdade de
Apucarana, sob orientação do professor Ms. Plínio
César Bassi.

Apucarana – Paraná
2006
FACULDADE DE APUCARANA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM MARKETING

MARCOS ALESSANDRO TEIXEIRA

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DE E-COMMERCE NO


VAREJO.
ESTUDO DE CASO: SUPERMAIS SUPERMERCADOS

COMISSÃO EXAMINADORA:

_________________________
Prof. Ms. Plínio César Bassi

_________________________
Prof. José Alcione Pereira

_________________________
Prof. Ms. Lisandro Modesto

Apucarana, ____de ____________de 2006


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha família, em especial aos


meus Pais que estiveram sempre ao meu lado me
apoiando e me incentivando a conquistar meus ideais.
A minha noiva, que esteve ao meu lado, e confiando
em minhas perspectivas profissionais e pessoais, me
apoiando.
Aos meus colegas de turma, que durante esse período
foram para mim como membros de minha família.
A todas as pessoas que me incentivaram a alcançar
meus objetivos.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que nos guia pelos caminhos da vida,

presenteando-nos com oportunidades únicas em toda nossa caminhada.

Aos meus Pais pelo incentivo dado em minha caminhada, ao meu irmão e minha

irmã que me estimularam a realizar essa conquista, pela amizade e

companheirismo, e também por me mostrarem o verdadeiro significado da palavra

“família”.

Agradeço também aos empresários Valdenilson Vado Domingos Costa e Siumara

Miquelin da Costa que sempre acreditaram na minha pessoa e foram grandes

apoiadores dos meus ideais.

A todos os meus professores da FAP, e que me passaram parte de seus

conhecimentos e me ajudaram nesta etapa da minha vida, em especial aos

professores Plínio César Bassi (meu orientador), Ronie Galeano e Rosemeire Bassi

que me auxiliaram no desenvolvimento deste.


TEIXEIRA, Marcos Alessandro. Estratégia de Implantação de E-Commerce No
Varejo. Estudo De Caso: Supermais Supermercados, da cidade de Apucarana – PR.
2006. 144 p. Monografia (Bacharelado em administração com Habilitação em
Marketing) – Faculdade de Apucarana, Apucarana.

RESUMO

Este trabalho busca mostrar as principais questões relacionadas ao comércio


eletrônico (e-commerce), que vem se destacando cada vês mais no mundo dos
negócios. Fundamentado em pesquisa exploratória da literatura mundial, Internet,
revistas, jornais e de relatórios técnicos, o trabalho analisa assuntos que atualmente
mais influenciam o comércio eletrônico, tais como e-marketing e e-mail marketing;
logística; segurança; tendo também uma explanação sobre o B2B e B2C. Apesar de
aparentemente díspares, esses temas estão na verdade intimamente relacionados
ao e-commerce. Como apresentado ao decorrer deste o comércio eletrônico está em
grande expansão, mas para esta expansão ser ainda maior deve ser quebrada
alguns paradigmas culturais em relação à segurança do e-commerce. Como
apresentado na pesquisa realizada os internautas tem muita insegurança em fazer
suas compras pela Internet. Neste trabalho esta evidenciado o case do Supermais
Supermercados com o delivery implantado em Apucarana, considerado o pioneiro na
ramo de e-commerce na área de Supermercados, mostrados informações sobre o
site, procedimentos e processos do mesmo, assim como o e-marketing e e-mail
marketing realizado.

PALAVRAS-CHAVES: E-commerce, e-maketing, e-mail marketing, comércio


eletrônico, delivery.
FIGURAS

Quadro 1 - Histórico da Evolução do Computador .................................................... 18

Quadro 2 - História da Internet .................................................................................. 21

Quadro 3 - História da Internet no Brasil ................................................................... 23

Figura 4 - Aplicações do CE e E-business entre governo, empresa e consumidor ... 47

Figura 5 - E-Business – Diferenças entre o B2C e o B2B ......................................... 50

Figura 6 - Apresentação site horário de entregas ..................................................... 66

Figura 7 - Horários de entregas ................................................................................. 67

Figura 8 - Organograma. ........................................................................................... 69

Figura 9 - Avaliação do Site ...................................................................................... 73

Figura 10 - Avaliação do site preenchida .................................................................. 74

Figura 11 - Tela Inicial ............................................................................................... 75

Figura 12 - Ajuda do Site ........................................................................................... 76

Figura 13 - Seções no Site ........................................................................................ 77

Figura 14 - Sistema de Busca do Site ....................................................................... 79

Figura 15 - Produtos em promoções e em destaque/ofertas do site. ........................ 80

Figura 16 - Mapa do site ........................................................................................... 81

Figura 17 - Cadastro Site .......................................................................................... 83

Figura 18 - Formas de pagamentos pelo site. ........................................................... 90

Figura 19 - Formas de Pagamentos pelo Delivery .................................................... 90

Figura 20 - Preenchimento pagamento com cheque pelo site .................................. 91

Figura 21 - Preenchimento Pagamento com Cartão pelo Site .................................. 92

Figura 22 - Fluxograma Delivery .............................................................................. 94

Figura 23 - Banner no Frizz 1 .................................................................................. 100

Figura 24 - Junção de banner no Frizz .................................................................... 101


Figura 25 - E-mail de envio de promoções ............................................................. 102
GRÁFICOS

Gráfico 1 - Evolução do Faturamento anual .............................................................. 28

Gráfico 2 - Total de Spams Reportados aos CERT.BR ............................................ 59

Gráfico 3 - Sexo dos Entrevistados ........................................................................ 110

Gráfico 4 - Idade dos Entrevistados. ....................................................................... 111

Gráfico 5 - Acesso a Internet dos Entrevistados. .................................................... 112

Gráfico 6 - Onde tem acesso a Internet. ................................................................. 113

Gráfico 7 – Freqüência de Acesso a Internet . ........................................................ 114

Gráfico 8 - Utilizou Serviços Bancários pela Internet. ............................................. 115

Gráfico 9 – Compram pela Internet ......................................................................... 116

Gráfico 10 - Número de Compras Realizadas na Internet. ...................................... 117

Gráfico 11 - Maior Valor Gasto ................................................................................ 118

Gráfico 12 – Forma de Pagamentos Mais Utilizada. ............................................... 119

Gráfico 13 - Se Sentem Seguros para Realizar Compras na Internet, dos que já

compraram pela mesma. ......................................................................................... 120

Gráfico 14 – Sentem Seguros para Realizar Compras na Internet, dos que não

compraram pela mesma .......................................................................................... 121

Gráfico 15 - Qual Motivo não se Sentem Seguros ao Realizar Compras na Internet,

dos que já compraram pela mesma. ....................................................................... 122

Gráfico 16 - Qual Motivo não se Sentem Seguros ao Realizar Compras na Internet,

dos que não compraram pela mesma. .................................................................... 123

Gráfico 17 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que

já compraram pela mesma ...................................................................................... 124

Gráfico 18 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que

não compraram pela mesma ................................................................................... 125


Gráfico 19 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que

não tem acesso a Internet ....................................................................................... 126

Gráfico 20 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, todos os

entrevistados ........................................................................................................... 127

Gráfico 21 - Realizam Compras pelo Site do Supermais. ....................................... 128

Gráfico 22 - Avaliação da Apresentação do Site. .................................................... 129

Gráfico 23 - Avaliação da Navegabilidade do Site .................................................. 130

Gráfico 24 - Avaliação do Conteúdo do Site. .......................................................... 130

Gráfico 25 - Avaliação do Atendimento do Delivery .............................................. 131

Gráfico 26 - Avaliação da Pontualidade na Entrega do Delivery ........................... 132


TABELAS

Tabela 1 - 20 Países com Maior Número de Internautas .......................................... 22

Tabela 2 - Quantidade de Pessoas Conectadas a Web no Brasil ............................. 24

Tabela 3 - Tabela quantidade de e-consumidores no Brasil (em Milhões) ................ 29

Tabela 4 - Tabela produtos mais vendidos ............................................................... 29


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14

1 HISTÓRICO ........................................................................................................... 16
1.1 RESUMO HISTÓRICO DO COMPUTADOR ............................................................. 16
1.2 HISTÓRIA DA INTERNET .................................................................................... 19
1.3 HISTÓRIA DA INTERNET NO BRASIL .................................................................... 22
1.4 E-COMMERCE ........................................................................................................ 25
1.4.1 Conceito e Evolução do Comércio Eletrônico e Atuação no Brasil ............ 26
1.4.2 O Perfil e Comportamento do Consumidor Eletrônico ............................... 31
1.4.3 Benefícios e Ameaças do Comércio Eletrônico ......................................... 32
1.4.3.1 Benefícios para o consumidor .......................................................... 32
1.4.3.2 Benefícios para as organizações ...................................................... 34
1.4.3.3 Ameaças do comércio eletrônico ...................................................... 37
1.4.4 Segurança ................................................................................................. 40
1.4.5 Logística .................................................................................................... 43
1.5 E-BUSINNES, E-MAIL MARKETING E MARKETING DE REDE ........................................ 45
1.5.1 E-Businnes ................................................................................................ 46
1.5.1.1 Business-to-Business ....................................................................... 47
1.5.1.2 Business-to-Consumer ..................................................................... 49
1.5.2 E-Marketing ............................................................................................... 50
1.5.2.1 Definição ........................................................................................... 51
1.5.2.2 E-mail Marketing / SPAM .................................................................. 54

2 CASE VERA CRUZ DELIVERY............................................................................. 61


2.1 HISTÓRICO ............................................................................................................ 61
2.1.1 Resumo Histórico Supermais Supermercados .......................................... 62
2.1.2 O Porquê Investir No E-Commerce .......................................................... 64
2.2 ESTRUTURA (EQUIPE, EQUIPAMENTOS E SITE). ......................................................... 67
2.2.1 Estrutura Interna, Logística equipe (profissionais) ..................................... 67
2.2.2 O Site......................................................................................................... 70
2.2.4 Facilidade para pagamento ....................................................................... 89
2.3 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS (CRIADOS E ADAPTADOS)........................................ 93
2.3.1 Processos .................................................................................................. 93
2.3.2 Procedimento ............................................................................................ 95
2.4 MARKETING ........................................................................................................... 98
2.4.1 E-Marketing ............................................................................................... 99
2.4.2 E-mail Marketing ...................................................................................... 101
2.5 CASOS INTERESSANTES DO DELIVERY ................................................................... 103
2.6 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO DELIVERY ................................................... 104

3 PESQUISA ........................................................................................................... 106


3.1 METODOLOGIA .................................................................................................... 106
3.2 RESULTADO DA PESQUISA .................................................................................... 109

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 133

REFERÊNCIAS....................................................................................................... 138
APÊNDICES ........................................................................................................... 142
APÊNDICE I ............................................................................................................... 143
APÊNDICE II .............................................................................................................. 144
14
INTRODUÇÃO

O surgimento da Internet acarretou fortes mudanças nas mais

diversas áreas e, particularmente, nos negócios. Algumas empresas saíram na

frente e já mudaram radicalmente sua forma de atuação, explorando as inúmeras

possibilidades decorrentes da nova tecnologia. Entre elas está o Supermais

Supermercados, que criou uma um canal de venda que é o Supermais Delivery.

O objetivo geral deste trabalho é apresentar as vantagens que o

Supermais Supermercados disponibiliza aos seus clientes através do e-commerce,

assim como propostas de aperfeiçoamento. Quanto aos objetivos específicos, se

propõe a construir um referencial teórico que aborde a história do computador e da

Internet como sendo fundamentais para a realização do e-commerce, assim como

apresentar um panorama de sua atuação no Brasil, mostrando o perfil e

comportamento do consumidor eletrônico, e-business, e-mail marketing, SPAM e

Marketing de Rede, explicar alguns benefícios e ameaças do e-commerce, explanar

de uma maneira bem sucinta a logística e segurança, itens fundamentais para o

êxito do mesmo.

Através do case do Supermais Supermercados é possível evidenciar

o porquê a empresa investiu no e-commerce e ajudará a compreender os objetivos

que a empresa pretendia alcançar com o delivery quando idealizou e formatou esta

inovação, assim como os principais caminhos que ela pretendia seguir, o que

realizou-se durante sua implantação e as adequações necessárias em decorrência

das perspectivas de crescimento. Outras abordagens presentes neste trabalho

destacam o e-mail marketing como uma das principais ferramentas mercadológicas,

divulgando o site, informando promoções e alavancando as vendas.


15

15
A seguir a fundamentação teórica, seguida pelo capítulo dois que

apresenta o case proposto enquanto objeto de pesquisa deste trabalho. No capítulo

três encontra-se a pesquisa, sua metodologia e seus resultados, possibilitando a

verificação das potencialidades e fragilidades do negócio, fundamentando propostas

que efetivamente determinem o sucesso do empreendimento.


16

16
1 HISTÓRICO

Este capítulo mostra um breve histórico do computador que o

pesquisador considera importante mencionar, pois se trata de uma das principais

ferramentas do e-commerce, uma inovação responsável pelo avanço inexorável da

globalização e um instrumento cada vez mais utilizado por administradores,

profissionais de todas as áreas e também pelas pessoas para o uso cotidiano (como

compras, comunicação etc.), ajudando na comunicação, estreitando distâncias, nos

controles administrativos, nas criações de novas tecnologias, nos equipamentos,

etc., enfim desde a agricultura até a ida ao espaço.

Descreve ainda desde o princípio quando inventaram o ábaco

passando a calculadoras, microcomputadores que eram de tamanho de salas, e até

os dias de hoje em uma maneira bem sucinta, passando para a história da Internet

que é o meio pelo qual as pessoas podem estar interligadas no mundo todo e ainda

contem algumas informações e comentários sobre a Internet no Brasil.

1.1 RESUMO HISTÓRICO DO COMPUTADOR

Segundo Kotler (2000, p.681) a “Internet é uma malha global de

redes de computadores que tornou possível a comunicação mundial instantânea e

descentralizada”.

Nos dias atuais os micro computadores são ferramentas essenciais

para os administradores, principalmente quando se fala em agilidade e segurança

das informações, sendo atualmente utilizados também na comercialização de

produtos e serviços. Os primeiros passos na criação deste equipamento surgiram


17

17
com a necessidade crescente de fazer cálculos exatos e rápidos, conforme Mano

(1998) o homem há 2.000 a.C. no Oriente Médio inventou o ábaco, uma máquina

simples e rudimentar que permitia fazer cálculos decimais manualmente, o ábaco é

considerado o primeiro dispositivo mecânico computacional.

Em toda sua história o homem esteve sempre buscando inovações,

com muita pesquisa foi possível desenvolver tecnologias para conseguir satisfazer

as necessidades da humanidade em relação a sua época, as quais foram facilitando

gradualmente a capacidade de fazer cálculos, conforme o quadro 1 do histórico da

evolução do computador, que será apresentado mais adiante.

Após o ábaco, tivemos no século XVII a invenção da pascalina, a

primeira calculadora mecânica. Depois, no século XIX, vieram outras tecnologias

como: o tear mecânico, que fazia leitura de cartões perfurados; a máquina das

diferenças, que calculava tabelas de logaritmos e muitas outras invenções. Mas

somente no século XX chegamos ao primeiro computador, o Colossus. Desde então,

a tecnologia foi a cada dia ficando mais avançada, tornando possível o acesso fácil e

rápido a todas as informações pela Internet, inclusive acesso a bancos, bibliotecas,

museus, bancos de dados e pode-se, até mesmo, comprar de flores à um

automóvel, de um livro à última geração de eletroeletrônicos e obviamente realizar

as compras de supermercados com toda a comodidade, sem sair de casa ou do

trabalho. A internet possibilitou que o acesso ao consumo não ficasse mais limitado

ao espaço e ao horário, as “portas” estão abertas 24 horas por dia, 7 dias por

semana.

Podemos observar a evolução destas tecnologias de acordo com o

quadro a seguir:
18

18
Ano Descrição
1642 O francês Blaise Pascal criou a pascalina, a primeira calculadora mecânica do mundo,
que executava operações aritméticas quando se giravam os discos interligados.
1801 Joseph Jacquard inventou um tear mecânico dotado de uma leitora de cartões
perfurados. "O tear funcionava tão bem que este é o primeiro exemplo prático de
desemprego provocado pela automação!".
1822 Charles Babbage, considerado o pai do computador atual, inventou o modelo de uma
máquina para calcular tabelas de logaritmos "Máquina das Diferenças".
1833 Charles Babbage criou a Máquina Analítica, que podia ser programada para diferentes
funções. Tabem contou com envolvimento de Ada Lovelace.
1880 Herman Hollerith criou o sistema de perfuração de cartões dos coletados fazendo com
que eles fossem automaticamente tabulados.
1930 Alan Tuning liderou uma equipe de pesquisa na Inglaterra e desenvolveu a mais secreta
invenção da Segunda Guerra Mundial, o Colossus primeiro computador eletromecânico
do mundo que podia decifrar códigos alemães de mensagens enigmáticas, durante a
guerra.
1943 John W. Auchly e J. Presper Eckert os primeiros a construírem um computador de
- grande porte totalmente eletrônico o "ENIAC" (Eletronic Numeral Integrator and
1946 Calculator), com o financiamento obtido pelo Ballistic Research Laboratory, nos EUA. O
ENIAC usava válvulas eletrônicas, em torno de 18.000, com 70.000 resistores e 10.000
capacitores, consumia cerca de 150 quilowatts de potência, ocupava uma área de
aproximadamente 1.400 m2 e pesava 30 toneladas e conseguiu durar 10 anos,
trabalhando 80.223 horas. As entradas e saídas de dados eram feitas em cartões
perfurados, ele podia executar 5.000 adições ou 300 multiplicações por segundo, o que
o tornava o mais rápido de seus contemporâneos.
1948 Foi criado a 2º geração de computadores que caracterizava-se pelo uso de uma
novidade tecnológica os transistores. Cem vezes mais rápidos e confiáveis que as
válvulas.
1959 Os transistores desenvolvidos nos laboratórios Bell da ATT passou a ser utilizados
comercialmente nos computadores.
1959 Foi criado a 3ª geração que advém de uma novidade tecnológica os circuitos integrados.
Como a fabricação de circuitos integrados era uma tecnologia cara, sua utilização nos
computadores só foi possível com o advento do programa espacial da Nasa que com
suas necessidades específicas e encomendas maciças viabilizou comercialmente a
adoção desta tecnologia. Esta geração se desenvolveu até 1971.
1971 A indústria dos computadores pessoais (PC) teve seu início com a fabricação do
primeiro microprocessador, o Intel 4004.
1975 Foi criado o primeiro microcomputador ALTAIR 8.800, composto de um Kit para
montagem
1975 Em fevereiro de 1975, Willian (Bill) Gates e Paul Allen criam o primeiro software para
microcomputador, o BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, ou
Código de Instruções Simbólicas para todos os Propósitos dos Principiantes.) para o
ALTAIR. Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das mais bem
sucedidas companhias de software para microcomputadores.
1976 Stephen Wozniak e Steven Jobs, desenvolvem em "fundo de quintal" o microcomputador
APPLE I. Equipamento desprezado pelos grandes fabricantes que não enxergaram a
revolução que se aproximava. A aventura da APPLE levou-a nos dois primeiros anos a
comercializar mais de 50.000 máquinas. Quatro anos depois, os fabricantes de
microcomputadores já contabilizavam vendas da ordem de milhões de unidades
vendidas.
Fontes: Mano, http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/rmano/comp2hc.html.
Wildesoft, http://www.widesoft.com.br/users/virtual/parte2.htm

Quadro 1 - Histórico da Evolução do Computador (desenvolvido pelo autor)

Durante a passagem dos séculos, muitos nomes foram de

fundamental importância para a criação da “computação” e a simples menção de


19

19
alguns nomes é uma forma de homenagem aos gênios que de alguma forma

contribuíram para a transformação de nosso cotidiano: Blaise Pascal, Herman

Hollerith, Joseph Jacquard, Charles Babbage, Ada Lovelace, Alan Tuning, John W.

Auchly, Willian (Bill) Gates, Paul Allen, Stephen Wozniak e Steven Jobs.

Os computadores continuam evoluindo e as mudanças e evoluções

não se contam mais em anos e sim em meses. Tecnologias que anos antes eram

apresentadas como a última palavra em termos de pesquisa de ponta, viraram em

poucos meses coisas do passado. E surgiu depois rede de computadores, banco de

dados, computação distribuída, automação, microprocessadores mais rápidos, mais

memória, mais conversores e mais fonte de alimentação, tudo isso em um Personal

Computer (PC).

Nos últimos anos foram grandes as novidades apresentadas na

informática, tais como: softwares, processadores, gravadoras, etc, tendo como

principal, a criação e a evolução da Internet.

1.2 HISTÓRIA DA INTERNET

Diversas tecnologias voltadas à comunicação tiveram suas origens a

partir dos interesses militares. Neto confirma quando menciona que:

A história da computação está intimamente entrelaçada com a Segunda


Guerra Mundial, já que grande parte do estímulo da indústria da informática
vem dos Órgãos de Defesa. O desenvolvimento da cibernética, da
inteligência artificial, da teoria dos sistemas e da tecnologia das
comunicações de massa será também decisivo para o progresso da
informática. (NETO, 2003, p.104)

A Internet foi criada com o intuito de conectar diferentes

computadores distantes entre si, para trafegar informações e que pudessem


20

20
funcionar mesmo que um ponto da rede estivesse desconectando, sendo assim a

rede não seria paralisada. Eram os anos da guerra fria e do temor que uma base

militar fosse atingida inviabilizando o tráfego de informações vitais, desencadeando

assim a necessidade de criar uma rede independente, de certa forma anárquica.

O termo Internet vem de duas palavras em inglês international

network (Rede Internacional), ou seja, é uma rede mundial pública de computadores

interligados, onde são transmitidas informações para qualquer usuário que esteja

conectado a ela.

