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FOTOGRAFIA BÁSICA

Podem encontrar uma série de conceitos básico da fotografia.


Centra-se especialmente na fotografia a preto e branco, mas quase
tudo é igualmente aplicável na fotografia a cores.

FOTOGRAMAS
Começo por apresentar duas técnicas de criar imagens um pouco diferentes do
habitual mas que são extremamente simples de fazer e nem requerem uma
máquina fotográfica.

A primeira delas é o FOTOGRAMA. O princípio é muito simples: coloca-se um


objecto por cima de uma folha fotográfica e com um ampliador fotográfico
expomos a folha o suficiente para ficar completamente preta - excepto nas
zona onde os objectos estão, que logicamente receberão menos luz (ou
nenhuma).

Refiro ainda que um dos grande percursores desta técnica foi o conhecido
fotógrafo MAN RAY, razão pela qual os fotogramas são por vezes chamados
de RAYOGRAMAS
PIN HOLE
PIN-HOLE

Começo por apresentar duas técnicas de criar imagens um pouco diferentes do habitual mas
que são extremamente simples de fazer e nem requerem uma máquina fotográfica.

A segunda destas técnica é o PIN-HOLE - aqui a máquina fotográfica é uma simples caixa com
um pequeno buraco por onde passa a luz, dentro da caixa (do lado contrário do buraco) coloca-
se papel fotográfico ou negativo. Como o buraco normalmente é muito pequeno, o tempo de
exposição é normalmente grande (minutos), mas só é possível chegar ao valor correcto por
tentativas.

A caixa pode ter desde alguns centímetros (por exemplo, uma caixa de fósforos) até vários
metros (há quem já tenha feito com salas inteiras!). Como não há objectivas envolvidas no
processo é possível obter imagens panorâmicas com quase 180 graus de abertura e quase
sem distorção (as fotos abaixo têm alguma distorção porque a caixa era redonda).

As fotos abaixo foram tiradas com uma caixa de bolachas redonda (com cerca de 30cm de
diâmetro) e o buraco tem cerca de 0.5mm. Usei papel fotográfico com cerca de 15x10cm.
Escolhi um dia com muito sol, logo o tempo de exposição foi abaixo de um minuto. Como o
resultado é

em Como o resultado é em negativo, tive que fazer positivos por contacto.


negativo
, tive que fazer

positi
vos por contacto.

PROFUNDIDADE DE CAMPO

Quando focamos algo numa fotografia, é habitual que os outros planos que não
nos interessam menos fiquem desfocados. A distância que vai desde o plano
focado mais próximo até ao mais afastado é chamada PROFUNDIDADE DE
CAMPO.

A profundidade de campo pode ser controlada através da abertura do


diafragma das lentes (normalmente apelidado de f). Quanto maior for a
abertura do diafragma (f pequeno) menor é a profundidade de campo,
chegando a ser apenas alguns milímetros. Inversamente quanto menor for a
abertura do diafragma (f grande), maior é a profundidade de campo (podendo ir
desde o primeiro plano até ao infinito).

Qual a profundidade de campo que deve usar? Depende do efeito pretendido.


Se quer isolar algo do fundo (habitual em retratos) use uma profundidade de
campo pequena (f pequeno). Ao invés, se o objectivo é ter tudo focado (por
exemplo numa foto a uma paisagem), o f deverá ser o maior possível.

Repare que nas fotos abaixo as aberturas usadas foram f 2.8, f 5.6 e f 11, logo
a primeira é a que tem menos profundidade de campo (apenas o prato está
focado) e a última a que tem mais (está tudo focado). Note ainda que para que
a luz recebida pelo negativo fosse sempre a correcta, foi necessário ajustar o
tempo de exposição para cada uma das aberturas do diafragma.
Pequena profundidade de campo (grande abertura do diafragma)
f 2.8 - 1/640s

Profundidade de campo média (abertura média do diafragma)


f 5.6 - 1/125s
Grande profundidade de campo (pequena abertura do diafragma)
f 11 - 1/30s

TEMPO DE EXPOSIÇÃO
O TEMPO DE EXPOSIÇÃO é o tempo que o obturador da máquina fotográfica está aberto logo
a seguir a se premir o disparador. É durante este tempo que o negativo recebe luz e regista a
imagem.

