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boa alimentação e boa forma. Algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que
melhoram o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração emocional e da concentração mental. Tudo isso,
em última instância, visando à expansão da lucidez e ao autoconhecimento.

Para mais informações, acesse o blog do DeRose em: www.metododerose.org/blogdoderose

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Viver ou juntar dinheiro? Os dois, claro!


Texto extraído do Blog do De Bona
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Tenho recebido de diversas pessoas um e-mail que anda circulando pela internet, com um artigo do consultor Max Gehringer, intitulado "Viver ou
juntar dinheiro?" O artigo é muito interessante e orienta sobre a devida importância que devemos dar ao dinheiro em nossa vida, em contraposição
ao conceito de "curtir a vida". Mas, sob minha ótica, não está coerente em suas idéias mais intrínsecas.

Em resumo, a questão é: o que é mais importante, juntar dinheiro ou aproveitar a vida? Eu digo: depende da ótica que se dá para estes conceitos... e
por fim, dou minha opinião enfática: os dois.

Por exemplo, se estamos considerando “juntar dinheiro” naquele sentido sovina, de juntar por juntar, com a intenção de ficar rico apenas por ficar
rico, de ter cada vez mais e mais, sem compartir, curtir, o que se traduzirá em solidão, infelicidade, egoísmo, falta de compaixão, frieza... é claro que
o foco em juntar dinheiro parece uma atitude terrível!

Mas se estamos falando de juntar dinheiro para garantir segurança, conforto e estabilidade a você e à sua família, de trabalhar mais no dia de hoje
para garantir um dia de amanhã estável e feliz para todos, desde que isso seja feito com o devido equilíbrio entre trabalho, lazer, felicidade, saúde e
qualidade de vida, e sempre com muita ética e responsabilidade, que fantástico poder tomar essa decisão com tamanha lucidez!

Da mesma forma, temos uma possível interpretação dúbia ao dizer que é mais importante curtir a vida. O que é isso? Curtir como quem vive ao léu,
como quem não ajuda em nada a sociedade, como quem é micróbio social e apenas suga da estrutura existente? Curtir como quem não quer nada
com nada, quem usa a desculpa de "apenas viver o dia de hoje" ou de "minha meta de vida é ser feliz" para não fazer nada de concreto, não levar
nada até o fim ou não ter de assumir a responsabilidade sobre sua vida?

Isso é, no fundo, uma fuga do mundo real, tanto quanto a daquele indivíduo que junta por juntar, e também acaba isolado. E esse tipo de
comportamento é muito fácil quando se tem uma sustentação, ou simplesmente não se tem noção precisa da realidade. E muitas vezes se traduz em
um grande desperdício de potenciais criativos e produtivos, em uma leva de pessoas que poderiam estar contribuindo muito mais para uma
sociedade melhor, mas preferem ficar alheias ao “sistema”.

Mas por outro lado temos também a possibilidade de curtir a vida, como muito bem sugere nosso amigo Max, comendo pizzas, tomando cafezinhos e
caipirinhas, fazendo viagens, comprando roupas caras, adquirindo itens supérfluos e descartáveis... Nossa! Isso sim é que é curtir a vida!

Mas há uma incongruência aí: ele se diz "pobre" aos 61 anos tendo feito isso tudo! Não posso concordar com isso, primeiro porque ele é rico pelo
tanto de prazer, felicidade e grandes experiências que pode vivenciar por toda sua vida. Mas, principalmente, porque ele tem um ótimo trabalho, que
lhe dá uma excelente remuneração, a qual lhe proporciona acesso a todos esses bens de consumo. Isso é ser pobre? Desculpem-me, mas não é o
que eu entendo por este conceito...

Ser pobre, no meu ponto de vista, é passar fome, não ter casa, nunca ter comido uma pizza, jamais ter saído de sua cidade ou estado, não saber se
receberá um salário no mês que vem, nem se seus filhos terão comida à mesa. É ter de enfrentar a fila do SUS e esperar seis meses por um simples
exame, é ter de pegar dois ônibus lotados para chegar ao trabalho e, no final do mês, ganhar um mísero salário mínimo... ou dois... ou três... E eu
lhes garanto, nosso "pobre" amigo consultor ganha muito, mas muito mais do que isso!!

Não tenho bem certeza se quem anda espalhando esses e-mails quer passar a mensagem de "curta a vida porque a vida é curta", de “não trabalhe
tanto, não seja sovina” ou, por outro lado, querendo dizer "sou tão mais feliz em ser pobre, porque ser rico dá muito trabalho...", ou talvez "sou pobre
porque não consigo ganhar mais do que isso...", ou ainda “não estou disposto a fazer o que seria preciso para ser mais rico, mas eu gostaria de ter
um carro mais seguro, de poder conhecer outras culturas, de morar em uma casa maior e mais confortável...”

Creio que o caminho do meio, o princípio sattwa da filosofia Sámkhya, é sempre a melhor opção. Quero sim ficar rico, porque tenho bem claro que o
dinheiro não é um fim em sim mesmo, e sim um meio. E, principalmente, porque o dinheiro pode me proporcionar liberdade, como nenhuma outra
coisa nem ninguém pode! Trabalho duro todos os dias, pois acredito muito no que faço e sei que estou fazendo a minha parte por um mundo melhor.

Como diz o ditado, ganho mais do que preciso, mas menos do que mereço, com certeza.

Porque a pior pobreza é, sem dúvida, a de espírito...

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