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Pressão inicial produzida na membrana periodon-

tal por meio de cargas ortodônticas na presença


da perda variada de osso alveolar: uma análise
tridimensional do elemento finito
Allahyar GERAMY

Resumo

O objetivo desse estudo foi investigar os componentes de pressão (S1 e S2) que surgem na mem-
brana periodontal (MP) quando sujeitos a cargas transversa e vertical equivalentes a 1 N. Um outro
objetivo foi quantificar a alteração na pressão que ocorre quando o osso alveolar é reduzido em al-
tura aproximadamente 1, 2.5, 5, 6.5 e 8 mm, respectivamente. Seis modelos tridimensionais (3D)
de elemento finito (MEF) de um incisivo central superior humano foram projetados. Os modelos
apresentavam a mesma configuração, exceto para a altura do osso alveolar. Atenção especial foi
dada às alterações dos componentes de pressão produzidos nos níveis cervical, apical e sub-apical.
Na ausência de perda de osso alveolar, uma força de inclinação de 1 N produziu pressões, as quais
alcançaram 0.072 N/mm2 na margem cervical, acima de 0.0395 N/mm2 no ápice e acima de
0.026 N/mm2 na região sub-apical. Na presença de 8 mm de perda de osso alveolar, os resultados
foram –0.288, 0.472 e 0.722 N/mm2, respectivamente, para as mesmas áreas e pontos de amos-
tragem. Na presença de 8 mm de perda de osso alveolar os resultados abrangeram –0.019, -0.043
e 0.185 N/mm2 para o movimento intrusivo. Os resultados demonstraram que a perda de osso
alveolar causada aumentou a produção de pressão sob a mesma carga, comparada com o suporte
ósseo saudável (sem reabsorção óssea alveolar). Os movimentos de inclinação resultaram em um
nível maior de pressão na margem cervical da MP em todos os pontos de amostragem e em todos
os estágios de perda óssea alveolar. Detectou-se que esses componentes de pressão aumentados
estavam nos níveis sub-apical e apical para o movimento intrusivo.

INTRODUÇÃO do requer um laboratório bem equipado e mode-


Diversos estudos tentaram modelar as reações los que possam ser preparados e utilizados em um
de um dente e seus tecidos de suporte quando car- instrumento específico (Caputo et al., 1974; Aird
regados com uma força ortodôntica. Entretanto, et al., 1988; Standlee e Caputo, 1988).
cada método de estudo apresenta falhas: 2) Estudos com animais: esses lidam com te-
1) Análise da pressão foto-elástica: esse méto- cido vivo e suas respostas, porém não é possível

* Departamento de Ortodontia, Shiraz University of Medical Sciences, Irã

Traduzido de Initial stress produced in the periodontal membrane by orthodontic loads in the presence of varying loss
of alveolar bone: a three-dimensional finite element analysis
European Journal of Orthodontics, v. 24, n. 1, p.21-33, Fev. 2002

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Pressão inicial produzida na membrana periodontal por meio de cargas ortodônticas na presença da perda variada de osso alveolar: uma análise tridimensional do elemento finito

