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1. CAUSAS DA PERSEGUIÇÃO
Políticas
Enquanto a Igreja Cristã fazia parte do judaísmo, que era religião licita, a
Igreja sofreu pouco. Mas logo que foi distinguido do judaísmo foi classificada como
seita, uma sociedade secreta, o cristianismo recebeu a interdição do estado
romano que não admitia nenhum rival à obediência por parte de seus súditos.
Tornou-se então, uma religião ilícita, uma religião ilegal, considerada como
ameaça à segurança do estado romano.
A religião cristã, era rápido em crescimento, exigia exclusiva lealdade a
Cristo, César era colocado em segundo plano e este era o temor dos lideres
romanos, empenhados em preservar a cultura clássica dentro da estrutura do
império estatal: como desleais ao Estado, para os romanos os cristãos estavam
tentando fundar um estado dentro do estado o Corpo de Cristo, tinha de ceder a
soberania exclusiva de César .
Muitas práticas cristãs pareciam confirmar as suas suspeitas da deslealdade
básica cristãos ao Estado levantada pelas autoridades romanas:
Economicas
A oposição que Paulo recebeu dos fabricantes de ídolos em Efeso, mais
preocupados com o perigo que representava o cristianismo para seus negócios
que com a ameaça possível ao culto de Diana (At. 19:27), é uma chave para a
compreensão da reação daqueles cujos interesses do “ ganha - pão ”
estavam ameaçados pelo avanço do cristianismo. Sacerdotes fabricantes de
ídolos, videntes, pintores, arquitetos e escultores dificilmente se entusiasmaram
com uma religião que ameaçasse seus meios de sustento.
No ano 250 em que a perseguição deixou de ser local e intermitente para se
tornar generalizada e violenta, Roma entrava, segundo a contagem dos romanos,
nos mil anos de sua fundação. Nesta época uma fome e uma agitação civil
assolavam o Império; a opinião atribuía estes problemas à presença do
cristianismo no império e o conseqüente abandono dos deuses. Há sempre um
bom motivo para superstição quando se aproxima o fim de um milênio e os
romanos nisto não foram melhores que as pessoas da Idade Média que viveram
pouco antes do ano 1.000. A perseguição aos cristãos parecia, aos romanos, uma
forma lógica de superar o problemas.
Tudo isto cooperou para justificar a perseguição dos cristãos na mente das
autoridades. Nem todas as razões estiveram presentes em cada caso mas a
pretensão de exclusividade por parte da religião cristã sobre a vida do cristão
conflitava com o sincretismo pagão e sua exigência de lealdade exclusiva ao
estado romano na maioria dos assuntos.
Foi no período entre 100 e 313 que a Igreja se viu forçada a pensar na
melhor maneira pela qual poderia enfrentar a perseguição externa do estado
romano e o problema interno do ensino herético e das conseqüentes decisões. Ela
procurou cerrar fileiras através de procedimentos.
O Bispo Monarquiso.
Necessidades práticas e teóricas levaram à exaltação da posição do bispo
em cada igreja, chegando ao ponto de as pessoas o virem e o reconhecerem como
superior aos outros presbíteros aos quais seu oficio fora relacionado em tempos do
Novo Testamento. A necessidade de uma liderança para enfrentar os problemas da
perseguição e da heresia foi uma necessidade prática que acabou por ditar o
aumento do poder do bispo. O desenvolvimento da doutrina da sucessão
apostólica e a crescente exaltação da Ceia do Senhor foram fatores fundamentais
neste aumento de poder. A elevação do bispo monárquico em meado do segundo
século originou-se da honra especial devida ao bispo monárquico da Igreja em
Roma.
O argumento inicial e mais importante apresentado desde cedo na história
da Igreja, foi o de que Cristo deu a Pedro, presumivelmente o primeiro bispo de
Roma, uma posição de primazia entre os apóstolos em função da suposta
designação de Pedro como a rocha sobre qual edificaria a Sua igreja (Mt 16:18 ).
Segundo Mateus ( 16:19) Cristo deu tambem a Pedro as chaves do reino dos céus
e depois o comissionou especialmente para apascentar Seu rebanho ( Jô: 21:15-
19).
A Igreja Romana insiste desde tempos antigo que Cristo deu a Pedro um
lugar especial de primeiro bispo de Roma e de líder dos apóstolos.
O prestigio histórico de Roma como a capital do Império levou a uma natural
elevação da posição da igreja da capital. Muitos pais da Igreja Ocidental, como
Clemente, Inácio, Irineu e Cipriano, destacaram a importância da posição do bispo,
e no caso de Cipriano, do bispo de Roma. Embora todos os bispos fossem iguais,
honra especial deveria ser dada ao bispo romano encarregado da cadeira de São
Pedro. Embora todos os bispos estivessem numa linha de sucessão apostólica dos
bispos desde o próprio Cristo, Roma merecia honra especial, porque, cria-se seu
bispo continuava a linha sucessória desde Pedro.
Desenvolvimento da regra de fé
O papel do bispo como garantia da unidade da Igreja foi reforçada pelo
desenvolvimento de um credo. Um credo é uma declaração de fé para uso público.
Os credos têm sido usados para testar a ortodoxia, identificar os crentes entre si e
servir como um resumo claro das doutrinas essenciais da fé. Pressupõe uma fé
viva da qual são expressão intelectual. Os credos denominacionais surgiram
depois da reforma. Os credos conciliares ou universais elaborados por
representantes de toda a igreja surgiram no período da controvérsia teológica
entre 313 e 451. o primeiro tipo de credo foi o credo batismal de que o Credo do
Apóstolos pode servir como exemplo. Deve-se ter sempre em mente que os
credos são expessões relativas e limitadas da regra divina e absoluta de fé e
prática contida na Bíblia. Textos bíblicos que favorecem a idéia de um credo são
encontrados em Romanos 10:9-10, Corintios 15:4, I Timóteo 3:16.
Irineu e Tertuliano desenvolveram Regras de Fé para serem usadas na
distinção entre Cristianismo e Gnosticismo.
O Credo dos Apóstolos é o mais antigo sumário das doutrinas essenciais da
Escritura que possuímos. Alguns pensam que o Credo dos apóstolos surgiu da
declaração abreviada de Pedro sobre Cristo em Mateus 16:16 e que foi usado
como fórmula batismal desde cedo.