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2. Roteiro:
o Cálculo de circuitos: (rotina)
o Calcular
o Calcular o diâmetro do eletroduto
o Circuito equivalente (momento elétrico)
o Côres e reflectância (Índice de reflexão)
5. Cálculo do eletroduto
7. Proteção elétrica
8. Informações complementares
9. Luminotécnica
10. Formulário
1. Introdução:
A- Segurança: É essencial que um projeto resguarde e não coloque em risco a vida e a saúde
das pessoas que irão utiliza-lo, bem como as da coletividade e que também não impacte o
meio ambiente.
C- Economia: Um projeto deve ser de execução a mais barata possível, desde que não
entre em conflito com a segurânça (em primeiro lugar) e depois com o desenvolvimento
tecnológico.
d- Cargas especiais:
1- Traçar os circuitos
2- Dimensionar os circuitos
3- Dimensionar os eletrodutos
4- Calcular a proteção
5- Listar material
e- Definir carga de tomadas: 300 W/m2 (cozinha e área de serviços), 150W/m2 (o restante)
1-Definir proteção.
2-Definir os circuitos (600W/tom.coz.) e 300W/tom.o resto)
3-Traçar os circuitos
4-Dimensionar os circuitos
5-Dimensionar os eletrodutos
6-Listar material
b- Definir cargas especiais: (Quais são, onde estão e quais suas potências)
Até a medição: 3%
NR S T
3 x 50 A
15 A 15 A
15 A 15 A
20 A 15 A
Ckt nº 19 tomadas; 2,100 kVa; L=41,98
20 A 15A Ckt nº 18 Iluminação
Ckt nº 20 tomadas; 2,100 kVa ; L=41,98
20 A 15 A 1,200 kVA; L=105,23
Ckt nº 21 tomadas; 2,100 kVa; L=41,98
20 A 20 A
Ckt nº 22 Reserva Ckt nº 25 Reserva
20 A 20A
Ckt nº 23 Reserva Ckt nº 26 Reserva
20A 20 A
Ckt nº 24 Reserva Ckt nº 27 Reserva
Calcular :
.L.Pr
1. Área do condutor: Sc ;
2 v%
V .
100
2,907. S c0,9208
I máx
1,418
t . Ln(1,07 )
Sc
Obs.: A corrente máxima suportada pelo condutor, tem obrigatoriamente que ser maior que a
corrente nominal da proteção utilizada no circuito.
k- Caso o circuito for complexo, calcular o circuito equivalente, através do momento elétrico crítico:
(L .Q )
total Q Leq.
i i Críti cos
onde: Q e
Q
10 m 3m 5m
150 W 200 W
3m 2m
300 W 200 W
300 x 5 + 500 x 2 + 650 x 5 + 1150 x 3 + 1500 x 10
Leq. =
300 + 200 + 150 + 200 + 300 + 200 + 150 5m 2m 5m
24200
Leq. = = 16,133 m
1500
150 W 200 W 300 W
16,133 m
1500 W
Complemento:
V1 V2
I V1 - V2 = V = R . I
V1 V2
I R = . L / S
V = . L / Sc . I ; ou: V = .L / Sc . P / V ;
. L. Pr
Então: S c (1)
2 v %
V .
100
Os nossos equipamentos elétricos e eletrônicos, são projetados para trabalharem com uma
queda de tensão de no máximo até 10%, portanto quando projetamos nossos circuitos, o fazemos
para uma queda de tensão entre : V = 2 à 9 %. (Vale o bom senso)
V1 V2
I P = V . I; P = R . I² = Q
Este fluxo de energia, normalmente é dissipado pelo condutor, na face interna de seu isolamento
e o calor gerado tem que atravessar toda espessura do isolamento, para ser dissipado no meio
ambiente.
V1 V2
I Q = t . Si . k / (do . ln(do /di))
Caso o calor gerado pelo condutor for maior que a capacidade de dissipação térmica do
isolamento, o acúmulo de energia deteriorará o isolamento e com certeza destruirá o circuito.
Portanto é da maior importância a verificação do circuito (calculado por queda de tensão) pelo
critério da corrente máxima.
Sabendo-se que a resistividade térmica do P.V.C. 70C é 600C . cm / W, e que sua condutividade
térmica é 0,001667 W / (cm . C), Podemos calcular qual o fluxo de calor que atravessa o isolamento
na unidade de tempo.
Se a potência térmica gerada pela resistência ohmica do condutor for maior que o fluxo de calor
dissipado através do isolamento, a temperatura do fio subirá até danificar o isolamento.
