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Em geral, o desaleitamento precoce é feito em sistemas de criação

em que os bezerros são aleitados artificialmente, em baldes ou
mamadeiras. Entretanto, é possível realizar a desmama precoce em
sistemas de aleitamento natural (bezerro mamando na vaca), de
duas maneiras:
ƥ Depois de 8 semanas de idade, o bezerro é apartado da vaca, não
sendo mais conduzido à sala de ordenha para mamar.
ƥ Depois de 8 semanas de idade, o bezerro continua a ser levado à
sala de ordenhas com o objetivo principal de estimular a Ơdescida do
leiteơ da mãe.
Vale ressaltar que a primeira alternativa só é possível em rebanhos
cujas vacas produzam leite sem o Ơbezerro ao péơ. No caso da
desmama precoce, assim como no desaleitamento precoce,
concentrado de boa qualidade deve estar à disposição dos bezerros
desde a 2a semana de idade.

Fonte: Embrapa

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Esse manejo pode ser adotado, mas é importante verificar se o

bezerro está mamando quantidade de leite suficiente para seu
desenvolvimento normal, principalmente nos 2 primeiros meses de
idade.
Outro manejo possível é deixar para o bezerro, no primeiro mês, um
teto em rodízio e, a partir do segundo mês, deixá-lo Ơraparơ o leite
residual dos quatro tetos. Em vacas mestiças HolandêsƛZebu, com
produção média de 3mil litros em 305 dias de lactação, há dados
mostrando que os bezerros conseguem mamar, em média, 4 kg de
leite por dia, no primeiro mês, e 2 kg de leite por dia, no segundo
mês de vida, quando submetidos a esse manejo.
Fonte: Embrapa

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A ocorrência de distúrbios gastrintestinais é pequena porque os

bezerros obtêm o leite diretamente do teto (leite mais limpo e à
temperatura ideal). Reduz a mão-de-obra e equipamentos
necessários (baldes, biberões ou mamadeiras). Além disso, reduz a
incidência de mamite nas vacas que estão amamentando.
É importante ressaltar que vacas mestiças e zebuínas,
principalmente, exigem a presença do bezerro para a Ơdescida do
leiteơ. Assim, nesses rebanhos, a ausência do bezerro no momento
da ordenha pode resultar na Ơsecagemơ antecipada da vaca, no
encurtamento da lactação, ou mesmo, em menor produção de leite.
Há evidências de que vacas mestiças com potencial de 3.500 kg de
leite por lactação produzem 10% a mais de leite comercializável,
com o bezerro ao pé, do que aquelas cujos bezerros foram
apartados ao nascer.

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A escolha de um ou outro sistema depende de cada produtor. Se

houver estrutura (instalações, utensílios, pessoal, etc.) para garantir
boas condições de alimentação, manejo e higiene, o sistema de
apartar o bezerro ao nascimento pode ser adotado com sucesso.
Para isso, é fundamental que as vacas Ơdesçam o leiteơ sem a
presença de sua cria. Caso contrário, é preferível adotar o
aleitamento natural controlado. fonte: Embrapa

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Muitos produtores não estão informados sobre os problemas que

podem surgir com a mudança repentina e mal programada do
aleitamento natural para o artificial.
Em relação aos bezerros, por exemplo, é indispensável que o
tratador seja cuidadoso e carinhoso, além de levar a sério a
higienização dos utensílios usados para alimentá-los (baldes,
principalmente). Sem esses cuidados, começam a surgir doenças
(diarréias e pneumonias), a taxa de mortalidade aumenta, bem
como os gastos com medicamentos.
Em relação às vacas, a produção de leite pode ser afetada.
Portanto, a mudança do aleitamento natural para o artificial deve
ser bem planejada e, principalmente, bem administrada.
Fonte: Embrapa



 
 

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Nos 2 primeiros meses de vida, leite e concentrado são os alimentos

mais importantes para a nutrição dos bezerros. Nessa fase, o
fornecimento de alimento volumoso contribui muito pouco para o
desenvolvimento dos animais. A partir do 2º mês de idade, com a
redução das quantidades de leite e concentrado, o volumoso é
consumido em quantidade significativa, passando aos poucos a ser
o principal alimento dos bezerros.
Fonte: Embrapa

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A quantidade de leite a ser fornecida ao bezerro depende do ganho

de peso desejado. Em rebanhos convencionais, em que a produção
de leite é a atividade principal, pode-se criar bezerros com 4 L de
leite por dia, durante 56 dias, o que totaliza 224 L de leite por
bezerro. Nesse caso, o fornecimento precoce de concentrado de boa
qualidade é essencial para o desenvolvimento normal dos animais.
Fonte: Embrapa.
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:  


 
  

 
 
  