O tempo de exposição pode ser muito curto - algumas milésimas de segundo (por exemplo
1/1000s - ou seja 1 milésimo de segundo) até vários segundos ou mesmos minutos. Quanto
mais pequeno for o tempo de exposição (obturação rápida) mais "congelados" ficam os
objectos fotografados. Contrariamente se a obturação for lenta (tempo de exposição longo) os
objectos, se forem a uma velocidade razoável, podem ficar com um efeito de arraste.

O tempo de exposição necessário para congelar algo (ou para fazer o efeito de arraste) difere
muito com o que se está a fotografar. Enquanto para congelar um carro de fórmula 1 a 300km/h
terá que usar uma obturação muito rápida, para um caracol, (ou mesmo uma pessoa) uma
velocidade lenta ou média bastará.

Nos exemplo abaixo as velocidades usadas foram 1/1600s, 1/200s e 1/50s. Repare que
enquanto na primeira foto os pingos de água ficaram completamente congelado no ar, na
última nota-se perfeitamente o arraste provocado pela baixa velocidade de obturação. Note
ainda que para compensar a diminuição da velocidade, foi necessário fechar o diafragma,
tendo a profundidade de campo, inevitavelmente, também sido alterada de foto para foto.
Tempo de exposição pequeno (obturação rápida) Tempo de exposição médio (obturação média)
f 1.8 - 1/1600s f 5.6 - 1/200s
Tempo de exposição grande (obturação lenta)
f 11 - 1/50s

Todas as imagens são da autoria de Tiago

PANNING

Quando fotografamos algo que vai a uma velocidade razoável, utilizando um


tempo de exposição longo, há tendência para haver um efeito de arraste. Se no
entanto acompanharmos o objecto em movimento com a máquina fotográfica
durante todo o tempo de exposição, obtemos aquilo a que se dá o nome de
PANNING.

Num panning, o objecto em movimento, se bem seguido, fica focado, enquanto


que os outros planos ficam com o efeito de arraste devido à obturação lenta.
Quanto mais lenta for a velocidade de obturação, maior será o efeito de
arraste, mas mais difícil é fazer o panning. A velocidade correcta, para um bom
panning, também depende muito da velocidade a que o objecto fotografado se está
a mover.
f 22 - 1/30s

GRAUS DE CONTRASTE - NEGATIVO NORMAL


Um bom negativo é apenas o primeiro passo para obter uma fotografia boa, o
passo seguinte será conseguirmos uma ampliação que satisfaça a ideia da
imagem que queríamos criar quando tiramos a foto. Um dos parâmetros mais
importantes numa boa ampliação é o contraste.

Acontece que os mais variados factores podem influenciar o contraste que


obtemos num negativo - o tempo, o filme que usamos, ligeiras sobre ou
subexposições, filtros, etc... Para compensar estes factores utilizam-se
diferentes GRAUS DE CONTRASTE quando se amplia uma foto num
laboratório (através de filtros no ampliador, papeis fotográficos com
características diferentes e mais recentemente, num laboratório digital, com
opções disponíveis nos programas de tratamento de imagem).

Um NEGATIVO NORMAL é aquele que tem o máximo de tonalidades


possíveis sem que no entanto os pretos e os brancos passem a ser cinzentos.
Estes são os negativos mais fáceis de tratar, pois permitem melhores ajustes
no contraste. Claro que a foto "perfeita" depende do gosto de cada um, mas só
quando se sabe controlar bem todos estes parâmetros se consegue aquilo que
idealizamos inicialmente.

No exemplo abaixo, um negativo normal foi ampliado com 3 filtros diferentes.


No primeiro utilizou-se um filtro suave que reduz o contraste da foto ficando
esta com contraste a menos (pode verificar-se facilmente que os pretos e os
brancos puros deixaram de existir). A segunda foto é a mais "correcta" - o
negativo foi aplicado com um filtro de grau normal ficando assim com as
tonalidades correctas. Finalmente na última utilizei um filtro de grau duro
ficando a foto com contraste excessivo.

GRAUS DE CONTRASTE - NEGATIVO SUAVE


Um bom negativo é apenas o primeiro passo para obter uma fotografia boa, o passo seguinte
será conseguirmos uma ampliação que satisfaça a ideia da imagem que queiramos criar
quando tiramos a foto. Um dos parâmetros mais importantes numa boa ampliação é o
contraste.

