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SUMÁRIO

Introdução 3
Tipos de Gráficos 7
Periodicidade Gráfica 14
Conceitos Básicos de Análise Técnica 19
Figuras de Reversão 34
Figuras de Continuidade 41
Análise de Candlesticks 57
Análise Técnica 74
Sobre o Autor 94
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INTRODUÇÃO

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A
análise gráfica teve origem em Osaka no Japão com estudo de
Candlesticks (Velas) e hoje é bastante difundida no mercado fi-
nanceiro, sendo muita utilizada para tomada de decisões de
compra e venda. Munehisa Homma (1724-1803) operava merca-
do futuro de arroz, na bolsa de Arroz Dojima, fundada em 1654 e diz a len-
da que através de seus estudos realizou mais de 100 operações vitoriosas
consecutivas. Em 1750, escreveualguns livros que traziam além de suas ex-
periências de mercado, a técnica de velas, ou castiçais, conhecida atual-
mente como Candlestiks.

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Os estudos de Munehisa ficaram sendo utilizados somente no Japão


por mais de 200 anos, foi então que Steve Nilson, na época
vice-presidente da Merril Lynch, uma das maiores corretoras de in-
vestimento do Mundo, na década de 90 ajudou a difundir no Ocidente os
estudos dos
Candlesticks e a Análise Técnica Ocidental. A Análise Técnica parte de
três premissas:

1 — Os preços descontam tudo;


2 — Os preços se movem em tendência;
3 — A história se repete.

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A análise gráfica consiste na tomada de decisão apenas com base no


comportamento dos preços, pois para os grafistas todas as variáveis do
mercado estão embutidas no mesmo. O estudo das oscilações dos preços
e seu comportamento passado podem ajudar na previsão de seu compor-
tamento futuro. Existem dois tipos de análise, a Gráfica e a Técnica - A grá-
fica é também conhecida como “chartismo” termo que deriva da expressão
inglesa chart e baseia-se no estudo de figuras e comportamento gráficos.

A análise técnica consiste em estudos matemáticos com a criação de


indicadores que buscam medir a força do mercado, se o mercado está so-
brecomprado ou sobrevendido, entre outros indicadores:

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TIPOS DE
GRÁFICOS

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GRÁFICO DE BARRA
Os gráficos são utilizados para acompanhar a evolução dos preços. Existem
alguns tipos de gráficos, porém os mais utilizados são:

Gráfico de Linha: Bastante conhecido pela maioria das pessoas, geralmente


utilizado em demonstrações financeiras, índices de preços e bolsas. Apenas mar-
ca o preço de fechamento, não sendo possível visualizar preços de abertura, fe-
chamento e oscilações.

Gráfico Mensal Contrato


Futuro Café ICF$ – Ano 2003 / 2018

Como podemos observar na ilustração ao lado,um gráfico de


linha onde conseguimos analisar o comportamento dos preços de
fechamento de um determinado ativo.

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Gráfico de Barra: Bastante utilizado por grafistas dos EUA e pelo famoso Ale-
xander Elder* onde se torna possível visualizar o comportamento de preços de um
determinado período examinado.
Cada barra representa um período, 1 minuto, 1 hora ou 1 dia e através dele con-
segue-se visualizar o preço de abertura (A), fechamento(F), oscilação máxima
(Max) e oscilação mínima (Min).

*Nascido em Leningrado e criado na Estônia onde cursou medicina.


Trabalhou como psiquiatra em Nova Iorque, onde sua experiência
como psiquiatra lhe proporcionou uma teoria única sobre a psicologia
de negociação.Autor de várias obras ligadas a psicologia do mercado e
disciplina operacional.

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Observe neste exemplo do mesmo ativo, mas com suas oscilações mais
abrangentes por se tratar de um gráfico de barras, onde por sua vez se con-
tém mais informações (abertura. Máxima, mínima e fechamento) que o grá-
fico de linha.

Nota-se que em cada barra temos quatro importantes e fundamentais


informações, são elas: abertura, máxima, mínima e fechamento onde
conseguimos analisar com maiores detalhes o comportamento do
mercado naquela barra plotada e assim tirar maior proveito desta.

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GRÁFICO DE CANDLESTICK
Gráfico de Candlesticks: É o mais utilizado atualmente para análise de
preços e foi criado pelo japonês Munehisa, que operava no mercado futuro
de arroz. Cada candle representa um determinado período, 1 minuto, 1 hora
ou 1 dia e através dele consegue-se visualizar o preço de abertura (A), fecha-
mento (F), oscilação máxima (Max) e oscilação mínima (Min). Candle signi-
fica vela em inglês, pois seu formato assemelha-se a uma vela. Geralmente
quando ele é de alta sua cor é verde e quando é de baixa vermelho.

Gráfico Mensal Contrato


Futuro Café ICF$ – Ano 2003 / 2018

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Semelhante ao gráfico de barras quanto às informações contidas, po-


rém com formas diferentes de representação (velas). Este gráfico nos
permite estudá-lo de uma maneira bem mais completa no sentido de
termos formações de” figuras” que denotam vários possíveis movimen-
tos de acordo com sua estrutura. Sua diferença fundamental em relação
ao gráfico de barras é que toda ênfase é dada aos preços de abertura
e fechamento, comparando com o formato da barra tradicional, a vela
apresenta a seguintes diferenças:

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A área entre a abertura e o fechamento de cada barra é interligada,


criando um corpo.

- Se no final de um dia de pregão, o fechamento for maior do que o da


abertura, o corpo é de cor verde ou vazado (sem preenchimento). Se o fe-
chamento ficar abaixo da abertura, o corpo é geralmente de cor vermelha
(ou preenchido). Assim uma vela sem preenchimento mostra uma ação
de mercado positivo e é altista. Uma vela preta mostra uma sessão de
mercado negativo e é baixista.