A temperatura ideal do leite a ser fornecido aos bezerros fica em

torno de 37oC. Normalmente, o leite é fornecido aos animais
imediatamente após a ordenha, sem maiores problemas. Devem-se
evitar temperaturas extremas (leite muito quente ou muito frio). O
mais importante, porém, é fornecê-lo sempre no mesmo horário e
na mesma temperatura.
Fonte: Embrapa

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O leite de soja não deve substituir o leite integral durante os 2

primeiros meses de vida dos bezerros, simplesmente porque eles
não têm as enzimas para digerir os nutrientes contidos na soja. É
por essa razão que ocorrem diarréias, nesses casos.
O leite de soja pode substituir o integral, de maneira gradativa, a
partir do segundo mês, levando-se de 3 a 4 semanas para
completar a substituição.
Fonte: Embrapa.

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São chamadas de sucedâneos do leite as misturas comerciais de

produtos de origem vegetal e animal, destinadas a substituir, total
ou parcialmente, os constituintes naturais do leite (lactose, caseína,
etc.).
Já existem no mercado bons sucedâneos que promovem o
desenvolvimento normal dos bezerros. Como a composição desses
produtos varia muito de um fornecedor a outro, e até no mesmo
produto, ao longo do tempo, sugere-se consultar um nutricionista e
sempre fazer um teste com alguns animais antes de adotá-los
definitivamente.
Fonte: Embrapa.
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'm bom concentrado para bezerros deve ser bastante palatável.

Seu preparo deve levar em conta os seguintes pontos:
ƥ Textura grosseira (ingredientes muito finos reduzem o consumo).
ƥ Sabor adocicado (as misturas comerciais normalmente contêm de
5% a 7% de melaço).
ƥ A variedade de ingredientes pode melhorar a aceitabilidade.
ƥ Nível baixo de fibra (alto em energia, de 70% a 80% de nutrientes
digestíveis totais ƛ NDT).
ƥ De 16% a 18% de proteína bruta.
ƥ Minerais e vitaminas para suprir as exigências dos animais.
Fonte: Embrapa.

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As pastagens para bezerros devem ser constituídas de forrageiras

de boa qualidade (composição química e palat abilidade) e de porte
baixo. São recomendados os capins pangola, transvala, gordura,
estrela africana e setária, entre outros.
Fonte: Embrapa

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A uréia pode ser utilizada na formulação de dietas para animais de 6

meses de idade ou mais, uma vez que bezerros muito jovens
precisam de proteína de alta qualidade, como a do farelo de soja. O
mesmo raciocínio vale para a cana-de-açúcar, extremamente pobre
em proteína e cuja fibra é de difícil digestão, mesmo por ruminantes
adultos.
Fonte: Embrapa.

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Não, desde que se faça a adaptação dos animais, de maneira

gradativa, à nova dieta com uréia. Bezerros tratados à base de
concentrado com 1,5% de uréia desde as primeiras semanas de
idade, com aumento gradativo da dosagem de uréia e do consumo
de concentrado sob estrito controle do produtor, adaptam-se a essa
dieta sem maiores problemas. Entretanto, é preciso lembrar que
bezerros jovens têm altas exigências de proteína de boa qualidade e
que a adição de uréia reduz a qualidade do concentrado.
Fonte: Embrapa.

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Sim. Os piquetes para bezerros devem ter alguma declividade para

evitar encharcamento, dispor de bebedouro com água limpa, cocho
para concentrado e área sombreada.
Fonte: Embrapa.‘

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A quantidade de concentrado a ser fornecida depende do ganho de

peso desejado e da qualidade do alimento volumoso disponível. Na
maioria das vezes, as novilhas recebem em torno de 2 kg de
concentrado, por dia. Se o volumoso for de boa qualidade a
excelente, o concentrado pode ser reduzido para 1 kg/dia.
Fonte: Embrapa

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Depende da raça e da idade desejada para o primeiro parto. Para a

raça Holandesa, recomenda-se cobrição a partir dos 340 kg, para a
Jersey, a partir de 230 kg, e para as mestiças Holandês x Zebu, a
partir de 330 kg. O produtor deve estabelecer sua meta, ou seja,
com que idade suas novilhas devem atingir esses pesos. A partir
dessa definição, estima-se o ganho diário de peso durante a fase de
recria, bem como a alimentação a ser fornecida para atingir essa
meta.
Fonte: Embra



 
  




 
    



Nos países de pecuária leiteira desenvolvida e em alguns rebanhos,

no Brasil, a primeira cobrição ocorre aos 15 meses de idade, e o
primeiro parto em torno dos 24 meses.
Fonte: Embrapapa.

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O procedimento indicado é fornecer alimentação adequada e

suficiente para atender às necessidades de crescimento, mantença e
gestação, de modo a não prejudicar seu desempenho futuro
(produção de leite e reprodução).
Fonte: Embrapa.‘