Acontece que os mais variados factores podem influenciar o contraste que obtemos num
negativo - o tempo, o filme que usamos, ligeiras sobre ou superposições, filtros, etc... Para
compensar estes factores utilizam-se diferentes GRAUS DE CONTRASTE quando se amplia
uma foto num laboratório (através de filtros no ampliador, papeis fotográficos com
características diferentes e mais recentemente, num laboratório digital, com opções disponíveis
nos programas de tratamento de imagem).

Um NEGATIVO SUAVE é aquele que tem contraste a menos, notando-se perfeitamente que
em vez de pretos e brancos temos apenas cinzentos. Numa ampliação esta falta de contraste
pode ser compensada utilizando um filtro (ou papel) de grau duro, que irá aumentar o contraste
da foto.

No exemplo abaixo, um negativo suave foi ampliado com 3 filtros diferentes. No primeiro
utilizou-se um filtro suave que reduz o contraste da foto ficando esta com contraste ainda mais
reduzido (pode verificar-se facilmente que os pretos e os brancos puros deixaram de existir).
Na foto do meio utilizou-se um filtro normal, que é ainda insuficiente para corrigir a falta de
contraste do negativo. A terceira foto é a mais "correcta" - o negativo foi ampliado com um filtro
de grau duro ficando assim com as tonalidades correctas.
Grau suave (foto com contraste a menos)
Filtro multicontraste n.º 1

Grau normal (foto com contraste a menos)


Filtro multicontraste n.º 3
Grau duro (foto normal)
Filtro multicontraste n.º 5

GRAUS DE CONTRASTE - NEGATIVO DURO

Um bom negativo é apenas o primeiro passo para obter uma fotografia boa, o passo seguinte
será conseguirmos uma ampliação que satisfaça a ideia da imagem que queríamos criar
quando tiramos a foto. Um dos parâmetros mais importantes numa boa ampliação é o
contraste.

Acontece que os mais variados factores podem influenciar o contraste que obtemos num
negativo - o tempo, o filme que usamos, ligeiras sobre ou subexposições, filtros, etc... Para
compensar estes factores utilizam-se diferentes GRAUS DE CONTRASTE quando se amplia
uma foto num laboratório (através de filtros no ampliador, papeis fotográficos com
características diferentes e mais recentemente, num laboratório digital, com opções disponíveis
nos programas de tratamento de imagem).

Um NEGATIVO DURO é aquele que tem contraste a mais, notando-se uma falta de tons de
cinzentos intermédios. Numa ampliação esta falta de contraste pode ser compensada utilizando
um filtro (ou papel) de grau suave, que irá diminuir o contraste da foto.

No exemplo abaixo, um negativo duro foi ampliado com 3 filtros diferentes. No primeiro utilizou-
se um filtro suave que reduz o contraste da foto ficando esta com as tonalidades "normais".
Na foto do meio utilizou-se um filtro normal, que neste caso cria um contraste excessivo.
Finalmente na foto ampliada com um filtro de grau duro quase só existem pretos e brancos
puros, sem tonalidades intermédias de cinzento.
Grau suave (foto normal)
Filtro multicontraste n.º 1

Grau normal (foto com contraste a mais)


Filtro multicontraste n.º 3
Grau duro (foto com contraste a mais)
Filtro multicontraste n.º 5

EMULSÕES COMPARADAS

Um dos pontos mais importantes quando vamos fotografar é sabermos escolher o filme mais
indicado para o trabalho que vamos realizar. Cada tipo de filme tem as suas características
próprias tais com sensibilidade, definição, contraste, etc... Só com alguma prática é que se
descobre quais aqueles de que mais gostamos e quais os mais indicados para cada situação.

A sensibilidade de um filme é medida pela ASA, que normalmente tem valores como 25, 50,
100, 200, 400, 800, 1600, etc... Um filme de ASA 50 terá o dobro da sensibilidade de um de
ASA 25, e um de 100 o dobro do de 50, etc... Ou seja, quanto mais alta for a ASA de um filme,
menos luz será necessária para fotografar com ele.

Este aumento na sensibilidade é ganho à custa de definição, ou seja, quanto mais sensível é o
filme, mais será o grão que este tem e menor será a ampliação máxima possível de fazer.