Fonte: Análise Técnica, teorias, ferramentas


e estratégias de Márcio Noronha

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PERIODICIDADE
GRÁFICA

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Cada candlestick ou barra representa um período. Os de intraday (gráficos


com períodos menores do que um dia) podem ser:

1 Minuto
5 Minutos
15 Minutos
30 Minutos
60 Minutos
120 Minutos

Os períodos de maior prazo podem ser diários, semanais, mensais e


anuais. O tempo gráfico geralmente é determinado pelo tipo de operação
que irá ser realizada, ou seja, uma operação de curto prazo (day trade)
compra e venda no mesmo dia, provavelmente utilizará gráficos intraday
de períodos curtos. Uma operação fundamentalista, onde deseja-se co-
locar um ativo em carteira por um período maior, provavelmente utilizará
o gráfico diário.

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Triple Screen: Alexander Elder, famoso trader, costuma antes de qual-


quer operação analisar três tempos gráficos para assim definir seu viés
e buscar pontos de compra ou venda. Ele analisa o gráfico semanal e
verifica se a tendência é de alta ou de baixa, feito isto, analisa o gráfico
diário para confirmar essa tendência e por último analisa o gráfico intra-
day, onde busca o ajuste fino para encontrar o melhor ponto de entrada
durante o dia. O ajuste mais fino ainda é buscar na leitura de fluxo os pon-
tos de compra ou venda no book de oferta para operações de curto prazo.

Gráfico Diário Contrato Futuro de


Dólar DOL$ – dezembro 2017/março 2018

Neste gráfico acima (diário) cada candle indica seu comportamento


“durante” aquele dia “específico”. Este gráfico destina-se a análises mais
“macros” de um ativo.

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Gráfico Semanal Contrato Futuro de


Dólar DOL$ – outubro 2017/março 2018

Neste gráfico acima (semanal) cada candle indica o comportamento


do mercado durante “aquela semana”, ou seja, cada candle indicará a
abertura do mercado no primeiro dia daquela semana, sua máxima e sua
mínima que acontecerá dentro daquela semana e seu fechamento no
último dia da semana analisada.

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Gráfico Semanal Contrato Futuro de


Dólar DOL$ – outubro 2017/março 2018

Gráfico Intraday 60 minutos

Neste gráfico acima (intraday de 60 minutos) verificamos que candle


corresponde ao que refletiu o mercado no período de 60 minutos, onde
a cada tempo determinado (neste caso 60 minutos) se plotará um novo
candle, por esse motivo que este tipo de gráfico se destina a tomadas de
decisões mais rápidas que os acima citados, ou seja, quanto menor seu
período, maior o número de candles plotados e consequentemente maior
sua velocidade na tomada de decisão de entrada e saída da sua posição.

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CONCEITOS BÁSICOS
DE ANÁLISE GRÁFICA

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Suporte: Determinado nível de preço, onde o mercado considera um


preço interessante e há a entrada de força compradora, dando susten-
tação aos preços, podendo ser oportunidade de compra, veja o exemplo.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Gráfico Contrato Futuro de Boi Gordo BGIV11 - maio/outubro de 2011

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Resistência: Determinado nível de preço onde o mercado considera


“caro” e começa a entrar força vendedora, podendo ser uma oportuni-
dade de venda.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Gráfico Embraer – EMBR3 – janeiro/abril 2011 – Fonte Bloomberg

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Canal de Alta: Oscilação onde os preços se movimentam, porém,


mesmo caindo seguem em um movimento macro de alta com topos e
fundos (oportunidades de compra) ascendentes.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Contrato Futuro de Café ICFZ10 – junho/dezembro de 2010 – Fonte Bloomberg

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Canal de Baixa: Oscilação onde os preços se movimentam, porém,


mesmo subindo seguem em um movimento macro de baixa com topos
(oportunidade de venda) e fundos descendentes.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Gráfico Contrato Futuro de Dólar DOL – setembro07/agosto de 2008

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Linha de Tendência de Alta: Preços oscilam em um movimento com


fundos ascendentes, onde mesmo com quedas o movimento macro é
de alta. Oportunidade de compra próximo à linha de tendência de alta

Fonte: Opere futuros / Bloomberg Contrato Futuro


de Boi Gordo BGIV11 – junho/julho de 2011 – Fonte Bloomberg

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Linha de Tendência de Baixa: Preços oscilam em um movimento com


topos descendentes, onde mesmo com altas, o movimento macro é de
baixa. Oportunidade de venda próximo à linha de tendência de baixa.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg

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Suporte e Resistência: Identificar suportes e resistências facilitam na


localização de pontos de compra e pontos de venda, porém para que
seja possível realizar a operação, é necessário que se definam dois pon-
tos, um ponto de ganho (Stop Gain) outro de prejuízo (Stop Loss). Veja
na figura a seguir como identificar estes pontos. Nesse tipo de operação,
assim como em todas, é importante ter disciplina, pois no momento em
que o suporte ou resistência for rompido, deve-se acionar o stop. Porém
é importante ter cuidado com os falsos rompimentos, que são movimen-
tos feitos rapidamente com stops acionados e algumas vezes causados
intencionalmente por algum player com a intenção de explorar o movi-
mento em pontos tidos como importantes tecnicamente.

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Gráfico Diário Contrato Futuro de Dólar


DOL$ – setembro 2017/março 2018

Vejamos na figura acima, em que após termos determinado o “su-


porte” e a “resistência” (linhas contínuas vermelhas) observa-se que
o mercado testa seu suporte e logo em seguida temos um ponto de
compra (seta verde) com seu objetivo próximo à linha de resistência
(seta vermelha) onde se zeraria a posição e a proteção do lucro desta
operação determinado pelo stop gain caso não saia da operação no
ponto de venda.