correlacionar todos os resultados com o tecido hu- tos com altura óssea reduzida. Por outro lado, há
mano. Em outras palavras, a reflexão morfológica autores que acreditam existir um risco maior de
verdadeira dos tecidos humanos de suporte não é reabsorção radicular em pacientes adultos quan-
prática (Oppenheim, 1911; Reitan, 1960, 1964; do forças ortodônticas grandes são aplicadas para
Fortin, 1971). produzir o movimento corpóreo contínuo (Thi-
3) Modelos matemáticos representando a situ- lander, 1985) e intrusivo (Thilander, 1985; Lu et
ação in vivo: nesses modelos, a forma e a função al., 1999).
do referido processo são representadas de forma Demonstrou-se que os incisivos superiores
compatível com equações matemáticas (Hay, (Ketcham, 1929) e os inferiores (Goldson e Hen-
1939; Steyn et al., 1978). rikson, 1975) são mais freqüentemente envolvi-
4) Holografia a laser: esse procedimento requer dos do que outros dentes na reabsorção radicular
instrumentos caros, embora demonstre a pressão apical. Estes constituem duas áreas de interesse na
na superfície do corpo em estudo. (Burstone e retração de incisivo e intrusão no tratamento or-
Pryputniewicz, 1980). todôntico.
5) Análise do elemento finito: trata-se de uma A reabsorção radicular apical constitui um fe-
forma numérica de análise que permite identificar nômeno que ocorre como conseqüência de algum
as pressões e os deslocamentos. Envolve descon- tratamento ortodôntico. Não foi detectada nenhu-
tinuação da série contínua (dividindo a estrutura ma diferença entre as técnicas ortodônticas fixas
de interesse) em alguns elementos (Desai e Abel, (Beck e Harris, 1994) ou entre gêneros (Spurrier
1972; Reddy, 1993). A descontinuação trata-se de et al., 1990; Beck e Harris, 1994). Sem considerar
uma subdivisão teorética da estrutura enquanto a forma de aplicação de força, Lu et al. (1999)
permanece sua continuidade. O problema é solu- demonstraram a atividade mais elevada de reab-
cionado para cada elemento e, em seguida, har- sorção na região radicular apical do que na área
monizado para se alcançar uma resposta represen- inter-radicular. A ocorrência de reabsorção radi-
tativa de todo o sistema. Esse método provou ser cular apical não pode ser prevista com base na
eficaz em muitos campos odontológicos, tais como morfologia das estruturas facial e dento-alveolar
a simulação do movimento dentário e a otimiza- (Taithongchai et al., 1996). Além disso, embora
ção do mecanismo ortodôntico (Farah et al., 1973; Costopoulos e Nanda (1996) tenham demonstra-
Farah e Craig, 1974; Yettram et al., 1977; Tanne do ser impossível correlacionar a quantidade de
et al., 1988, 1991; Wilson et al., 1990; Andersen reabsorção radicular com o grau de intrusão, as
et al., 1991; McGuinness et al., 1991, 1992; Hart diferenças significantes entre um grupo controle
et al., 1992; Koolstra e Van Eijden, 1992; Cobo et e de intrusão podem ser determinadas estatistica-
al., 1993; Tanne e Matsubara, 1996; Puente et al., mente.
1996; Geramy, 2000a,b,c). Relatou-se (Spurrier et al., 1990) que a rea-
A implicação de uma redução de osso alveolar bsorção é menos freqüente e menos severa em
foi avaliada do ponto de vista da alteração no cen- incisivos tratados endodonticamente do que em
tro de resistência (Geramy, 2000a). Embora 0.017 dentes vitais (controle). Há evidência de que a
mm/ano de reabsorção óssea possa ser considera- reabsorção radicular ortodôntica freqüentemen-
da relativamente normal (Corn e Mark, 1989), a te seja precedida pela hialinização da membrana
reabsorção aumentada pode ser detectada nos pa- periodontal (MP) (Rygh, 1977). Kurol e Owman-
cientes indicados para o tratamento ortodôntico. Moll (1998) demonstraram áreas hialinizadas
Melsen (1991) sugeriu aplicar uma força intru- opostas a uma superfície radicular intacta (54%)
siva moderada no tratamento de pacientes adul- ou próximas a uma área de reabsorção radicular

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(45%). Lee (1965), em um estudo para detectar


a assim chamada pressão ideal para a movimenta-
ção dentária (a força sobre a raiz ou o complexo
osso-MP ao redor), relatou uma condição mais fa-
vorável na variação de 0.0165 a 0.0185 N/mm2
(1.65-1.85 gf/mm2) e afirmou que a pressão exer-
cida provavelmente era levemente maior devido à
perda óssea alveolar conseqüente. Em um estudo
recente, Lee (1996) relatou como ideal um valor
de pressão aumentada de 0.0197 N/mm2 (1.97
gf/mm2) para a movimentação dentária.
A distribuição de pressão, hialinização e a re-
absorção radicular constituem elementos inter-
ligados provenientes da aplicação de força. Os
objetivos desse estudo foram quantificar os com-
ponentes de pressão produzidos como conseqüên-
cia da aplicação de força de um suporte dentário
saudável e em indivíduos com uma perda gradual
de osso alveolar.

MATERIAIS E MÉTODOS
Seis modelos tridimensionais (3D) de elemen-
to finito (MEF) de um incisivo central superior fo-
ram projetados. Cada modelo abrangeu 556-726
nódulos e 310-475 elementos (Figura 1) com base
na anatomia dentária de Ash (Ash, 1984) com
modificações menores para se obter o melhor for-
mato. Um elemento octaédrico isoparamétrico em
forma de tijolo foi escolhido para se construir os
modelos. Cada modelo continha um dente, sua MP,
esponjosa, e o osso cortical. Foram providenciados
14 nódulos externos para cada seção para possibi-
litar a modelação apropriada (Figura 2). A raiz foi
FIGURA 1 - Modelos 3D utilizados no estudo. (a) Altura óssea alveolar normal. (b)
secionada em sete níveis de alturas verticais varia- 2.5 mm de perda óssea alveolar. (c) 8 mm de perda óssea alveolar.
das, 1 mm na área cervical, 1.5 mm na raiz média
e 2.5 mm para outros níveis (Figura 1). O uso de entre os modelos utilizados nessa investigação foi
uma rede com tamanhos diferentes de elemento a altura do osso alveolar, assumida como equiva-
fornece resultados mais precisos onde necessário e lente a 13 (altura óssea alveolar normal), 12, 10.5,
minimiza os números de nódulo na regiões de me- 8, 6.5 e 5 mm, respectivamente.
nos importância. De acordo com Coolidge (1937) a A força aplicada para todos os estágios des-
MP apresenta diversa espessura in vivo (Tabela 1). A se estudo foi de 1 N (98.1 gf). Dessa forma, a
utilização dessas espessuras variadas torna os mo- comparação dos resultados com outros estudos
delos mais precisos e realísticos. A única diferença foi possível (Tanne e Sakuda, 1983; Williams e