O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de

incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um

ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada

por qualquer usuário da rede. A Internet tornou-se acessível a qualquer usuário de

um PC. Em seguida apareceram versões do Mosaic para Macintosh (ou Mac, nome

dos computadores pessoais fabricados e comercializados pela Apple Computer) e

Microsoft Windows.

A www (World Wide Web) é composta de 3 elementos: a Hypertext

Markup Language (HTML), usada para a criação e formatação de documentos; o

protocolo Hypertext Transfer Protocol (HTTP), usado para a transferência de

documentos entre diferentes tipos de computadores e redes; e o Uniform Resource

Locator (URL), usado como um padrão para a localização de um documento, tal

localização se dá por meio da digitação de um endereço, da mesma maneira que

muitas pessoas endereçam cartas em um formato postal padrão.

A historia da internet está sintetizada através do quadro 2:


21

21

Ano Descrição
1957 Durante o período da Guerra Fria, o Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos
criou a Advanced Research Projects Agency (ARPA) para que desenvolve-se uma rede
que interligasse vários pontos, de modo que não centralizasse o comando. Assim se um
ponto estratégico fosse bombardeado as informações importantes e essenciais não
seriam perdidas.
1969 Desenvolveram uma tecnologia em rede que foi chamada de ArpaNet (Advanced
Research Projects Agency) para manter a comunicação das bases militares dos Estados
Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
A primeira conexão foi então feita ligando-se a Universidade da Califórnia em Los
Angeles (UCLA) ao SRI (Stanford Research Institute, Califórnia), no dia 30 de agosto de
1969. Além desses dois sites, ou pontos da rede, conectaram-se a Universidade da
Califórnia em Santa Barbara (UCSB) e a Universidade de Utah em Salt Lake City.
Inicialmente, a ARPANET possibilitava aos seus usuários o acesso através de terminal
remoto, a transferência de arquivos e o uso de impressoras e outros dispositivos
remotos.
1971 A rede passou de 4 para 15 nós
1972 A rede passou a ter 37 nós. Porém, o acesso à rede era ainda restrito às instituições de
pesquisa ligadas ao governo e à área militar.
1974 Vinton Cerf e Robert Kahn apresentaram os primeiros estudos sobre um novo protocolo
de comunicação Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP).
1982 O TCP/IP foi adotado como padrão pela ARPANET.
Surgiu o termo Internet, definido como um conjunto de redes internacionais
interconectadas.
1989 Tim Berners-Lee, um físico do CERN (Centro de Estudos de Energia Nuclear), em
Genebra, Suíça, sugeriu um projeto que pudesse reunir a Internet , o hipertexto e a
multimídia.
O padrão criado foi o Hipertext Markup Language (HTML). Lee desenvolveu um
programa denominado browser, que exibia informações no formato de uma interface
gráfica, como em um computador pessoal. O novo sistema de busca de informação foi
denominado por Lee de World Wide Web (WWW)
1990/1991 Foram criados o ARCHIE, que era um sistema de busca em arquivos remotos, e o
GOPHER. O Gopher era um sistema de busca de informação avançado, que se utilizava
de menus e diretórios, foi criado em abril de 1991 no Centro de Computação da
Universidade de Minnesotta, EUA. Ele não possuía uma interface visual
1993 Um poderoso browser foi desenvolvido no Centro Nacional de Aplicações em
Supercomputação (NCSA): o Mosaic. Através do Mosaic, o usuário da Internet poderia
acessar informações sem se preocupar com conversão de arquivos ou formatos; além
disso, poderia acessar outros serviços, tais como o Gopher, Telnet (Acesso remoto via
terminal), FTP(Transferência de arquivos) ou mesmo enviar E-mail.
Fontes: Bogo. http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=11&rv=Vivencia
Limeira (2003). E-Marketing: O Marketing na Internet com Casos Brasileiros.

Quadro 2 - História da Internet (desenvolvido pelo autor)

Atualmente a Internet é um conjunto de milhares de redes que a

cada dia se expande e que, respeitando a concepção original não existe um ponto

central, isto é, um centro de comando da Internet. Hoje a Internet é considerada por

muitos teóricos da comunicação, um fenômeno tão ou mais importante para a

humanidade quanto a Revolução Industrial.


22

22
A Internet oferece diversos serviços para seus usuários, que podem

ser usados simultaneamente como: www que é o ambiente gráfico; correio eletrônico

que trata do envio e recebimento de mensagens e arquivos; newgroups que são os

grupos de discussão; e chat, serviços esses utilizados por vários usuários no mundo,

como pode ser observado na tabela abaixo o Brasil esta em décimo lugar em

relação ao total de usuários da internet:

Tabela 1 - 20 Países com Maior Número de Internautas (adaptado pelo autor)

Usuários da População Adoção da


Pais % do Mundo
Internet ( 2006 Est. ) Internet
1 U.S. 203,824,428 299,093,237 68.1 % 20.0 %
2 China 111,000,000 1,306,724,067 8.5 % 10.9 %
3 Japão 86,300,000 128,389,000 67.2 % 8.5 %
4 Índia 50,600,000 1,112,225,812 4.5 % 5.0 %
5 Germânia 48,722,055 82,515,988 59.0 % 4.8 %
6 United Kingdom 37,800,000 60,139,274 62.9 % 3.7 %
7 Coréia 33,900,000 50,633,265 67.0 % 3.3 %
8 Itália 28,870,000 59,115,261 48.8 % 2.8 %
9 França 26,214,174 61,004,840 43.0 % 2.6 %
10 Brasil 25,900,000 184,284,898 14.1 % 2.5 %
11 Rússia 23,700,000 143,682,757 16.5 % 2.3 %
12 Canadá 21,900,000 32,251,238 67.9 % 2.2 %
13 Indonésia 18,000,000 221,900,701 8.1 % 1.8 %
14 Espanha 17,142,198 44,351,186 38.7 % 1.7 %
15 México 16,995,400 105,149,952 16.2 % 1.7 %

Fonte: E-Commerce Org. http://www.e-commerce.org.br/STATS.htm.

1.3 HISTÓRIA DA INTERNET NO BRASIL

A Internet chegou ao Brasil como forma de pesquisa para

acadêmicos, assim os pesquisadores poderiam compartilhar informações com outros

países. Oscar Sala, professor da USP como mencionado na figura 3, foi o


23

23
responsável pelo progresso da Internet no país. Depois deste passo inicial a Internet

com ajuda do avanço das tecnologias passou a ser um meio comum para a maioria

da população.

No quadro abaixo temos o histórico da evolução da Internet no


Brasil:

Ano Descrição
)
1988 Fapesp(Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo , órgão ligado à
Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, buscou o acesso à Rede nos Estados
Unidos. Oscar Sala, professor da USP (Universidade de São Paulo) era conselheiro da
Fapesp e trouxe ao Brasil a Bitnet (Because is Time to Network ), que conectava a
Fapesp ao Fermilab (Laboratório de Física de Altas Energias de Chicago (EUA)).
1989 O serviço foi inaugurado oficialmente. Flávio Fava de Moraes, diretor científico da
Fapesp, aprovou o projeto de troca de dados entre as instituições.
1991 O acesso à Internet foi liberado para instituições educacionais, através de uma linha
internacional conectada à Fapesp, fundações de pesquisa e órgãos governamentais. O
Brasil então passou a participar de fóruns internacionais e trocar arquivos e softwares
com outros países.
1992 OIbase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) firmou convênio com a
APC (Associação para o Progresso das Comunicações) e liberou a Internet para as
Ongs.
O Ministério da Ciência e Tecnologia inaugurou a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) e
organizou o acesso a rede no Brasil por meio de um "backbone" (tronco principal da
rede).
1993 Foi feita a primeira conexão de 64 kbps a longa distância.
1994 A EMBRATEL lançou o serviço experimental para conhecer melhor a Internet.
1995 A população brasileira teve abertura ao setor privado da Internet para exploração
comercial.
Foi criado o Comitê Gestor da Internet (CG), que tem entre suas tarefas recomendar
padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a Internet no Brasil, ela também
coordena a atribuição de endereços Internet, registros de domínios entre outros.
O CG contratou a Fapesp para operacionalizar o registro de domínios e atribuir
números de IP no Brasil.
1996-1998 A RNP realizou melhoria na sua infra-estrututa, ampliando a capilaridade e velocidade
de suas linhas.
2000 A Internet começou a ser conectada pela banda larga.
2002 Foi disponibilizado vários serviços online (álbum de fotos, e-mail protegido, bloggers,
mensagens instantâneas)
2004 O Brasil tem cerca de 30 milhões de internautas e é líder mundial de inscritos no Orkut,
o site de comunidades virtuais mais procuradas do mundo.
Fontes: Onda. http://canais.ondarpc.com.br/central/lamina_2.pdf
Bogo. http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=11&rv=Vivencia
LIMEIRA (2003) E-Marketing: O Marketing na Internet Com Casos Brasileiros.

Quadro 3 - História da Internet no Brasil (desenvolvido pelo autor).

Segundo Limeira:

Desde de 1996, o número de domínios registrados no país tem crescido de


modo acelerado. Em 2000, a taxa de crescimento aumentou ainda mais e,
24

24
apenas no primeiro semestre, foram registrados 124 mil novos nomes de
domínio [...] (LIMEIRA, 2003, p. 31)

Tabela 2 - Quantidade de Pessoas Conectadas a Web no Brasil (adaptado pelo autor)

Data da População total Internautas % da Crescimento


Pesquisa IBGE (milhões) População Acumulado
Brasileira (base=jul/97)
2005 /jan 185,6 25,90 13,9% 2.152%
2004 /jan 178,4 20,05 11,5% 1.686%
2003 /jan 176,0 14,32 8,1% 1.143%
2002/ago 175,0 13,98 7.9% 1.115%
2001/set 172,3 12,04 7.0% 947%
2000/nov 169,7 9,84 5.8% 756%
1999/dez 166,4 6,79 7.1% 490%
1998/dez 163,2 2,35 1.4% 104%
1997/dez 160,1 1,30 0.8% 13%
1997/jul 160,1 1,15 0.7% -

Fonte: E-Commerce Org. http://www.e-commerce.org.br/STATS.htm.

Como pode ser observado na tabela anterior, no Brasil vem

crescendo consideravelmente no numero de pessoas conectadas a Internet, mas

segundo Albertin (2002) os dados do IBOPE mostram que desse total o número de

pessoas que acessam a Internet nas suas residências e que utilizaram à mesma em

abril de 2006 atingiu 13,4 milhões de pessoas, contra 14,1 milhões de março de

2006. Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil, em abril, o número de

domínios .br chegou a 912.512, contra 899.044 em março de 2006.

Em abril de 2005, segundo Fátima Conti “o brasileiro bateu recorde

de navegação, passando em média 15 horas e 14 minutos na Internet. O Brasil

tornou-se o primeiro país com maior tempo de navegação domiciliar."

(CONTI, disponível em: http://www2.ufpa.br/dicas/net1/int-his.htm).


25

25
Com o crescimento da Internet os empresários estão investindo

cada vez mais em recursos para o comércio eletrônico.

1.4 E-COMMERCE

O comércio eletrônico é uma das maiores revoluções dos últimos

tempos, a cada dia mais pessoas têm acesso à Internet, e agora é possível realizar

compra e venda on-line, atacado e varejo. Isso significa fazer negócios com um

número cada vez maior de consumidores.

O comércio eletrônico via Internet é uma metodologia moderna de

negócios que captura as necessidades das organizações, dos negociantes e dos

consumidores com o objetivo de reduzir custos, melhorar a qualidade dos produtos e

serviços e aumentar a velocidade de distribuição. Aplicada à modernização das

relações econômicas para o aumento de produtividade e competitividade em todos

os níveis. Uma loja eletrônica é, além de um canal de vendas, um veículo de

relacionamentos, pois os consumidores cada vez mais exigentes, sem tempo,

prezam por conveniência, praticidade e atendimento personalizado.

Neste capítulo serão apresentados os conceitos do e-commerce,

sua maravilhosa evolução e uma análise do perfil e comportamento do consumidor

eletrônico, o mesmo apresenta uma explanação sobre os benefícios e ameaças

relacionados a ele. Neste capítulo também será abordada a questão da segurança,

assunto esse que preocupa a maioria dos consumidores eletrônicos, tendo também

uma sucinta explanação sobre a logística no e-commerce.


26

26
1.4.1 Conceito e Evolução do Comércio Eletrônico e Atuação no Brasil

Hoje existem várias definições para o comércio eletrônico, para

Limeira (2003, p. 38) o Comércio Eletrônico é o ato de vender produtos ou serviços

através da Internet, afirma isso quando escreve que “Comércio eletrônico consiste

na realização de negócios por meio da Internet, incluindo a venda de produtos e

serviços físicos, entregues off-line, e de produtos que podem ser digitalizados e

entregues on-line [...].”

Para Coelho (2002, p. 32) “o comércio eletrônico é a venda de

produtos (virtuais ou físicos) ou a prestação de serviços realizados em

estabelecimento virtual.” Que pode ser realizadas através do computadores com

Internet, telefones e televisões.

Segundo Trepper (2000, p. 3) “O Comércio eletrônico já existe, em

várias formas, desde o final da década 1960, mas desde 1993, novas tecnologias,

em constante evolução, permitem às empresas realizar funções de negócios

eletrônicos (e-business) com maior eficiência [..].”

O comércio eletrônico permite que o cliente compre um produto ou

contrate os serviços de uma empresa, sem a necessidade de ir até o local, pode

realizá-lo de qualquer lugar onde haja um computador e um ponto de conexão à

internet. É um meio rápido e fácil e isso influência no crescimento, segundo Kotler:

O termo e-commerce descreve uma ampla variedade de transações


eletrônicas, como envio de pedidos de compra para fornecedores via EDI
(troca eletrônica de dados); o uso de fax e e-mail para conduzir transações;
o uso de caixas eletrônicos e cartões magnéticos para facilitar o
pagamento e obter dinheiro digital, assim como o uso da Internet e de
serviços on-line. (KOTLER, 2000, p. 681)
27

27
Além da possibilidade de disponibilizar produtos ou serviços pela

Internet, é uma excelente ferramenta que ajuda a empresa na obtenção da eficiência

entre o processo de negociação com seus clientes e fornecedores, fortalecendo os

laços de confiança. De acordo com Trepper:

O e-commerce é muito mais do que a mera troca de produtos e serviços


por dinheiro pela Internet. É uma tecnologia capacitadora que permite as
empresas aumentar a precisão e eficiência do processamento das
transações do negócio. O e-commerce é também um meio que possibilita a
troca de informações entre a empresa e seus clientes e fornecedores,
beneficiando todos os envolvidos. (TREPPER, 2001, p. 13)

O comércio eletrônico esta tendo uma grande expansão devido à

criação do computador e da Internet, que também é uma evolução da venda por

catálogo, muito comum nos Estados Unidos. No Brasil, segundo Guasti (2005),

quando o varejo eletrônico surgiu, não havia o hábito de comprar por catálogo

devido à cultura inflacionária dos últimos 40 anos.

A Internet nada mais é do que um grande catálogo eletrônico, por

isso a transição foi mais tranqüila nos EUA, onde a compra por catálogo já era muito

comum. No Brasil, muitas pessoas só têm acesso à Internet no trabalho, um

obstáculo a compras virtuais, enquanto 75% dos americanos têm Internet em casa.

Um grande número de consumidores usa a rede só para pesquisar preços e as

características dos produtos.

Segundo Trepper (2000), em 1980 as práticas de comércio

eletrônico começaram a disseminar entre as empresas sob a forma de intercâmbio

eletrônico de dados e correio eletrônico. Denominada como tecnologia EDI

(Electronic Data Interchange ou Intercâmbio de Documentos Eletrônicos) que

permite enviar e receber documentos. Havia um interesse suficiente em relação ao

uso da Internet no setor de pesquisas, educacional e das comunidades de defesa,


28

28
que justificava o estabelecimento de negócios para a fabricação de equipamentos

especificamente para a implementação da Internet.

Empresas tais como a Cisco Systems, Proteon, e, posteriormente,

a Wellfleet (atualmente Bay Networks) e a 3Com começaram a se interessar pela

fabricação e venda de roteadores, o equivalente comercial dos gateways criados

pela BNN nos primórdios da ARPANET, Só a Cisco tornou-se um negócio de 1

bilhão de dólares, surgiu a Word Wide Web, o que barateou o comércio eletrônico,

por que permitiu que pequenas empresas alcançassem com facilidade públicos

maiores, segundo Trepper (2000).

A atuação do comércio eletrônico no mercado mundial tem crescido

de forma exponencial desde a popularização da Internet e a sua afirmação como

meio de fazer negócios. As vendas por meio do comércio eletrônico começaram a

deslanchar nos Estados Unidos no ano de 1995, e cinco anos depois no Brasil

diversas lojas virtuais começaram a aparecer. Desde então as vendas por meio do

comércio eletrônico não pararam de crescer conforme pode ser observado no gráfico

e tabelas a seguir.

Fonte: E-Bit. http://www.ebitempresa.com.br/sala_imprensa/html/noticias_ebit.asp

Gráfico 1 - Evolução do Faturamento anual


29

29

Tabela 3 - Tabela quantidade de e-consumidores no Brasil (em Milhões)

2003 2004 2005


e-consumidores 2.510 3.284 4.771
crescimento % - 30,8 % 45,2 %
Fonte: E-Commerce Org. http://www.e-commerce.org.br/STATS.htm.

Tabela 4 - Tabela produtos mais vendidos

Fonte: E-Bit. http://www.ebitempresa.com.br/sala_imprensa/html/noticias_ebit.asp

A liderança, com 18,4% em 2006 são livros, jornais e revistas que

tiveram um aumento considerável em relação a 2005 conforme podemos observar

na tabela 4. Segundo este mesmo instituto, as vendas do varejo pela Internet

totalizaram R$ 2,5 bilhões, 43% superior ao total vendido em 2004 e segundo a

mesma esta projetando para 2006 R$ 4 bilhões podendo ser melhor observado no

gráfico 1. As vendas de 2006 representam 1,5% do total de venda de varejo no país,

o que revela um enorme potencial futuro de crescimento.


30

30
Em 2005 como apresentado na tabela 3, existia no país 4,7 milhões

de pessoas que já compraram pela Internet, os chamados e-consumidores

(consumidores da Internet), o perfil predominante continua sendo de homens, com

58% do total, renda familiar média de R$ 3.900,00, 1,5% do total de venda de varejo

no país pertence à Internet. 71% entre a faixa etária que vai dos 25 a 49 anos.

Segundo dados do E-Commerce Org, o país possui mais de 25

milhões de usuários ativos por mês, um mercado bastante robusto, não muito

distante do número de alguns países, como França (26 milhões), Itália (28 milhões)

e Korea (40 milhões). As condições de acesso à internet, aquisição de

equipamentos e softwares nesses países estão muito mais ao alcance de uma

parcela significativa da população quando comparado com o Brasil. Porém,

percentualmente em relação à população o mercado brasileiro está distante dos

demais países apresentando grande possibilidade de crescimento.

As projeções para o futuro são otimistas, segundo o E-bit o mercado

norte americano em 2010, o comércio eletrônico representará 13% de todas as

vendas de varejo do país, totalizando algo próximo de US$ 332 bilhões em compras

pela Internet. De acordo com essas projeções, alguns setores terão percentuais

significativos de suas vendas realizadas através desse meio.

O sucesso das vendas on-line necessita das aplicações corretas de

marketing, as quais serão apresentados no tópico 1.5 e-mail marketing e e-

marketing, no entanto as técnicas precisam ser adaptadas a cada realidade para se

conseguir o melhor proveito da Internet de acordo com as particularidades de cada

negócio.
31

31
1.4.2 O Perfil e Comportamento do Consumidor Eletrônico

Estima-se que existam atualmente, no Brasil, mais de vinte e cinco

milhões de pessoas com acesso à Internet, das quais, cerca de quatro milhões já

realizam compras on-line regularmente.

O caminho natural do e-commerce, agora, além de continuar

transformando os atuais internautas em consumidores, é se expandir para outras

classes de renda de forma que o bom ritmo de crescimento nas vendas seja

mantido.

Ainda não é possível dizer que essa realidade mudou, uma vez que

a maior parte dos consumidores on-line ainda pertence, majoritariamente, às classes

A e B, no entanto, alguns indicadores já mostram uma expansão da Internet em

direção a classes de renda mais baixas. Com isso irá diminuindo aos poucos a

grande concentração do faturamento nas regiões consideradas mais favoráveis

financeiramente, como é o caso de São Paulo.

Fato concreto é que, com ou sem estímulos governamentais, a

quantidade de internautas e de consumidores on-line continua crescendo em ritmo

forte, impulsionando o aumento das vendas, e essa tendência vai persistir por

alguns anos, tendo em vista o enorme espaço para penetração da Internet no Brasil.

Consumidores, que até pouco tempo sequer acessavam um

computador, estão aos poucos sendo apresentados à facilidade das compras on-line

e produtos que até pouco tempo atrás não tinham boa aceitação na Internet, podem

começar a deslanchar nas estatísticas de venda devido também as grandes


32

32
vantagens do comércio eletrônico, Felipini (2006) em artigo publicado no site e-

commerce.org.br escreve que:

[…] pesquisa de domicílios realizada pelo IBGE, o PNDA em 2004, aponta


que 16,3 % das residências no Brasil possuem um micro-computador, dos
quais, 12,2% com acesso à Internet. Para se ter idéia do potencial de
expansão no número de computadores domiciliares no Brasil, o IBGE
aponta, na mesma pesquisa, que 65% dos domicílios já possuem telefones
e 90% já possuem, pelo menos, um aparelho de televisão. Também uma
pesquisa recente realizada em favelas no Rio de Janeiro pela organização
Núcleo de Pesquisa Favela, Opinião e Mercado. Indica que cerca de 11%
dos moradores tem computadores com acesso à Internet. Com
investimentos públicos como o Programa de Inclusão Digital, que irá
facilitar a aquisição de computadores abaixo de mil reais e com pagamento
extremamente facilitado, além da inclusão de equipamentos na maior parte
das escolas públicas do país, o número de pessoas conectadas a Web
deve aumentar expressivamente. Sabe-se que o grande fator de
crescimento nas vendas on-line é o aumento no número de pessoas
conectadas à rede, portanto, mais computadores significam mais conexões
e mais vendas pela Internet. (FELIPINI, 2006, disponível no site
http://www.e-
commerce.org.br/Artigos/Internet_e_classes_de_baixa_renda.htm).