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Suporte que vira Resistência: Quando a força vendedora é maior que


a compradora na linha de suporte ocorre o chamado rompimento e essa
linha que antes era de suporte torna-se uma linha de resistência.Geral-
mente a perda de um suporte aciona stops de comprados e acentua a
queda. Quando temos este fato, vale observar que tal suporte se torna
uma resistência, que, se não rompida, observa-se uma ótima oportuni-
dade de venda.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Gráfico Contrato Futuro de Dólar DOLX11
setembro/outubro 2011

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Resistência que vira Suporte: Quando a força compradora é maior


que a vendedora na linha de resistência ocorre o chamado rompimento
e essa linha que antes era de resistência torna-se uma linha de suporte.
Geralmente o rompimento de uma resistência aciona stops de vendidos
e acentua a alta onde também se verifica uma ótima oportunidade de
compra se este novo nível de suporte não for rompido novamente.

Fonte: Opere futuros / Bloomberg


Gráfico Contrato Futuro ICFZ11 – julho/setembro 2011 – Fonte Bloomberg

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Pivot:
O investidor do mercado deve buscar sempre operar em mercados de alta ou
de baixa, ou seja, que possuam uma tendência definida, que possa facilmente
ser identificada atrás da visualização de canais de alta ou canais de baixa. A
confirmação de um pivot é dos melhores indicativos para a definição de uma
tendência, ele costuma aparecer no início de uma nova tendência, existindo as-
sim o pivot de alta e pivot de baixa.

Pivot de Alta:
Seu funcionamento é bastante simples, quando o mercado forma um topo,
geralmente encontra bastante força vendedora, formando assim uma resistên-
cia. Um pivot seria uma segunda tentativa do mercado em vencer uma deter-
minada zona de resistência, porém desta vez a força compradora vence e os
vendidos acabam tendo de realizar o prejuízo e por sua vez auxiliam para alta,
veja na figura abaixo a ilustração da formação de um pivot de alta.

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Formação de um pivot de
alta no mercado de soja em 27/04/11.

Gráfico Contrato Futuro de Soja – fevereiro/maio 2011 – Fonte Bloomberg

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Pivot de Baixa: Seu funcionamento é bastante semelhante ao pivot de


alta, porém ao contrário, quando o mercado forma um fundo, geralmente
encontra bastante força compradora, formando assim um suporte. Um pi-
vot seria uma segunda tentativa dos vendedores em vencer esse suporte,
porém com êxito. O que pode acelerar um pivot de baixa é a realização do
prejuízo dos compradores, que acabam vendendo suas posições dando
mais força aos vendedores.

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FIGURAS GRÁFICAS
A oscilação de preços tende a formar as chamadas figuras gráficas,
que auxiliam na previsão dos preços, podendo ser de reversão de uma
tendência ou de continuidade de uma tendência.

Formação de um pivot de baixa


no mercado de soja em 04/05/11.

Gráfico Contrato Futuro de Soja – março/maio 2011 – Fonte Bloomberg

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FIGURAS
DE REVERSÃO

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Ombro Cabeça Ombro (OCO): Formação bastante conhecida, geralmente


ocorre após uma tendência de alta, onde o mercado tentou fazer novas máximas,
mas não teve força suficiente para vencer os vendidos, formando assim uma es-
pécie de topo triplo, onde o topo central é mais alto que os outros caracterizando
assim a “Cabeça”. O ombro cabeça ombro consiste de tentativas de Pivot deAl-
ta, porém sem sucesso, e a confirmação de um OCO, ou seja, um movimento de
queda ocorre com um Pivot de Baixa, quando há o rompimento do suporte. Veja
a figura caracterizando um OCO, onde cabe ressaltar que após a confirmação
de um OCO a projeção da queda será a altura da linha dos ombros até a cabeça
para baixo. Se a linha do pescoço for perdida com um volume de negociação aci-
ma da média, este é um indício de uma reversão de tendência mais forte.

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O Pivot de Baixa confirma a perda da linha do pescoço e pode desen-


cadear um movimento de queda, nesta perda na área da linha do pes-
coço dá-se uma ótima oportunidade de venda.

Gráfico Sansuy SNSY5 de outubro 2010/maio 2011

Fonte: Bloomberg

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Ombro Cabeça Ombro Invertido (OCOI): Bastante semelhante ao OCO,


porém pode indicar o fim de uma tendência de queda, ou seja, mercado
tentou fazer novos fundos, mas há entrada de força compradora impe-
dindo um movimento mais forte de queda. Também se constitui de três
fundos, sendo o central “cabeça” o maior. A reversão da tendência de bai-
xa pode se dar com o rompimento da linha do pescoço e se for com um
volume de negociações acima da média o indício de uma nova tendência
é maior ainda. A confirmação do OCO Invertido se dá com um Pivot de Alta
no rompimento da linha de pescoço.

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O Pivot de Alta confirma a perda da linha do pescoço e pode desencadear um


movimento de alta, dando consequentemente uma oportunidade de compra em
seu rompimento.

Gráfico Contrato Futuro


de Petróleo – abril/julho 2009

No gráfico fica claro o rompimento da linha


do pescoço configurando assim o OCO invertido.

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Topo Duplo: Formação semelhante ao Ombro Cabeça Ombro, mas é fa-


cilmente identificada no mercado e bastante utilizada na tomada de de-
cisões de venda principalmente. O mercado tenta por duas vezes segui-
das fazer um novo topo, porém encontra força vendedora formando uma
resistência e logo um suporte que, se perdido com um volume de nego-
ciações acima da média, poderá ocorrer um movimento de queda com
projeção da altura dos topos, nos possibilitando entrar vendendo nestes
níveis de rompimento.

