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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

FÁBIA LANÚZIA PAIVA DE OLIVEIRA MIRANDA

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA


PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR

TEOFILÂNDIA - BA

2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

FÁBIA LANÚZIA PAIVA DE OLIVEIRA MIRANDA

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA


PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR

Artigo Científico Apresentado à Universidade


Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em
Neuropsicopedagogia.

TEOFILÂNDIA - BA

2018
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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA


PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR

Fábia Lanúzia Paiva de Oliveira Miranda

RESUMO

A finalidade deste artigo é refletir acerca das Dificuldades de Aprendizagem (DA’s) diante do modo de
ensinar, considerando que ainda há muito que discutir sobre o tema proposto. O trabalho, além de
discorrer sobre as Dificuldades de Aprendizagem também apresenta possibilidades e desafios que
servem como fio condutor para a construção dos saberes necessários à superação de cada uma
delas, subsidiando práticas pedagógicas que promovam a participação e o desenvolvimento de todos
os atores envolvidos. Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica, onde foram utilizadas
referências on line e impressas, considerando as contribuições de autores como ROSSETO (2005),
FONSECA (1995), MANTOAN (1997), SOUZA (1996), CARVALHO (2004), MAGALHÃES (2003),
OLIVEIRA (1992) e OSTI (2012), entre outros. Constatou-se que deve haver um ajuste entre o modo
de ensinar e as necessidades das crianças que apresentam Dificuldades de Aprendizagem. O
contexto escolar apresenta desafios e possibilidades multivariados, ou seja, requer-se adaptações
que não limitem as competências e habilidades dos que estão inseridos no processo de ensino-
aprendizagem.

Palavras-chave: Dificuldades. Práticas. Inclusão. Possibilidades. Desafios

Introdução

O presente artigo trata sobre as práticas pedagógicas no contexto escolar


diante das Dificuldades de Aprendizagem, sendo necessária uma articulação entre
ações e responsabilidades compartilhadas. A atuação educativa é um direito que
deve ser garantido de forma real e consolidada durante todo o processo de
escolarização, que tem como objetivo a construção dos saberes necessários para o
ensino das habilidades relevantes que promovem impactos significativos na
participação e desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

Diante do exposto, construiu-se questões que nortearam esse artigo:


 Afinal, o que é uma criança com Dificuldade de Aprendizagem?
 Como propor as condições ideais para que o processo de ensino
aprendizagem seja efetivado?
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A Dificuldade de Aprendizagem não é uma deficiência. A criança com D. A.


apenas aprende de uma forma diferente, apresentando desarmonia entre o potencial
atual e o potencial esperado, não conseguindo efetivar a contento seu
aproveitamento escolar. Esse é um dos maiores desafios enfrentados atualmente na
escola, daí a importância de o professor investigar as causas das DA’s que surgem
em sala de aula, partindo de sinais que passam desapercebidos na rotina escolar.
As interferências encontradas na organização do pensamento, na construção
da alfabetização e no processo de aprendizado em diversos alunos chamados de
alunos difíceis, apresentam-se nas formas de problemas de conduta e humor que é
constantemente confundido com desinteresse e falta de atenção. Isso tem
aumentado significativamente o número de alunos que ficam entre a educação
regular e a educação especial.
O caminho é longo, cheio de avanços e retrocessos. Vários autores discorrem
sobre a inclusão ir além da educação especial, no que tange a construir escolas de
qualidade para todos os alunos. Consolidar essa transformação requer fomentar
ações que incorporem uma profunda mudança no sistema educacional, pois é
necessário levar em conta a enorme diversidade que existe na maioria das escolas.
Rosseto nos diz que:

a inclusão é um programa a ser instalado no estabelecimento de ensino a longo


prazo. Não corresponde a simples transferência de alunos de uma escola especial
para uma escola regular, de um professor especializado para um professor de ensino
regular. O programa de inclusão vai impulsionar a escola para uma reorganização. A
escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa maximizar as
oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais
(2005, p. 42).