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Edmundson, 1984; McGuinness et al., 1991). O


ponto de aplicação da força foi o centro da co-
roa na região mesiodistal, isto é, 5.5 mm apical à
extremidade incisal, 16 mm da base do modelo.
A condição limite é importante no MEF e reflete
a situação real dos deslocamentos produzidos em
cada nódulo. É definido por reter ou desprender
alguns nódulos da movimentação ou rotação de
acordo com a natureza do modelo 3D, seu for-
mato, sua função ou qualquer outra consideração
que o torne semelhante à condição real. Os ele-
mentos em forma de tijolo podem experimentar
deslocamentos ao longo dos planos X, Y e Z, que
podem ser limitados ao se definir a retenção ou o FIGURA 2 - Seção transversal do modelo em 0.5 mm. Incisal ao ápice, demons-
desprendimento. A condição limite desses mode- trando a relação dos tecidos envolvidos e os pontos de amostragem.

los é definida de forma que todos os movimentos


nessa base do modelo sejam retidos. Essa forma
de retenção previne o modelo de qualquer movi- TABELA 1. Geometria das larguras da MP no modelo 3D de acordo com Coolidge
mento corpóreo rígido, enquanto a carga estiver (1937), com espessuras diferenciadas da MP em diversos locais.

agindo. A análise foi realizada em um computa- Distância da crista Distal Lingual Mesial Labial
dor Pentium II com a Versão super sap. 7.1 (Al- alveolar (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

gor Interactive Systems, Inc., Pittsburgh, EUA). 13.0 0.25 0.25 0.22 0.25
As propriedades do material foram derivadas de 10.5 0.18 0.22 0.20 0.22
outras investigações (Tabela 2). Nesse estudo, 8.0 0.15 0.20 0.17 0.20
assumiu-se a proporção de Poisson da MP de 6.5 0.14 0.18 0.16 0.18
0.49, a qual fornece uma natureza incompres- 5.0 0.15 0.20 0.17 0.20
sível a ela e explica suas características biológicas 2.5 0.18 0.22 0.20 0.22
com mais precisão (Tabela 2). 0 0.19 0.24 0.21 0.24
A direção da força aplicada ocorreu como se
segue: linguo-labialmente para inclinar o dente la-
bialmente (F = 1 N) e inciso-gengivalmente para
o movimento intrusivo (F = 1 N) e um binário
para neutralizar a tendência de inclinação da força
apical.
A ausência de qualquer distância do eixo dentá-
rio longitudinal no caso da aplicação de força linguo-
labial evitou qualquer tendência de rotação.
Cinco pontos diferentes posicionados sobre a
periferia da raiz (A, B, C, D e E) foram seleciona-
dos (Figura 2).
Entre os critérios utilizados para avaliar a es- FIGURA 3 - Alteração de S1 e S3 no movimento de inclinação devido à perda
trutura sob o carregamento e julgar a pressão em óssea alveolar. Os padrões S1 e S3 para cada perda óssea alveolar são prati-
camente os mesmos. O aumento da pressão cervical em cada fase do estudo
determinados pontos, foram utilizadas as assim é óbvio.

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FIGURA 4 - Variação de S1 no movimento de inclinação em diferentes pontos FIGURA 6 - Variação de S1 produzida por um movimento intrusivo em pontos
de amostragem com diversos graus de perda óssea alveolar. A diferença entre diferentes de amostragem com diversos graus de perda óssea alveolar. A pres-
a pressão produzida nos pontos da amostragem é mínima na altura óssea alve- são produzida no nível sub-apical foi significantemente influenciada pela perda
olar normal. Quanto mais ocorre perda óssea alveolar, maior a diferença entre óssea alveolar. Houve alterações mínimas nas pressões produzidas nos níveis
as pressões do ponto de amostragem. Há uma alteração do sinal de pressão ao apical e cervical.
longo da superfície radicular.

RESULTADOS
Movimento de Inclinação
Altura óssea alveolar normal. No caso de for-
ças direcionadas linguo-labialmente, o nível au-
mentado de pressão estava na margem cervical da
MP em todos os pontos da amostragem, -0.072
N/mm2 para A; -0.062 N/mm2 para B; 0.0016
N/mm2 para C; 0.052 N/mm2 para D; e 0.055
N/mm2 para E (Tabela 3). Movendo-se da região
FIGURA 5 - Alteração de S1 e S3 com diversos graus de perda óssea alveolar cervical ou apical em direção ao centro de rota-
quando carregada por uma força intrusiva. Não houve nenhuma alteração sig-
nificante no estado de pressão devido à perda óssea alveolar. (Ao contrário, um ção o nível de pressão diminuiu (Figura 3). Houve
movimento de inclinação foi influenciado significantemente pela perda óssea
alveolar.)
uma alteração do sinal em pressão (compressiva
versus tracional), e um aumento de pressão nos
pontos de amostragem A, B, D e E. Entretanto, o
ponto C não seguiu o mesmo padrão. Isso pode ser
explicado pela direção da movimentação dentária
chamadas pressões principais máxima (S1) e mí- e sua localização. Os sinais de pressão foram os
nima (S3). Essas pressões ocorrem no plano de mesmos no nível apical e sub-apical.
pressão transversa zero, perpendicular uma a ou- A pressão máxima no nível sub-apical foi de
tra, mas não necessariamente coincidentes com os aproximadamente 37.5 por cento da pressão cer-
eixos X, Y e Z. Os resultados foram avaliados para vical. Na presença de cargas de inclinação, o ponto
a MP, visto que a movimentação dentária constitui C demonstrou a menor quantidade de pressão de
essencialmente um fenômeno com base na MP. todos os pontos da amostragem na margem cer-