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Verifica-se acima um topo duplo no mercado de petróleo com seu rompimen-


to em 05/06/11, observa-se uma oportunidade de venda no momento em que a
linha horizontal é perdida.

Gráfico Petrobrás PETR4


setembro 2008/fevereiro 2009

Fonte: Bloomberg

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FIGURAS DE
CONTINUIDADE

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Retângulo: Ocorre quando o mercado está trabalhando lateralmente, ou


seja, sem tendência definida. Os preços se deslocam com movimentos en-
tre suporte e resistência bem definidos e está acumulando forças para um
rompimento, que quando ocorrer poderá ser de baixa, caso rompa o supor-
te, ou de alta, caso rompa a resistência. Nestes casos teremos pontos de
venda e compra respectivamente.

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Contrato Futuro de Soja Chicago


novembro 2010/agosto 2011

Retângulo: Ocorre quando o mercado está trabalhando lateralmente, ou


seja, sem tendência definida. Os preços se deslocam com movimentos entre
suporte e resistência bem definidos e está acumulando forças para um rom-
pimento, que quando ocorrer poderá ser de baixa, caso rompa o suporte, ou
de alta, caso rompa a resistência. Nestes casos teremos pontos de venda e
compra respectivamente.

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Retângulo: Ocorre quando o mercado está trabalhando lateralmente, ou


seja, sem tendência definida. Os preços se deslocam com movimentos en-
tre suporte e resistência bem definidos e está acumulando forças para um
rompimento, que quando ocorrer poderá ser de baixa, caso rompa o supor-
te, ou de alta, caso rompa a resistência. Nestes casos teremos pontos de
venda e compra respectivamente.

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Contrato Futuro de Soja Chicago


novembro 2010/agosto 2011

Observe a oportunidade gerada no rompimento da resistência


após o período de preços com oscilações laterais.

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Retângulo de Baixa: Praticamente igual ao retângulo de alta, porém o


rompimento ocorre para baixo, rompendo o suporte. A força acumulada du-
rante o período de lateralidade faz a projeção da altura do canal para baixo,
sendo um ponto de venda em seu rompimento. Observe na figura.

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Gráfico Petróleo – fevereiro/maio 2011

Veja a oportunidade de venda na perda do suporte e como logo foi


atingida a projeção da queda.

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Triângulos: São figuras de continuidade de um movimento, seja ele de


alta ou de baixa. É caracterizado por convergência de linhas de tendência
e suportes ou resistências. Bastante utilizadas na análise gráfica, ajudam a
definir pontos de entrada na tendência já em andamento.

Triângulos de Alta: Figura bastante comum e com boa assertividade. For-


mada por uma linha de tendência de alta e uma resistência. O mercado
trabalha com os preços testando uma resistência com fundos mais altos.
O rompimento da resistência gera uma projeção de alta conforme a figura,
nos dando um sinal de compra em seu rompimento.

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Gráfico Café NY – agosto 2011

Triângulo de alta verificado no café NY. Oportunidade de compra no


rompimento da resistência.

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Triângulos de Baixa: É um grande indicativo para entrada de posição


vendida, pois é formada de uma linha de tendência de baixa e um suporte. A
perda do suporte pode desencadear um movimento de queda, cuja projeção
será a altura do triângulo, permitindo assim vender em seu rompimento.

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


julho/agosto 2011

Formação de um triângulo de baixa verificado no mercado de


café NY. Gerando oportunidade de venda no rompimento da linha de
suporte.

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Triângulo Simétrico: É uma indefinição entre as forças do mercado, onde


há um equilíbrio que gera certa lateralização dos preços, porém com uma
linha de tendência de alta e uma linha de tendência de baixa. O triângulo
simétrico pode ser tanto de alta quanto de baixa, pois o equilíbrio das forças
faz com que o mercado possa ir para qualquer um dos lados. Caso rompa
a linha de tendência de baixa poderá desencadear um movimento de alta
com a projeção do triângulo. Caso a linha de tendência de alta seja rompida
poderá desencadear um movimento de queda com a projeção da altura do
triângulo.

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


setembro/outubro 2011

Rompimento de um triângulo simétrico de alta no mercado de café


NY, dando possibilidade de compra nos níveis de seu rompimento da
linha de tendência de baixa (LTB).

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TRIÂNGULO SIMÉTRICO DE ALTA

Triângulo Simétrico: É uma indefinição entre as forças do mercado, onde


há um equilíbrio que gera certa lateralização dos preços, porém com uma
linha de tendência de alta e uma linha de tendência de baixa. O triângulo
simétrico pode ser tanto de alta quanto de baixa, pois o equilíbrio das forças
faz com que o mercado possa ir para qualquer um dos lados. Caso rompa
a linha de tendência de baixa poderá desencadear um movimento de alta
com a projeção do triângulo. Caso a linha de tendência de alta seja rompida
poderá desencadear um movimento de queda com a projeção da altura do
triângulo.

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


setembro/outubro 2011

Rompimento de um triângulo simétrico de alta no mercado de café


NY, dando possibilidade de compra nos níveis de seu rompimento da
linha de tendência de baixa (LTB).

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


maio/junho 2011

Rompimento de um triângulo simétrico de baixa no mercado de


café NY nos dando uma possibilidade de venda nos níveis de seu
rompimento da linha de tendência de alta (LTA).

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ANÁLISE DE
CANDLESTICKS

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Fonte: Análise Técnica, teorias, ferramentas e estratégias de Márcio Noronha

O comportamento de preços durante o período de um candlestick ou


mais candles, segundo os grafistas pode mostrar a psicologia do mercado
e dar indicativos do comportamento futuro. Existem alguns padrões gráficos
de candlesticks que são bastante observados pelo mercado e bastante
utilizados para a tomada de decisão de compra e venda.