A busca por melhoria contínua na qualidade de vida deve ter impacto


significativo ao considerarmos que a escola, a família e a criança, lutam para que
ações educativas tenham resultados permanentes diante das dificuldades de
aprendizagem vivenciadas cotidianamente no processo de escolarização. A escola
que transmite conhecimentos ultrapassa os muros e garante ambientes favoráveis
cumprindo assim sua missão de educar.
Neste contexto, o principal objetivo deste artigo é buscar meios para construir
e aplicar ações que favoreçam as práticas pedagógicas e complementem o
acompanhamento da família no processo de escolarização.
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Para tanto, a pesquisa bibliográfica foi o recurso metodológico utilizado para


que os objetivos fossem alcançados, através da leitura e da análise de diversos
materiais publicados em literaturas e divulgados no meio eletrônico.
O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como:
Rosseto (2005), Fonseca (1995), Mantoan (1997), Souza (1996), Carvalho (2004),
Magalhães (2003), Oliveira (1992), Osti (2012), entre outros.

Desenvolvimento

As dificuldades de Aprendizagem (DA’s) são muito variadas e suas origens,


muitas vezes, devem ser buscadas além do contexto escolar, isto é, deve-se estar
atento aos fatores social, cultural e familiar.
Partindo da premissa de que a aprendizagem é uma modificação duradoura
do comportamento que ocorre por meio do treino, experiência e observação,
entendemos que quando nos referimos à dificuldade, estamos falando de alunos que
possuem uma maneira diferente de aprender, daí percebe-se que o olhar criterioso
do professor deve estar muito presente no dia a dia da sala de aula.
A questão é que os professores e as famílias precisam encontrar caminhos
para ensinar esses alunos, afinal de contas é na prática do ensino que a
aprendizagem acontece. Segundo Vitor da Fonseca (1995), a aprendizagem é uma
função do cérebro. E para que ela ocorra satisfatoriamente, é necessário que haja
condições de integridade do sistema nervoso central e fatores psicológicos.
Normalmente, os professores se sentem despreparados para atuarem com
esses alunos e os encaminhamentos para avaliação na área da saúde são
constantes, deixando, portanto, de questionar seus métodos de ensino e suas
práticas.
Afinal, o que é Dificuldade de Aprendizagem?
Segundo a definição do National Joint Committee of Learning Disabilities
(NJCLD) de 1988, que reúne internacionalmente o maior consenso, Dificuldades de
Aprendizagem
[...] é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens
manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da
compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio
matemático. Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo,
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presumindo-se que sejam devidas a uma disfunção do sistema nervoso


central, podem ocorrer durante toda a vida. Problemas na auto-regulação do
comportamento, na percepção social, na interação social podem existir com
as Dificuldades de Aprendizagem. Apesar das DA ocorrerem com outras
deficiências (por exemplo, deficiência sensorial, deficiência mental,
distúrbios sócio-emocionais) ou com problemas extrínsecos (por exemplo,
diferenças culturais, insuficiente ou inapropriada instrução, etc.), elas não
são o resultado dessas condições.

Por conta disso, percebemos que os desafios são enormes. A escola, a


família e a sociedade precisam com urgência rever as formas de avaliar e coletar
dados cognitivos dessas crianças e adolescentes. As Dificuldades de Aprendizagem
devem ser percebidas diante da diversidade do aprender, para que tais alunos não
sejam tratados de forma passiva. É necessário que haja uma avaliação detalhada e
interdisciplinar do potencial de aprendizagem.
Para Mantoan (apud Sassaki, 1997, p. 114): A inclusão causa uma mudança
de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que
apresentam dificuldades na escola, mas apoia a todos os envolvidos para que
obtenham sucesso. Nesse aspecto, é evidente o fato de que o sucesso do aluno é o
sucesso da escola e o contrário também é verdadeiro: o fracasso do aluno também
é o fracasso da escola.
Atualmente, esses desafios perpassam pelo sistema de educação, que limita
o papel da escola no processo de construção de uma sociedade inclusiva e não
possibilita o enfrentamento das demandas que continuam crescendo no decorrer
dos anos. Ao contrário do que está posto nos documentos, a prática de pensar
modelos diferenciados de avaliação e intervenção não estão acontecendo.
Souza (1996) destaca que os fatores relacionados ao sucesso e ao fracasso
escolar se dividem em três variáveis que estão interligadas, denominadas de
ambiental, psicológica e metodológica.
Sabe-se que receber estímulos é necessário para a garantia do aprendizado,
e diante de salas lotadas, estruturas físicas inadequadas e professores mal
preparados, esses fatores contribuem para que a questão do fracasso escolar
aumente.
Segundo Carvalho (2004, p. 71)

Parece impossível, pois, compreender ou explicar as dificuldades de


aprendizagem sem levar em conta os aspectos orgânicos, psicológicos ou
sociais, banalizando a importância de cada um, isoladamente ou
desconsiderando suas intrincadas inter-relações. Na verdade, há que
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examinar o dinamismo existente entre todos os fatores, sem atribuir


unicamente a um deles a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso
escolar do aluno.