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TABELA 2 - Uma revisão das propriedades físicas utilizadas por pesquisadores e aquelas neste estudo. Todos os valores estão em N/mm2.

Osso Osso
Dente MP
canceloso cortical
Módulo de Proporção de Módulo de Proporção de Módulo de Proporção de Módulo de Proporção de
Young Poisson Young Poisson Young Poisson Young Poisson

Takahashi 9.8 0.45


et al. (1978)
Craig e Fa- 3.45 0.45
rah (1978)
Wright e 0.08 axial, 0.3 13,800 0.3 137,900 0.3 & 0.15
Yettram 0.12 oblique stiffer dir.
(1979) 0.16 lat. 69,000
loading lat. dir
Peters et al. 3.45 0.45
(1983)
Farah et al. 6.9 0.45 25,000 0.3 100,000 0.3
(1988)
Maeda e 15,000 0.3 100,000 0.3
Wood (1989)
Richter et 20,000 0.2 200,000 0.3
al. (1990)
Wiliams e 0.5 - 99.9 0 - 0.45 13,700 0.38 340,000 0.26
Edmundson
(1984)
Andersen et 0.07 0.49 Mandibular 0.3 Mandible 0.3
al. (1991) segments 137,000
7930
Intact
mandible
11,000
Tanne et al. 20,700 0.3 8000 0.3 137,000 0.3
(1989)
Tanne et al.
(1991)
Cobo et al. 20,000 0.15 0.68 0.49 Alv bone 0.15
(1993) 14,000
Tanne et al. 19,600 0.3 0.666 0.49 Alv bone 0.3
(1998) 13,700
Esse estudo 20,300 0.3 0.667 0.49 13,700 0.38 340,000 0.26

vical (Tabela 3). Perda óssea alveolar. Os valores ram no ponto C, os valores absolutos aumentados
mais elevados de pressão (S1 e S3) foram detec- em direção aos pontos A e E (Figura 4). O mesmo
tados no nível cervical (Tabela 3). A pressão prin- padrão ocorreu para S3.
cipal máxima (S1) aumentou gradualmente com A avaliação cuidadosa da Tabela 3 revelou dois
um aumento de reabsorção óssea alveolar (Figura resultados principais:
3). A avaliação dos valores de pressão revelou que 1) Houve uma alteração do sinal de pressão ao
os menores valores de S1 e S3 no nível cervical fo- longo da superfície radicular em todos os pontos

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TABELA 3. Componentes de pressão da MP em diferentes níveis radiculares e pontos de amostragem com diversos graus de perda óssea alveolar quando submetidos a
uma força de inclinação (F = 1 N).
Nível radicular Ponto de Perda óssea = 0 mm Perda óssea = 1 mm Perda óssea = 2.5 mm Perda óssea = 5 mm Perda óssea = 6.5 mm Perda óssea = 8 mm
amostragem _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________