Martelo de Alta (Hammer) e de Baixa (Hanging-man): uma das formações


mais observadas pelo mercado, ela geralmente aparece no final de uma
tendência, seja ela de baixa (hammer) ou de alta (hanging-man). Ele mostra
que o mercado pode ter chegado ao fim de um ciclo. No movimento de queda
ele representa a perda da força dos vendedores e a entrada de uma nova
força compradora, o que indica uma possível reversão de tendência. Sua
formação mostra que ele abre em queda e tem uma oscilação de máxima
ou mínima, porém antes de seu fechamento o mercado entra com grande
força oposta, tendo um fechamento acima de sua máxima ou mínima.

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Shooting Star (Estrela cadente) e Inverted Hammer (martelo invertido):


Shooting star é um padrão que envia uma advertência de um topo iminente.
Ela é formada por um pequeno corpo na parte inferior da sua faixa de
oscilação e por um longo pavio na parte superior. Podemos dizer que o
mercado abriu próximo a mínima, subiu fortemente e depois voltou a cair.

Shooting star (estrela cadente):

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Fonte: Análise Técnica, teorias, ferramentas e estratégias de Márcio Noronha

O comportamento de preços durante o período de um candlestick ou


mais candles, segundo os grafistas pode mostrar a psicologia do mercado
e dar indicativos do comportamento futuro. Existem alguns padrões gráficos
de candlesticks que são bastante observados pelo mercado e bastante
utilizados para a tomada de decisão de compra e venda.

Martelo de Alta (Hammer) e de Baixa (Hanging-man): uma das formações


mais observadas pelo mercado, ela geralmente aparece no final de uma
tendência, seja ela de baixa (hammer) ou de alta (hanging-man). Ele mostra
que o mercado pode ter chegado ao fim de um ciclo. No movimento de queda
ele representa a perda da força dos vendedores e a entrada de uma nova
força compradora, o que indica uma possível reversão de tendência. Sua
formação mostra que ele abre em queda e tem uma oscilação de máxima
ou mínima, porém antes de seu fechamento o mercado entra com grande
força oposta, tendo um fechamento acima de sua máxima ou mínima.

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Shooting Star (Estrela cadente) e Inverted Hammer (martelo invertido):


Shooting star é um padrão que envia uma advertência de um topo iminente.
Ela é formada por um pequeno corpo na parte inferior da sua faixa de
oscilação e por um longo pavio na parte superior. Podemos dizer que o
mercado abriu próximo a mínima, subiu fortemente e depois voltou a cair.

Shooting star (estrela cadente):

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Contrato Futuro de Soja Chicago


outubro 2009/janeiro 2010

Shooting star formado no mercado de soja Chicago.

O Martelo Invertido (Inverted Hammer) tem grande semelhança com a


estrela cadente (Shooting Star), com seu corpo na parte inferior da faixa
de oscilação e com seu longo pavio na parte superior. Mas enquanto a
estrela cadente é um símbolo de reversão de topo, o martelo invertido é
um símbolo de reversão de fundo. Do mesmo jeito que o hammer normal,
porém o hammer invertido é um padrão altista depois de uma tendência
de baixa como podemos verificar a seguir.

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Reversão de Baixa

Gráfico Contrato Futuro de


Soja Chicago – fevereiro/março 2010

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Doji: Isoladamente, é o padrão de reversão mais importante e combinado


com outras velas também vai compor poderosos padrões de reversão. O doji
surge quando o preço de abertura é igual ao do fechamento. Normalmente
o aparecimento de um doji sinaliza uma clara mudança de tendência,
principalmente se os candles posteriores confirmarem seu potencial de reversão.

Estrela da Manhã: Chamado de Doji estrela da manhã, pois aparece após


uma tendência de baixa e respeita todas as condições necessárias para que
seja considerado uma estrela. A análise de dois candles indica que os preços
até então em movimento de queda sofreram uma impulsão extra de queda. No
candle seguinte a movimentação do mercado entra com força compradora
gerando uma possível reversão de tendência. Esse movimento exige análise de
três candles, no primeiro surge o movimento de queda, no segundo o mercado
oscila, mas abre e fecha com pouca alteração e no terceiro o movimento de força
oposta, mostrando uma possível reverso de tendência. É importante analisar
este movimento em fundos, onde fica mais clara a possível reversão.

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Gráfico Contrato Futuro Petróleo –


junho/julho 2010

No gráfico fica bem clara a reversão de tendência, tendo em


vista a combinação dos três candles.

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Estrela da Tarde: Chamado de Doji estrela da tarde, pois aparece após uma
tendência de alta e respeita todas as condições necessárias para que seja
considerado uma estrela. A análise de dois candles indica que os preços, até
então em movimento de alta, sofreram uma impulsão extra de alta. No candle
seguinte a movimentação do mercado entra com força vendedora gerando
uma possível reversão de tendência. Esse movimento exige análise de três
candles, no primeiro movimento de alta, no segundo mercado oscila, mas
abre e fecha com pouca alteração, e no terceiro o movimento de força oposta,
mostrando uma possível reversão de tendência. É importante analisar este
movimento em topos, onde fica mais clara a possível reversão.

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


março/junho 2011

Acima vemos uma estrela da tarde formada no mercado diário de


café NY. Vale observar que sua confirmação segue no dia posterior
com um candle de baixa.

