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Introdução à Agronomia
Certificação Orgânica
Rio Largo – AL
Universidade Federal de Alagoas
Centro de Ciências Agrárias
Introdução à Agronomia
Certificação Orgânica
Rio Largo – AL
Certificação Orgânica
Mediante o avanço da agricultura orgânica, que é um tipo de cultivo em que
não utiliza produtos químicos artificiais que prejudiquem a saúde humana e o
equilíbrio ecologico, entretanto não havia nenhuma garantia do produto ter
realmente cultivados de maneira sustentável (orgânica), a partir desse fato decidiu-
se proteger por lei os produtos orgânicos.
Os agricultores ecológicos apoiados por organizações não-governamentais
(ONGs) iniciaram essa nova maneira de encarar a comercialização. Nessa época,
produtores e consumidores estavam em contato direto, via feiras e cestas em
domicílio, o que dava confiança ao processo. Estava criada a rede de credibilidade
de produção e comercialização dos alimentos orgânicos, envolvendo produtores,
consumidores e profissionais das ciências naturais e agrárias que avalizavam o
sistema saudável de produção de alimentos.
A necessidade da regulamentação para os alimentos orgânicos acontece com
o natural distanciamento entre agricultor e consumidor quando do crescimento do
mercado. No início desse processo, no Brasil, a normatização era estabelecida pelas
próprias organizações de agricultores, ONGs e cooperativas de consumidores. Em
1986, a Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (Abio)
definiram as bases técnicas a serem consideradas pelos agricultores em suas
unidades de produção.
A partir de setembro de 1994, o Ministério da Agricultura (MA) reuniu-se com
representantes de entidades ligadas à produção e ao consumo de alimentos
orgânicos com o propósito de criar normas para a produção orgânica em todo o
território nacional, abrindo maiores possibilidades de exportação. A discussão
continuou nos anos seguintes, quando finalmente, em maio de 1999, o Ministério da
Agricultura publicou a Instrução Normativa nº 007, criando um selo de qualidade
para os produtos orgânicos. A referida norma recusa os transgênicos e a radiação
ionizante, e trata tanto do processo de produção quanto de industrialização.
Considera ainda sobre a saúde ambiental e humana, e visa assegurar a
transparência em todos os estágios da produção e da transformação. Fato estranho
foi ignorar os distribuidores, não os chamando a participar do processo de discussão
e do comprometimento da sociedade como um todo.
Agências Certificadoras
Certificadoras Brasileiras
A Aaopa foi fundada em 1995. Tem sede em Curitiba e é uma associação que
atua principalmente com agricultores familiares. A Aaopa não faz certificação,
utilizando para isso o Instituto Biodinâmico (IBD). Mantém também loja própria e
promove várias feiras semanais na capital. Seus principais produtos são verduras e
legumes, frutas (caqui, pêssego, morango) e cereais (soja, feijão e milho). Fornece
seus alimentos regularmente para as redes de supermercados locais Sonae e
WalMart e para revenda em São Paulo.
É uma Entidade sem fins lucrativos. Sua criação partiu das discussões do
Fórum da Agricultura
Familiar Capixaba, composto por 19 ONGs, que atuam nas áreas de
Agroecologia, Educação Rural, Desenvolvimento
Sustentável e Movimento Sindical, tendo uma identidade muito forte com a
Agricultura Familiar e com o desenvolvimento Sócio-Ambiental da Agroecologia.
Tem como alguns de seus objetivos gerais: certificar produtos agrícolas;
prestar serviços de assessoria nas áreas de produção, beneficiamento,
comercialização e industrialização; realizar publicações e difundir resultados de
estudos e pesquisas; promover seminários, cursos e encontros; estimular e apoiar a
luta de comunidades e organizações rurais pela preservação da natureza.
Padrões
Sobre o selo
www.homeopatiaveterinaria.com.br/certificadorasnobrasil.htm
www.planetaorganico.com.br/qcertif.htm
www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo6.htm