S1 S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3

12 - 13 A -0.072 -0.075
B -0.062 -0.065
C 0.0016 -0.0015
D 0.052 0.050
E 0.055 0.053
10.5 - 12 A -0.055 -0.058 -0.084 -0.088
B -0.039 -0.042 -0.061 -0.064
C 0.0013 -0.0011 0.0021 -0.0015
D 0.032 0.030 0.049 0.046
E 0.039 0.037 0.060 0.057
8 - 10.5 A -0.034 -0.037 -0.055 -0.058 -0.101 -0.107
B -0.025 -0.026 -0.039 -0.042 -0.072 -0.076
C 8.4e-4 -7.8e-4 0.0014 -0.0012 0.0023 -0.0025
D 0.027 0.025 0.043 0.040 0.077 0.073
E 0.037 0.035 0.059 0.056 0.109 0.103
6.5 - 8 A -0.0015 -0.033 -0.0035 -0.006 -0.0089 -0.013 -0.048 -0.062
B -0.0025 -0.003 -0.0056 -0.0062 -0.014 -0.016 -0.077 -0.081
C 4.8e-4 1.4e-4 0.0011 2.8e-4 0.0012 -8e-4 0.005 -0.006
D 0.027 0.0039 0.0099 0.0084 0.023 0.020 0.108 0.112
E 0.037 0.0097 0.021 0.017 0.046 0.042 0.217 0.204
5 - 6.5 A 0.0044 0.0027 0.0038 0.0015 -0.0022 -0.006 -0.062 -0.072 -0.222 -0.246
B 0.0049 0.0041 0.0051 0.004 0.0019 9.6e-5 -0.037 -0.042 -0.148 -0.161
C -5.7e-4 -9.7e-4 -7.4e-4 -1.2e-3 -5.7e-4 -0.001 0.0028 0.0013 0.015 0.0082
D -0.0036 -0.0046 -0.0027 -0.0042 0.0013 -5.9e-4 0.051 0.046 0.186 0.174
E -0.0022 -0.0040 -0.2.7e-4 -2.9e-3 0.0063 0.0024 0.073 0.062 0.248 0.229
2.5 - 5 A 0.0205 0.0193 0.028 0.025 0.036 0.034 0.046 0.041 0.0103 0.0101 -0.288 -0.316
B 0.014 0.013 0.018 0.017 0.024 0.022 0.031 0.027 0.0072 4.4e-4 -0.191 -0.211
C 0.001 -3.6e-4 0.0016 -2.3e-4 0.0016 -9.7e-4 0.0025 -0.0014 0.002 -0.0014 3.9e-4 -8.5e-3
D -0.012 -0.013 -0.016 -0.017 -0.021 -0.023 -0.026 -0.029 0.001 -0.0058 0.213 0.193
E -0.019 -0.020 -0.026 -0.027 -0.035 -0.037 -0.042 -0.048 -0.0015 -0.0114 0.330 0.30
0 - 2.5* A 0.039 0.037 0.055 0.052 0.080 0.076 0.167 0.158 0.265 0.250 0.472 0.433
B 0.028 0.026 0.040 0.037 0.057 0.053 0.119 0.111 0.190 0.175 0.338 0.307
C 0.0015 -6.6e-4 0.0026 -4.7e-4 0.0025 -0.0021 0.0053 -0.0045 0.0086 -0.0078 0.015 -0.018
D -0.025 -0.027 -0.034 -0.037 -0.051 -0.055 -0.107 -0.116 -0.168 -0.183 -0.294 -0.325
E -0.037 -0.039 -0.051 -0.054 -0.077 -0.018 -0.160 -0.170 -0.251 -0.0268 -0.44 -0.475
-0.25 - 0** A 0.027 0.022 0.036 0.030 0.062 0.052 0.149 0.127 0.28 0.24 0.722 0.633
B 0.024 0.020 0.033 0.028 0.055 0.026 0.130 0.111 0.24 0.207 0.600 0.522
C 3.8e-4 -9.2e-4 2e-4 -0.0016 0.0015 -0.0013 0.0035 -0.0029 0.0065 -0.0047 0.017 -0.0088
D -0.022 -0.026 -0.033 -0.038 -0.047 -0.055 -0.111 -0.130 -0.206 -0.240 -0.511 -0.589
E -0.025 -0.029 -0.038 -0.044 -0.053 -0.062 -0.129 -0.151 -0.245 -0.284 -0.632 -0.722

* Área apical; ** Área sub-apical.

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Pressão inicial produzida na membrana periodontal por meio de cargas ortodônticas na presença da perda variada de osso alveolar: uma análise tridimensional do elemento finito

TABELA 4. Componentes de pressão (S1 e S3) da MP em pontos de amostragem em níveis diferentes com diversos graus de perda óssea alveolar quando submetidos
a uma carga intrusiva ( F = 1 N).

Nível Ponto de Perda óssea Perda óssea Perda óssea Perda óssea Perda óssea Perda óssea
radicular amostra- = 0 mm = 1 mm = 2.5 mm = 5 mm = 6.5 mm = 8 mm
gem ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
S1* S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3 S1 S3

Cervical A -0.0043 -0.0077 -0.0089 -0.0124 -0.0054 -0.0098 0.0012 -0.0042 -0.018 -0.024 -0.019 -0.023
B -0.012 -0.156 -0.0036 -0.007 -0.011 -0.015 -0.0011 -0.004 0.008 0.014 -0.016 -0.02
C -0.0065 -0.0101 -0.0109 -0.0147 -0.002 -0.007 -0.018 -0.025 -0.0087 -0.0045 -0.024 -0.029
D -0.016 -0.019 -6.8e-4 -0.0032 -0.011 -0.015 -0.0024 -0.0066 -0.0131 -0.0166 -0.016 -0.0198
E -0.009 -0.012 -0.0046 -0.0017 -0.0055 -0.010 -0.012 -0.017 -0.0181 -0.0242 0.019 -0.023
Apical A -0.026 -0.029 -0.028 -0.031 -0.03 -0.033 -0.035 -0.038 -0.038 -0.042 -0.043 -0.047
B -0.025 -0.028 -0.027 -0.03 -0.029 -0.031 -0.033 -0.037 -0.036 -0.039 -0.041 -0.045
C -0.028 -0.031 -0.03 -0.033 -0.033 -0.036 -0.038 -0.041 -0.041 -0.045 -0.046 -0.05
D -0.025 -0.027 -0.0259 -0.0286 -0.028 -0.031 -0.032 -0.036 -0.036 -0.039 -0.040 -0.044
E -0.026 -0.029 -0.0276 -0.0304 -0.030 -0.033 -0.035 -0.038 -0.038 -0.042 -0.043 -0.047
Sub-api- A 0.115 0.110 0.122 0.117 0.132 0.126 0.152 0.146 0.166 0.159 0.185 0.178
cal
B 0.099 0.096 0.106 0.101 0.114 0.110 0.132 0.127 0.144 0.138 0.161 0.154
C 0.025 0.024 0.026 0.025 0.285 0.027 0.033 0.031 0.0361 0.034 0.405 0.038
D 0.1003 0.096 0.107 0.103 0.115 0.110 0.133 0.127 0.145 0.139 0.162 0.156
E 0.116 0.112 0.124 0.119 0.133 0.127 0.154 0.148 0.168 0.161 0.188 0.180

