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 Crime Comum


 A pessoa a qual recai a conduta.

 
 
 A vida

Obs.: Por ser um crime Material, para o CPP é necessário o exame de corpo delito, direto ou
indireto. Caso não seja possível este exame a prova testemunhal será aceita.

Dúvida? Segundo HC 109478.MG ʹ Se o exame de corpo de delito era possível e não foi feito, a
prova testemunhal e a confissão do réu não suprem a ausência?


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- Direto ʹ Ex. Arma de fogo, Esganadura;

- Indireto ʹ Ex. Ataque de animal açulado pelo dono;

- Materiais: Ex. Mecânicos, químicos, patológicos;

- Morais: Susto, medo ou violenta emoção.

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Pena ʹ Reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos:

Caso de diminuição de pena:

§ 1º - Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida de injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).$
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 (Homicídio Privilegiado = Cláusula de redução de pena ou minorante).

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 Motivo que atende a ânsia de justiça (ou vingança) de uma
coletividade e não só ao agente. Ex. Morte de traidor da pátria.

'%%   Ataque frontal a honra ou ͞moral͟ do agente.

Violenta Emoção: CUIDADO ʹ Se o agente for injustamente provocado e imediatamente forà


casa buscar uma arma, não descaracteriza a influência de violenta emoção, contudo se o fato
ocorrer horas depois a agente não poderá ser beneficiado, pois, o lapso temporal implica em
afastar esta condição, pois, o agente teve tempo de recompor-se emocionalmente,

Explicar artigo 65 CP? Pois este artigo, em seu inciso III, alíneas A e C, repete os motivos
atenuantes do artigo 121 Qual aplicar?.
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+ 2º Se o Homicídio é cometido:

I ʹ mediante paga ou promessa de recompensa, ou por motivo torpe;$


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- Paga ou promessa de recompensa ʹ A recompensa não necessariamente é em dinheiro,


pode, exemplificando, ser até um favor sexual ou qualquer vantagem.

- Paga ou promessa de recompensa qualifica também o mandante do crime?Qual o Crime do


Mandante?

- Motivo Torpe? Vingança pode ou não ser motivo torpe?

II ʹ Por motivo Fútil;$


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- Motivo insignificante que faz com que o comportamento do agente seja desproporcional
(Heleno Fragoso). Ciúme é um caso não pacífico?

- CUIDADO ʹ Ausência de Motivo não é considerada um motivo fútil. Pois contempla o


princípio de reserva legal.

III ʹCom emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou que possa resultar perigo comum; $
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Nota-se que a vontade do legislador é evitar o sofrimento da vítima e afastar possíveis danos
colaterais a terceiros.Multiplicidade de Golpes de ͞Per Si͟ não constitui meio cruel. Somente
se a vítima estiver viva e continuar sofrendo. Ex. Esquartejar cadáver, se a vítima estiver morta,
não é qualificadora de homicídio.

IV-À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível à defesa do ofendido; $&

Segundo Nucci, é a ação em o agente colhe a vítima por trás. Ataque súbito pode ser surpresa,
mas não traição.

Dúvidas. Julgados diversos suscitam a dúvida sobre a traição/surpresa.

V ʹ Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.$


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Conexões teleológica e Consequencial. A conexão teleológica se caracteriza quando execução


dohomicídio é necessária à prática de outro crime, já a conexão consequencial ocorre quando
se pretende ocultar um crime cometido ou a obtenção de alguma vantagem (matar para
adquirir a ͞res furtiva͟).

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§ 3º Se o homicídio é culposo:

Pena ʹ Detenção de 1 (um) a 3 (três) anos.


Aumento de Pena

§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de


inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as consequências do seu ato, ou foge para
evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço)
se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

§ 5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as


consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal
se torne desnecessária.

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