1.4.3 Benefícios e Ameaças do Comércio Eletrônico

Nos tópicos a seguir, serão apresentados os principais benefícios e

ameaças tanto para os consumidores quanto para as organizações que se envolvem

no comércio eletrônico.

1.4.3.1 Benefícios para o consumidor

O comércio eletrônico traz grandes benefícios para os usuários, tanto

para os consumidores quanto para os fornecedores. Os principais benefícios para os

consumidores segundo Andrade (2001, p. 42) são:

proporcionar compras mais eficientes, oferecendo um maior leque de


escolhas, preços mais baixos e um alto nível de serviços personalizados.
Também oferece novos tipos de produtos e serviços com novas maneiras
de adquiri-los.
33

33
Andrade (2001) cita também mais algumas vantagens como: novos

tipos de produtos e informações sobre o produto, aumento da concorrência, preços

mais baixos e o fator conveniência.

Quanto a compras mais eficientes, o pesquisador se refere à

facilidade dos consumidores em encontrar e comprar, por exemplo, uma chuteira de

futebol em qualquer lugar do país (de empresas que tenham comércio eletrônico) e

selecionar com um clicar do mouse um outro fornecedor de camisas e meias de

futebol.

O consumidor passa a ter uma fonte de informação constante sobre

novos tipos de produtos, podendo comparar preços, prazos de entrega, encontrar

informações sobre as empresas, produtos e concorrentes, gerando a possibilidade

de verificar suas vantagens, características, preços, rede de assistência técnica e

outros benefícios que cada empresa venha a oferecer, disponibilizando produtos

mais personalizados ou até mesmo lançamentos de produtos.

A globalização trouxe várias opções de compras, ou seja, uma

grande variedade de fornecedores, e o comércio eletrônico é uma ferramenta muito

importante para a globalização pois disponibiliza um leque de opções de compras e

fornecedores, tendo assim, um aumento na concorrência e proporcionando aos

consumidores a possibilidade de uma melhor relação custo x benefício.

A facilidade dos mecanismos de pesquisas tais como os sites de

busca buscape.com.br e bondfaro.com.br entre outros, faz com que os

consumidores tenham uma grande gama de fornecedores, e procurem sempre o

melhor negócio.
34

34
Com a facilidade de encontrar o que estão procurando os

consumidores compram produtos mais rapidamente, sem necessidade de enfrentar

filas, e podem adquirir os produtos 24 horas por dia independentemente da

localização da sua residência ou da localização da loja, na comodidade de sua casa

sem ter de passar horas presos em congestionamentos, no tráfego de veículos das

grandes cidades, graças à conveniência proporcionada pelo comércio eletrônico.

O consumidor pode contornar a persuasão de vendedores e evitar a

influência de fatores emocionais, isso ocorre geralmente nas lojas onde os

vendedores forçam a venda utilizando-se de técnicas emocionais e não permitindo

que o cliente exerça seu direito de comparar entre duas ou mais marcas e escolher a

que melhor lhe convêm.

1.4.3.2 Benefícios para as organizações

Os principais benefícios disponibilizados para as organizações

citados por Andrade (2001, p. 45) são “custos mais baixos para alcançar um público

maior, aberto 24 horas por dia, novos métodos de distribuição, contato direto com o

cliente, mais informações sobre os consumidores e marketing personalizado.”

O comércio eletrônico pode proporcionar vantagens de custos,

permite diferenciar seus produtos e serviços e possibilita um melhor relacionamento

com os clientes.

Com os custos mais baixos devido ao fluxo fácil e contínuo de

comunicação entre empresas, clientes e fornecedores, a empresa pode dimensionar

seus estoques de forma a não imobilizar capital e, ao mesmo tempo, não deixar de
35

35
atender a demanda. Comunicando-se com qualquer mercado do mundo com custos

baixos através de ligações pela internet, a empresa obtém redução substancial dos

gastos interurbanos e internacionais de comunicação entre filiais, parceiros, clientes

e fornecedores.

Através de registros mais precisos de encomendas, posições de

pagamento, previsões de entrega ou disponibilidade de produtos em estoque, fichas

cadastrais e tabelas de preços, a empresa consegue maior eficiência de seu pessoal

administrativo, permite a possibilidade de acompanhar as necessidades de seus

clientes em tempo real e a empresa pode produzir e fornecer suprimentos de forma

mais adequada.

Os custos fixos para se manter uma loja virtual funcionando 24 horas

são baixos, as novas tecnologias e sistemas possibilitam que um grupo pequeno de

funcionários possa atender a um altíssimo nível de demanda. Uma maior qualidade

no processo possibilita que os registros automatizados de operações diminuam a

necessidade de conciliações ao reduzir a possibilidade de erros de entrada ou

processamento de dados. O sistema controla a plena integridade dos dados, dando

maior confiabilidade às informações comerciais e gerenciais necessárias ao dia a dia

empresarial, Kotler afirma isso quando diz que:

A quantia em dinheiro que se cobra por um produto ou serviço. Em sentido


mais amplo é a soma de todos os valores que os consumidores trocam
pelos benefícios de obter ou utilizar um produto ou serviço. Historicamente
o preço tem sido o principal fator a afetar a escolha do comprador
(KOTLER e ARMSTRONG. 2003, p. 263).

O Fluxo administrativo rende mais ao ser integrado, isto é, um

pedido deflagra uma ordem automática de análise cadastral, de faturamento de

expedição e, até mesmo, de reposição de estoque, fica extremamente facilitada a


36

36
prestação de serviços diretos aos clientes com processo mais ágeis, principalmente

com novos métodos de distribuição, eliminando a necessidade de intermediários

vendendo diretamente ao consumidor final, tendo assim um contato direto com o

cliente reagindo rapidamente as mudanças de tendências e necessidade do

consumidor, com a possibilidade de comunicação fácil e constante com os clientes,

a empresa segue de perto qualquer flutuação do mercado e das condições negociais

urgentes, graças ao atendimento automatizado, a empresa pode aproveitar melhor o

seu pessoal interno, dando maior foco em atendimento e vendas, por exemplo. Pela

Integração do fluxo administrativo, a empresa agiliza seu processo de entrega e

faturamento de pedidos, podendo manter um fluxo de caixa mais ajustado, com

vários ganhos financeiros.

Para Albertin (2000) o comércio eletrônico também permite a

entrada mais fácil em alguns mercados, possibilita estabelecer barreiras de entrada

e auxilia a introdução de produtos substitutos. Essa ferramenta facilita o cliente a ter

acesso sobre novos itens de estoque, alteração de tabelas de preços ou lançamento

de novos produtos ou versões de produtos, ganhando poder competitivo em relação

à concorrência, com catálogos de produtos, ofertas especiais e divulgação de ações

promocionais passam a serem feitas diretamente, agilizando as vendas e

aumentando a satisfação dos clientes.

Um grande diferencial do comércio eletrônico é que o sistema da

empresa pode interagir com cada cliente de forma particular, possibilitando um

marketing personalizado onde a empresa tem um padrão de consumo do cliente,

tendo assim grandes vantagens competitivas.


37

37
1.4.3.3 Ameaças do comércio eletrônico

Como cita Andrade (2001, p. 50), “existe também, é claro, uma série

de problemas associados aos negócios on-line”, as quais o mesmo cita: excesso de

informações; entrega e logística; conhecimento e tecnologia e o principal,

segurança, como apresentado a seguir.

Os excessos de informações ocorrem quando os sites de comércio

eletrônico têm muitas informações, maiores do que os e-consumidores têm a

paciência de ler, podendo em algumas vezes ser pior do que a falta de informação.

Devem ser constantes as preocupações com a entrega e a

logística, quando as empresas de comércio eletrônico contratam um serviço

terceirizado de logística, deve-se analisar a infra-estrutura da empresa prestadora do

serviço, seus referenciais e estar sempre acompanhando, monitorando seu serviço,

pois é de extrema importância que haja agilidade na entrega e o produto deve estar

em boas condições quando chegar às mãos do cliente, pois os mesmos estão

acostumados a comprar direto no varejo (lojas convencionais) e levar o produto na

hora e quando compram pela Internet, eles não recebem o produto no momento da

compra, há que se aguardar, dependendo da loja virtual ou distância da central da

mesma.

As lojas virtuais devem estar sempre com uma infra-estrutura

tecnológica avançada, se possível melhor que o da concorrência, para disponibilizar

aos clientes mais novidades, comodidade, e segurança. E devem também estar

preocupadas com a segurança principalmente das informações dos seus clientes,

esses desafios essenciais do comércio eletrônico é o gerenciamento de riscos. A


38

38
operação dos sistemas de pagamento incorrem em três grandes riscos: fraude ou

erro, aspectos de privacidade e riscos de crédito.

• Risco de erro: Virtualmente todos os sistemas de pagamento

necessitam de alguma habilidade para manter registros

automáticos, que incluem facilidades de memória,

acessibilidade e rastreamento, uma base de dados do

sistema de pagamento e transferência de dados para as

autoridades bancárias.

• Gerenciamento à privacidade de informações: os sistemas

eletrônicos de pagamento precisam assegurar e manter a

privacidade dos usuários para que não haja o mal uso

desses dados.

• Gerenciamento de risco de crédito: Risco de crédito é a

maior preocupação na rede de sistemas de pagamento, pois

uma falha de um banco em honrar sua posição na rede

poderia levar a uma reação em cadeia com desdobramentos

desfavoráveis para os consumidores e vendedores.

Apesar dos ganhos de custo e eficiência, observamos que existem

muitas barreiras para a disseminação dos sistemas eletrônicos de pagamento.

Vários fatores precisam ser tratados, tais como: privacidade, segurança, interfaces

intuitivas, integração de base de dado, intermediários, padrões e modelo de preço.

Conforme mencionado, a privacidade e a segurança são fontes

potenciais de problemas que ainda fazem os clientes relutantes em entregar aos

fornecedores seus dados pessoais. A segurança da Internet é uma das maiores


39

39
preocupações das empresas. A seguir algumas das maneiras pelas quais os

problemas de segurança na Internet se manifestam:

• Bisbilhotice: Os ataques de bisbilhotice (Hacker) na rede

podem resultar no roubo de informações de contas, tais como: números de cartões

de crédito, números de contas de clientes ou informações sobre saldos.

• Espionagem de senhas: Os ataques de espionagem de

senhas podem ser utilizados para obter-se acesso a sistemas nos quais informações

do proprietário são armazenadas, sendo que o uso crescente de algoritmos fortes de

criptografia tem inibido esse tipo de ataque.

• Modificação de dados: Os ataques de modificação de

dados podem ser utilizados para modificar o conteúdo de certas transações como,

por exemplo, alterar o sacador em um cheque eletrônico ou alterar o valor que está

sendo transferido para uma conta bancária.

• Falsificação: Os ataques de falsificação podem ser

utilizados para permitir a uma parte mascarar-se como a outra.

• Repúdio: O repúdio de transações pode causar maiores

problemas com sistemas de faturamento e acordos de processamento de

transações. Por exemplo, se uma parte não cumpre um acordo após o fato, a outra

parte pode incorrer no custo de processamento de transações sem se beneficiar.

Para que haja uma solução adequada para o processamento de

transações é preciso satisfazer alguns requerimentos fundamentais de segurança

tais como:
40

40
• Confiabilidade: A confiabilidade é um componente

essencial na privacidade do usuário assim como na proteção da informação

proprietária e um inibidor para roubo de serviços de informação.

• Autenticação: Ambas as partes têm de se sentirem

confortáveis e cientes de que estão comunicando-se com aquela com a qual estão

fazendo negócio. A autenticação é usualmente provada por meio de assinaturas.

• Integridade de dados: O dado enviado como parte de uma

transação não deve ser modificável em trânsito.

• Não repúdio: Nenhuma parte pode negar ter participado

de uma transação após o fato.

• Aplicação seletiva de serviços: Pode ser desejável por

parte de uma transação escondida, enquanto o restante da mesma transação fique à

vista.

Obviamente, muitas pessoas ainda são receosas quanto à

segurança do comércio eletrônico. Existe o medo de divulgar informações pessoais

como número do cartão de crédito, conta bancária, etc. Mas a tecnologia não para

de crescer, e o nível de segurança dos sites aumentam freqüentemente, tornando-

se, cada vez mais, imunes a erros ou invasões de Hacker.

1.4.4 Segurança

Para Trepper (2000, p. 68) “a segurança provavelmente é a maior

preocupação para as empresas que participam do comércio eletrônico”. Os

problemas de segurança por sua maioria são intencionalmente causados por


41

41
pessoas de má índole no intuito de lograr algum benefício, lesar alguém ou mesmo

conseguir publicidade própria, com o intuito de minimizar os problemas com

segurança são criados programas de criptografia e outros tipos.

Apesar dos eficientes programas de detecção de interferência hoje

empregados na Internet, existem, e sempre existirão, pessoas dispostas a

quebrarem a segurança nas redes. Dessas pessoas, são comuns ações como espiar

e-mails de outrem, testar a segurança de sistemas, roubar ou corromperem dados e

capturar na rede números de cartão de crédito, dentre outras, usualmente, utilizam-

se de programas especializados para tal fim.

Segundo Trepper (2000, p. 69) “Os mecanismos de segurança em

ação cuidam dos problemas das transações. A criptografia impede que os hackers

leiam os dados.”

Os mecanismos de segurança basicamente referem-se a técnicas

que asseguram que dados armazenados num computador ou transferência de

mensagens não sejam acessados (lidos) ou comprometidos. A maioria das medidas

de segurança envolve encriptação de dados e passwords. A encriptação, ou

cifragem, é a transformação de dados para uma forma ilegível e não acessível a

menos que se tenha o respectivo mecanismo de decifragem. A password é uma

palavra ou frase secreta que possibilita a um usuário o acesso a um determinado

programa ou sistema. Além destas medidas, convém referir-se aos protocolos de

segurança, baseados em algoritmos de encriptação, e as barreiras físicas.

Como mecanismos de segurança no comércio eletrônico podem ser

citados os seguintes:

• Barreiras físicas (firewall)


42

42
• Criptografia de chave única

• Criptografia de chave pública

• Protocolos (regras) de autenticação

• Certificados digitais

• Assinaturas digitais

• Selos digitais

Mas, para dar mais segurança e transmitir confiança para os

clientes, as empresas já estão utilizando sistemas e equipamentos nos quais os

clientes podem pagar com o seu cartão de crédito ou débito no momento da entrega

na sua casa, com pode ser observado na reportagem da revista Exame (2006):

Para ganhar o consumidor que tem medo de fornecer os dados do cartão


de crédito e resiste em comprar pela internet ou pelo serviço telefônico de
televendas, o grupo Brazil Connection inovou. Agora, quem compra com a
empresa pode optar por pagar com cartão na hora da entrega. Em parceria
com a Visa, a Brazil Connection equipou um time de entregadores com
máquinas de cobrança. As máquinas usam tecnologia de telefonia celular
para se conectar com a central e realizar o pagamento. (EXAME. 8
Novembro/2006, p. 14)

Essa tecnologia pode ser encontrada em Apucarana, no restaurante

Changai que tem à disposição dos clientes máquinas para a leitura e processamento

de transações com cartões de crédito e débito que dispensam bases e linhas fixas

para a comunicação com as centrais de autorização. Desta forma, os clientes que

utilizam o serviço de entregas de comida pagam via cartão de crédito ou débito no

conforto de suas residências. Conforme mencionado pela reportagem da revista

EXAME, essas máquinas possuem um chip de telefonia celular e dispensam outro

aparato para fazer a conexão.


43

43
1.4.5 Logística

Para Vasconcellos (2005 p. 62) o objetivo da logística é

“disponibilizar produtos e serviços ao cliente no tempo, lugar e condições corretos. O

caso do e-business não foge à regra. Os clientes atuais, sejam eles industriais (B2B)

sejam individuais (B2C), exigem rapidez e confiabilidade nas entregas”.

Segundo Prahalad (1999), os elementos críticos em que está

baseado o comércio eletrônico são três. Primeiro, acessar os clientes. Número dois:

oferecer a eles experiências saudáveis e uma boa relação de confiança. E o terceiro,

é descobrir como construir um quadro (framework) logístico de forma que o cliente

possa obter um acesso garantido e de baixo custo a produtos e serviços.

Com isso ambos os comércios B2B e B2C, estão experimentando

considerável mudança na Internet. Estão tendo que reinventarem suas cadeias de

suprimento para enfrentarem o fato de que, com a rede mundial, os consumidores

redefinirão a todo instante seus requisitos para os varejistas ao pesquisarem suas

compras e acessarem sites para comparar dados.

Em especial, para fazer frente ao comércio B2C, as empresas

haverão de desenvolver sistemas logísticos específicos. As habilidades tradicionais

da logística já não respondem às demandas desse novo comércio. Enorme

quantidade de pedidos, número pequenos de itens, individualidade de itens, alto

índice de devolução, problemas alfandegários, são alguns dos desafios a serem

vencidos pelas empresas que comercializam produtos pela Internet.

Aparentemente é-se levado a pensar que o fator mais importante

requisitado pelo cliente seja a rapidez na entrega do produto. Porém é importante a

capacidade de as empresas procederem à entrega no local e no prazo combinados,


44

44
com pouca margem de erro. Os clientes devem ser informados sobre o tempo de

entrega e custos.

É importante também analisar a área geográfica de atuação da loja

virtual. É necessário analisar a situação financeira, ou seja, o custo/benefício da

entrega. É possível, circunstancialmente, que as condições do pedido (distâncias,

tipo do produto, volume, peso, prazo) levem a situação de tornar inviável

economicamente disponibilizar o produto no tempo e local requeridos. Vale dizer

que, em determinadas situações, o cliente pode não estar disposto a pagar um

determinado valor para ter o bem na porta de sua casa, e assim inviabilizar a

transação.

Segundo Albertin (2000) o SCM (Supply Chain Management) tem

como características a habilidade de obter suprimentos de qualquer lugar do mundo;

ter uma estratégia centralizada e global com execução local; processar informação

em tempo real e on-line, provendo a cadeia de suprimentos com as informações

necessárias; gerenciar informação entre as empresas e os setores; integrar todos os

processos e medidas da cadeia de suprimentos, incluindo os terceiros, sistemas de

informações, padrões de contabilização e custos, e sistemas de medição;

desenvolver e implementar os modelos de contabilização; e reconfigurar a

organização da cadeia de suprimentos numa equipe de alto desempenho desde a

linha de produção ou atendimento ao cliente até a alta gerência.

A logistica auxilia e muito a diminuição do preços para o consumidor

final dependendo do processo logístico a organização não consegue manter o

conceito de preços mais baratos pela internet. Preços mais baratos devido a

automatização do processo, manas pessoas envolvidas e entre outra as logistica.


45

45
1.5 E-BUSINNES, E-MAIL MARKETING E MARKETING DE REDE

A compra de suprimentos é uma das principais atividades afetadas

pelo B2B, a partir da automação da gestão da cadeia de suprimentos e a redução do

ciclo operacional de compra e venda, com a troca rápida de informações.

Os novos processos já estão acarretando mudanças no

funcionamento dos departamentos de compras, e, acredita-se que em poucos anos

quase todas as compras de corporações estarão sendo feitas pela Web, devendo-se

ressaltar as compras diferenciadas, entre itens não específicos e específicos.

Os produtos mais padronizados, com vários fornecedores, podem

ser adquiridos pela Internet, através de portais de Procurement, por sites que

apresentam, de um lado, as empresas compradoras, e, de outro, os fornecedores.

Quanto mais empresas aderirem a este sistema, maiores os seus benefícios. Com

esse sistema, há grande pressão sobre a cadeia de suprimentos, criando-se

oportunidades para a redução significativa de custos, e ampliando-se o leque de

possíveis compradores e supridores. A tendência, assim, é a diminuição da

dependência em relação a determinados fornecedores.

Quanto aos produtos específicos, os quais não se descobrem

fornecedores com facilidade, devem permanecer os mecanismos tradicionais de

contrato, porém, com uma estratégia de integração da cadeia muito maior, que leve

à necessidade de divulgação de dados entre os parceiros da cadeia produtiva.


46

46
1.5.1 E-Businnes

O E-business é uma fusão complexa de processos comerciais, aplicações


empresariais e estrutura organizacional necessária para criar um modelo
de negócios de alto desempenho, ou seja, permitindo que o CE seja
executado de forma eficaz. (KALAKOTA; ROBINSON, 2002, p. XII).

Apesar de ambos os termos (CE e E-business) serem utilizados em

um mesmo contexto, o E-business fornece a idéia de que existe uma estrutura

baseada em tecnologia de comunicação e informação possibilitando a realização de

compras no universo eletrônico, assim como o desenvolvimento e gerenciamento de

processos. “Além de anular espaços, permitir o uso de objetos de informações

interativas, onipresentes e independente de localização, a tecnologia da

comunicação e informação tem importante função na coordenação das atividades de

negócios” (ALBERTIN, 2000, p. 87).

Esse conjunto de negócios que permite comprar e vender na

Internet, obter informações, realizar pagamentos e comunicação utilizando

tecnologia da informação e de comunicação é tratado neste trabalho como atividade

de E-business.