Um filme de ASA 25, será assim indicado para dias de muito sol e em que o objectivo seja
fazer grandes ampliações. O filme de ASA 400 é o "todo-o-terreno", pois é normalmente
utilizável na maior parte das situações e ainda dá para fazer umas ampliações razoáveis.
Finalmente filmes com ASA acima de 1000 serão indicados para tirar fotos com muito pouca
luz disponível (quando não se quer usar flash).

Embora quase todos os filmes tenham indicado que são de uma determinada ASA, existem
duas técnicas que permitem modificar a sensibilidade deles. A primeira, mais utilizada, é
chamada de PUXAR um filme - consiste em, por exemplo, utilizar um filme de ASA 100 como
se fosse de ASA 200 (filme puxado 1 stop) ou de ASA 400 (filme puxado 2 stops). O inverso
chama-se REDUZIR um filme, por exemplo usar um filme de ASA 100 como se fosse de ASA
50 (filme reduzido 1 stop). Estes métodos são práticos quando fomos apanhados
desprevenidos com o filme errado ou para criar efeitos propositados.

O inconveniente de puxar um filme é que este perde definição (fica com mais grão), outro efeito
normal de puxar um filme é o aumento do seu contraste. Ao invés, quando um filme é reduzido,
o seu contraste diminui. O número de stops que um filme pode ser puxado muda de filme para
filme, mas normalmente consegue-se puxar um filme 2 stops, e reduzi-lo 1 stop, com
resultados aceitáveis. Não se esqueça de revelar o filme tomando em conta a alteração que fez
(se revela em lojas de fotografia indique claramente a ASA a que fotografou o filme).

Em baixo estão 4 filmes fotografados com 6 ASA's diferentes, ao lado de cada foto está uma
ampliação de um pormenor para que se veja a diferença na definição de um para outro (é fácil
de ver no papel, mas no écran às vezes torna-se difícil). Não compensei o contraste de
nenhum dos filmes para que se veja bem as diferenças de uns para outros. Todos os filmes
foram revelados com revelador Kodak T-Max, excepto o primeiro, em que usei Kodak
Technidol.

ASA 25 (Kodak Technical Pan 25)


Filme de muito alta definição (e baixa sensibilidade) que permite grandes ampliações.
Tem um contraste bastante acima do normal.
ASA 100 (Kodak T-Max 100)
Filme de alta definição, indicado para lugares com bastante luz.
Mesmo com a ampliação à direita a definição é quase indestingivel do anterior,
mas o contraste é claramente mais reduzido.
ASA 200 (Kodak T-Max 400 reduzido 1 stop)
Como se pode verificar este filme ficou com o contraste muito diminuído por ter sido
reduzido um stop - repare que os pretos puros deixaram de existir.

ASA 400 (Kodak T-Max 400)


Filme de sensibilidade e definição média (mesmo assim ainda é
difícil ver a diferença para os anteriores em termos de definição, embora no
papel já seja clara a diferença numa ampliação 18x12cm). O seu
contraste normal é um pouco acima do T-Max 100.

ASA 1000 (Kodak T-Max 3200)


Filme de grande sensibilidade, indicado para fotografar com muito pouca luz.
Embora este filme seja designado pelo fabricante como sendo de ASA 3200, a ASA real
deste filme é esta (1000). Repare como já é claramente verificável,
na ampliação ao lado que o grão é bem maior do que nos anteriores.
ASA 4000 (Kodak T-Max 3200 puxado 2 stops)
Aqui está um exemplo de um filme puxado 2 stops, como pode ver o grão e o
contraste aumentaram muito, mas os resultados ainda são aceitáveis para pequenas
ampliações. Segundo o fabricante este filme pode ser puxado até ASA 12000!

ÓPTICA - DISTÂNCIA FOCAL

Mais importante do que termos as máquinas com as últimas tecnologias, é termos boas
OBJECTIVAS pois são elas que vão ser responsáveis por transmitir as imagens para o filme. O
parâmetro principal que define uma lente é a sua distância focal, quanto maior for a distância
focal menor será o angulo de "visão" da lente, aumentando assim a sua ampliação.

Uma lente com distância focal de 50mm é chamada de NORMAL pois o seu ângulo de
cobertura é muito parecido com o da visão humana. Qualquer lente com mais de 50mm é
chamada de TELEOBJECTIVA. Lentes com menos do que 50mm são chamadas de
GRANDES ANGULARES. Nota: estes valores são apenas válidos quando se usam máquinas
que usem filme de 35mm (a maior parte das máquina são deste tipo) - para médio, grande
formato e APS ou valores variam.