Fazendo: q1 = q2,
Temos:
q1 = q2 = q = . L / Sc . I2 = t . Si . k / ( do . ln ( do / di ) )
Onde:
Sc = Área do condutor
Si = Área interna do isolamento
do = Diâmetro externo do isolamento
di = Diâmetro interno do isolamento
Si = . do . L ; Se: L = 1,
q = 2. . L . t . k / (do . ln (do / di)) = 2. . t . k / (ln (do / di)); Sabendo-se que:
0,0792
t 27,764 . Sc Então:
2,907. S c0,9208
I máx (2)
1,418
t . Ln(1,07 )
Sc
a- Quando multiplicamos a carga I de um circuito, pela sua distância elétrica (duas vêzes o
comprimento físico da carga ao quadro), obtemos uma grandeza denominada momento elétrico.
b- Por outro lado, se dividirmos o momento elétrico de um circuito complexo por sua corrente total,
obtemos o que é chamado de distância equivalente da carga.
c- Portanto Circuito equivalente à um circuito complexo, é o circuito que possui a mesma potência
total do circuito complexo, localizada à distância equivalente da carga, calculada conforme ítem 6b.
2- À partir da carga mais distante desta ramificação, seguindo em direção à fonte do circuito,
calculamos a somatória do produto: corrente acumulada vêzes distância elétrica.
7. Proteção elétrica:
Os circuitos elétricos podem ser protegidos contra:
a- Curto-circuitos
b- Sobre corrente
c- Sobre tensão
d- Sobre aquecimento
e- Sobre potência (demanda)
f- Fuga para terra
g- Desequilíbrio de fase
h- Variação de frequência
i- Qualquer outra proteção imaginável
Isto certamente contraria os princípios de segurânça e tecnológico. Mas..., estamos no Brasil, onde
a moda é sempre colocar culpa no curto-circuito, até para incêndios florestais e “apagões”.
Para sua utilização, existem algumas regras primárias que nem sempre são seguidas:
a- A corrente nominal da proteção (disjuntor ou elemento fusível), jamais poderá ser maior que a
corrente máxima admissível para o condutor.
b- A máxima corrente efetiva do circuito deverá ser igual ou menor que 88% da corrente nominal
da proteção.
c- O fio terra, independente do neutro, e nú, deverá acompanhar toda a instalação, participando de
toda tomada de força, aterramento das carcaças e caixas.
d- Toda tomada monofásica deverá ter três polos: Fase, neutro e terra
e- Toda tomada com duas fases deverá ter três polos: Duas fase e terra
f- Toda tomada trifásica deverá ter quatro polos: Três fase e terra
10 30 60 100
15 40 70 125
25 50 90 150
10 30 45 90
15 35 50 100
25 40 70 150
15 35 90 175
25 40 100 200
30 50 125 300
Portanto o fluxo de energia luminosa nessessária para o iluminamento desejado de uma determinada
área, é:
=E.S/(u.d) (4)
Onde:
u = Fator de utilização
d = fator de depreciação
Obs.: A- O fator de depreciação, depende da frequência da manutenção das luminárias e pode ser
considerado como:
d = 0,95 Luminária muito limpa
d = 0,89 Luminária limpa
d = 0,81 Luminária médio
d = 0,72 Luminária suja
d = 0,61 Luminária muito suja
B- O fator de utilização, depende das dimensões físicas do ambiente a ser iluminado (índice do
ambiente = IA), das côres deste ambiente (Produto percentual cúbico de reflectância do ambiente =
PPC) e do tipo da luminária (TL). Onde:
C- Para o escopo deste curso, desde que as paredes sejam brancas, o pé direito 3,8 m e usando
luminárias abertas, podemos assumir um valor médio de: u . d = 0,79.
Então: = E . S / (0,79)
Como cada luminária emite um fluxo de energia luminosa : , então, o número total de luminárias
será:
N = / . ou : N = E . S / (0,79 . ) (5)
Os fluxos luminosos das lâmpadas variam de fabricante para fabricante, devendo se consultar os
respectivos catálogos sempre que se fizer um projeto.
Incandescente:
W nom. W efet. (127V) Lm (220V) Lm
60 60 660 810
75 75 900 1057
100 100 1320 1450
150 150 2070 2825
200 200 2980 3420
300 300 4920 5580
500 500 8800 9700
Fluorescente:
W nom. W efet. (127V) Lm
15 22,5 680
20 30 1000
30 45 1710
40 60 2350
Obs: As lâmpadas fluorescentes devem ser sempre utilizadas em luminárias com número par de
lâmpadas e reator duplo de alto fator de potência. (e atualmente com reatores eletrônicos)
Fluorescentes eletônicas:
W nom. W efet. (127V) Lm
16 24 1140
25 37,5 2716
30 45 3300
Refletoras:
W nom. W efet. (127V) Lm
100 100 1050
150 150 1730
1- Dimensionamento do circuito:
V = R . I ; P = V . I = R . I2 e R = . L / S;
Onde: L = 2 * l (Duas vêzes o comprimento físico do qadro à carga).
t = 25 . (1+ 0,004 . (t-25)) ; e: 25 Cu = 0,0175 . mm2 / m
25 Al = 0,0267 . mm2 / m
. L. Pr
Sc ; Inom = Pr / V ; Disj = Inom . 1.12
v %
2
V .
