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QUÍMICA DOS POLÍMEROS – 3º MÓDULO DE QUÍMICA - Aula Experimental Nº 01

Professores: Cíntia / Marcos Data: ____ / 02 / 2011

Título: Sintetizar e Modelar um Polímero


Ao longo das últimas décadas, temos observado uma crescente substituição de produtos naturais, como madeira, alumínio,
cerâmica e algodão, por produtos poliméricos sintéticos, como PVC, náilon, poliéster e polímeros condutores, pois os últimos atendem
às necessidades do homem tão bem quanto os primeiros, ou melhor.

As vantagens dos polímeros sintéticos são: a capacidade de serem moldados e a possibilidade de se reunir, em um único material,
várias características como a leveza, resistência mecânica, transparência, condutividade ou isolamento (elétrico ou térmico),
flexibilidade, dentre outras.

Objetivos

Esta experiência tem como objetivo mostrar como pode ser sintetizado e modelado um polímero a partir da uréia e do formaldeído.
Dessa forma, poderemos aprofundar um pouco mais no assunto e explorar a característica mais marcante dos plásticos, que é a
capacidade de serem modelados.

• 30g de uréia comercial


• 57 mL de formaldeído 37% m/v
• 50 mL de soda cáustica 7% m/v
• ácido clorídrico 0,1 mol/L (serão usados menos que 20mL)
• corantes alimentícios
• 1 béquer de 600 mL, 1 de 250 mL e 3 de 50 mL e 1 proveta de 100 mL
• espátula, conta-gotas e bastão de vidro
• balança
• ebulidor ou chapa aquecedora
• corantes alimentícios
• forma

Procedimentos

1. Encha 2/3 do béquer maior com água e aqueça até a temperatura de ebulição, com ebulidor ou a chapa aquecedora.
2. No béquer de 250 mL, adicione a uréia, o formaldeído e a soda cáustica.
3. Em seguida, aqueça o sistema em banho-maria, à temperatura de ebulição da água, (usando o béquer já com água quente da etapa
anterior), para que a uréia dissolva. Agite com o bastão de vidro para ajudar na dissolução.
4. Quando a uréia estiver toda dissolvida, retire o sistema do banho-maria e o resfrie com água corrente ou em banho de gelo, sempre
agitando com o bastão de vidro, até o sistema ficar bastante turvo, com coloração esbranquiçada.
5. Em seguida, adicione o ácido clorídrico com um conta-gotas, vagarosamente, até a mistura perder o tom rosa.
6. Neste ponto, adicione os corantes, caso contrário, a resina ficará branca.
7. Coloque o sistema de volta no banho-maria, sob agitação constante, por dois minutos. Quando o sistema estiver quente, recomece
a adicionar o ácido clorídrico gota a gota, até que a mistura fique mais consistente, como um mingau.
8. Logo em seguida transfira a mistura para um molde.
9. Após aproximadamente 40 minutos, quando o material já tiver resfriado e estiver seco, retire-o do molde.

Sobre o polímero uréia-formaldeído e outros polímeros

A resina uréia-formaldeído foi sintetizada pela primeira vez em 1929 e pertence ao grupo dos polímeros termorrígidos. Estes
polímeros apresentam as seguintes características:

• Com relação à estrutura:

- são amorfos;
- possuem ligações cruzadas.

• Propriedades físicas:

- não amolecem quando aquecidos;


- são quebradiços;
- quando aquecidos, tornam-se infusíveis e insolúveis;

Desta forma, por ser termorrígido, o polímero uréia-formaldeído só pode ser moldado durante a síntese, diferente dos polímeros
termoplásticos que, por não possuírem ligações cruzadas, podem ser fundidos e remodelados várias vezes.

Outra classe de polímeros é a dos elastômeros, que possuem quase todas as características dos termorrígidos, exceto que não são
rígidos e quebradiços, mas sim elásticos. Os elastômeros e os termorrígidos pertencem ao grupo dos termofixos.

Abaixo, são listados os polímeros mais comumente encontrados, de acordo com os grupos:

• Termorrígidos: resinas uréia-formaldeído, fenol-formaldeído e melamina-formaldeído e anilina-formaldeído.


• Termoplásticos: policarbonato (PC), poliuretano (PU), policloreto de vinila (PVC), poliestireno (PE) e polipropileno.
• Elastômeros: elásticos e borrachas.

Representação da estrutura do polímero uréia-formaldeído.


Aspectos específicos da reação de formação do polímero uréia-formaldeído

A respeito da reação de polimerização de uréia-formaldeído, sabe-se que ela é extremamente exotérmica e que libera água (reação de
condensação). O mecanismo da reação consiste em um ataque nucleofílico da uréia sobre o eletrófilo, formaldeído. As primeiras
etapas da reação, catalisada em meio ácido, estão representadas na figura a seguir a seguir.

O H2N-CO-N=CH2, por sua vez, ataca outro formaldeído protonado, dando continuidade à reação de polimerização. Diz-se que a uréia
e o formaldeído são os monômeros desse polímero, pois é a partir dessas moléculas que ele é formado.

Representação das primeiras etapas da reação de polimerização do polímero uréia-formaldeído.

Outras aplicações da resina uréia-formaldeído

O polímero uréia-formaldeído pode ser sintetizado de outras formas além desta apresentada nesse experimento, adquirindo
características diferentes e permitindo que tenha diversas aplicações no mercado. Ele pode ser usado, por exemplo: como vidro
plástico; na fabricação de objetos translúcidos; em vernizes e resinas e na fabricação de fórmica.

Bom Trabalho a todos!

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