O Comércio Eletrônico, segundo Albertin (2000, p. 23), pode ser

dividido em quatro classes, conforme sua aplicação: B2C (negócio-a-consumidor),

B2B (negócio-a-negócio), Intranet (intra-organizacional) e B2G (negócio-a-governo).

De acordo com Albertin (2000) outras divisões do comércio eletrônico denominadas

consumidor-a-consumidor (C2C) e consumidor-a-empresas (C2B), e considerada

como pertencente à atividade de E-business. No quadro a seguir verificam-se as

interfaces entre os três agentes econômicos: governo, empresas e consumidor,

quando estes utilizam-se das aplicações de CE e E-business:


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47
Governo Empresas Consumidor
Governo G2G Coordenação G2B Informação G2C Informação
(E-business) (E-business) (E-business)
Empresas B2G Aquisições (CE) B2B Comércio (CE) B2C Comércio (CE)
Consumidor C2G Pagamento de C2B Comparação de C2C Leilões de
Taxas (E-business) Preços (E-business) Mercadorias (CE)
Fonte: Albertin (2000).

Figura 4 - Aplicações do CE e E-business entre governo, empresa e consumidor (adaptado


pelo autor)
Na tabela anterior foi definido o nome das relações entre os agentes

econômicos no universo eletrônico, utilizando a Internet como meio de acesso. A

seguir será apresentado mais detalhes sobre o B2B e B2C, vale ressaltar que o

pesquisador os considera como principal atividade do comércio eletrônico

1.5.1.1 Business-to-Business

As estratégias do Business-to-Business (B2B), para atuação na

Internet, podem envolver home pages isoladas, "shoppings virtuais", voltados

apenas para clientes empresariais, e portais próprios ou independentes.

Quanto aos portais próprios, a estratégia de algumas empresas

envolve, inclusive, a criação de diferentes portais. Um deles pode estar voltado para

um grupo de grandes fornecedores selecionados; outro, para fornecedores comuns,

onde as compras podem ser feitas eletronicamente, e ainda, portais exclusivos para

os clientes, acessados por senhas, onde é possível acompanhar as requisições

efetuadas, desde a produção até o embarque.

Os portais independentes são de empresas pontocom

intermediárias. Existem os intermediários horizontais, que agregam várias indústrias,

e são, geralmente, empresas com sistemas genéricos de gestão de transações via


48

48
Internet. Os intermediários verticais, por sua vez, são focados em uma indústria

específica.

O papel dos intermediários tende a ser ampliado, no sentido de

agregar serviços, como os portais voltados para o B2B, que oferecem diversas

soluções para as empresas, inclusive, relativas à logística. Um outro serviço

agregado se refere à garantia da segurança das transações, por meio de

monitoramento e cuidadosa seleção dos participantes.

Segundo Albertin (2000) as principais vantagens do uso do B2B

pelas empresas são: ampliação dos canais de vendas, aumento da competitividade

das empresas, redução de custos em todos os processos realizados com auxílio da

Internet, disponibilidade de operação 24 horas, rapidez na realização dos processos,

redução da incidência de erro nos processos, agilização da integração com

fornecedores, redução de circulação física de documentos (desenhos de

engenharia, por exemplo) e diminuição do ciclo de compras.

Quanto aos parceiros de negócios, a Internet está trazendo para as

empresas mudanças irreversíveis, afetando, principalmente, as seguintes atividades:

automação dos processos de relacionamento entre os parceiros, compra de

matérias-primas, insumos, etc., gerenciamento eletrônico de documentos,

gerenciamento de estoques do parceiro, gerenciamento da armazenagem do

parceiro, oferecimento de pacotes integrados de serviços (como a agregação de

suporte financeiro), projeção de demanda, acionamento dos sistemas de produção,

atendimento direto ao cliente e oferecimento de serviços de pós-venda.

A utilização da Internet, entre os parceiros, facilita ainda o seu uso,

relativamente à organização interna das empresas, principalmente quanto à:

integração dos sistemas internos de transporte, armazenagem e estoque, difusão de


49

49
instrumentos de trabalho e administração, como: formatos de contratos, tabelas de

preços, manuais de procedimentos, informações sobre políticas de remuneração de

vendedores, sistemas interativos para treinamento, cadastro de clientes, troca de

informações com as diversas filiais, análise de desempenho da empresa e

informações da área de recursos humanos.

De uma maneira geral, pode-se falar que há uma redução de custos

em todo o processo, incluindo a burocracia, pois, com o B2B, reduzem-se as visitas,

as trocas de documentos e os intermediários.

No Brasil, o uso da Internet, pelas empresas, vem sendo

disseminado por todos os setores da economia. É de se destacar que, tanto as

grandes empresas, quanto as pequenas, têm encontrado, no mercado, soluções que

visam a atender suas necessidades específicas.

1.5.1.2 Business-to-Consumer

No B2C, a empresa torna disponíveis ao consumidor informações

sobre seus produtos, detalhadas e visualizadas digitalmente, assim como a venda

desses produtos sem necessidade de intermediação e a possibilidade de efetuar o

pagamento de forma eletrônica. A entrega, por exemplo, de um software por

download também pode ser feita utilizando-se a Internet.

Segundo Novaes (2001), o comércio eletrônico B2C é um tipo de

transação comercial onde o comprador é uma pessoa física que, a partir de um

computador pessoal, realiza suas buscas e adquire um produto ou serviço através

da Internet.
50

50
Uma empresa que serve como parâmetro (benchmark) nessa

estratégia é a Dell Computer, que elaborou toda a sua estratégia visando o

consumidor final.

A Dell Computer foi fundada há 15 anos, sendo a segunda maior

fabricante de computadores do mundo. Todos os seus produtos são vendidos de

forma direta, sendo que, mais de 30%, através do e-commerce. O seu giro de

estoque é de 60 vezes ao ano, armazenando itens, em média, por 6 dias, face a 80

dias, por parte de seus concorrentes. Em 1998, obteve um lucro de US$ 1,5 bilhão.

O seu faturamento, em 1999, foi de US$ 26 bilhões, sendo seu valor de mercado de

US$ 125 bilhões.

Na figura a seguir está evidenciado algumas das diferenças entre

B2C e B2B.

B2C – Business to Consumer B2B - Business to Business


Poucos itens por pedido. Varios itens por pedido.
Grande número de pedidos. Pouco número de pedidos.
Voltado à facilidade de uso do Utilização de ferramentas de interação, com acesso
consumidor. controlado. Profunda funcionalidade.
Pagamento com cartão de Utilização de ordens de pagamento .Protocolos sofisticados
crédito. de transações comerciais.

Fontes: Novaes (2001) e Albertin (2000)

Figura 5 - E-Business – Diferenças entre o B2C e o B2B (desenvolvido pelo autor)

1.5.2 E-Marketing

Limeira (2003, p.9) descreve que “o marketing era no início uma

atividade de massa, onde as empresas lançavam produtos padronizados de acordo

com as características médias dos clientes, sendo que os consumidores não tinham

como responder diretamente.” Com a evolução dos padrões de consumo surgiu o


51

51
marketing diferenciado, que buscava ajustar suas ofertas de acordo com a

necessidade do consumidor, ou seja, o cliente passa a ter um papel ativo na

definição da oferta das empresas.

Limeira (2003, p. 10) cita que “com a evolução da tecnologia da

informação e da comunicação, especialmente a “Internet”, o marketing interativo

evoluiu para o chamado marketing eletrônico ou e-marketing [...] intermediadas por

canais eletrônicos como a Internet.”

Neste tópico serão apresentados conceitos de e-mail marketing e

EPAM (definição na pagina 57), e ainda um breve comentário sobre o marketing

viral, a seguir o ator cita algumas definições de e-marketing e alguns comentários

sobre o mesmo.

1.5.2.1 Definição

Para entender melhor o e-marketing vale destacar a definição de

Limeira (2003, p.1) que descreve marketing como “a função empresarial que cria

valor para o cliente e gera vantagens competitivas duradoura para a empresa, por

meio da gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing, a saber:

produto, preço, promoção, e ponto de distribuição.”

Segundo Limeira (2003, p. 10) e-marketing é ”o conjunto de ações

de marketing intermediados por canais eletrônicos como a Internet, em que o cliente

controla a quantidade e o tipo de informação recebida”.

Segundo Kloter (2000, p.681) “no e-marketing o consumidor, não o

promotor de marketing, dá permissão e controla a negociação”. Com as ajudas das


52

52
ferramentas de busca que existem hoje na Internet os consumidores on-line, tem

várias opções de escolha.

Com os e-mails até mesmo as empresas de que trabalham com a

venda com catálogo se atualizaram conforme indica Kotler:

As empresas de catálogos tiveram um aumento com a Internet – cerca de


três quartos delas oferecem mercadorias e recebem pedidos pela Internet.
O site Web da Land’s End, Lançado em 1995, recebe 180 mil pedidos por
e-mail ao ano, ultrapassando as respostas por correio. (KOTLER, 2000, p.
677)

Segundo Kotler (2000), as empresas devem redirecionar o seu

marketing tradicional, que resulta ineficiente, para um marketing efetivo focalizado no

cliente. Além disto, elas devem dominar o marketing de base de dados e de Internet

se pretendem sobreviver na futura economia de mercado global.

Com isso as empresas que trabalham com o e-commerce devem

focalizar os esforços na Internet no estabelecimento de relacionamentos com

clientes potenciais e atuais gerando conhecimento de marca; na pesquisa de

mercado; e no encaminhamento das pessoas ao longo do ciclo de vendas,

suportando os clientes e usando a Internet para reduzir custos e aumentar os

resultados.

Limeira (2003 p. 165 apud. TURBAN et al 1999), diz que “fazer

propaganda na Internet oferece algumas vantagens em relação à mídia tradicional”,

as vantagens que a mesma menciona são: baixo custo de colocação (é bem mais

barato o espaço de propaganda na Internet), formas múltiplas de mensuração (a

Internet oferece flexibilidade para avaliar uma propaganda), marketing one-to-one (o

grau de personalização é bem maior, com base nas suas características o

internautas podem receber tratamento diferenciado), utilização da informação (a


53

53
empresa pode facilmente capturar informações dos usuários à medida que eles

usam a Internet), distribuição de informação irrestrita (não há mais limitações

temporais ou geográficas) e o crescimento do uso da Internet (o uso da Internet está

crescendo muito rápido, havendo migração de pessoas que só assistiam televisão).

O marketing one-to-one é um marketing personalizado para cada

pessoa, possibilitando a empresa analisar as necessidades de cada cliente e

fornecer os produtos e serviços que estas necessitam.

Allen, Kania, Yaeckel (2002, p. 4) citam como o marketing one-to-

one voltado para web pode ajudar as empresas a solucionar o desafio sobre o

relacionamento com seus clientes na Internet. “O marketing one-to-one na Web é a

prática de adequar mensagens, serviços, produtos e promoções a um usuário

individual da Web”.

Segundo Allen, Kania, Yaeckel as Informações personalizadas:

podem ser um recurso simples e eficaz de marketing one-to-one na


Web, que você pode utilizar para aprimorar seu relacionamento com
os usuários on-line.[..].
[...] Você pode fornecer informações personalizadas dentro do Web
site por e-mail ou utilizar um veículo que envie as informações a
partir do seu Web site. (ALLEN, KANIA, YAECKEL, 2002, p. 44)

O marketing one-to-one, oferece recursos para que as empresas

criem vínculos de fidelidade com o cliente, sendo assim, com o usuário on-line

podemos aplicar o mesmo conceito. Allen, Kania, Yaeckel (2002, p.70) citam que

“Quando alguém visita seu site pela primeira vez e tem interesse nos produtos que

você vende, é importante coletar o endereço de e-mail, para que você possa se

comunicar com essa pessoa no futuro.”

Porém é preciso pedir permissão ao cliente, para o envio de

informações sobre seus produtos e serviços.


54

54
1.5.2.2 E-mail Marketing / SPAM

Uma das ferramentas de comunicação mais práticas e eficientes da

Internet é o e-mail. Diariamente, milhões de pessoas enviam mensagens umas às

outras, de pessoas para computadores e vice-versa (FTPMail). Existem várias

formas de se usar o correio eletrônico para recolher informação - as mailling lists

(lista de distribuição de endereços eletrônicos) são disso um exemplo.

O envio de mensagens eletrônicas para obter informações, realizar


pesquisas ou divulgar produtos da empresa deve ser realizado com a
expressa permissão do receptor. Esse conceito é a base do chamado
Marketing de Permissão. (Limeira, 2003, p.120).

Ao receber uma correspondência em casa oferecendo um produto

através de um catálogo ou folder, a decisão é simples: abrir a carta, ler e decidir se a

jogamos fora ou guardamos para futura consulta, mesmo porque o volume de cartas

não é tão grande assim.

O problema para o consumidor, com relação à Internet, é que

provavelmente também receberá, em seu endereço eletrônico, ofertas de produtos

ou serviços em um volume muito maior, próximo ao insuportável. Atualmente,

quando alguém envia mensagem de ordem comercial a um consumidor e este não

autorizou o envio, o primeiro é acusado de invasão de privacidade, havendo, já, no

Brasil, alguns casos de reclamação judicial. Nos Estados Unidos, este ato é

considerado crime. Diante disso, qual a solução para enviar e-mails para possíveis

clientes? A resposta é: marketing de permissão, que consiste em receber de alguma

forma, por parte do consumidor, uma autorização para o envio de mensagens de

cunho comercial.

O e-mail pode ser uma forma de comunicação bastante eficaz se enviado


para o publico certo. Por outro lado, se mal utilizado, o e-mail torna-se um
grande problema, sobrecarrega desnecessariamente a caixa postal de
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55
quem o recebe a acaba por prejudicar a imagem de quem o envia.
(Limeira, 2003, p.120. apud. Nogueira 2001)

Isto pode ser feito de várias formas, seja no momento do cadastro

do cliente em uma loja, por telefone, por carta convencional, ou até mesmo

estimulando-o, pelos veículos de comunicação de massa, como televisão, jornal e

rádio, a visitar determinado web site e fazer o seu cadastro, autorizando o envio de

mensagens.

Para que os usuários optem por receber as informações do web site

da empresa é necessário que o site contenha o método opt-in (forma Regra de envio

de mensagens que define que é proibido mandar e-mails comerciais/spam, a menos

que exista uma concordância prévia por parte do destinatário), onde o usuário pode

marcar em um formulário a opção para receber mensagens, sobre assuntos

selecionados por ele, e também o método opt-out (Regra de envio de mensagens

que define que é permitido mandar e-mails comerciais/spam, mas deve-se prover

um mecanismo para que o destinatário possa parar de receber as mensagens) onde

o usuário pode solicitar para sair da lista a qualquer momento.

A maneira mais politicamente correta de criar uma lista de marketing na


Internet é permitir que os usuários visitem seu Web site e se inscrevam
voluntariamente para receber e-mails sobre tópicos específicos e, em
seguida, oferecer-lhes a chance de sair da lista todas as vezes que você
enviar uma mensagem. (ALLEN, KANIA, YAECKEL, 2002, p.98)

A partir do momento em que uma empresa possui um banco de

dados com clientes que deram permissão, ela terá um ativo valiosíssimo, pois terá a

demanda de clientes sob seu controle, oferecendo produtos e serviços quando o

cliente desejar, pois o mínimo que se espera por parte da empresa é que, durante

este relacionamento ela consiga dados, como a data de nascimento, as preferências


56

56
pessoais, o tamanho da família, e características comportamentais que possam

sugerir ofertas especiais e individuais a esses clientes. O marketing de permissão

representa, sem dúvida, a principal ferramenta de web marketing atualmente.

Kotler (2000, p. 688) “as empresas que enviam ofertas de marketing

via e-mail correm um grade risco. Um movimento em falso – como enviar um e-mail

para cliente que não solicitou – pode arruinar a reputação da empresa da noite para

o dia”.

O SPAM é a pratica de fazer e-mail marketing junto a destinatários

que não autorizam o recebimento de e-mail, sendo isso o mau uso do e-mail

marketing.

“Spam é o e-mail comercial não solicitado que é distribuído para

muitas pessoas, sem seu consentimento.” (Allen, Kania, Yaeckel, 2002, p.94)

O uso descontrolado de spams fez com que alguns provedores

criassem um contrato proibindo o envio de e-mail não solicitado, como cita Allen,

Kania, Yaeckel:

Além de evitar a imagem negativa de ser rotulado como um spamner, os


profissionais de marketing na Web são geralmente proibidos, por contrato,
de enviar spam, pois os contratos da maioria dos provedores de serviços
de Internet (ISPs) proíbe o envio de e-mail não solicitado. (ALLEN, KANIA,
YAECKEL, 2002, P.94)

As empresas que utilizam os SPAM podem ser consideradas como

não tendo considerações éticas com seus clientes (pessoas as quais estão enviando

o e-mail), pois existem razões comerciais que devem ser levadas em consideração

antes de utilizar o SPAM tais como: o retorno e baixíssimo, para cada pessoa que ler

o e-mail (SPAM) você terá várias zangadas com a empresa em função dessa prática
57

57
e o risco do e-mail ser barrado pelos provedores e ter seu site tirado do ar. Segundo

o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br – NIC.br, SPAM é:

o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente
são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é
exclusivamente comercial, esse tipo de mensagem é chamada de UCE (do
inglês Unsolicited Commercial E-mail).
( http://www.antispam.br/conceito)

Segundo o mesmo site o SPAM teve este nome devido a um

presunto condimentado e enlatado americano, (SPiced hAM), que é fabricado pela

Hormel Foods desde 1930, e tem uma legião de fãs no mundo inteiro. O famoso

presunto foi tema de uma cena que o eternizaria em um dos programas de TV do

grupo de comediantes Monty Python, sempre lembrados por filmes clássicos como:

"Monty Python and the Holy Grail" e "Monty Python – The Meaning of Life". Em uma

das cenas do programa "Monty Python´s Flying Circus TV Show", um grupo de

vikings está em uma taverna, entra um casal que consulta o cardápio, cujos pratos

são todos feitos com SPAM® .

Enquanto o casal conversa com a garçonete, os vikings recitam

diversas vezes um texto extremamente chato, repetindo a palavra SPAM®. A frase

mais repetida é: "Spam spam spam spam. Lovely spam!". No texto do Monty Python,

a repetição da palavra SPAM® tantas e tantas vezes, incomoda e perturba. As

sensações e as reações são muito parecidas com aquelas experimentadas pelos

usuários que receberam repetidas vezes a mesma mensagem postada no e-mail,

por este motivo ficou o nome SPAM.


58

58
Para se reduzir os SPAMs é necessário navegar consciente na

rede, preservando as informações pessoais como endereços de e-mail (tendo

sempre que possível e-mail separados para assuntos pessoais e profissionais),

dados pessoais e, principalmente, cadastrais de bancos, cartões de crédito e

senhas. Controlar a curiosidade de verificar sempre a indicação de um site em um e-

mail suspeito de SPAM, pensando, analisando as características do e-mail e verificar

se não é mesmo um golpe ou código malicioso.

Ao receber e-mails sobre brindes, promoções ou descontos, o

usuário deve tomar muito cuidado e analisar detalhadamente a sua procedência e

verificar no site da empresa as informações sobre a promoção em questão. E por fim

e o mais importante considerado pelo autor é ter um filtro anti-spam instalado,

firewall pessoal e antivírus e usar os recursos anti-spam oferecidos pelo seu

provedor de acesso.

Em alguns casos que um e-mail vir com a instrução “clique aqui”,

deve-se tome muito cuidado pois pode ser um vírus ou SPAM indesejado. O

pesquisador sugeri, que ao receber um e-mail com um assunto não interessa (não

tenha conhecimento) ou que seja suspeito a pessoa que recebeu o apague (delete)

imediatamente.
59

59

Fonte:CERT.br. http://www.cert.br/stats/spam/

Gráfico 2 - Total de Spams Reportados aos CERT.BR

O gráfico acima mostra que os Spams reportados ao CERT.br

(Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil)

aumentou em relação ao ano de 2005 aproximadamente 8%, mas teve uma queda

considerável em relação aos anos de 2003 e 2004 em torno de 37%. Demonstrando

que os usuários nestes últimos anos estão tendo um melhor controle e

conscientização.

Para combater os spam as empresas oferecem serviços de proteção

contra este tipo de e-mail marketing, onde os usuários podem filtrar os spams.

Há também outro método de E-marketing que é o marketing viral

que é um e-mail onde os receptores têm a opção de enviar o mesmo e-mail para

outras pessoas, ou ainda, a opção de acrescentarem na lista e-mails de amigos ou


60

60
familiares para também receberem e-mail sobre aquele assunto. Pode-se até

mesmo mandar um e-mail com um assunto interessante e logo abaixo do assunto

acrescentar uma assinatura com os dados da empresa, e o link para acesso do web

site, quando o e-mail for repassado os dados da assinatura também serão. Este

método de e-mail marketing não é considerado um spam.

O Marketing Viral segundo Fortes (2004, p 42) “é muito simples,

traduzindo-se, na prática, no reenvio dos e-mails que se identificam com os

interesses das pessoas incluídas na lista de contatos do receptor”, o autor ainda

afirma que existe ainda a possibilidade do utilizador indicar, no site da empresa, os

endereços de e-mail de pessoas eventualmente interessados em receber

determinada informação. Quer numa, quer noutra hipótese, podemos afirmar que o

consumidor se torna a principal força de vendas da empresa.


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61
2 CASE SUPERMAIS SUPERMERCADOS

Os Supermais Supermercados foi o primeiro do ramo de

supermercados a implantar o comércio eletrônico em Apucarana e é o único até o

presente momento, na implantação era chamados de Vera Cruz Supermercados.

O e-commerce é uma ferramenta nova no mercado apucaranense, e

criam-se expectativas muito grandes. Esta ferramenta que é considerada

revolucionária pode permitir que empresas e consumidores façam inúmeras

transações comerciais personalizadas de acordo com a necessidade do consumidor,

deixando-os os mais satisfeitos possível, principalmente para aqueles que

necessitam e tem cada vez menos tempo disponível.