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Bebê Abandonado: Existem dois tipos de bebê abandonado, o de topo


e o de fundo. Nessa análise também é importante analisar a sequência de
três candles para se confirmar uma possível reversão de tendência.
Bebê Abandonado de Topo: Possui o movimento bastante semelhante
ao Doji Estrela da Tarde, onde o mercado está em tendência de alta
(primeiro candle) e sofre uma impulsão extra de força compradora. Na
abertura do segundo candle forma-se um gap (buraco, espaço) em
relação ao anterior, porém este segundo candle oscila, mas abre e fecha
muito próximo do mesmo preço, mostrando um equilíbrio das forças e
já no terceiro candle novamente forma-se um gap e a força vendedora
entra e confirma a formação de um topo.

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Bebê Abandonado de Fundo: possui o movimento bastante semelhante


ao Doji Estrela da Manhã, onde o mercado está em tendência de baixa
(primeiro candle) e sofre uma impulsão extra de força vendedora formando
um gap (buraco, espaço) em relação ao candle anterior, porém seu
segundo candle oscila, mas abre e fecha muito próximo do mesmo preço,
mostrando um equilíbrio das forças e já no terceiro candle novamente
formando um gap em relação ao anterior também e a força compradora
entra e confirma a formação de um fundo.

Fonte: Análise Técnica,


teorias, ferramentas e
estratégias de
Márcio Noronha.

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Padrão de engolfamento (engulfing Pattern): O Hammer e o Hanging


man são candles individuais que podem enviar importantes mensagens
sobre a saúde do mercado. Porém, a maioria dos sinais estão baseados
em combinações dos candles individuais. O engulfing é um dos mais
importantes padrões de combinações de candles. Como padrão de
reversão é um dos mais confiáveis. São comumente vistos em topos e
fundos principais e sua formação se dá com dois candles de corpos de
tamanhos diferentes e cores também diferentes.
Três critérios devem ser observados para caracterizar bem o padrão:

1 — Sua tendência tem que estar bem


definida, seja ela de alta ou de baixa;
2 — Dois candles compõem o padrão onde o corpo da segunda deve en-
volver totalmente o corpo da primeira (não precisando envolver o pavio);
3 — O corpo da segunda deve ser de cor oposta ao da primeira.

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Gráfico Café Arábica NY de


outubro/ novembro de 2011

Como vemos na figura acima, temos os dois padrões no mercado de


café NY onde no caso do engulfing de baixa o candle amarelo “envolve”
por completo o corpo do candle anterior azul e no engulfing de alta o
candle azul “envolve” por completo o corpo do candle anterior amarelo
confirmando assim tal padrão.

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Harami: É uma antiga palavra japonesa para gravidez. O padrão é


formado por dois candles, sendo o primeiro de corpo longo e o segundo,
um pequeno corpo “envolvido” dentro do primeiro onde, o candle longo
é a mãe e o pequeno, o feto. Isto é, a barra de hoje (última barra) está
envolvida na de ontem (penúltima barra). É o inverso do engulfing, onde,
o último candle envolve o penúltimo. Diferentemente do engulfing não há
necessidade de os candles serem de cores opostas.

Gráfico Café Arábica NY


de novembro de 2009

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Gráfico Café Arábica NY


fevereiro/maio de 2011

Marobozu: O padrão é constituído por um único candle, seja ela de


alta ou de baixa, onde, quando altista, vê-se um longo candle de corpo
branco (alta) formado por uma abertura na mínima oupróximo, seguida
por um movimento ascendente pelo resto do dia. Quando baixista, vê-
se uma longa vela preta (baixa), que abriu na máxima ou próxima para
depois cair até o final do pregão. Tratando-se deste exemplo um gráfico
de período diário. É um padrão muito poderoso.

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ANÁLISE
TÉCNICA

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Bastante utilizada atualmente e cada vez mais aprimorada, consiste


na análise do comportamento dos preços com bases em cálculos
matemáticos, onde busca-se através de uma série histórica e de uma
análise de padrões que se repetem ao longo desse período, nos dar
condições para que possamos projetar o possível futuro do caminho
dos preços e avaliar dentro de um estudo de lógicas matemáticas
e probabilidades. Assim é possível identificar se o mercado está
sobrecomprado, sobrevendido, se está lateralizado, em tendência de alta
ou em tendência de baixa entre outras informações. A análise técnica não
leva em consideração fatores externos (notícias, projeções de safras, etc...).
Afirma-se que todas as informações necessárias para a análise técnica
já se encontram embutidas nas cotações e tendências transmitidas pelo
próprio mercado.

É importante enfatizar que o mais importante instrumento de toda esta


gama de informações é o respeito e cumprimento da prática sistemática
de “stop operacional”. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar a respeito,
com certeza entenderá ao longo com este ebook, que a mensagem
passada aqui sobre isso é comprovada e devem ser adotadas por todas
as pessoas que queiram ingressar nesse mundo fascinante da análise
técnica dos mercados.

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Índice de Força Relativa: É um dos indicadores mais utilizados na


análise técnica. Tendo sido criado em 1978 por Welles Wilder, trata-se
de um oscilador que busca mensurar a força compradora e vendedora
no intervalo de 14 períodos (candles). Períodos que são definidos pelo
investidor, podendo ser de 15, 30, 60 ou 120 minutos, diário e etc. O IFR
varia de 0 a 100, quanto mais próximo de 100 mais sobre comprado está
o mercado e a qualquer momento poderá entrar uma força vendedora
ocasionando um possível período de queda.
Quanto mais próximo de 0 mais sobre vendido está o mercado e a
qualquer momento poderá entrar uma força compradora ocasionando
um movimento de alta. Os níveis de 20 e 80 servem de referência para o
mercado. Quando IFR está acima de 80 está ficando bem sobre comprado
e quando está abaixo de 20 está ficando bem sobre vendido. Alguns levam
em consideração 30 e 70 como referência. É interessante no IFR utilizar
uma média móvel de 21 Períodos Exponencial; ela ajudará a identificar
os momentos em que o mercado está revertendo a força compradora e
vendedora. O mercado não cai ou sobe em linha reta, ele sofre correções.
Mesmo em uma tendência de alta ou de baixa e o IFR serve justamente
para auxiliar e chamar a atenção para os momentos em que essas
correções podem vir a ocorrer.

