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É um ponto cujas coordenadas são médias ponderadas das coordenadas das partículas componentes
do sistema.
As coordenadas do Centro de Massa são calculadas pelas médias ponderadas, como está indicado
na figura.
Derivando ambos os membros da igualdade, que fornece a posição do CM, em relação ao tempo
teremos:
Como o CM ocupa a posição média das partículas que constituem o corpo, a sua posição representa
o conjunto de posições das partículas.
Conseqüentemente a partícula material cuja massa é a massa total do corpo e cuja posição é a
do CM, equivale fisicamente ao corpo quando este está em repouso ou em movimento de
translação
Como o corpo equivale fisicamente à partícula material de massa igual à do corpo e cuja posição é
a do CM a energia potencial gravitacional do corpo será igual à da partícula (supondo o campo
gravitacional uniforme).
Como um sistema de partículas equivale fisicamente à partícula material de massa igual à massa
total do sistema e cuja posição é a do CM, a quantidade de movimento de um sistema de partículas
em deslocamento é igual a quantidade de movimento do seu CM supondo nele concentrada a sua
massa.
Exemplo :
Considere duas partículas em deslocamento como mostra a figura onde a velocidade do CM é
14m/s (calculada como a média ponderada das velocidades das partículas).
Um sistema de partículas equivale fisicamente à partícula material de massa igual à massa total do
sistema e cuja posição é a do CM.
Para determinarmos a aceleração do CM procedemos da seguinte maneira:
- concentramos no CM toda a massa do sistema
- aplicamos no CM todas as forças que atuam sobre as partículas do sistema
- calculamos a aceleração por meio da 2a Lei de Newton
É importante observar que a soma das forças interiores é nula uma vez que estas forças são
formadas por pares de forças de Ação e Reação, conseqüentemente no cálculo da aceleração
levaremos em conta apenas as forças exteriores.
Exemplo:
Um projétil é disparado e realiza uma trajetória parabólica quando desprezamos a resistência do ar.
Num determinado instante o projétil explode e é dividido em três fragmentos como mostra a
figura.
Constatamos que mesmo após a explosão o CM continua na trajetória que possuía, uma vez que, as
forças resultantes da explosão são forças interiores e não influenciam no movimento do CM.
O que pode ser afirmado sobre o movimento do CM de duas partículas que se chocam apoiadas num
plano horizontal liso?
Quando duas partículas se movimentam apoiadas num plano horizontal liso a soma das forças
externas é nula e conseqüentemente a aceleração do CM é nula e a sua velocidade é constante.
Exemplo:
Considere as partículas da figura antes do choque com o CM a uma velocidade de 26m/s.
Pelo exposto anteriormente a velocidade do CM sendo constante o seu valor é o mesmo antes,
durante e depois do choque como mostra o gráfico vxt da figura abaixo.
O que pode ser afirmado sobre a quantidade de movimento de um sistema de partículas no Referencial
Centro de Massa (RCM) ?
Como um sistema de partículas equivale fisicamente à partícula material de massa igual à massa
total do sistema e cuja posição é a do CM, a quantidade de movimento de um sistema de partículas
em deslocamento é igual a quantidade de movimento do seu CM supondo nele concentrada a sua
massa.
A velocidade do CM em relação ao CM, isto é no RCM é evidentemente nula, logo a quantidade de
movimento do CM no RCM é nula.
Conclusão:
A quantidade de movimento do sistema de partículas no RCM é nula
Conseqüentemente:
m1 v1 = m2 v2 >>> v1 / v2 = m2 / m1
Exemplo 1:
As partículas de massas 40g e 10g , movimentam-se em relação ao CM com velocidades v e 4v.
Exemplo 2:
Um indivíduo de massa 80kg esta em pé sobre uma canoa e em repouso. A canoa de massa 800kg
está parada em águas tranqüilas de um lago. Quando o indivíduo inicia uma corrida sobre a canoa
com uma velocidade de 10m/s verificamos que a canoa passa a se deslocar com uma velocidade 10
vezes menor, isto é, uma velocidade de 1m/s.
O cálculo do momento de inércia de um corpo ou de uma figura plana pode ser calculado como
sendo a adição e/ou a subtração dos momentos de inércia de suas partes.
Exemplo:
Cálculo do momento de inércia da superfície da figura em relação ao eixo marcado em azul.
Relação entre o momento de inércia polar e os momentos de inércia axiais em relação à dois eixos
ortogonais.
Consideremos uma superfície de área S contida no plano XOY de um sistema de 3 eixos ortogonais
como mostra a figura.
O momento de inércia superficial é utilizado no estudo das tensões que ocorrem nas flexões e
torções. O momento de inércia superficial é também utilizado na avaliação de forças resultantes de
pressões sobre superfícies.