*N/mm 2

da amostragem, exceto para ‘C’. apical e sub-apical demonstram que as pressões


2) As pressões produzidas no nível apical e nesses dois níveis foram de natureza diferente
sub-apical foram do mesmo sinal. (tracional versus compressiva). A comparação dos
principais componentes de pressão (S1 e S3), nos
Intrusão Pura pontos de amostragem A a E, revelou que o ponto
Altura óssea alveolar normal. O nível mais ele- C apresentou o menor nível de pressão (Figura 6).
vado de pressão foi detectado no nível sub-api- O nível sub-apical exibiu os valores mais elevados
cal, sendo o próximo nível mais elevado o apical de S1 e S3 em relação a outras áreas. Houve um
(Tabela 4). No caso de S1 os valores foram 0.115 aumento de S1 com a perda óssea alveolar (Figura
N/mm2 no ponto A do nível sub-apical, -0.026 6). O mesmo padrão é válido para S3.
N/mm2 no mesmo ponto de amostragem do nível
apical, e –0.0043 N/mm2 no nível cervical. Não DISCUSSÃO
houve nenhuma alteração no sinal de pressão (tra- Deve-se observar que em um método numéri-
cional versus compressiva) ao longo da superfície co como o MEF os resultados relacionam-se dire-
radicular (Figura 5). A MP foi submetida à pressão tamente aos dados de entrada. Conseqüentemen-
tracional ao longo da superfície radicular e o nível te, a discrepância nos valores aceitáveis para as
sub-apical experimentou a compressão. propriedades físicas dos tecidos de suporte pode
Perda Óssea Alveolar. A avaliação de todos os alterar os resultados. A variação nos valores relata-
resultados (Tabela 4) revelou as pressões mais dos para as propriedades físicas dos tecidos em es-
elevadas no nível sub-apical (Figura 5). Os princi- tudos diferentes foi cuidadosamente avaliada por
pais componentes de pressão (S1 e S3) nos níveis McGuinness et al. (1992) e Tanne et al. (1998).

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GERAMY, ALLAHYAR

TABELA 5. Aumento na pressão para os pontos A e C com diferentes graus de TABELA 6. Aumento na pressão para os pontos A e C com diferentes graus
perda óssea quando um movimento de inclinação é induzido. Os aumentos são de perda óssea quando um movimento intrusivo é induzido. Os aumentos são
expressos como uma proporção relativa à pressão presente antes que a perda expressados como uma proporção relativa à pressão presente antes que a perda
óssea tenha ocorrido. óssea tenha ocorrido.

Ponto Perda óssea Perda óssea Perda óssea Ponto Perda Perda óssea Perda óssea
de = 0mm = 2.5mm = 8mm de óssea = 2.5mm = 8mm
amos- __________ __________ __________ amos- = 0mm __________ __________
tragem tra- _______
gem ___
S1 S3 S1 S3 S1 S3
S1 S3 S1 S3 S1 S3
Cervical A 1 1 1.41 1.42 4 4.21
Cervical A 1 1 1.25 1.26 4.42 2.98
C 1 1 1.44 1.7 0.25 5.7
C 1 1 0.31 0.72 3.69 2.86
Apical A 1 1 2 2 12.1 11.7
Apical A 1 1 Aproxima- 1.13 Aproxima- 1.6
C 1 1 1.7 3.18 9.7 27.3 damente damente
Sub- A 1 1 2.29 2.36 26.7 28.77 C 1 1
apical
Sub- A 1 1 Aproxima- 1.14 Aproxima- 1.6
C 1 1 3.94 1.41 44.12 9.56 apical damente damente
C 1 1