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Gráfico 5 Minutos Contrato


Futuro Dólar – abril 2018

No gráfico acima observa-se o IFR oscilando dentro das bandas


de 20 e 80. Nos momentos em que testou a zona do 80 houveram
pequenas quedas na sequência.

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Média Móvel: É um dos melhores indicadores para se identificar uma


tendência de alta ou de baixa. Médias são utilizadas para suavizar o
movimento dos preços, buscando rastrear tendências. Uma média, como
o nome diz, mostra o valor médio de uma amostra de determinado dado.
Uma média móvel aritmética (MMA) é uma extensão desse conceito,
representando o valor médio, normalmente dos preços de fechamento,
em um dado período de tempo. É interessante utilizar duas médias, uma
de período mais curto e outra de período mais longo, quando a média
curta (período menor) cruza a longa (período maior) de baixo para cima
indica uma oportunidade de compra e quando a média curta cruza a
longa de cima para baixo indica uma oportunidade de venda. Cada ativo
possui um comportamento de preços e existem softwares no mercado que
realizam testes com médias móveis sobre os ativos, buscando identificar
aquelas que obtêm melhores resultados.

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As commodities apresentam um comportamento de preços que costuma


favorecer a utilização de médias móveis, pois os fundamentos costumam ser
sólidos durante determinado período de tempo. Por exemplo, se uma safra
tende a ser farta possivelmente o mercado irá precificar uma queda nos
preços e vice-versa. O grande obstáculo para utilização de médias móveis
são mercados sem tendência, ou seja, oscilações laterais de preços, criando
assim diversos falsos cruzamentos, causando prejuízos e muitas vezes a
desistência do investidor que depois pode perder uma chance quando o
mercado volta a ter tendência. A utilização de médias exige muita disciplina,
porque existem períodos em que ocorrem uma grande sequência de stops
(prejuízos). É preciso estar firme, porque a tendência pode recuperar todo
prejuízo, desde que não se tenha alavancado muito o capital, pois neste caso,
uma sequência de stops poderá liquidar o saldo em conta. Médias também
são interessantes de serem utilizadas para se definir a tendência de mercado
e buscar operações a favor dela. Por exemplo, se as médias móveis estão na
compra, busca-se pontos de compra através da análise gráfica. O cruzamento
de médias próximo ao suporte pode ser uma ótima oportunidade compra.

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Gráfico Diário Contrato Dólar


dezembro 2016/abril de 2018

No gráfico acima podemos observar os pontos de venda e de compra,


muito importantes quando se cruzam as médias. Vale lembrar que é
interessante olhar as médias para ver tendência de mercado e combinar
os pontos de entrada e saída com outros indicadores. Alguns ativos como
dólar que pegam tendências fortes dão bons resultados com médias em
períodos maiores como diário.

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Estocástico: Criado por Geroge Lane é um indicador técnico classificado


como oscilador, geralmente utilizado para operar em mercados sem
tendência, ou seja, lateralizados. Ele mede a capacidade da força compradora
de fechar próximo ao valor máximo dentro de um determinado período de
tempo, assim como a capacidade da força vendedora de fechar próximo
das mínimas em um determinado período de tempo. Ele trabalha dentro de
uma escala de 0 a 100 e deve ser utilizado em mercados lateralizados. Possui
duas linhas, bastante semelhante as médias móveis. Seu funcionamento
é simples: quando o ativo está trabalhando próximo a uma resistência de
preços e o estocástico está acima de 80 e suas linhas estão cruzadas para
baixo, podezser uma oportunidade de venda. Quando o ativo está trabalhando
próximo a um suporte de preços e o estocástico está abaixo de 20 com suas
linhas cruzando para cima, pode ser uma oportunidade de compra. Indicador
muito interessante para oportunidades de Day trade em mercados sem
tendência, dando auxílio para operações baseadas em suporte e resistência.

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Gráfico 60 minutos Contrato Futuro Milho


CCMK18 – março/abril de 2018

Podemos verificar no gráfico acima que imediatamente após o


cruzamento das linhas do estocástico, sejam para cima ou para baixo, o
mercado tende a mudar de direção possibilitando montar uma posição ou
na compra ou na venda. Este indicador é bastante sensível e interessante
de ser observado para quem gosta de operações curtas e utiliza gráficos
intraday, mas pode ser observada também no diário.

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Trix: É um indicador calculado a partir de uma média móvel tripla


que busca diminuir os movimentos insignificantes do ativo e tem como
prioridade antecipar os movimentos mais significativos. O sinal de compra
do TRIX é dado quando ele muda de tendência e cruza o eixo zero de
baixo para cima. Neste caso, o mercado pode estar se ajustando para
entrar em uma tendência de alta. O sinal de venda do TRIX é dado quando
ele cruza o eixo zero de cima para baixo. Neste caso o ativo pode estar
entrando em uma tendência de baixa. Vale ressaltar que quanto mais
fechado for o ângulo de cruzamento, mais forte deverá ser o movimento,
e sua interpretação se dá pela particularidade de ser o “testa de ferro”,
isto é, quando entra em tendência, podemos esperar por uma grande
probabilidade de vir movimento forte.

