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JORNADA DE TRABALHO
Diante dos julgados dos Tribunais (jurisprudências), entendemos ser ilegal a Portaria 9/2007 em
relação à fixação da jornada de 6 (seis) horas por dia e que esta redução só poderia ocorrer
mediante publicação de lei Federal.
No entanto, alertamos que o Ministério do Trabalho - MTE poderá multar as empresas que assim
entender e contrariar a Portaria 9/2007, devendo o assunto ser tratado na esfera judicial.
Para prevenir sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros
superiores, as empresas devem permitir a fruição de pausas de descanso e intervalos para
repouso e alimentação aos trabalhadores.
• um intervalo contínuo de 10 (dez) minutos para tempo de trabalho de até 4 (quatro) horas
diárias e dois intervalos contínuos de 10 (dez) minutos para tempo de trabalho até 6 (seis) horas
diárias;
Nota: As pausas acima citadas não prejudicam o direito ao intervalo obrigatório para repouso e
alimentação previstos no § 1º do art. 71 da CLT.
As pausas para descanso devem ser consignadas em registro impresso ou eletrônico, os quais
deverão ser disponibilizados para a fiscalização do trabalho no curso da inspeção, sempre que
exigido.
Os trabalhadores devem ter acesso aos registros de pausas.
Nota: esta exigência entrará em vigor em 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta norma,
ou seja, em 28.09.2007.
Necessidades Fisiológicas
Com o fim de permitir a satisfação das necessidades fisiológicas, as empresas devem permitir que
os operadores saiam de seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem
repercussões sobre suas avaliações e remunerações.
Nos locais de trabalho deve ser permitida a alternância de postura pelo trabalhador, de acordo
com sua conveniência e necessidade.
Conforme dispõe o artigo 61 da CLT, a duração da jornada de trabalho somente poderá ser
prorrogada nas seguintes situações:
• necessidade imperiosa;
O § 1º do referido artigo dispõe ainda que a prorrogação poderá ser exigida desde que
comunicado dentro do prazo de 10 (dez) dias à autoridade competente em matéria de trabalho
ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo desta comunicação.
Conforme dispõe o art. 384 da CLT, à mulher, será obrigatório um descanso mínimo de 15
(quinze) minutos antes do início do período extraordinário do trabalho.
O contingente de operadores em cada estabelecimento deve ser suficiente para garantir que todos
possam usufruir as pausas e intervalos previstos.
Conforme dispõe o art. 67 da CLT, aos trabalhadores é assegurado pelo menos um dia de repouso
semanal remunerado coincidente com o domingo, no todo ou em parte, salvo motivo de
conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço.
A organização do trabalho deve ser feita de forma a não haver atividades aos domingos e feriados,
seja total ou parcial, com exceção das empresas autorizadas previamente pelo Ministério do
Trabalho.
Havendo necessidade de trabalho aos domingos, desde que previamente autorizados pelo
Ministério do Trabalho, aos trabalhadores é assegurado pelo menos um dia de repouso semanal
remunerado coincidente com um domingo a cada mês.
PCMSO e PPRA
O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO além de atender à NR-7, deve
necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise ergonômica.
Tais programas devem prever ainda as seguintes ações quanto à saúde e segurança no trabalho:
CALL CENTER
Entende-se como call center o ambiente de trabalho no qual a principal atividade é conduzida via
telefone e/ou rádio com utilização simultânea de terminais de computador.
O trabalho em call center exige que o trabalhador fique aproximadamente 90% (noventa por
cento) de sua carga horária diária sentado e com atenção total ao monitor do computador e ao
fone de ouvido (head-set), exigindo também bastante agilidade na digitação.
A cobrança por produtividade também é um dos fatores que se destaca em relação a outras
atividades, o que pode levar o operador a contrair mais rapidamente doenças profissionais.
A NR17 dispõe que os postos de trabalho deverão apresentar as condições apropriadas para que o
operador possa desenvolver suas atividades, dentre as quais citamos algumas:
Nota: O empregador terá um prazo de, no máximo, 5 (cinco) anos para implementação do
imobiliário do posto de trabalho. As especificações técnicas de cada equipamento está disposto na
Portaria 9/2007 da Secretaria de Inspeção do Trabalho.
Alternativamente, poderá ser fornecido um head-set para cada posto de atendimento, desde que
as partes que permitam qualquer espécie de contágio ou risco à saúde sejam de uso individual.
Os microfones e fones de ouvido (head-sets) deverão ter seus dispositivos de operação e controle
de fácil uso e alcance, permitindo ajuste individual, cabendo ao empregador:
JURISPRUDÊNCIA