Até então disponível apenas em grandes cidades, o e-commerce

está agora disponível em uma cidade de porte médio.

2.1 HISTÓRICO

Neste capítulo será apresentado um breve histórico dos Supermais

Supermercado, histórico esse que foi montado pelo autor através de pesquisas junto

aos atuais sócios. O capítulo também mostra o porque a empresa decidiu investir no

e-commerce.
62

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2.1.1 Resumo Histórico Supermais Supermercados

Os Supermais Supermercados iniciou suas atividades no ramo

varejista em junho de 1973 com o nome de Supermercados Vera Cruz. Inicialmente

uma empresa de pequeno porte. A partir de dezembro do mesmo ano, o Senhor

Carlos dos Anjos Mendes (falecido em outubro de 2006) passou a dirigir os

caminhos da Empresa. Nesta época adquiriu o controle majoritário, dando novo

impulso e dinamismo à jovem empresa da cidade de Apucarana.

O ano de 1974 marca de abertura da primeira filial dos

Supermercados Vera Cruz Ltda., na vizinha cidade de Jandaia do Sul - PR, empresa

que veio fortalecer os caminhos do Vera Cruz. Suas atividades foram encerradas no

ano de 1986.

O fechamento da filial de Jandaia do Sul possibilita o fortalecimento

das operações da loja de Apucarana, corroborado pela inclusão do Sr. Luiz

Fernando Mamede Mendes, filho de Sr. Carlos, que passa a ser sócio cotista da

empresa, ocupando a chefia nos negócios de compras e parte administrativa do

Supermercado.

Após quatro anos o Supermercado Vera Cruz Ltda., torna-se uma

empresa de médio porte e em agosto de 1991 a primeira filial em Apucarana é

inaugurada nas amplas instalações situada à Rua Ponta Grossa, 1735, endereço

onde funcionava o Mini-Box de Apucarana-PR, que até então era do grupo Pão de

Açúcar.

1995 é marcado pela reinauguração dos Supermercados Vera Cruz,

loja I - Matriz, à Rua Tamandaré, 680. Após a conclusão das obras de aumento do
63

63
espaço físico, deixando a loja mais moderna e mais ampla, oferecendo melhores

condições aos usuários e clientes, além de ser totalmente informatizada, possibilita

mais rapidez e segurança no atendimento à clientela.

Pensando nesta necessidade e visando o melhor ao consumidor, a

Diretoria dos Supermercados Vera Cruz Ltda., toma mais uma forte decisão, agora

voltada à sua Loja II - Filial, colocando à disposição de sua clientela o mais novo e

moderno sistema de automação, possibilitando adequá-la juntamente com a loja

Matriz num padrão tecnológico e atualizando as necessidades do consumidor

moderno.

Em novembro de 2004, o senhor Carlos negocia com o Grupo

Costa Miquelin, sua parte nos supermercados, e a partir desta data o grupo assumiu

como sócios proprietários dos supermercados junto com Luiz Fernando.

Com o objetivo de ter a fidelidade dos clientes foi criado o cartão Vip,

disponibilizando um cartão com nenhum custo ao cliente, onde o mesmo tem até 45

dias para pagar as compras realizadas nos Supermercados Vera Cruz.

Para aumentar o movimento nas lojas em 2005 (janeiro, fevereiro,

março e abril) foi realizado o sorteio de uma boiada (10 bois), promoção essa que

ocasionou inclusive interesse da imprensa local.

Com a necessidade de inovar no atendimento em 16 de setembro de

2005 inaugura-se o Vera Cruz Delivery (vendas pela Internet), com o objetivo de

levar ao cliente uma maior comodidade e praticidade (conveniência).

A filial se mostrava com suas instalações desatualizadas, e em

Setembro de 2005 iniciou-se a reforma que se encerrou em meados de Dezembro


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de 2005. Após a conclusão das reformas reinaugurou-se a loja com o nome de

“Supermais Supermercados”, mudando-se também o nome no site.

Com a necessidade de um centro de distribuição das mercadorias,

os Supermercados Vera Cruz montou em 2005 o CD (centro de distribuição).

Em Dezembro de 2005 iniciou uma negociação com o Grupo

Pennacchi para a aquisição do Supermercado IGA, sendo que o a Equipe

administrativa do Supermais assumiu o mesmo em Fevereiro de 2006.

Hoje a rede conta com três lojas (Vera Cruz, Supermais e Supermais

IGA), um centro de distribuição, uma loja virtual (Supermais Delivery) e a

Administração do Cartão Vip.

2.1.2 O Porquê Investir No E-Commerce

O comércio eletrônico está transformando os usuários da rede

Internet, em vez de enfrentar filas e empurrar carrinhos em supermercados, alguns

consumidores podem e preferem fazer compras no conforto de suas casas, ou até

mesmo em seu trabalho não somente através de micro computadores mais também

através do telefone celular que disponibilizam internet. O resultado disso pode ser

visto ao fazermos uma simples busca em uma ferramenta como o Cadê, por

exemplo: diversos supermercados já reservaram o lugar onde o seu site será

hospedado.

Supermercados como o Pão de Açúcar e a rede São Francisco de

Maringá entre outras já vinham proporcionando que os internautas fizessem suas

compras sem sair de casa. Fazendo com que as fileiras (prateleiras) do mercado
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sejam percorridas virtualmente, no conforto de casa. E a melhor parte, o pagamento

pode ser feito de várias formas, à vista, com cheque, boleto bancário ou no cartão de

crédito e as compras são entregues na cozinha de casa sem precisar descarregar o

carro.

Os supermercados que não acompanharem essa tendência vão ter

motivos para se preocuparem no futuro. Os supermercados adotam uma série de

aplicações de TI (Tecnologia de Informação) e tecnologias de automação. Alguns

exemplos são os códigos de barras e scanners, os terminais ponto de venda (PDV),

as etiquetas eletrônicas, a transferência eletrônica de fundos, o smartcard, o EDI

(electronic data interchange), entre outros. Mais recentemente, temos a ascensão do

comércio eletrônico neste setor.

Estima-se que na década de 90, mais de R$ 2 bilhões tenham sido

investidos na modernização dos supermercados. Deste montante, cerca de R$ 800

milhões foram investidos em automação (Gazeta Mercantil - 23/10/01). Os

investimentos em TI são realizados tanto por pequenas redes varejistas quanto

pelas líderes do mercado. No caso das pequenas redes, os investimentos estão

mais voltados à aquisição de equipamentos, em especial os relacionados à emissão

de cupom fiscal.

No caso das grandes redes varejistas (Grupo Pão de Açúcar,

Carrefour, Sé Supermercados, etc), os investimentos estão mais ligados a sistemas

de supply chain management, EDI, CRM, data warehousing, entre outras. Os

serviços geralmente passam por consultorias e empresas que desenvolvem os

softwares aplicados.

O Supermais Supermercados em busca de um diferencial

competitivo decidiu investir no atendimento e na conveniência, nas palavras do


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diretor da empresa Sr. Valdenilson Vado: “visando dar mais comodidade aos

consumidores de Apucarana”. A decisão pautou-se na intuição, não houve nenhuma

pesquisa na cidade para ver se a mesma comportaria ou não o sistema de venda

pela internet. Dentre esses investimentos, está o comércio eletrônico, algo que está

em evidência, extrema expansão, de baixo custo, e traz conveniência aos clientes e

que no ponto de vista dos diretores terá o retorno esperado.

Podendo realizar as compras vinte e quatro horas por dia, finais de

semanas e feriados, mas os Delivery tem os horários de funcionamento conforme

indicados no site selecionando formas e prazos de entrega e quando esta

terminando o processo de compra, os horários de entrega estão evidenciados na

figuras 6 e 7, que os clientes podem acessar na página inicial do site nas frases

formas e prazos de entrega.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 6 - Apresentação site horário de entregas


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Prazos de Entrega

Dias da Semana Pedido feito entre: Entrega entre:


00:00 e 07:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs do mesmo dia.
De 2a. à 6ª. Feira 08:00 e 19:29 hs Em até 3:00 hs da confirmação do pedido.
19:30 e 23:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs do dia seguinte.
00:00 e 07:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs do mesmo dia.
Sábado 08:00 e 19:29 hs Em até 3:00 hs da confirmação do pedido.
19:30 e 23:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs da 2a. feira.
Domingo 00:00 e 23:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs da 2a. feira.
Feriados 00:00 e 23:59 hs Entre 08:00 e 11:00 hs do dia útil posterior.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 7 - Horários de entregas

2.2 ESTRUTURA (EQUIPE, EQUIPAMENTOS E SITE).

Neste item serão apresentados a estrutura interna, logística e a equipe

do delivery apresentar-se-á também partes do site que foram desenvolvidas para

que o cliente tenha a maior facilidade possível ao realizar suas compras. Sendo que

o pesquisador esteve presente desde o inicio acompanhando as negociações,

sugestões e implantação do e-commerce no Supermais.

2.2.1 Estrutura Interna, Logística equipe (profissionais)

Como o Supermais já possui lojas físicas, abrir uma loja eletrônica

envolveu baixo investimento se comparado com uma empresa que não possui uma

loja física. Os investimentos em infra-estrutura foram:

• Um micro computador Pentium 4 1.8 ghz, HD 20 GB, 256 MB de

memória, com monitor de 14” normal, teclado, mouse e


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impressora jato de tinta, que é usado para tratamento de fotos,

recebimento de pedidos e demais serviços do delivery.

• Uma máquina fotográfica digital, da Sony de 6 megapixels.

• Caixas térmicas especiais para a entrega de produtos

congelados, resfriados e perecíveis.

• Embalagens de papelão ondulado personalizadas.

• A Criação e o desenvolvimento do site.

• Custo de manutenção mensal.

• Treinamento de pessoal, os quais foram remanejados de outros

setores, portando não houve a necessidade de novas

contratações.

Como apontado foi baixo o investimento em infra-estrutura. No início

foi utilizada a mesma estrutura de entrega que já existia na loja com o crescimento

do mesmo foi adquirida um moto para agilizar e baratear ainda mais as entregas,

hoje o Delivery além de uma moto que esta disponível em tempo integral tem

também a disposição dois veículos sendo uma VW Kombi e uma Ducato da Fiat que

fazem as entregas da loja “física”.

Hoje no delivery do Supermais trabalham quatro pessoas que

dividem-se em dois turnos, a maioria das tarefas são realizadas por esses

colaboradores pois os mesmos receberam o treinamento para tal, no caso das

entregas há que ser habilitado para a condução de veículos e motocicletas e como a

função exige o esforço físico para o manuseio e entrega das caixas esse serviço e

realizado por homens. Abaixo organograma da empresa para melhor entendimento:


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DIREÇÃO

Controladoria
(Staff)

Administração Comercial

Financeiro Compras

G. P. R.C.C
Supervisão
Jurídico Marketing

T.I. (CPD) Vip Card

Vera Cruz Super Mais S.M. IGA CD Delivery


Gerentes Gerentes Gerentes Responsável Responsável

Recebimento Pedidos
Entrega
Expedição Entrega
Receb.
C. Estoque Site
Recepção
Separação

Entrega

Açougue Padaria PDV’s Setores


Responsável Responsável Fiscais (Mercearia)

Açougueiros Padeiros Caixas Resp.

Aux. Açougue Aux.Padeiros Pacoteiros Repositores

Atendente

Figura 8 - Organograma (elaborado pelo autor).


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Como pode ser observado no organograma o Delivery é formado da

seguinte forma:

• Responsável - Ente os quatro membros foi escolhido um

responsável pelo setor, o qual vai se reportar a supervisão e se

necessário à diretoria e vice versa.

• Pedido – Todos os quatro membros do delivery receberam o

treinamento e podem realizar a checagem de novos pedidos no

sistema, a impressão, a verificação e a análise do mesmo,

separar os itens e encaminhar para entrega, inclusive o

responsável executa esta tarefa.

• Entrega – A entrega deve ser realizada apenas pelos profissionais

que tem carteira de habilitação, e por isso existe um em cada

turno.

• Site – Todos do delivery receberam treinamento para alimentar o

site pelo software Manager, com novos produtos e o mesmo pode

ser realizado por qualquer um dos quatro.

A maioria das tarefas podem ser realizadas por todos os integrantes,

cada um em seus respectivos turnos, e com uma comunicação muito clara entre os

mesmos para que não ocorram repetições de tarefas ou tarefas não realizadas

pensando que o outro já a tenha realizado.

2.2.2 O Site

É de fundamental importância a escolha de empresa idônea com

boas referencia para a elaboração do site, pois os dados dos seus clientes de certa
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forma também estarão nas mãos dessa empresa, com este pensamento os

diretores do supermais procuraram, analisaram e contrataram a empresa qual

montou o site e executa a manutenção do mesmo até hoje.

Segundo Notari, diretor da empresa Plusnet que elaborou o site do

Supermais, a tecnologia utilizada por eles é “a tecnologia avançada Microsoft .NET

(lê-se: dot net ou ponto net) como sistema de conexão. O mesmo informa no site

abaixo indicado o que é essa tecnologia, .NET

é uma plataforma de software que conecta sistemas, pessoas, informações


e dispositivos. Une uma grande variedade de tecnologias de uso pessoal e
negócios que vai de telefones celulares a servidores corporativos,
possibilitando o acesso a importantes informações, onde e sempre que
forem necessárias. O .NET está presente em toda a linha de produtos
Microsoft, permitindo a capacidade de desenvolver, implementar, gerenciar
e usar soluções conectadas através de Web Services XML, de maneira
rápida, barata e segura. Tudo isso permite uma integração mais rápida e
ágil entre os negócios e o acesso a informações a qualquer hora, em
qualquer lugar e em qualquer dispositivo. A proposta fundamental por trás
dessa tecnologia é uma mudança de foco na informática, que vai de
aplicativos, web sites e dispositivos isolados a uma infinidade de
computadores, dispositivos, transações e serviços que se conectam
diretamente e trabalham em conjunto para fornecerem soluções mais
completas. Microsoft .NET proporciona uma conexão mais direta entre
processos de negócios dentro das empresas e entre elas, além de gerar
novas oportunidades e modelos de negócios para o relacionamento com
seus clientes. Por meio das ferramentas de desenvolvimento .NET, as
empresas podem alcançar mais economia no tempo e custo associadas ao
incremento e à manutenção de seus aplicativos de negócios, além de se
beneficiarem com a capacidade dos funcionários de acessar informações e
processos, efetivamente operando a empresa em qualquer lugar, a partir
de qualquer dispositivo. A criação de um software integrado por .NET, na
forma de Web Services XML, e a exposição desses na Internet também
apresenta outra vantagem fundamental: expandem muito a quantidade de
clientes e parceiros de negócios que podem entrar em contato com os
serviços de uma empresa .Com o Microsoft .NET, as empresas podem
atingir mercados que normalmente ficariam de fora, devido aos altos custos
de transações. A exposição de transações através de .NET, na forma de
Web Services XML, oferece uma vantagem fundamental: expande em
grande medida a quantidade de clientes e parceiros de negócios que
podem entrar em contato com os serviços de uma empresa, sem a
necessidade de essa empresa disponibilizar recursos humanos para isso.
Os serviços estão expostos de maneira padronizada, e outras empresas se
conectam diretamente aos seus serviços.
(NOTARI, http://www.plusnet.com.br/banco.php?b5)

As empresas obtêm mais receita atendendo mais clientes,

oferecendo melhor atendimento e vendendo mais aos clientes existentes. Usando o


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software conectado por Microsoft .NET para integrar serviços a sistemas, podem

abrir novos mercados e adaptar-se às características de seus clientes.

Segundo Felipe (2006) os empresários devem atentar a elaboração

de sites que ofereçam facilidade na navegação e, além disso, muita qualidade ao

consumidor. O site do Supermais Delivery ao criar um site de fácil navegabilidade,

tem interação com o cliente de que traga feedback.

O Supermais trata alguns pontos como principais para a

manutenção da clientela e conseqüente sobrevivência do site, como o retorno do

consumidor em visitas ao website, suas compras, sugestões e críticas, pesquisas e

outros processos em que o cliente acaba realizando uma comunicação ativa com a

organização, a empresa adotou algumas regras básicas sobre o processo de

feedback, como responder rapidamente aos usuários que serão apresentados a

seguir.

Para Felipe (2006) na Web existe a expectativa de que qualquer

retorno seja enviado no máximo em 24 horas e que sejam personalizados, o site do

Supermais oferece isso aos seus clientes, informando ao cliente por e-mail a

confirmação de pedido, sugestões indicadas no site entre outros. E oferece também

a possibilidade para que os clientes avaliem e dêem sugestões para o site, através

das opções avalie nosso site na página inicial ou na figura do envelope e-mail ( ),

que abrirá uma tela na qual o cliente avaliará o site e poderá colocar também suas

sugestões, pois a Internet é um meio interativo. Os bons sites de e-commerce tiram

proveito dessa via de mão dupla. Abaixo na figura 9 questionário disponível no site

para os clientes.
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Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 9 - Avaliação do Site

Quando concluído a avaliação a mesma é enviada automaticamente

para o e-mail da pessoa responsável pelo site, que avalia e encaminha para o

superior imediato e caso necessário, essa avaliação e encaminhada também para a

direção da empresa. É dado um resposta para o cliente agradecendo e falando que

a avaliação foi encaminha para a pessoa responsável, não informando se a crítica

ou sugestão foi acatada.

Até o momento registrou-se mais elogios do que criticas e sugestões.

No caso de críticas e ou sugestões, são analisadas e busca-se uma solução para o

caso. Na impossibilidade de solução imediata o formulário é arquivado para solução

futura.
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No site do Supermais conforme o cliente vai preenchendo os rostos

vão ficando coloridos indicando o grau de satisfação conforme a figura 10.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 10 - Avaliação do site preenchida

Essas figuras coloridas vem de encontro ao que Trepper (2000, p.

123) afirma dizendo que “Cores e imagens atraentes, conteúdo atualizados e

elementos de navegação claros ajudam a garantir que os visitantes considerem seu

site útil e acreditem que vale a pena voltar a ele.”

A navegação em um site é algo extremamente segmentado. De acordo

com o nível de conhecimento do usuário, tal ação pode se tornar monótona ou, até

mesmo, complexa. Em virtude disso o site deve proporcionar uma economia de

tempo real ao internauta, fazendo com que ele encontre o que deseja rapidamente.
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Notari (2005) comenta que o uso exagerado de imagens e multimídias podem fazer

com que o site fique pesado, tornando, conseqüentemente, sua abertura demorada.

Por esse motivo o site do Supermais tem uma aparência bem limpa ao mesmo

tempo atraente como podemos ver na figura 11 que mostra a tela inicial do site.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 11 - Tela Inicial

Para encurtar o acesso ao assunto procurado o site tem índices e

menus. Os mapas de localização e ferramentas de busca também facilitam de forma

significativa a navegação. Interação com o cliente é de fundamental importância,

pois esse feedback é uma das principais bases que são utilizadas para atualização

do site.
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O botão de ajuda ( ) trará de uma maneira clara e resumida

informações que poderão ajudar em caso de alguma duvida do cliente, a figura 12

mostra a forma de apresentação da ajuda que o site disponibiliza.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 12 - Ajuda do Site

Para localizar os produtos desejados no site os clientes tem a sua

disposição a seleção de:

• Menu seção (figura 13)

• Busca, pesquisa por nome, parte do nome, marca do produto, etc.

(figura 14)

• Acesso à área Ofertas (figura 15)


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• Acesso à área Destaques (figura 15)

• E Mapa do site (figura 12)

A opção de “escolha aqui uma seção” no site (figura 13), o cliente

escolhe a seção dos produtos que deseja, por exemplo, o que deseja escolher é um

refrigerante ou cerveja, escolha a opção de bebidas, selecione o tipo de bebida que

deseja (que aparecerá em seguida) e em fim a bebida, no caso da cerveja ou

refrigerante.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 13 - Seções no Site

Trepper (2000, p. 127) afirma que “o recurso mais importante de

qualquer mecanismo de busca é a facilidade de uso”.


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É importante que o cliente encontre o que ele procura rapidamente,

pois segundo Trepper (2000, p. 127) “o objetivo do seu site é oferecer produtos,

serviços e informações. Facilite a vida dos visitantes de seu site”. Por isso quando

fazem compras, as pessoas querem encontrar rapidamente o que estão procurando

e querem adquirir o produto de forma mais confortável possível.

O sistema de busca do site do Supermais permite que os clientes

pesquisem por nome, parte do nome, marcas e outras descrições do produto, o

cliente digita o produto ou marca que deseja localizar no campo busca conforme

mostra a figura 14, no caso da figura a seguir foi realiza a busca de produtos com a

marca Soya e apareceram dois itens, caso encontre o produto e deseje fazer uma

nova busca, basta colocar a quantidade de itens que deseja e fazer a nova busca,

caso a busca não tenha sucesso, basta colocar o item não encontrado no site no

campo observações e enviar o pedido, que a equipe ira providenciar o mesmo, e

caso o item não seja encontrado pela equipe, o Supermais Delivery entrará em

contato com o cliente e perguntará se o cliente deseja substituir o mesmo.

Pode ocorrer do cliente, colocar uma palavra que tenha mais de

cinqüenta itens disponíveis no site e que tenham relação com essa palavra, caso

isso aconteça o site mostrará uma mensagem comunicando ao cliente que a opção

de busca tem mais de cinqüenta itens. Neste caso o cliente deve colocar outra

palavra para que o sistema refine a busca. O mecanismo de busca do site do

Supermais realiza buscas somente no próprio site, não realizando pesquisa na

Internet.
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Fone: www.supermaisnet.com.br

Figura 14 - Sistema de Busca do Site

Ao escolher a opção “destaques” será exibido todos os produtos em

destaque no site. O símbolo ( ) (figura 15) é utilizado para diferenciar os produtos

em destaque dos demais.

