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O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
Fundação Gulbenkian – 14 de Fevereiro de 2011
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
Mário Pinto, “A Crise na Educação e a Infidelidade à Constituição”, Revista Nova Cidadania (Jan-Mar 2011):
Artigo 1º
nº 3: O sistema educativo desenvolve-se segundo um
conjunto organizado de estruturas e de acções
diversificadas, por iniciativa e sob
responsabilidade de diferentes instituições e
entidades públicas, particulares e
cooperativas.
O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
Mas quem é que tem de ser financiado? Quem precisa, que são as
crianças e os jovens (isto é as famílias) e não as escolas.
O Estado entrega o dinheiro às escolas e não às famílias (para
entregarem às escolas) apenas porque é mais fácil sob o ponto de
vista administrativo.
Mas o objectivo é financiar as famílias! Não é financiar as
escolas!
Perder a noção do verdadeiro objectivo do financiamento do Estado
favorece o entendimento perverso de que o Estado deve financiar
todas as escolas de que ele é dono (mesmo aquelas que os
alunos rejeitariam se tivessem liberdade de escolha?!), mas não
deve ser financiar escolas de que não é dono (mesmo aquelas que
os alunos prefeririam se tivessem liberdade de escolha?!).
Artigo 2º
e) Existência progressiva de condições de livre
acesso aos estabelecimentos públicos,
privados e cooperativos, na medida em que
contribuam para o progresso dos sistema
nacional de educação, sem
discriminações de natureza
económica, social ou regional. O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (DL
nº 553/80)
Artigo 4.º
Compete ao Estado:
g) Promover progressivamente o acesso às escolas
particulares em condições de igualdade com
as públicas;
O Estado
português não
cumpre estes
preceitos!
Porque não nos
indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei da Rede Escolar (DL nº 108/88)
Artigo 2º (Rede escolar)
nº 1: As escolas particulares e cooperativas passam a fazer
parte integrante da rede escolar, para efeitos de
ordenamento desta.
Artigo 4º (Dimensionamento da rede escolar)
O dimensionamento da rede escolar dependente do Ministério
da Educação, no que respeita ao seu alargamento, reconversão
ou ajustamento, terá obrigatoriamente em
consideração as iniciativas dos estabelecimentos
particulares e cooperativos, tendo em vista uma O Estado
melhor racionalização dos meios disponíveis, um português não
cumpre estes
melhor aproveitamento de recursos e a defesa e preceitos!
Porque não nos
garantia da qualidade do ensino ministrado. indignamos?
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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Que Serviço Público de Educação
queremos para Portugal?
Existindo …
… uma proposta de sentido
… uma vivência coerente
… capacidade crítica
… torna-se possível a busca em liberdade
do caminho de realização pessoal de
cada um.
Quem é
responsável
por esta
tragédia?
Exemplos: O Instituto
As escolas
Escolas Estatais estatais em geral
de Odivelas e o
Colégio Militar
Rede Escolar
Escolaridade Serviço
obrigatória Serviço Público de
Independente de
Educação
Educação
Já alguma vez
pensaste no facto
de que nos querem
fechar num espaço
cercado?
Onde estão
os inimigos
da
liberdade?
Onde estão
os inimigos
da
liberdade?
Onde estão
os fora de
lei?
• Só há liberdade no
espaço público se nele
puderem exprimir-se todas as
opções dos cidadãos.
• Numa sociedade livre, os espaços públicos são
espaços de liberdade e não espaços vazios de liberdade.
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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Anexo – Os retrógrados… (1)