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Gráfico 60 Minutos Contrato Futuro Milho


CCMK18 – março/abril de 2018

No gráfico acima observamos o comportamento do TRIX no mercado


de milho onde ele permanece seguindo sua tendência suavizando as
pequenas oscilações. Deixa notório que nos movimentos de tendência
mais forte ele se mantém acima ou abaixo do eixo zero. Este indicador
pode ser utilizado com uma Média Móvel Simples de 4 períodos, onde os
cruzamentos podem ser indícios de reversão de tendência.

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Volume:
Tem extrema importância na direção a ser dada no movimento. Por
exemplo, se em um dado momento o volume negociado começa a
aumentar em direção da tendência principal, efetivamente este volume
terá “força” suficiente para fazer os preços seguirem por este “caminho” a
ser mostrado pela tendência, assim identificada tanto nos movimentos de
alta como nos movimentos de baixa. Vale lembrar que em todas as análises
quanto maior o volume, mais confiante será o movimento. Costumamos
dizer que o volume seria uma espécie de raio x do mercado, que mostra
em quais níveis de preços as commodities são mais negociadas naquele
período de tempo. É interessante utilizar uma média móvel de 21 períodos
exponencial no volume, a fim de identificar quando o mercado está
trabalhando acima ou abaixo da média.

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Gráfico Diário contrato futuro de Índice


Bovespa – outubro 2017/abril 2018

No gráfico acima podemos observar que onde temos um maior volume


negociado, temos consequentemente uma maior oscilação de preços e
uma tendência mais definida.

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MACD: Criado em 1979 por Gerald Appel, analista e administrador de


recursos em Nova York, significa Moving Average Convergence-Divergence
(convergência-divergência da média móvel). Tem como característica
principal identificar os sinais de mudança no equilíbrio das forças entre
compradores e vendedores. Consiste no cruzamento de 3 médias
móveis exponenciais, mas aparecem nos gráficos com somente 2 linhas
apenas, cujos cruzamentos geram sinais de compra e venda. A linha do
MACD original é formada por uma linha sólida denominada MACD que
corresponde às mudanças mais rápidas de preços do movimento e uma
linha pontilhada denominada linha do sinal que é formada pela própria linha
do MACD suavizada por outra média móvel exponencial. Ela corresponde
às mudanças mais lentas do movimento. Nos movimentos mais curtos
este sinal se reflete no consenso entre os participantes naquele curto
período (linha do MACD) e a linha do sinal reflete o mesmo consenso dos
participantes, só que em um período maior. Quando a linha do MACD cruza
para cima a linha do sinal, significa que temos uma maior concentração
dos comprados nos indicando a operar na compra e quando cruza para
baixo, teremos uma maior influência dos vendidos, nos indicando operar
na venda. O MACD pode ser visualizado através de linhas ou histograma
como na figura a seguir, onde estão plotados ambos.

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Gráfico Contrato Futuro Café NY


junho de 2010/junho de 2011

Observa-se no gráfico acima o momento em que a linha MACD (mais


clara) cruza a linha de sinal para baixo, temos um incremento no volume
e consequentemente uma venda e, ao contrário, uma compra.

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Bandas de Bollinger: Foi desenvolvida por um grande estudioso chamado


John Bollinger, membro da Los Angeles Society of Financial Analyst. Consiste em
2 linhas, uma na parte superior e outra na parte inferior do gráfico traçadas a
partir de uma determinada distância de uma média móvel. Podemos compará-
las a uma estrada, onde as linhas laterais desta estrada (acostamento)
formam as bandas e a linha central forma a média.
Sabemos que assim como os carros tendem a se manter dentro da estrada,
os preços tendem a se manter dentro das bandas. Costuma-se usar as
bandas para mostrar a hora certa de se entrar, sair ou não fazer nenhuma
posição no mercado. Vamos simplesmente observá-las no momento em que
as bandas se abrem como se fossem a “boca” de um jacaré. Esta é a uma
boa hora para entrar no mercado (exatamente no momento da abertura das
bandas). Quando temos o primeiro sinal de fechamento da “boca” fiquemos
atentos, pois está chegando a hora de sairmos da operação. Por fim quando
este jacaré dorme com a “boca fechada”, ou seja, lateral, é indicação que não
devemos tomar nenhuma posição no mercado e sim esperar sua “boca” voltar
a se abrir. Quanto maior sua abertura, mais forte tenderá a ser o movimento,
quanto menor, movimentos tendem a ser mais fracos. Muitos gostam de
efetuar operações de venda quando os preços ultrapassam a banda superior
e retornam para dentro, mostrando perda de força e também na compra
quando os preços ficam abaixo das bandas e retornam para dentro, mostrando
entrada de força compradora e um possível retorno à média.

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Gráfico 60 Minutos Contrato Futuro


Índice Bovespa – abril de 2018

Acima temos o gráfico do Índice Bovespa em que seus candles respeitam


na maioria das vezes as bandas de bollinger. Há também possibilidade de
operações quando um candle sai da banda, se sai p baixo efetua compra e zera
dentro das vendas, se sai p cima efetua venda e zera dentro das bandas.

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SUCESSO E
BONS NEGÓCIOS

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93
SOBRE
O AUTOR
— Leandro Paz —

leandropazlp @leandropazlp

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Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em


Marketing. Atua há mais de 11 anos em Mercados Futuros. Trabalhou
em grandes corretoras, nas quais participou de projetos que capaci-
taram milhares de pessoas para operar Mercados Futuros através de
cursos, palestras, sites e materiais didáticos.

Foi co-fundador da área de Futuros daquela que veio a se tornar a


maior corretora do Brasil. Participou da formação de mais de 150 ope-
radores de mercado, que atuam através de diversas corretoras pelo
Brasil atendendo clientes. Há 8 anos opera somente para si.

AUTOR DOS LIVROS:

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96
FOMOS CITADOS EM:

97
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