Os produtos colocados em destaque são somente para estarem na

pagina inicial, sendo utilizado como referência pelo pessoal do delivery para colocar

ou tirar da página inicial, dependendo das ofertas que tem na loja no dia coloca-se

produtos do mesmo grupo de itens ou produtos casados, exemplo ofertas de pipoca

coloca-se guaraná como destaque.


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No caso a opção ofertas exibirá todos os produtos em oferta no site.

O símbolo (figura 15) é utilizado para diferenciar os produtos em oferta dos

demais e que são rotativos, como mostra a figura a seguir.

Fone: www.supermaisnet.com.br

Figura 15 - Produtos em promoções e em destaque/ofertas do site.

Navegar em um Web site dever ser fácil. Os visitantes não devem

perder tempo em busca de informações ou não saber como acessar diversas seções

do site segundo Trepper (2000), um mapa do site é uma excelente maneira de

prevenir isso.

No mapa do site do Supermais Delivery, aparecem detalhadamente

as seções conforme indicado na figura 16 o cliente pode selecionar a seção em

seguida o tipo de produto que deseja.


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Fone: www.supermaisnet.com.br

Figura 16 - Mapa do site

Para selecionar determinado item, basta colocar uma quantidade

maior que 0 (zero) na caixa correspondente e clicar no botão “Comprar”, o botão

ficará verde e ele altera a cor significando que o item foi selecionado e já está no

carrinho de compras, quando for necessário alterar a quantidade de determinado

item, basta colocar uma quantidade maior que 0 (zero) na caixa correspondente e

clicar no botão “Alterar”, quando for necessário a remoção de determinado item,

basta colocar quantidade 0 (zero) para o mesmo e clicar no botão “Alterar”.

As atualizações dos produtos do site são realizadas pela própria

equipe do delivery do Supermais incluindo fotografar os produtos em um estúdio

montado com indicações da Plusnet. O estúdio é uma caixa de isopor revestida com
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papel cartolina branca e duas lâmpadas fluorescentes para a iluminação dos

produtos.

As fotos são transferidas da máquina fotográfica para o

microcomputador e as imagens tratadas no software Adobe Photoshop, deixando-as

“leves” para que o site não tenha uma navegabilidade muito lenta, publicadas no site

pela equipe do delivery. Sendo que as demais atualizações são realizadas pelas

empresas Plusnet.

Abaixo resume-se os passos para o cliente, evidenciando a

facilidade para efetuar uma compra no supermercado virtual do Supermais:

• O cliente acessa www.supermaisnet.com.br

• A compra é iniciada e uma pequena pesquisa é feito em busca do

produto desejado.

• O produto desejado é localizado, seus detalhes são definidos e

logo após definida a quantidade ele é enviado para o carrinho de

compras virtual.

• O cliente previamente cadastrado informa seu CPF e senha e vai

para o caixa virtual, informa como deseja realizar o pagamento.

• O cliente que está comprando pela primeira vez pode castrar

clicando em “minha conta”, “carrinho de compra” ou pode realizar

toda a compra e quando chegar a hora de ver o carrinho ira pedir

para informar o CNPJ ou CPF, como o mesmo não tem cadastro

basta ele selecionar “quero me cadastrar” e aparecera uma tela


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conforme figura 17, o cliente preenchera seus dados como

solicitado.

• O pedido então é fechado e enviado para o administrador da Loja

Virtual com cópia para o endereço eletrônico informado pelo

cliente no ato do cadastramento.

Fone: www.supermaisnet.com.br

Figura 17 - Cadastro Site

O cliente do Supermais Delivery recebe seu pedido comodamente

em casa ou em outro local por ele indicado em embalagens personalizadas e não

precisa enfrentar filas para comprar e nem mesmo descarregar as compras, pois

isso é um serviço que está incluso.


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2.2.3 Política de Privacidade e de Segurança

Apesar das vendas pela Internet terem crescido significativamente

conforme indicado no capitulo 1.4 deste, e também como apresentado no decorrer

do assunto referente ao crescimento do e-commerce, uma questão é sempre

levantada por algumas pessoas: é seguro utilizar cartão de crédito para compras no

comércio eletrônico?

Antes de qualquer ponderação, vale a observação de que muitas

pessoas se recusam a utilizar cartão de crédito pela Internet, mas o entregam sem

culpa a qualquer operador desconhecido, seja no posto de gasolina ou nos

restaurantes. Há alguns anos houve inclusive o caso de uma máfia de garçons em

um fino restaurante de Nova York que no trajeto entre a mesa do cliente e o caixa,

clonavam os cartões de crédito dos clientes pra compras ilícitas posteriormente.

Esta cada vez mais constante nas TV’s e jornais notícias sobre

atuações de hackers que invadem contas bancárias e realizam transações

irregulares. O perigo não vem apenas dos hackers, mais também dos funcionários

das organizações que copiam os dados dos clientes para tirar proveito

posteriormente, Trepper (2001, p. 69) diz “A Gerência precisa ter cuidado ao

contratar profissionais para trabalhar em projetos de comércio eletrônico”.

Os Supermercados Supermais visando não ter internamente

problemas de segurança no delivery checa as referências dos seus colaboradores e

monitora as atuações, dando prioridade na contratação para o delivery

colaboradores que já trabalhavam na organização dando a oportunidade de

crescimento aqueles com boas referências e que a princípio mereçam a

oportunidade. Tendo o Supermercado consciência do alto valor dado à privacidade e


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85
a confidencialidade das transações e dados dos clientes, mesmo porque os mesmos

não se sentem seguros ao passar os seus dados como RG, CPF, principalmente

cartão de crédito e outros pela Internet, informação essa confirmada por Andrade

(2001, p.57), quando diz que “um dos maiores receios dos consumidores a respeito

do comércio on-line é enviar seu número de cartão de crédito pela Internet”.

Porém é notável que a compra on-line seja mais segura que a

tradicional principalmente devido a insegurança que permeia as ruas nos dias de

hoje, correndo-se o risco de ser assaltado, além do risco já mencionado de entregar

o cartão para um atendente.

Segundo Trepper (2000) parceiros de negócios e consumidores tem

grande preocupação com a segurança e privacidade na Internet. Recomenda

também que em um site, esteja exposto claramente os recursos de segurança, os

recursos de processamentos de transações e as políticas utilizadas para garantir a

segurança e privacidade do site.

A política de proteção de dados dos Supermais Delivery está

evidenciado no site, onde os clientes podem ver no início da página selecionada

privacidade e segurança, no final do cadastro ou durante o processo de compra. A

política de proteção de dados do Supermais Delivery referencia que os usuários

determinem livre e voluntariamente se desejam fornecer seus dados pessoais, os

quais são requeridos na contratação ou cancelamento de determinados serviços

oferecidos no site.

No site há também a informação de que o Supermais reserva-se o

direito a modificar política de privacidade e segurança para adaptá-la a alterações

legislativas ou jurisprudenciais, ou àquelas relativas às práticas comerciais, e que

anunciará, por meio da página, as mudanças introduzidas. As alterações na política


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de privacidade podem ser realizadas sem aviso prévio, que os dados pessoais

recolhidos, serão objeto de tratamento automatizado, sendo incorporados aos

correspondentes registros eletrônicos de dados pessoais, dos quais o Supermais

será titular e responsável, e onde o mesmo proporcionará aos usuários os recursos

técnicos adequados para que estes possam, com caráter prévio, concordar com esta

política de proteção de dados do internauta.

O usuário deve garantir que os dados pessoais fornecidos são

verdadeiros, bem como que comunicará qualquer modificação deles. O registro e a

utilização eletrônica dos dados pessoais têm como finalidade o estabelecimento de

vínculo contratual ou, se for o caso, a gestão, administração, prestação, ampliação

ou melhoramento dos serviços aos usuários, bem como a adequação dos serviços

às preferências e gostos do usuário, a criação de novos serviços relacionados a

estes serviços e o envio de atualizações dos serviços a serem criados no futuro.

A empresa também descreve no site que adota os níveis legalmente

requeridos quanto a segurança na proteção de dados e procura instalar todos os

meios e medidas adicionais para evitar a perda, mau uso, alteração, acesso não-

autorizado ou subtração indevida dos dados pessoais recolhidos, utilizando do

sistema de segurança SSL - Secure Socket Layer, que criptografa os dados

transmitidos durante toda a seção do usuário no site conforme Durães (2004)

quando descreve que SSL:

É um protocolo utilizado para garantir a segurança na comunicação entre o


servidor web e o browser do cliente. Atualmente recomenda-se utilizar uma
chave de 128 bits para garantir um alto poder de criptografia entre as
informações enviadas do browser para o servidor e vice-versa. Ou seja,
toda comunicação estará codificada. Impedido que pessoas procurem obter
esses dados por meios de dumps!. (DURÃES, 2004,
http//www.imasters.com.br/artigo/1740).
87

87
Entretanto, mesmo os sistemas mais modernos não são 100%

invioláveis, mas se isso ocorrer, o Supermais se prontifica a resolver o problema de

forma rápida.

Caso seja necessário ceder os dados pessoais às outras sociedades

do grupo respeita-se as mesmas regras previamente descritas. Em determinados

casos, poderá ceder os dados pessoais a terceiros. Nesta hipótese, os usuários

serão devidamente alertados, para que, desta forma, prestem sua prévia anuência à

cessão dos respectivos dados. Para tanto identificará o terceiro, o tipo de atividades

às quais se dedica e a respectiva finalidade do recolhimento dos dados.

Podendo utilizar-se de cookies, que são informações que o site

envia para o navegador ou browser e que posteriormente o navegador reenvia aos

servidores nas próximas visitas. Os cookies que podem ser utilizados associam-se

unicamente com o navegador de um determinado computador, não proporcionando

referências que permitam deduzir o nome e sobrenomes do usuário. Em razão dos

cookies, é possível reconhecer os usuários que tenham se registrado em uma

utilização anterior das páginas, o que permite que não tenham que se registrar a

cada nova visita. No caso do Supermais, de forma alguma, os cookies são utilizados

para invadir a privacidade dos usuários

O usuário tem a possibilidade de configurar o seu navegador para

ser avisado, na tela do computador, sobre a recepção dos cookies e para impedir a

sua instalação no disco rígido. As informações pertinentes a esta configuração estão

disponíveis em instruções e manuais do próprio navegador. Para utilizar não é

necessário que o usuário permita a recepção de cookies enviados, sem prejuízo de

que, em tal caso, será necessário que o usuário se registre a cada vez que acessar

um serviço que requeira registro prévio.


88

88
Os cookies que são utilizados nos sites e páginas Web do portal

podem ser instalados pelo Supermais, os quais são originados dos distintos

servidores operados por esta, ou a partir dos servidores de terceiros que prestam

serviços e instalam cookies. O usuário poderá pesquisar o disco rígido de seu

computador conforme as instruções do próprio navegador.

Todos os procedimentos de segurança e de política de privacidade

mencionados estão evidenciados no site, para consulta dos usuários, inclusive as

formas de pagamentos disponibilizadas aos clientes.

O Supemais planeja utilizar também o Verified by Visa e Komerci

(RedeCard), que são duas formas básicas de aplicações de e-commerce para

Internet. A Verified by Visa que segundo Notari (2006):

Trata-se de um serviço de segurança criado para fazer com que as


compras e pagamento pela Internet tornem-se ainda mais seguros,
comprovando que a pessoa que está utilizando o cartão Visa no momento
da compra é de fato, o titular do mesmo. O VbV é um modelo de
autenticação de transações de comércio eletrônico que acontece no site do
banco emissor do cartão. Para que o cliente possa realizar estas
transações com cartão de crédito utilizando o VbV, deverá ativar seu cartão
de crédito no site do banco que emitiu o cartão. O processo de ativação
exige que o cliente acesse o site de seu banco e escolha uma senha para
ser usada para compras pela Internet com aquele cartão de crédito. O uso
da senha para a realização das compras garante ao cliente que apenas ele
poderá utilizar seu cartão de crédito, mesmo que o número de seu cartão
seja roubado. Um cuidado a ser observado: a mídia e os bancos estão
divulgando avisos, insistentemente, de que os usuários de Internet banking
devem permanecer atentos para detectar sites clonados de banco e evitar
digitar suas senhas nestes sites. O maior benefício dos acordos
autenticados pelo Verified by Visa é que os mesmos não são passíveis de
chargeback ou repúdio (o cliente não pode negar que fez a compra, pois foi
utilizada sua senha particular). No entanto, o cliente sempre poderá
escolher fechar a compra sem se autenticar. Um segundo aspecto positivo
desse sistema é a comparação do código de segurança CVV2 em tempo
real, o que não ocorria com a solução anterior Moset da Visanet. O Verified
by Visa é um grande recurso disponibilizado para os lojistas e demonstra
claramente a intenção da empresa em fornecer um ambiente seguro para
que as empresas de comércio eletrônico possam aumentar o volume de
vendas pela Internet. A vantagem também é para os compradores, a fim de
que se sintam mais seguros realizando suas compras com qualquer cartão
de crédito bandeira Visa. Um ponto negativo desse sistema é que o VbV foi
implementado utilizando janelas pop-up. (NOTARI.
http://www.plusnet.com.br/banco.php?b6)
89

89
O Komerci da RedeCard segundo Notari (2006):

É uma solução de conectividade desenvolvida pela RedeCard para realizar


vendas na Internet através de comércio eletrônico, muito parecido com o
Verified by Visa. Esse sistema permite a captura de transações pela
Internet com cartões MasterCard e Diners Club International e agrega
gerenciamento de vendas, produtos e serviços Redecard, autenticações de
pagamentos com total segurança, inclusive com suporte ao AVS. O AVS -
Serviço de Verificação de Dados Cadastrais - permite a validação on-line
junto ao emissor do cartão, do endereço de entrega da fatura e do CPF do
titular dos cartões de crédito das bandeiras acima citadas, de modo a
minimizar o risco das transações realizadas sem a presença física do
portador do cartão. Tendo uma facilidade de gerenciar as vendas
realizadas no Komerci, por o gerenciador cotem resumo de Vendas,
Relatório de Transações, Estorno de Vendas e Captura de Pré-
Autorização, entre outras. (NOTARI.
http://www.plusnet.com.br/banco.php?b6)

Estes novos sistemas da Visa e RedeCard, serão implantado no futuro

como uma atualização do site, para dar mais segurança aos clientes do Delivery.

2.2.4 Facilidade para pagamento

O Supermais oferece opções de pagamento com cartão crédito,

cheque pré-datado ou a vista e em dinheiro, para os clientes pagarem as compras

realizadas no delivery, os cartões aceitos são:

• Cartão Visa

• Cartão Mastercard

• Cartão Diamante

• Cartão Diners

• American Express

• Cartões VIP Card.


90

90
Os mesmos estão indicados na página inicial do site e também o

cliente pode selecionar a forma de pagamento quando vai se encerrando a compra

que será mostrado a seguir (figuras 18 e 19):

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 18 - Formas de pagamentos pelo site.

Formas de Pagamento
Dinheiro
Cheque Á Vista - Forneça os números de Banco, Agência, Conta e Cheque.
O cheque no valor do seu pedido deverá ser entregue no ato do recebimento da compra.
OBSERVAÇÃO 1 - A concretização depende de consulta a SERASA e SPC.
OBSERVAÇÃO 2 - Não aceitamos cheques de terceiros.
Cheque Pré-datado – Somente com a apresentação do Cartão VIP CARD.
Cartão VIP CARD - Preencha a data de vencimento com o mês e
o ano da compra e o número do cartão .
Use a forma de pagamento conforme o contrato de adesão:
Cheque pré-datado para 30 dias ou Boleto Bancário.
Cartão de Crédito - Indique a "bandeira" do cartão, a data de vencimento e o número de 16 dígitos
mais os 3 dígitos do código de segurança que se encontra no verso do mesmo.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 19 - Formas de Pagamentos pelo Delivery


91

91
Os clientes quando selecionam a forma de pagamento (na página

inicial) aparece conforme indicado na figura 19, uma tabela contendo todas as

formas de pagamentos que os clientes podem utilizar, conforme foi demonstrado na

figura 19.

Se o cliente selecionar a forma de pagamento dinheiro não será

necessário preencher mais nenhuma informação até o momento de finalizar a

compra e deverá pagá-la ao entregador imediatamente após a entrega.

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 20 - Preenchimento pagamento com cheque pelo site

Se a escolha for cheque à vista ou à prazo, deverão ser preenchidos

os números de Banco, Agência, Conta e Cheque, e o cheque deve ser preenchido


92

92
no valor do pedido de compras, deverá ser entregue no ato do recebimento da

compra para o entregador. Antes de processar o pedido e a concretização da

compra é realizada a consulta a SERASA e ao SPC. Além disso o cheque deverá

ser de emissão do cliente cadastrado, não sendo aceito cheques de terceiros, estas

condições também estão descritas nos site conforme figura 20:

Quando a escolha for cartão de crédito o cliente terá as opções de

cartões já mencionados anteriormente, deverá selecionar a qual bandeira pertence

o cartão: Visa, Mastercard, Diamante, Diners, American Express ou Vip Card, a data

de vencimento e o número de 16 dígitos mais os 3 dígitos do código de segurança

que geralmente se encontram no verso dos cartões de crédito. (conforme solicitado

na figura 21).

Fonte: www.supermaisnet.com.br

Figura 21 - Preenchimento Pagamento com Cartão pelo Site


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93
Se a escolha for o Cartão Vip Card deverá preencher a data de

vencimento com o mês e o ano da compra e o número do cartão, devendo usar

também a forma de pagamento conforme o contrato de adesão: Cheque pré-datado

para 30 dias ou Boleto Bancário.

O Cartão Vip Card é um cartão próprio do Supermais Supermercados

que é fornecido para os seus clientes buscando dar maior comodidade e segurança

aos mesmos, o cliente pode fazer o cadastro para o cartão no site ou na lojas

Supermais, Supermais IGA e Vera Cruz, informando a forma de pagamento se é

para pagamento com cheques pré-datados ou com boletos bancários.

2.3 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS (CRIADOS E ADAPTADOS)

Serão apresentados neste capítulo os processos do delivery do

Supermais que serão evidenciadas no fluxograma da empresa e também os

procedimentos adotados.

2.3.1 Processos

O fluxograma a seguir mostra detalhadamente o processo realizado

pelos colaboradores que trabalham no delivery:


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94

Figura 22 - Fluxograma Delivery (desenvolvido pelo autor).

O fluxograma mostra detalhadamente o processo de trabalho

adotado pelos colaboradores que trabalham no delivery do Supermercados

Supermais, sendo que o mesmo já inicia no momento que chega o pedido no

microcomputador destinado ao delivery na empresa, o trabalho do profissional que

esta no setor deve também realizá-los e se atentar a:


95

95
• colocar novos produtos no site;

• encaminhar e-mail das promoções;

• ajudar na divulgação;

Para realizar os itens acima a equipe conta com os intervalos que

existem entre um pedido e outro, para que não ultrapasse o prazo estipulado da

entrega que é de até 2 horas e trinta minutos, tempo estipulado internamente para

que não ocorra atraso no tempo divulgado para o cliente que é de no máximo em 3

horas. Os itens e os pontos citados no fluxograma serão apresentados

detalhadamente a seguir no procedimento.

2.3.2 Procedimento

O procedimento de trabalho do Delivery foi desenvolvido pelo

pesquisador juntamente com a equipe, com base em sugestões da empresa

contratada para desenvolver o site e com o passar do tempo foi sendo aperfeiçoado

este procedimento segue abaixo etapas do mesmo:

• Passar carga (transferir informações do Sistema) diariamente e ao início

do trabalho, para atualização do site.

• Verificar o sistema de entrada de pedidos periodicamente a cada 10

minutos no máximo.

• Ao constatar a existência de novos pedidos imprimi-los.

• Consultar o cliente no sistema (Conexo – Sistema de gestão da

Empresa), verificando se o mesmo já está cadastrado e se está apto

ou bloqueado.
96

96
• Caso o cliente ainda não seja cadastrado cadastrar o mesmo no

conexo.

• Caso cadastrado, verificar se está bloqueado ou não.

• Se estiver bloqueado, verificar qual o motivo do bloqueio e se for

falta de pagamento de compras anteriores, verificar qual foi a

forma de pagamento contratada, caso tenha sido como cheque ou

com cartão Vip, ligar para o cliente comunicando-o cordialmente

que a venda somente poderá ser realizada com cartão de crédito

ou à vista.

• Caso o cliente esteja com cadastro ativo passar para os próximos

passos.

Após as verificações listadas acima, o colaborador deve imprimir o

pedido e adotar os seguintes procedimentos:

a) De posse do pedido impresso, separar os produtos solicitados no mesmo,

conferindo o código de barras, qualidade e a data de validade.

b) Produtos vendidos por peso, (feirinha, açougue, padaria e rotisseria), são

pesados com o peso igual ou superior em até 10% ao anunciado no site, não

podendo mandar para o cliente nenhum produto com peso menor que o

anunciado no site. Colar os resultados dos pesáveis no verso da folha da

compra que se está selecionando.

c) Se faltar algum produto constante no pedido na loja, solicitar ao CD (centro de

distribuição) ou verificar se há nas lojas parceiras do grupo. Os produtos

comprados nas outras lojas do grupo devem passar pela caixa registradora e

uma cópia do ticket deve ficar anexada ao pedido. Caso ainda não encontre o
97

97
produto, solicitar dinheiro ao departamento financeiro para a compra do

mesmo nos supermercados concorrentes (tirar uma cópia do ticket e em

seguida encaminhar o comprovante para o departamento financeiro).

d) Com a compra completa, encaixotar os produtos em caixa personalizadas do

Delivery e lacrar, os produtos congelados ou resfriados devem ser colocados

em uma caixa térmica, utilizada apenas para o transporte e transportada de

volta pelo entregador.

e) Gerar número do pedido do Manager (sistema de controles do site) no

conexo (sistema de gestão do Mercado) , e antes de passar o número do

pedido no caixa, conferir a forma de pagamento que o cliente escolheu, se for

no cheque consultar o cheque e a gerência da loja. Se for cartão de crédito

passar o valor da compra na máquina própria para cartões de crédito. No

caso de cartão vip card conferir o limite do cliente e em caso de dinheiro a

compra deve ser passada diretamente no caixa.

f) Encaminhar as mercadorias solicitadas pelo cliente devidamente embaladas

para a entrega.

g) Todo o processo (separação, checagem, embalagem e entrega) deve ser feito

dentro de 2hrs e 30 min, ou no máximo em 3hrs (tendo que explicar para o

superior imediato o motivo do atraso caso ultrapasse as 2hrs e 30 min).

h) Após efetuar a separação das compras emitir os seguintes relatórios:

• Pré-pedido: Com cópia legível dos tickets de produtos comprados em

outras lojas em mãos, emitir relatório de pré-pedido do item. Marcar no

relatório o referido item e encaminhá-lo ao departamento comercial.