Outro parâmetro importante numa objectiva é a sua abertura mínima (valores normais são f1.8,
f2.8, f5.6, etc). Quanto mais pequeno for este valor, menos luz será necessária para fotografar
com ela, e normalmente também melhor será a lente. Uma regra prática que permite calcular o
tempo de exposição mínimo com que se consegue fotografar sem tripé com uma dada lente é -
1 a dividir pela distância focal da lente - por exemplo, com uma lente de 50mm, se usarmos
tempos de exposição abaixo de 1/50s é normal que a foto fique tremida.

Existem centenas de lentes com as mais diversas distâncias focais - fixas e zooms (com
distância focal variável). As normais (50mm) são indicadas para a maior parte das situações.
As teleobjectivas (por exemplo 85mm, ou 135mm) são indicadas para retratos, havendo ainda
com maior ampliação (300mm, 400mm, etc...) indicadas para fotografar desporto e vida animal.
As grande angulares (20mm e 28mm por exemplo) devido à sua grande cobertura são
especialmente indicadas para fotografar paisagens e arquitectura.

Nas 3 primeiras fotos que se seguem usei 3 lentes diferentes para fotografar a mesma cena,
sem sair do mesmo lugar. É claramente visível a aproximação de uma lente para a seguinte. A
última foto mostra como fica um re-enquadramento da primeira foto (tirada com a grande
angular) para se obter a mesma ampliação que se obtém com a teleobjectiva.

Curta focal (objectiva de grande angular - 20mm)


Esta lente tem uma cobertura (ângulo de visão) de quase 90 graus.
Normal (objectiva normal - 50mm)
Ângulo de cobertura quase igual ao da visão humana

Longa focal (teleobjectiva - 85mm)


Mesmo sem ser uma grande tele, já tem uma aproximação razoável.
Curta focal com enquadramento da longa focal
Este exemplo serve para mostrar que uma grande ampliação de uma lente
com distância focal menor não substitui lentes com focais maiores.
É claramente visível a perda de definição devido à grande
ampliação que foi necessário fazer para se obter o mesmo enquadramento
da lente de 85mm com a lente de 20mm.

ÓPTICA - PERSPECTIVA
Uma lente com distância focal de 50mm é chamada de NORMAL pois o seu ângulo de
cobertura é muito parecido com o da visão humana. Qualquer lente com mais de 50mm é
chamada de TELEOBJECTIVA. Lentes com menos do que 50mm são chamadas de
GRANDES ANGULARES. Nota: estes valores são apenas válidos quando se usam máquinas
que usem filme de 35mm (a maior parte das máquina são deste tipo) - para médio, grande
formato e APS ou valores variam.

Um efeito de óptica causado pela diferentes distâncias focais das objectivas é a mudança da
perspectiva. Quando usamos uma lente normal a perspectiva é parecida com aquela a que
estamos habituados a ver com os nossos próprios olhos. No entanto, ao usar-mos uma
teleobjectiva existe uma compressão da perspectiva - parece que as coisa ficaram mais
próximas umas das outras. Inversamente quando usamos uma lente de grande angular, as
coisas parecem ficar mais distanciadas umas das outras do que o normal.

Para exemplificar este fenómeno, fotografei com 3 lentes diferentes, tentando manter o mesmo
enquadramento em todas elas, ou seja, quando usei a tele tive que recuar e quando usei a
grande angular avancei. É claramente visível a diferença de perspectiva de uma lente para as
outras, basta olhar para a distância aparente entre as colunas.
Longa focal (teleobjectiva - 85mm)
A perspectiva foi comprimida - as colunas parecem
mais juntas do que realmente estão.
Normal (objectiva normal - 50mm)
Perspectiva quase igual à da visão humana
Longa focal (teleobjectiva - 85mm)
A perspectiva foi comprimida - as colunas parecem
mais juntas do que realmente estão.
Curta focal (objectiva de grande angular - 20mm)
As colunas parecem bastante mais afastadas do que
realmente estão. Note-se ainda a distorção
causada por lentes de tão grande angular
(a primeira coluna parece estar torta)

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