100
Caso o circuito for trifásico, Pr = P / sqrt (3)
Se o circuito for monofásico, Pr = P; Normalmente, V = 5 à 9 %. (Vale o bom senso)
2,907. S c0,9208
I máx D N . A. 3,67. S c 9,65. S c
1,418
t . Ln(1,07 )
Sc
2- Luminotécnica:
B- O fator de utilização, depende das dimensões físicas do ambiente a ser iluminado (índice do
ambiente = IA), das côres deste ambiente (Produto percentual cúbico de reflectância do ambiente =
PPC) e do tipo da luminária = TL. Onde:
N = / .
S
R
O diagrama funcional, acima, mostra o circuito de uma lâmpada sendo acionada por um
interruptor [S].
No momento ela está apagada, (o interruptor [S] está aberto),
O condutor neutro [N] segue direto e sem interrupções, até a carga (lâmpada).
O condutor é considerado fase [F] até o ponto de interrupção (interruptor [S] )
À partir da interrupção, o condutor é considerado retorno [R], e o retorno pode estar ou não
energisado, dependendo da posição do interruptor [S]. (Neste caso está desenergisado).
O condutor terra [T], não participa do circuito, mas segue-o em toda a sua extensão,
protegendo o seu usuário.
T
S
R
F R
S3 R S3
R
R
Observe que os interruptores three-way [S3] são chaves de duas posições e que dois
condutores retorno [R] interligam os dois polos de saída (duas posições) das duas chaves.
Com esta disposição, pode-se acender ou apagar a lâmpada de qualquer dos interruptores.
S3 R S3
R
R
Agora, a lâmpada foi acesa pelo tree-way locallzado no lado esquerdo do diagrama.
S3 S3
R R
R
.
R F R
T
R
N
S4 S3
S3 R R
R R
T
R
N
S3 S4 S3
R R
R R
Agora, a carga (lâmpada) foi ligada pelo four-way, localizado no centro do circuito.
R R
a. subestações:
Reserva
12 kV
50 26 0,5P25
51 A 10 kA
63
Reserva
VD
71 CCM-36
50
51N
VM
DIM
CUB. 15
K
S.E. 14
Neste caso, considera-se que todos os circuitos sejam trifásicos. (Os condutores não estão
dimensionados)
C 100 A
Caixa de barramentos
Fu 80 A
200
C 60 A
500
Fu 50 A
10 A 10 A 10 A 15 A 15 A 15 A
2 2 1 1 3 3
T 23-32 A Ilumin. CKT UV Instrum. Tom. Tom. F Spare 300
1290 W 600 W 1200 W 1600 W 5000 W 1600 W 400 400 400 400
15 HP
Entrada Motor Ilum. e Contr. Instrumentos
O diâmetro do eletroduto.
Obs.: Propositadamente o esquema acima não foi calculado, ele foi colocado na
apostila apenas como demonstração. Portanto os elementos que se obtém por
cálculo podem não estar de acordo com as normas de projeto elétrico.
O que o torna um excelente exercício e de rápida resolução, considerando-se os seus
dados básicos: A. :Potência do circuito
B.: Distância equivalente ;
C.: Tensão do circuito (nº de fases).
2T 2T
Ckt 7 Ckt 7
= 16 mm (1/2")
Ckt 7
Ckt 8
= 16 mm (1/2")
2T
Ckt 8
2T
Ckt 8
O diagrama acima, representa a montagem de dois circuitos de tomadas, ele nos informa
de:
Por onde passam os eletrodutos, se pelo piso, pelo teto ou pelas paredes.
Qual o diâmetro dos eletrodutos.
Da posição e altura das cargas (tomadas).
Quais os condutores e quais suas funções elétricas nos circuitos.
Que circuito atende a quais cargas (tomadas).
Das ramificações de cada circuito.
Da posição e função dos elementos de controle (interruptores).
CSE consultoria e serviços de engenharia ltda.
21
Obs: A seção dos condutores e o valor e a quantidade de elementos de proteção, por
circuito nos é fornecidos pelo QDE.
= 16 mm (1/2")
100 W 100 W 100 W
2S + S3
= 20 mm (3/4")
100 W 100 W 100 W
Ckt2 Ckt2 Ckt2
= 25 mm (1")
Por exemplo:
a- Bomba d’água para um reservatório.
b- Elevador.
c- Ambiente com condicionamento de temperatura.
Vejamos:
No SI, temos:
kN . m
Potência kW ;
s
m3 kN
Vazão Q e Pressão kPa .
s m2
Portanto, se multiplicarmos a altura física por 9,807 e pela vazão,
colocando uma eficiência total de 75%, teremos:
9,807 . H . Q kN m 3 kN . m
2 . kW
0,75 m s s
(já estimado com uma eficiência da ordem de 75%)
b- Elevadores:
Portanto: kW = 7 . Nºpass
c- Ar condicionado:
Onde:
Q = Quantidade de calor (kW)
Ctm = Condutibilidade térmica média [Kw/(m² . ºC)]
tm = Diferencial médio de temperatura (ºC)
Tint = 25 ºC
Carga total:
5,58 + 3 x 60/1000 + 12 x 0,75/1000 + (640 + 250)/1000 =
5,58 + 0,18 + 0,009 + 0,89 = 5,66 kW