• Pós-venda: Após passar um dia que o cliente recebeu sua compra, ligar

para saber se o mesmo ficou satisfeito com o serviço prestado pelo


98

98
Delivery, registrar em um relatório e encaminhar para Departamento

Comercial.

• Resultado dos produtos pesáveis: em uma planilha indicar todos os

pesos dos produtos pesáveis (hortifrutigranjeiros, açougue, frios e

padaria) conferindo a diferença de porcentagem equivalente ao do site.

Registrar em um relatório e encaminhar para o Departamento

Comercial.

i) Quando houver intervalos de pedidos, tirar fotos de novos produtos tratando

as mesmas no software adobe e enviar para a Plusnet (empresa responsável

pela criação e manutenção do site), para que eles possam inserí-las no site.

j) Sempre que necessário, passar carga (transferência de informações do

sistema) para que a página de entrada do site Delivery fique sempre

atualizada.

Além das obrigações e procedimentos acima, que não excluem

quaisquer outras obrigações internas ou em decorrência de lei ou convenção

coletiva de trabalho, devendo sempre respeitar os clientes e companheiros de

trabalho, os tratado com respeito e cordialidade, sem qualquer distinção em razão de

cor, raça, sexo ou posição social, agindo com ética e boa conduta moral.

2.4 MARKETING

A Internet tem várias formas como instrumento complementar de

marketing, ela permite que a empresa ofereça grande quantidade de informações


99

99
aos clientes de forma rápida e com custo muito baixo, possibilitando à empresa uma

presença durante 24 horas por dia e 365 dias por ano, e que realize uma publicidade

extremamente dirigida ao seu público-alvo. Se as pessoas tomam a decisão de ir a

um site na web e estão interessadas no que acreditam que o site tem para oferecer,

abre-se também novo canal de comunicação com os clientes, permitindo que a

empresa desenvolva ou reforce seu relacionamento com eles.

O Supermais adota como poderá ser observado neste capítulo

estratégias de propaganda de baixo custo absoluto e ao mesmo tempo eficientes,

apesar de ainda não aproveitar de todos os benefícios que a empresa pode ter com

o e-markting e o e-mail marketing.

2.4.1 E-Marketing

O marketing viral foi e está sendo utilizado pelo Delivery do

supermais, pois pode-se constatar pessoas que ficaram sabendo do delivery através

de amigos, parentes e vizinhos que comentaram sobre a novidade.

Banner é a propaganda, em geral de forma retangular, que ficam

numa página web. Estas propagandas podem ou não estar associadas a um link que

abrirá a página do produto ou serviço que está sendo anunciado ou conterá mais

informações sobre o produto. O interesse dos anunciantes vai depender dos

objetivos destes, alguns produtos necessitam de exposição em massa, outros de

exposição segmentada.

No caso do Supermais a escolha para investimento em banner no

site e provedor de acesso Frizz – www.frizz.com.br como evidenciado nas figuras 23


100

100
e 24 o banner do Delivery está na vertical fugindo um pouco do comum que é na

horizontal.

A escolha pelo Frizz foi pautada pelo fato de que o site tem boa

penetração na cidade de Apucarana. Por isso, pode-se dizer que foi uma escolha

segmentada.

Fonte: FRIZZ, http://web.frizz.com.br/

Figura 23 - Banner no Frizz 1

O banner que o Supemais Delivery tem no site frizz, aparecem três

imagens que se alternam a cada cinco segundos, a primeira como pode ser vista na

figura 23, aparece a logo com um mouse em seguida vem uma imagem com a frase

“Suas compras à um clique! Compre sem sair de casa!” e por fim o endereço do site

com a frase “faças suas compras” .


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Fonte: FRIZZ, http://web.frizz.com.br/

Figura 24 - Junção de banner no Frizz

2.4.2 E-mail Marketing

O Supermais utiliza também o e-mail marketing como forma de

divulgação bastante eficiente, em alguns casos detectou-se que as ofertas

anunciadas proporcionaram o dobro de compras em relação à média diária.


102

102

Figura 25 - E-mail de envio de promoções – (desenvolvido pelo autor)

A figura 25 mostra o e-mail que o delivery envia para divulgação e

informação das promoções do dia para os clientes cadastrados.

A lista de e-mail do delivery do Supermais para envio de promoções

é feita por indicação de pessoas ou pelos cadastros no site. Pode-se observar na

figura 25 se caso alguém não queira receber mais as ofertas por e-mail, pode enviar

um e-mail para o delivery solicitando o cancelamento do envio do mesmo. O e-mail

informa também a validade da promoção e solicita para que a pessoa não responda

o e-mail para o endereço remetente. Para o caso de dúvidas e ou sugestões há um

endereço eletrônico específico que é informado no corpo do texto. São enviados três

vezes por semanas em datas estipuladas pela equipe, onde é utilizado Outlook

Express para envio dos e-mails.


103

103

2.5 CASOS INTERESSANTES DO DELIVERY

O sistema de venda pela Internet dos Supermercados Supermais

desde, sua inauguração em 16 de setembro de 2005, recebeu vários elogios

verbais, para diretores e colaboradores da empresa e alguns como os citados aqui

através do contato de pós-vendas:

Maricélia T. Rossi, uma das respondentes, disse que “ficou

satisfeitíssima com o site, está falando para todos que conhece para experimentar,

pois é muito fácil e prático”.

Eliza Plomp, uma das clientes consultadas, via e-mail, para esta

pesquisa, comentou que “gostou muito de poder fazer a compra por que assim

mesmo a distância ela pode ajudar sua mãe”. A mesma mora na Holanda e tem sua

mãe aqui em Apucarana, ela faz a compra do seu micro lá na Holanda e a família

recebe comodamente os produtos em casa.

Débora Magaly Silva, cliente do Supermais Delivery, comenta que

não gosta de ir ao supermercado e que em Arapongas, onde mora, “há apenas um

bom supermercado” e que quando tem que ir ao mesmo enfrenta muita fila,

comentou ainda que gostaria de poder comprar sempre que precisar no Delivery do

Supermais e que gostou muito dos produtos e do atendimento, a cliente ficou

sabendo do site através de colegas de faculdade em Apucarana. Após conhecer o

site entrou em contato com a equipe do Delivery do Supermais, e questionou se

poderia comprar pelo site mesmo morando em Arapongas. As entregas estão sendo

feitas na medida em que a cliente necessita, porém com uma taxa de entrega

previamente combinada e prontamente aceita pela cliente por que segundo ela: “é
104

104
inviável ir ao supermercado, devido a filas, estacionamento, trânsito. O valor da taxa

de entrega é irrisório comparado ao conforto e comodidade. ”

Jucilene de Morais de Camargo, outra cliente, falou que “gostou

muito da praticidade e comodidade que o site oferece”, comentou também que “ira

fazer compras para sua empresa”.

O Delivery atende a pessoas físicas e pessoas jurídicas que não

precisam disponibilizar um funcionário para ir ao mercado, o mercado vai até as

empresas. Um grande benefício para restaurantes, cozinhas industriais, empresas

de eventos e ainda para a aquisição de materiais de consumo diária para empresas

de qualquer porte e ramo de atuação.

2.6 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO DELIVERY

O varejo eletrônico esta se consolidando como um importante canal

de vendas. A partir da tecnologia da informação, os limites estão sendo derrubados,

principalmente por meio da Internet onde o consumidor vem ampliando as

alternativas de escolha e decisão. Facilidades como os acessos a estes recursos, a

qualquer hora, eliminam o incômodo de se deslocar de casa para realizar compras,

principalmente ao supermercado e passar pela inconveniência de enfrentar uma fila.

Por este e outros motivos às vendas pela Internet do Supermais vem

em grande ascensão representando hoje aproximadamente 6% do faturamento do

mesmo. Este movimento crescente justificou o investimento em uma moto especial

para entregas, de uso exclusivo para o delivery, que também conta para entrega
105

105
caso necessário como já mencionado anteriormente pode contar com mais 3

veículos, sendo um caminhão, uma Ducato e uma kombi, que são de propriedade do

Supermercados Supermais.

Hoje o investimento realizado ainda é pouco rentável

financeiramente, mas as perspectivas indicam que isso será revertido e breve.

O delivery do Supermais no final de outubro de 2006 contava com

cinco mil quinhentos e setenta e cinco itens disponíveis, na loja física há dezoito mil

e noventa e quatro itens ativos e para cada novo produto incorporado a loja é

realizada a análise de viabilidade para incorporação ao delivery. Caso falte algum

produto na loja física, o mesmo é automaticamente retirado do site e à medida que é

reposto volta também para o site. O controle de estoque é realizado por um

colaborador exclusivamente destacado para isso que se utiliza de software

específico para gestão do estoque.


106

106
3 PESQUISA

Segundo Sâmara (2006) a pesquisa consiste em projetos formais

que visam à obtenção de dados de forma empírica, sistemática e objetiva para a

solução de problemas ou oportunidades específicas.

Neste capítulo serão apresentados os resultados e a metodologia

aplicada a pesquisa, com base nas mesmas e na pesquisa exploratória que o

pesquisador realizou ao decorrer da realização do trabalho, serão utilizadas também

como base para o pesquisador aponte os pontos forte do delivery do Supermais e

também fará sugestões para o mesmo.

3.1 METODOLOGIA

Não houve classificação prévia dos informantes com alguma forma

de critério: sexo, formação ou faixa etária. Obteve-se, com essa opção, uma

diversidade que permitiu um registro mais abrangente. O objetivo era colher

informações e a significação atribuída pelo respondente, ao que este buscava

revelar.

Triviños (1987, p. 125) afirma que “[...] teor de qualquer enfoque

qualitativo que se desenvolva, será dado pelo referencial teórico no qual se apóie o

pesquisador”. Desse modo, as perguntas do questionário foram extraídas da

fundamentação teórico-bibliográfica, deste estudo, e tiveram a finalidade de levantar,

dentre outros aspectos, o modo de pensar de cada informante acerca da internet e

do comércio eletrônico. Os dados coletados passam a ser apresentados


107

107
concomitantemente aos comentários analíticos que ensejam visando compreender o

pensamento dos participantes.

Ainda como justificativa ao procedimento de seleção dos

informantes, cabe lembrar a postulação de Triviños (1987, p. 132) de que se pode,

“[...] ao invés da aleatoriedade decidir-se intencionalmente, considerando-se uma

série de condições para o tamanho da amostra”. Adotando este pensamento como

pressuposto, a população de nossa pesquisa é caracterizada pela situação

vivenciada em comum, de serem contemporâneos num ambiente de compras de

varejo.

No que se refere ao ambiente e ao instrumento, cumpre destacar

que na pesquisa qualitativa, segundo Triviños (1987, p. 122) “[...] o ambiente, o

contexto no qual os indivíduos realizam suas ações e desenvolvem seus modos de

vida fundamentais, tem um valor essencial para alcançar das pessoas uma

compreensão mais clara de suas atividades”. O questionário utilizado numa

pesquisa é definido por Gil (1991, p. 124) como sendo “[...] a técnica de investigação

composta por um número [...] de questões apresentadas por escrito às pessoas,

tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses,

expectativas, situações vivenciadas etc.”

O instrumento de coleta de dados na forma de questionário de

perguntas abertas caracteriza-se, segundo Richardson (1985, p. 145) “[...] por

perguntas ou afirmações que levam o entrevistado a responder com frases ou

orações, pois o pesquisador não está interessado em antecipar as respostas; deseja

uma maior elaboração das opiniões do entrevistado”.

O questionário contém perguntas que visam conhecer o modo como

os informantes entendem e lidam com os pontos críticos do assunto e as


108

108
dificuldades que são capazes de reconhecer. Com relação ao tratamento dos dados

e seu encaminhamento para análise, tomou-se em conta que a característica mais

importante da pesquisa qualitativa fenomenológica é a de expandir a compreensão

de um fenômeno. Afirma Triviños (1987, p. 128) os “[...] fenômenos estão

impregnados dos significados que o ambiente lhes outorga, e como são produto de

uma visão subjetiva e a interpretação dos resultados, surge como a totalidade de

uma especulação que tem como base a percepção de um fenômeno num contexto”.

Como método de análise adotou-se as orientações de Bardin (1977)

que divide o que denomina análise de conteúdo em três etapas básicas: pré-análise,

descrição analítica e interpretação inferencial. A pré-análise é a organização do

material, ou seja, a leitura geral que o autor denomina flutuante e que serve entre

outros objetivos na pesquisa qualitativa, para determinar o corpus da investigação.

A segunda etapa da análise do conteúdo dos dados coletados

compreende, segundo Bardin (1977, p. 39) “[...] um estudo aprofundado, orientado

este em princípio, pelas hipóteses e referenciais teóricos; os procedimentos com a

codificação e a categorização são básicos nesta instância do estudo”. A terceira fase

se constitui na interpretação inferencial / referencial dos materiais reunidos com uso

reflexão e intuição, a fim de estabelecer correlações. São ligações com as realidades

mais amplas, conexão entre idéias, formulação de proposições.

Triviños (1987) acrescenta que é importante que o pesquisador

consiga ir além do conteúdo manifesto dos conteúdos analisados e penetre em

significados latentes. Um adequado complemento se encontra nas palavras de

Minayo (1996, p. 97) ao referir-se ao procedimento como modo “[...] suficientemente

amplo para traçar a moldura dentro da qual o objeto se situa: a busca de vários
109

109
pontos de vista, dos diferentes ângulos do problema que permitam estabelecer

definições, conexões e mediações e demonstrar ‘o estado da arte’”.

Foram realizadas perguntas fechadas e dicotômicas com

questionário estruturado e realização de pré-teste com 30 respondentes. O pré-teste

evidenciou a necessidade de algumas mudanças no questionário final. Os

resultados do pré-teste não serão incluídos nessa pesquisa a critério do

pesquisador.

A pesquisa foi realizada com pessoas que estavam no interior dos

Supermercados Supermais, e sua aplicação foi realizada parte pelo pesquisador e

parte por colaboradores da empresa. As perguntas do pré-teste e da pesquisa final

encontram-se disponíveis nos apêndice I e II respectivamente.

3.2 RESULTADO DA PESQUISA

Em alguns itens o autor compara os dados com a 2ª Pesquisa Sobre

Uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil - TIC DOMICÍLIOS

2006, realizada em julho e agosto de 2006 pela NIC.br e que mediu a penetração e

uso da das tecnologias de comunicação e informação em domicílios, o acesso

individual a computadores e à internet, atividades desenvolvidas na rede e acesso

sem fio.

A metodologia utilizada para a TIC DOMICILIOS obedeceu o padrão

internacional da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Econômico) e da Eurostat (Instituto de Estatísticas da Comissão Européia),


110

110
permitindo a comparabilidade internacional. A amostra probabilística da pesquisa foi

desenhada de forma a apresentar uma margem de erro de no máximo 1,5% no

âmbito nacional e de 5% regionalmente. As entrevistas foram realizadas

presencialmente, em 10.510 domicílios e com indivíduos a partir dos 10 anos. A

pesquisa pode ser acessada na íntegra através do site www.nic.br.

A seguir a análise da pesquisa conduzida pelo autor, respondida por

196 pessoas, clientes do Supermais Supermercados.

O gráfico 3 demonstra o sexo dos respondentes, sendo que 56,12%

dos entrevistados foram do sexo feminino e 43,88% do sexo masculino. Mostrando o

que acontece normalmente nos Supermercados, onde a maioria das pessoas que

entram no mesmo é do sexo feminino, sendo na grande parte donas de casa.

43,88%

56,12%

Pergunta: Sexo?

Resultado: Maculino 43,88% Masculino


Feminino 56,12% Feminino

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 3 - Sexo dos Entrevistados (desenvolvido pelo autor)


111

111
Em contrapartida na internet os que têm maior acesso são pessoas

do sexo masculino afirmado pelo NIC.BR (2006) com 51,8%, percentual esse que já

foi maior, mostrado também que em breve as mulheres devem empatar e até

ultrapassar, ganhando também nas compras pela internet.

Quanto à idade dos entrevistados, 19,90% tinham de 15 a 24 anos,

22,96% tinham de 25 a 34 anos, 25,00% de 35 a 44 anos, 32,14% de 45 acima,

como mostra o gráfico 4.

19,90%
32,14%

22,96%

25,00%

Pergunta: Idade?

Resultado: 15 a 24 19,90% 15 a 24
25 a 34 22,96% 25 a 34
35 a 44 25,00% 35 a 44
De 45 Acima 32,14% de 45 acima

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 4 - Idade dos Entrevistados (desenvolvido pelo autor).

Os dados apresentados acima se referem aos entrevistados,

clientes do Supermais incluindo os que têm acesso à internet e os que não tem.
112

112
A pesquisa da NIC.BR mostra os usuários da internet que tem

maior acesso a mesma são o jovens de 16 a 24 anos, seguidos pelos adolescentes

de 10 a 15 anos.

De todos os entrevistados, verifica-se que 53,57% têm acesso a

Internet, sendo que 46,43% não tem conforme gráfico 5

46,43%

53,57%

Pergunta: Tem acesso a internet?

Resultado: Sim 53,57% Sim


Não 46,43% Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 5 - Acesso a Internet dos Entrevistados (desenvolvido pelo autor).

Dados da NIC.BR mostram que 33,32% dos entrevistados

brasileiros tem acesso a Internet, na região sul sobe para 36,19% os que possuem

acesso a internet, ficando atrás apenas da região sudeste com 36,89%.

Como pode ser observado acima os índices da NIC.BR estão um

pouco distantes em relação a pesquisa feita nos Supermais Supermercados, isso

devidos as a abrangência maior da pesquisa da NIC.BR.


113

113
O gráfico 6 apresenta, onde as pessoas acessam com mais

freqüência a internet. O acesso residencial a maior resposta com 60,00%, seguido

pelo acesso na empresa com 27,62%, com 7,62% outros locais, e por fim 4,76% na

faculdade.

7,62%
4,76%

27,62%
60,00%

Pergunta:Se sim, onde você acessa com mais freqüência a internet?

Resultado: Em casa 60,90% Em casa


Empresa 27,62% Empresa
Faculdade 4,76% Faculdade
Outros 7,62%
Outro
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 6 - Onde tem acesso a Internet (desenvolvido pelo autor).

A pesquisa nacional apresenta que 40% acessam em casa, 24% no

trabalho e 15% são nas escolas, os demais percentuais se referem à acessos em

locais públicos, mediante pagamento como cybers e lanhouses. A comparação

demonstra certa semelhança com o gráfico 6, com relação as posições em ambas

as pesquisas o acesso em casa fica em primeiro seguido pelo acesso na empresa e

na escolas/faculdades.
114

114
Já o gráfico 7, nos mostra com que freqüência às pessoas que tem

acesso à Internet utilizam a mesma, sendo que a maioria com 63,81% dizem

acessar diariamente, seguido por aqueles que acessam a Internet 2 vezes por

semana e por fim com 16,19% pelos que acessam mais de três vezes por semana,

mas não diariamente.

16,19%

20,00%

63,81%

Pergunta:Com que freqüência usa a internet ?

Resultado: Todos os dias 63,81% Todos os dias


2 vezes por semana 20,00% 2 vezes por semana
Mais de 3 vezes por semana 16,19% mais de 3 vezes por semana
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 7 – Freqüência de Acesso a Internet (desenvolvido pelo autor).

No NIC.BR mostra que 46% dos entrevistados acessam

diariamente mostrando uma diferença considerável para a pesquisa realizada no

Supermais seguidos de 38% que acessam uma vez por semana e os demais

acessam uma vez por mês. É valido ressaltar que a pesquisa do NIC e ampla,

envolvendo varias cidades e pessoas, sendo que na pesquisa do Supermais foram

aplicadas somente com clientes do mesmo com uma amostra bem menor.
115

115
Quanto a utilização de serviços bancários pela Internet, 60,95%

nunca realizaram este tipo de serviço pela Internet, 16,19% realizam esse tipo de

serviços duas vezes por semana, 13,33% utilizam diariamente e 9,52% apenas uma

vez por semana, conforme o gráfico 8.

9,52%

16,19%

60,95%
13,33%

Pergunta:Você utiliza ou utilizou os serviços bancários pela internet? ?

Resultado: Nunca 60,95% Nunca


Diariamente 13,33% Diariamente
2 vezes por semana 16,19% 2 vezes por semana
Semanalmente 9,52% Semanalmente

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 8 - Utilizou Serviços Bancários pela Internet (desenvolvido pelo autor).

O NIC.BR mostra que na utilização de serviços bancários com os

seus entrevistados a consulta conta corrente vem em primeiro lugar, seguidos por

pagamentos, consulta poupança, consulta de cartão de crédito, recarga de celular,

transferência (DOC, TEC, etc.) e outros serviços financeiros.