Diante das leituras e pesquisas percebe-se que os desafios enfrentados são


diversos e entre eles estão as dificuldades em graus variados de leitura e escrita.
Muitas crianças, apesar da idade, ainda não estão alfabetizadas, tem dificuldades de
memorização, atenção e desinteresse. Em alguns casos não conseguem
acompanhar a turma, pois sentem preguiça, são lentos durante a realização das
atividades e apresentam problemas de comportamentos.
Percebe-se então que o sistema de ensino e a escola precisam unir esforços
para sanar problemas que são externos à criança e podem ter origem em fatores
socioeconômicos, familiares e principalmente pedagógicos. Esses desafios podem
ser transitórios e de pronta superação, caso as ações sejam bem firmadas.
Deve-se pensar em parar de culpar a criança, tornando-a vítima dela mesma.
A perspectiva da inclusão escolar traz como desafio a soma de esforços entre o
poder público, a família e a escola para que as crianças possam ser acompanhadas,
com o objetivo principal de ajudá-las a conseguir maior autonomia e independência
possível. Cada um tem o seu papel nessa busca.
A escola inserida nesse contexto precisa de forma dinâmica refletir a cerca
dessas dificuldades e propor múltiplas ações, direcionando e analisando as
diferentes possibilidades Como nos coloca Freire, é preciso “trabalhar as
semelhanças entre si e não só com as diferenças e assim, criar a unidade na
diversidade”. (1992, p.154).
Segundo Mantoan (2003), nós professores do ensino regular não estamos
preparados para o processo ensino- aprendizagem, então, encontramos no
diagnóstico clínico uma forma de justificar o encaminhamento para a educação
especial, onde supostamente esses alunos receberão a atenção de que necessitam.
A diversidade no contexto das dificuldades de aprendizagem nos leva ao
enfrentamento de velhos paradigmas que privilegiam os erros diante da reflexão de
conhecer os caminhos já percorridos até aqui. As leituras acerca dos desafios fazem
supor a existência de práticas educativas escolares capazes de oportunizar
aprendizagem a todos os alunos. De acordo com Magalhães (2003, p. 70), “para que
esta prática se consolide, é preciso modificar a concepção de ensinar e aprender,
buscando metodologias que fomentem o respeito às diversidades”.
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As Dificuldades de Aprendizagem apresentam-se como: Dislexia (dificuldade


de leitura); Disgrafia (dificuldade na escrita); Discalculia (dificuldade em organizar,
classificar e realizar operações); Dislalia (dificuldade na fala); Disortografia (mais
ampla que a disgrafia, envolve a dificuldade de juntar orações) e Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade –TDAH (apresenta baixa concentração,
inquietude e impulsividade).
O aprofundamento na busca por conhecimento acerca das atividades
cognitivas facilita e cria condições favoráveis para que se possa combater o imenso
número de crianças que se encontram na escola, com dificuldades em cálculo, na
leitura, na interpretação e na escrita.
Assim, a grande questão é: como propor as condições ideais para que o
processo de ensino aprendizagem seja efetivado? Isso se constitui em uma
problemática, na medida em que, nem os professores, nem as famílias, nem o
sistema de ensino e nem a escola, no que se refere também à sua estrutura física,
estão preparados para atuarem na solução desse desafio e como lembra Oliveira
(1992 apud; SISTO, 1996, p. 186,) a escola não pode ser a única responsabilizada
por essas dificuldades.

“Refletir sobre a importância das responsabilidades de todos


envolvidos neste processo se torna indispensável, pois o professor e
aluno normalmente acabam sendo responsabilizados pelos
problemas de aprendizagem. Passando despercebida a real
importância e influencia da família e comunidade neste contexto. Por
isso é importante abordar aqui questionamentos que possam ser
trabalhados não somente na escola, mas também no ambiente
familiar e social cada um exercendo suas responsabilidades. Para os
alunos que vivem situação de criticidade pessoal e escolar no caso
“dificuldade de aprendizagem” possam se sentir apoiados e seguros
nesta condição que é tão comum em nossas escolas.” (OLIVEIRA, at
al, 2014)

Para superar as Dificuldades de Aprendizagem alguns aspectos são


imprescindíveis pois a aprendizagem é um processo contínuo, e é nesse momento
que família e escola devem cumprir o que prevê a Lei de Diretrizes e Bases
Curriculares Nacionais (LDBN):
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Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
(BRASIL, 1996).