Tanne et al. (1987), em um estudo 3D do (1991), McGuinness et al. (1992) e Puente et al.
MEF, relatou uma pressão da margem cervical de (1996). O resultado para a pressão apical no pon-
0.012 N/mm2 (1.2 gf/mm) quando uma força de to A na situação normal (0.039 N/mm2) está bem
inclinação direcionada lingualmente de 1 N foi abaixo do valor de 0.05 N/mm2 (5 gf/mm2) obtido
aplicada ao centro de um modelo pré-molar man- por Cobo et al. (1993).
dibular. Esse valor é praticamente o mesmo que A perda óssea alveolar causa um aumento nos
aquele relatado por Tanne e Sakuda (1983), isto é, valores de pressão em todos os pontos da amostra-
que uma pressão de 0.01 N/mm2 ocorre no nível gem. A pressão principal máxima no nível apical,
cervical em resposta a uma força de 1 N, aplica- na presença de um movimento de inclinação e
da na região mesiodistal sobre a superfície labial 8 mm de perda óssea alveolar, foi de –0.288 N/
de um dente. McGuinness et al. (1991) relataram mm2, a qual é praticamente equivalente ao valor
um valor de pressão de 0.02 N/mm2 na margem obtido por Cobo et al. (1993), isto é, 0.364 N/
cervical para uma força de inclinação direcionada mm2 (36.36 gf/mm2). O sinal de pressão difere
mesiodistalmente de 1 N aplicada ao centro do devido uma direção diferente de força. Assumin-
dente, enquanto o valor de pressão no ápice foi do-se uma relação linear entre a força aplicada e
de 0.002 N/mm2. McGuinness et al. (1992) ava- a pressão resultante e a pressão máxima sugerida
liaram a pressão cervical principal máxima (S1) e por Lee (1965, 1996), a força de inclinação ideal
relataram um valor de 0.072 N/mm2, enquanto seria aproximadamente 0.36 N (36 gf).
no ápice foi de 0.0038 N/mm2. A aplicação de níveis mais elevados de força
A tendência rotacional acompanhando um resultaria em pressões um tanto mais elevadas do
movimento de inclinação e a forma de sua elimi- que sugerido, o que significa antecipar uma área de
nação não foi discutida. O resultado desse estudo hialinização no nível cervical. É importante conside-
para S1 no ponto de amostragem A foi de 0.072 rar a pressão produzida no nível sub-apical, o nível
N/mm2 no nível cervical, 0.0395 N/mm2 no api- delgado sob a parte apical do ápice, o qual é tão
cal e 0.0268 N/mm2 no sub-apical. importante quanto outras partes da MP. O resul-
Os valores obtidos nesse estudo são maiores do tado de um movimento de inclinação na situação
que aqueles de Tanne e Sakuda (1983), Tanne et al. normal (primeira coluna da Tabela 3) indica que

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Pressão inicial produzida na membrana periodontal por meio de cargas ortodônticas na presença da perda variada de osso alveolar: uma análise tridimensional do elemento finito

aproximadamente 37.5 por cento da pressão (S1) 1) Propriedades físicas diferentes são utilizadas.
no nível cervical será produzida na extremidade 2) Suposições diferentes de simplificação são
labial do nível sub-apical. A pressão sub-apical adotadas na modelação.
(S1) eleva-se até 2.5x no ponto A, 3.1x na direção 3)Os dentes originais utilizados para a mode-
mesiodistal (ponto B) e até 43x no ponto C com lação apresentam variação normal em dimensões
relação à pressão cervical na presença de 8 mm e configurações.
de perda óssea alveolar. As proporções de incre-
mento de pressão para S1 nas etapas subseqüentes A aplicação de uma força de 1 N em todas as
de perda óssea alveolar podem ser observadas na fases dessa investigação tornaram o estudo e re-
tabela 5. sultados comparáveis a outros (Tanne et al., 1987;
A proporção mais elevada de aumento de pres- McGuinness et al., 1991, 1992). A força aplicada
são, devido ao suporte alveolar reduzido, ocorre utilizada para produzir o movimento intrusivo foi
no nível sub-apical. A comparação da proporção reduzida a 10 por cento (0.1 N) de sua magnitude
da pressão da área apical para a cervical (primeira original para se alcançar uma força intrusiva real
e última coluna da tabela 3) demonstra que a pro- aplicável clinicamente. Um tipo linear de análi-
porção varia de 1:0.375 para a altura óssea alveolar se estática facilita converter os resultados. Dessa
normal para aproximadamente 2:1 para 8 mm de forma, os resultados estavam dentro da variação
perda óssea alveolar. A pressão que ocorre no nível proposta por Lee (1965, 1996). A conformi-
cervical no ponto A durante a movimentação den- dade da suposição de comportamento elástico
tária intrusiva no modelo sem perda óssea alveolar linear da MP está, entretanto, aberta à discussão.
foi de –0.0043 N/mm2; a qual está de acordo com Embora os dados acumulados sugiram que a MP
o valor de 0.0046 N/mm2 relatado por Wilson et comporta-se visco-elasticamente, a aplicação das
al. (1994) para as mesmas condições. Entretan- forças nesse estudo causaria apenas uma pequena
to, os valores para a pressão apical relatados por quantidade de movimentação dentária inicial. Foi,
Wilson et al. (1994) diferem dos resultados des- portanto, considerado razoável assumir um com-
se estudo. O modelo deles apresentou as pressões portamento linear-elástico para todos os materiais
mais elevadas no nível cervical, porém nesse es- envolvidos.
tudo o nível de pressão mais alto (S1) foi exibido
nos níveis apical e sub-apical. Os resultados atuais CONCLUSÕES
(Tabela 4) indicam que a pressão (S1) produzida 1) Quando os movimentos de inclinação ocor-
no nível sub-apical é aproximadamente 26 vezes rem no modelo, o nível mais elevado de pressão é
àquela no nível cervical. A proporção compará- detectado no nível cervical.
vel para a pressão apical (S1) é de aproximada- 2) A reabsorção óssea alveolar causou um
mente 6. Apesar da produção das pressões mais aumento na pressão principal máxima (S1) e na
elevadas no nível sub-apical, a proporção mais pressão principal mínima (S1) em relação àquela
alta do incremento de pressão com altura óssea detectada com uma altura óssea anormal de até
alveolar decrescente está no nível cervical, o qual 4.19 vezes no ponto A do nível cervical, até 26.6
chega a 4.5x mais do que o normal no ponto A da vezes no nível apical no ponto C e até 44.1 vezes
amostragem (Tabela 6). Esse resultado constitui no nível sub-apical no ponto C.
aproximadamente o dobro daquele para o mesmo 3) Os componentes de pressão sub-apical (S1
ponto nos níveis apical e sub-apical. Parece que as e S3) foram avaliados como um aspecto de distri-
diferenças entre os resultados atuais e aqueles de buição de pressão.
outros autores deve-se ao seguinte: 4) Os resultados em relação aos movimentos