116

116
Com relação às pessoas que compram pela Internet 58,10% das

pessoas afirmaram já terem adquirido produtos pela mesma e 41,90% nunca

compraram, como apresentado no gráfico 9.

41,90%

58,10%

Pergunta: Você já comprou pela Internet?

Resultado: Sim 58,10% Sim


Não 41,90%
Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 9 – Compram pela Internet (desenvolvido pelo autor).


117

117
O gráfico 10, apresenta dados sobre a freqüência de compras na

Internet, 49,18% já realizaram mais de 5 compras, 26,23% de 1 a 3 vezes e 14,75%

de 4 a 5 vezes.

26,23%

49,18%

14,75%

Pergunta:Quantas vezes?

Resultado: De 1 a 3 vezes 26,23% De 1 a 3 vezes


De 4 a 5 vezes 14,75% De 4 a 5 vezes
Mais de 5 vezes 49,18% Mais de 5 vezes

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 10 - Número de Compras Realizadas na Internet (desenvolvido pelo autor).


118

118
Os valores gastos estão representados no gráfico 11, sendo que

42,62% já realizaram compras acima de R$ 500,00, 24,59% até R$ 500,00, 19,67%

até R$ 300,00, 9,84% até R$ 100,00 e 3,28% até R$ 50,00. Durante a realização do

questionário pode se notar que os respondentes das questões até R$50,00 e até R$

100,00 são os consumidores esporádicos e que adquirem normalmente livros, CDS

e DVDS.

3,28%
9,84%

42,62%
19,67%

24,59%

Pergunta:Qual foi o maior valor gasto em compras pela internet?

Resultado: Até R$50,00 3,28% Até R$50,00


Até R$100,00 9,84% Até R$100,00
Até R$300,00 19,67% Até R$300,00
Até R$500,00 24,59% Até R$500,00
Acima de R$ 500,00 42,62% Acima de R$ 500,00
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 11 - Maior Valor Gasto (desenvolvido pelo autor).


119

119
A maioria das pessoas, 78,69% que compram pela Internet utilizam

o cartão de crédito para pagamentos das compras. Seguido pelo boleto bancário

com 14,75% e empatados com 3,28% cada um ficaram o débito em conta corrente e

outras formas de pagamentos.

3,28% 3,28%
14,75%

78,69%

Pergunta:Qual foi a forma de pagamento que você mais usou na(s) compra(s) pela internet?

Resultado: Cartão de Crédito 78,69% Cartão de Crédito


Boleto Bancário 14,75% Boleto Bancário
Débito em C/C. 3,28% Débito em C/C
Outros 3,28%
Outros
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 12 – Forma de Pagamentos Mais Utilizada (desenvolvido pelo autor).


120

120
Quanto ao fato de se sentirem seguros para realizarem compras

pela Internet, dos que já realizam compras pela mesma, a maioria com 60,66% não

se sentem seguros, sendo apenas 39,34% dos que já realizam compras pela

Internet que se sentem seguros, conforme mostra o gráfico 13.

39,34%

60,66%

Pergunta: Você se sente seguro para realizar compras?

Resultado: Sim 39,34% Sim


Não 60,66% Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 13 - Se Sentem Seguros para Realizar Compras na Internet, dos que já compraram pela
mesma (desenvolvido pelo autor).

Esse dado evidencia que, se os sistemas de segurança forem

aprimorados e transmitirem mais tranqüilidade, os consumidores poderão comprar

em maior número pela rede mundial sem a preocupação de terem seus dados

pessoais violados. A segurança on-line é sem dúvida alguma o calcanhar de Aquiles

do comércio eletrônico.
121

121
Já no gráfico 14 pode-se observar 88,64% dos que tem acesso mas

não compraram pela internet sentem-se inseguros de faze-lo. Apenas 11,36% de

pessoas que nunca compraram nada pela Internet dizem se sentirem seguras para

comprar.

11,36%

88,64%

Pergunta: Você se sente seguro para realizar compras?

Resultado: Sim 11,36% Sim


Não 88,64% Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 14 – Sentem Seguros para Realizar Compras na Internet, dos que não compraram pela
mesma (desenvolvido pelo autor).

Mais uma vez podemos inferir que a questão segurança é o fator

primordial para o crescimento do comércio eletrônico.


122

122
Dentre as pessoas que já compraram pela Internet mas não se

sentem seguras comprando na mesma, 43,24% sentem insegurança em

fornecerem os dados do cartão de crédito, 34,43% de fornecerem os dados

pessoas, 13,51% preferem ver o produto que estão adquirindo e 10,81% tem receio

de não receberem produtos com a qualidade esperada, vide gráfico 15.

13,51%

32,43%
10,81%

43,24%

Fornecer meus dados pessoais


Pergunta: Se a resposta for não, por qual motivo?
Fornecer os dados do meu cartão
de crédito
Resultado: Forncer meus dados pessoais 32,43%
Fornecer os dados do meu cartão de crédito 43,24% não receber produtos de qualidade
Não receber produtos de qualidade 10,81%
Prefiro ver os produtos que esto adquirindo 13,51% prefiro ver os produtos que estou
adquirindo
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 15 - Qual Motivo não se Sentem Seguros ao Realizar Compras na Internet, dos que já
compraram pela mesma (desenvolvido pelo autor).
123

123
O gráfico 16, analisa as pessoas que nunca compraram e não se

sentem seguras em comprar e mostra uma pequena alteração na ordem dos

motivos. 46,15% informaram insegurança em fornecer os dados pessoas, 35,90%

em fornecerem os dados do cartão de crédito, 12,82% preferem ver o produto que

estão adquirindo e 5,13% tem receio de não receberem os produtos com qualidade.

12,82%

5,13%

46,15%

35,90%

Fornecer meus dados pessoais

Pergunta:Se a resposta for não, por qual motivo? Fornecer os dados do meu cartão
de crédito
Resultado: Forncer meus dados pessoais 46,15% não receber produtos de qualidade
Fornecer os dados do meu cartão de crédito 35,90%
Não receber produtos de qualidade 5,13% prefiro ver os produtos que estou
Prefiro ver os produtos que esto adquirindo 12,82% adquirindo

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 16 - Qual Motivo não se Sentem Seguros ao Realizar Compras na Internet, dos que não
compraram pela mesma (desenvolvido pelo autor).

As principais questões do questionário, para o pesquisador, tiveram

por objetivo mensura o nível de conhecimento da população à respeito do Delivery

do Supermais. Os gráficos 17 a 20 irão demonstrar os resultados dessa obordagem,

sendo que o gráfico 17 apresenta o resultado dos que já realizaram compras pela
124

124
Internet, o gráfico 18 apresenta o resultado dos que não compram pela Internet mas

tem acesso a Internet, o gráfico 19 apresenta o resultado dos que não tem acesso a

Internet e o gráfico 20 apresenta o resultado consolidado.

O gráfico 17 informa que 86,52% dos entrevistados que fazem

compras pela Internet conhecem ou ouviram falar do Delivery do Supermais, sendo

que 11,48% não conhecem.

11,48%

88,52%

Pergunta:Você conhece ou ouviu falar do sistema de compra pela internet (Delivery) do Supermais?

Resultado: Sim 11,48% Sim


Não 88,52%
Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 17 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que já


compraram pela mesma (desenvolvido pelo autor).
125

125

No caso das pessoas que tem acesso a Internet mas não realizam

compras pela mesma, o gráfico 18, informa que 52,27% conhecem ou ouviram falar

do Delivery do Supermais e 47,73% não o conhecem nem ouviram falar.

47,73%

52,27%

Pergunta:Você conhece ou ouviu falar do sistema de compra pela internet (Delivery) do Supermais?

Resultado: Sim 52,27% Sim


Não 47,73%
Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 18 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que não
compraram pela mesma (desenvolvido pelo autor).
126

126
Dos entrevistados que não tinham acesso a Internet, 87,91% não

conhecem ou ouviram falar do delivery sendo apenas 12,09% que conhecem ou

ouviram falar, conforme mostra o gráfico 19.

12,09%

87,91%

Pergunta:Você conhece ou ouviu falar do sistema de compra pela internet (Delivery) do Supermais?

Resultado: Sim 12,09% Sim


Não 87,91% Não

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 19 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, dos que não tem
acesso a Internet (desenvolvido pelo autor).
127

127
No resultado geral com todos os questionários à respeito do nível

de conhecimento dos entrevistados à respeito do Delivery, a maioria com 55,10%

não conhecem nem ouviram falar do sistema (delivery) do Supermais

Supermercados, sendo que 44,90% conhecem ou ouviram falar como pode ser

observado no gráfico 20.

44,90%

55,10%

Pergunta:Você conhece ou ouviu falar do sistema de compra pela internet (Delivery) do Supermais?

Resultado: Sim 44,90% Sim


Não 55,10% Não
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 20 - Conhecem ou ouviram falar do sistema Delivery do Supermais, todos os


entrevistados (desenvolvido pelo autor).
128

128
O gráfico 21, evidencia o resultado dos entrevistados que compram

pela Internet e compraram pelo site do Supermais, sendo que 16,98% dos que

compram pela Internet já compraram pelo site do Supermais e 58,49 ainda não

compraram pelo site.

16,98%

58,49%

Pergunta: Já realizou compras pelo site do Supermais?

Resultado: Sim 16,98% Sim


Não 58,49% Não

Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 21 - Realizam Compras pelo Site do Supermais (desenvolvido pelo autor).

Pode-se perceber o grande potencial de crescimento latente pois a

grande maioria que nunca comprou pelo site já se utilizou do canal internet para

comprar alguma coisa.


129

129
As analises à seguir se referem à avaliação do site pelos

entrevistados que já fizeram compras no site do Supermais, sendo que os itens

avaliados foram: apresentação do site, que se refere ao layout do site a aparência,

navegabilidade, se o mesmo é de fácil utilização e se é rápido (não demora para

acessar os link, etc.), o conteúdo, se o que esta no site agrada, e o atendimento

refere-se ao atendimento prestado pelo pessoal do delivery (entrega, pos vendas,

atendentes se utilizado, etc) e por fim a pontualidade na entrega, se o pedido

chegou na hora programada.

Os gráficos 22, 23 e 24, mostram que a aparência, navegabilidade

e o conteúdo (itens do site) foram considerados bons por 44,44% dos entrevistados

que já compraram no site, 33,33% ótima, 22,22% Regular, sendo que ninguém

achou nenhum dos três ruim.

0,00%
22,22%
33,33%

44,44%

Questão:Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery


Item: Apresentação

Resultado: Ótimo 33,33% Ótimo


Bom 44,44% Bom
Regular 22,22%
Regular
Ruim 0,00%
Ruim
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 22 - Avaliação da Apresentação do Site (desenvolvido pelo autor).


130

130

0,00%
22,22%
33,33%

44,44%

Questão:Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery


Item: Navegabilidade

Resultado: Ótimo 33,33% Ótimo


Bom 44,44% Bom
Regular 22,22%
Regular
Ruim 0,00%
Ruim
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 23 - Avaliação da Navegabilidade do Site (desenvolvido pelo autor).

0,00%
22,22%
33,33%

44,44%

Questão:Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery


Item: Conteúdo

Resultado: Ótimo 33,33%


Ótimo
Bom 44,44%
Regular 22,22% Bom
Ruim 0,00% Regular
Ruim
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 24 - Avaliação do Conteúdo do Site (desenvolvido pelo autor).


131

131
Os dados à seguir demonstram que 77,78% dos que já compraram

pelo Deliery acharam o atendimento ótimo e 22,22% bom, sendo que ninguém

achou o atendimento ruim ou regular.

0,00%
0,00%
22,22%

77,78%

Questão:Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery


Item: Atendimento

Resultado: Ótimo 77,78% Ótimo


Bom 22,22% Bom
Regular 0,00%
Regular
Ruim 0,00%
Ruim
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 25 - Avaliação do Atendimento do Delivery (desenvolvido pelo autor).


132

132
Em relação à pontualidade na entrega 66,69% dos entrevistados

que já compraram pelo site do Supermais informaram que a pontualidade foi ótima,

22,22% bom, 11,11% regular e ninguém achou ruim, como mostra o gráfico 26.

11,11% 0,00%

22,22%

66,67%

Questão:Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery


Item: Pontualidade na entrega

Resultado: Ótimo 66,67% Ótimo


Bom 22,22% Bom
Regular 11,11%
Regular
Ruim 0,00%
Ruim
Fonte: Dados da Pesquisa

Gráfico 26 - Avaliação da Pontualidade na Entrega do Delivery (desenvolvido pelo autor).


133

133

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para a elaboração deste trabalho foram realizadas pesquisas

bibliográficas, pesquisas exploratórias e pesquisas junto aos clientes do Supermais.

Constatou-se que a maioria dos já clientes não conhecem o Delivery

do Supermais. As pesquisas realizadas pelo autor evidenciam questões importantes

e que poderão contribuir para a melhoria da empresa pesquisada bem como para os

futuros pesquisadores sobre o tema e que a partir deste trabalho poderão contribuir

melhorando e aprimorando os dados pesquisados.

O pesquisador pretende apresentar à direção do Supermercados

Supermais sugestões e diretrizes apontadas nessa pesquisa para que sejam parte

do planejamento estratégico da empresa para o ano de 2007. Alguns pontos já estão

sendo observados e colocados em prática como, por exemplo:

 Inserir em todas as campanhas e em todas as mídias utilizadas

para tal um informativo sobre o delivery.

 Decorar o site nas datas comemorativas com imagens alusivas à

data, como o Natal por exemplo.

 Para cada novo produto incorporado ao portifólio físico, analisar a

viabilidade e, em caso positivo, disponibilizar no site em no

máximo 7 dias.
134

134
Durante a elaboração deste trabalho aferiu-se que o Supermais

conquistou vantagens competitivas e mantém pontos fortes em relação aos

concorrentes, como por exemplo:

• Pioneirismo e ainda exclusividade no e-commerce em Apucarana.

• Oferecer conveniência aos seus clientes, trazendo mais conforto e

comodidade.

• Conquista de novos clientes, pessoas que antes não compravam

nos Supermercados Supermais e agora compram pelo delivery.

• Fortalecimento do composto da marca.

• O Delivery associado à reforma dos prédios cria um

posicionamento de inovação.

• O site é rápido e de fácil navegabilidade, como apresenta

pesquisa.

• Expansão no faturamento, significando que o investimento terá

melhores resultados em um futuro próximo.

• Divulgação boca-a-boca, divulgação gratuita do delivery.

• A divulgação das ofertas por e-mail, agrega a venda de outros

itens.

• Veículo específico para entrega no caso o sidecar, que é uma

forma barata de entrega e também rápida ao mesmo tempo.


135

135
O trabalho também deu ao pesquisador mais conhecimento em

relação ao tema que sugeri pontos que podem contribuir para a melhoria do

Delivery do Supermais que são:

• Planejamento da Comunicação integrada de Marketing, para

reverter o baixo índice de conhecimento do Delivery.

• Divulgar os padrões de segurança digital do delivery.

• Evidenciar as ações sociais que a empresa realiza, apoio a Apae

de Apucarana, doação de alimentos para hospital da providência,

Casa da Misericórdia, Recanto do Menor e Asilo São Vicente de

Paulo.

• Disponibilizar no cadastro de clientes um campo com a pergunta:

“Como ficou sabendo no nosso site?” e um espaço para a inclusão

do nome da pessoa que tenha feito a indicação. Se esse for o

caso e o responsável pela indicação for cliente cadastrado o

mesmo receberá um brinde.

• Disponibilizar no site, cestas prontas com itens previamente

selecionados como cesta com produtos light, cesta com dietéticos,

cesta para churrasco, cesta com verduras entre outras. Dessa

forma um cliente poderia suprir algumas necessidades sem

precisar navegar por todo o site.

• Disponibilizar um acesso mais visível para consultas as compras

anteriores e divulgar aos clientes essa opção.

• Dotar o delivery com máquinas de processamento de cartão de

crédito com tecnologia móvel celular e oferecer ao clientes a


136

136
opção do pagamento com o “cartão em domicílio”. Isso poderá

atrair os consumidores que ainda tenham receio de passar os

dados do cartão de crédito pela Internet

Os objetivos propostos nesse trabalho foram atingidos, pois foram

apresentadas a história do computador e da Internet, assim como o panorama de

sua atuação no Brasil, demonstrou-se o perfil e comportamento do consumidor

eletrônico. Falou-se sobre e-business, e-mail marketing, SPAM e Marketing de

Rede. Explanou-se os benefícios e as ameaças do comércio eletrônico e também foi

apresentado de maneira sucinta a logística e segurança do e-commerce.

Este trabalho também analisou o caso do Supermais

Supermercados e a implantação do delivery, bem como evidenciou os pontos fortes

e fracos e ainda apresentou soluções para a melhoria das atividades do delivery,

apresentou os processos e procedimentos do mesmo que inclusive foram

desenvolvidos pelo pesquisador.

Através do caso do Supermais Supermercados foi possível

evidenciar o porquê uma empresa pode investir no e-commerce. Mostrou também

como a empresa trabalha com o e-marketing e o e-mail marketing.

Esse trabalho apesar de atender aos objetivos propostos pelo autor,

está longe de ser conclusivo sobre um assunto tão vasto, novo e amplo. Em se

tratando de tecnologias da informação, internet e tecnologias da comunicação os

dados e as estatísticas se tornam obsoletos a cada instante e invariavelmente as

projeções são sempre superadas surpreendendo os estudiosos e pesquisadores do

assunto. De qualquer forma, os dados estatísticos são uma ferramenta de extrema


137

137
importância porque apontam os caminhos que estão por traz dos números que se

tornam passado a cada instante.


138

138
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142

142

APÊNDICE
143

APÊNDICE I
QUESTIONÁRIO
QUESTIONÁRIO

O presente questionário tem como objetivo verificar o conhecimento dos nossos clientes em relação ao
Delivery (venda pela Internet) do Supermais e sua participação no preenchimento é de muita importância
para atingirmos nosso objetivo.

1. Sexo
( ) Masculino ( ) Feminino

2. Idade
( ) 15 a 24 anos ( ) 25 a 34 anos ( ) 35 de 44 anos ( ) de 45 anos acima

3. Você faz uso de computador?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja negativa não há necessidade de continuar respondendo

4. O computador está conectado na Internet?


( ) Sim ( ) Não
Continue respondendo caso a resposta seja positiva

5. O computador que você faz mais uso é?


( ) Próprio ( ) Empresa ( ) Faculdade ( ) Outro

6. Com que freqüência usa a Internet?


( ) Todos os dias ( ) 2 vezes por semana ( ) Mais de 3 vezes por semana

7. Você já realizou compra pela Internet?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja negativa vá para questão 10

8. Quantas vezes?
( ) De 1 a 3 vezes ( ) De 4 a 5 vezes ( ) Mais de 5 vezes

9. Qual é a forma de pagamento?


( ) Cartão de Crédito ( ) Boleto Bancário ( ) Débito em C/C ( ) Outros

10. Você tem segurança em realizar compras pela Internet?


( ) Sim ( ) Não

11. Qual o canal você acha melhor realizar compras?


( ) O tradicional que é ir a loja ( ) Pela Internet sem sair de casa

12. Você conhece sistema de compra pela Internet (Delivery) do Supermais?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja negativa vá para questão 15

13. Já realizou compras pelo nosso site?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja negativa vá para questão 15

14. Faça sua avaliação sobre o nosso Delivery?


a) Apresentação ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
b) Navegabilidade ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
c) Conteúdo ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
d) Atendimento ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
e) Pontualidade na entrega ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim

15. Deseja receber informações sobre as nossas promoções no seu e-mail.


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja positiva informe o seu e-mail:
144

APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO

O presente questionário tem como objetivo verificar o conhecimento das pessoas à respeito do serviço
Delivery (venda pela Internet) do Supermais e sua participação no preenchimento é muito importante.

1. Sexo
( ) Masculino ( ) Feminino

2. Idade
( ) 15 a 24 anos ( ) 25 a 34 anos ( ) 35 de 44 anos ( ) de 45 anos acima

3. Tem acesso à Internet?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja não, vá para a questão de número 13.

4. Se sim, onde você acessa com mais freqüência a Internet ?


( ) Em casa ( ) Empresa ( ) Faculdade ( ) Outro

5. Com que freqüência usa a Internet?


( ) Todos os dias ( ) 2 vezes por semana ( ) Mais de 3 vezes por semana

6. Você utiliza ou utilizou os serviços bancários pela Internet?


( ) nunca ( ) diariamente ( ) 2 vezes por semana ( ) semanalmente

7. Você já comprou pela Internet?


( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja negativa vá para questão 11

8. Quantas vezes?
( ) De 1 a 3 vezes ( ) De 4 a 5 vezes ( ) Mais de 5 vezes

9. Qual foi o maior valor gasto em compras pela Internet?


( ) até R$50,00 ( ) até R$100,00 ( ) até R$300,00 ( ) até R$500,00

( ) acima de R$500,00

10. Qual foi a forma de pagamento que você mais usou na(s) compra(s) pela Internet?
( ) Cartão de Crédito ( ) Boleto Bancário ( ) Débito em C/C ( ) Outros

11. Você se sente seguro para realizar compras pela Internet?


( ) Sim ( ) Não

12. Se a resposta for não, por qual motivo (s)


( ) fornecer meus dados pessoais
( ) fornecer os dados do meu cartão de crédito
( ) não receber produtos de qualidade
( ) prefiro ver os produtos que estou adquirindo

13. Você conhece ou ouviu falar do sistema de compra pela Internet (Delivery) do Supermais?
( ) Sim ( ) Não

14. Já realizou compras pelo nosso site?


( ) Sim ( ) Não

15. Caso já tenha comprado, faça sua avaliação sobre o nosso Delivery?
a) Apresentação ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
b) Navegabilidade ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
c) Conteúdo ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
d) Atendimento ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim
e) Pontualidade na entrega ( ) Ótimo ( ) Bom ( )Regular ( ) Ruim

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