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GERAMY, ALLAHYAR

de inclinação indicam que uma força equivalente pode afetar isso).


a 36 gf produz pressões dentro dos limites suge- 7) A reabsorção óssea alveolar de 8 mm resulta
ridos por Lee (1965). É óbvio que a aplicação de em um aumento de pressão (S1) quando o dente
forças mais elevadas resultará em pressões mais fica sujeito a uma carga vertical. As proporções au-
altas, as quais podem causar hialinização e outros mentadas estão 4.5 vezes no nível cervical (S1 no
efeitos colaterais. ponto A da amostragem) e até 1.6 vezes nos níveis
5) A aplicação de uma força elevada causa uma apical e sub-apical.
quantidade pequena de movimentação dentária 8)Reduzindo os resultados do movimento in-
inicial; portanto, torna-se razoável assumir um trusivo para 10 por cento (isto é, alcançando a
comportamento elástico linear para os materiais pressão produzida por uma força de apenas 0.1
envolvidos. N), a qual constitui uma força intrusiva aceitável
6) Um movimento intrusivo causa uma con- clinicamente, nenhuma pressão (S1 e S3) mais
centração de pressão nos níveis sub-apical e api- alta que os níveis ideais propostos por Lee (1965,
cal. (A variação normal da configuração radicular 1996) foi detectada.

Predictable Tooth Preparation for Porcelain Laminate Veneers in Complicated


Cases

Abstract
Met iriuscil ut ut autat alisim erci blam in eui exercil dit am in ulluptat et ipit nullum velisl ing ex
ercipis exer iuscillum quam niam quat accumsan ute dolor acin venibh erosto dolore dit, conumsa
ndreraessi. Wismod tat. Lessenissed esequat alit ipisl diamet, quis nonsequ atummy nullut iustrud
ea con henim dolorem zzril ullaoreet praeseq uissequat eros nim vel ip ex el ulla adionsed dolor-
perit autet in ullaore ming ex ent dionsequat. Am, quat. Ut prate tis duis num nissi er ipsummolor
sequatie vel utem do conse duiscil dolenim doloreet nis niam, quat nisl irillan ex el eum zzrilis atio
diam zzrit aut iuscillum velis niam dolortie eliquat. Ut velessi tio od endrero od mod tatet loborero
odit volor sum quam, si et noAccummolore modoluptat, sustin veratet ad tio dolobortie miniamet
esed minibh ex et aliquat. Giamcore feugait la consequatue erosto doloborper sequat vel utpat. Ut
vulputatue euguer iureet veliquisit velessi tisisi. Ullutat, consequis dolore tion euguero ex enibh
ex exero consenim dolobor in henisl euguer sum quam, se el ipit velit wisim nosto dolore tet wissi
esenibor ipismol orperci pismolor at velesto ectem alit aliquis cillandigna feugiam, sequam vel
ulluptat. Ut nis aestisi exero odolestio etum quat wis am ing er adit eniamconsent lor se tat augait
volor susto od elessenit velit lore faccumsan henibh ectem dip ea core feuguerit ip ectet

Key words: Mouth breathing. Upper lip. Orbicular muscle. Malocclusion. Electromiography.

Dental Press 11 Maringá, março 2004


Pressão inicial produzida na membrana periodontal por meio de cargas ortodônticas na presença da perda variada de osso alveolar: uma análise tridimensional do elemento finito

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Endereço para correspondência


Dr. Allahyar Geramy - Department of Orthodontics - School of Dentistry - Shiraz University of Medical Sciences
P.O. Box 71345-1836, Iran

Dental Press 13 Maringá, março 2004

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