Fatores neuropsicológicos precisam estar equilibrados para que


aprendizagem aconteça de forma satisfatória. O pensamento, a linguagem, a
memória e a atenção devem ser levados em conta no momento da organização das
práticas pedagógicas.
Discorrer a respeito das Dificuldades de Aprendizagem traz para as famílias e
para o contexto escolar grandes desafios e com eles descobre-se as diversas
possibilidades que favorecem o desenvolvimento de cada uma delas. É crescente o
número de crianças que apresentam dificuldades individuais no processo de
aprendizagem, portanto é imprescindível proporcionar um ambiente voltado para as
diversas necessidades. Assumir postura flexível e criativa tornou-se fundamental na
sala de aula, assim como no contexto familiar é de extrema importância buscar
formas alternativas para educar.
Conforme já citado anteriormente, é necessário um trabalho coletivo e muito
bem estruturado para que as possibilidades de ações assertivas sejam de fato
realizadas. Oportunizar experiências em que o aluno participe ativamente faz com
que a construção mental produza sentido e significado propiciando autonomia e
independência nesse processo de aquisição cognitiva. Ainda de acordo com Piaget
(1974) “a aprendizagem ocorre pela ação da experiência do sujeito e do processo de
equilibração”, por isso perceber as Dificuldades de Aprendizagem não é tão fácil e
simples.
Desse modo, conhecer as diversas Dificuldades de Aprendizagem contribui
para a diminuição dos obstáculos que limitam a participação das crianças no
processo de aprendizagem. Cada criança tem uma maneira única de aprender e
isso depende de fatores como: conhecimento prévio, motivação e interesse. A
aprendizagem não acontece de forma isolada, é um processo complexo, dinâmico e
cíclico.
A aprendizagem para Fonseca (2005) é interligada por quatro componentes
cognitivos fundamentais que são: o input (responsável pelas informações recebidas
pelos sentidos visual e auditivo), a cognição (responsável pelos processos de
memorização, consistência e processamento simultâneo e sequencial de
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informações), o output (responsável pelos processos motores como desenhar, ler,


escrever, ou resolver problemas) e a retroalimentação ( responsável pela repetição,
organização, controle e realização das atividades).
Assim, compreende-se que é um processo integrado, onde competências e
habilidades são construídas e conhecimentos e valores são adquiridos fazendo
acontecer uma transformação na estrutura mental. As principais Dificuldades de
Aprendizagem estão relacionadas ao comprometimento de áreas do cérebro e a
fatores sócio emocionais, para Osti (2012, p. 33) a aprendizagem envolve

[...] um processo constante de equilíbrio e desequilíbrio, uma


reorganização interna do que é assimilado para posteriormente
adquirir novos conhecimentos, consiste, pois, na modificação dos
esquemas cognitivos.

Nesta perspectiva, fatores psicológicos, ambientais e biológicos são


associados a Dificuldade de Aprendizagem, afinal os estímulos do ambiente onde a
criança vive são importantes para o seu desenvolvimento. Diante disso, existem
diferentes estilos e formas de aprendizagem, uma vez que cada criança apresenta
distintas formas de aprender e compreender os conteúdos.
Tratar dessa temática não pode ser apenas uma questão de rotulação para a
criança tida como “fraca”, “burra” e “desinteressada”, é preciso ter ações inclusivas e
globais, que respeitem o processo histórico de cada uma, assim como o contexto em
que ela se insere. Nesse sentido, Fonseca (1995) cita que ao se estudar as
dificuldades de aprendizagem a partir de metodologias reeducativas sofisticadas ou
de processos neuropsicológicos, chega-se a concepções unidimensionais ou
unifatoriais que levam a conceitos, teorias e modelos “psiquiátricos, psicométricos,
neuropsicológicos, pedagogizantes ou socializantes exclusivistas” (Fonseca, 1995;
p. 16).

Conclusão

Diante do exposto, concluiu-se que muito estudo ainda precisa ser realizado
para garantir de forma efetiva e prática condições favoráveis às crianças que
apresentam algum tipo de Dificuldade de Aprendizagem. Atualmente, esse termo
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tem sido usado de forma equivocada, ocasionando em muitos espaços educativos a


segregação, desconsiderando completamente o ritmo de aprendizagem individual e
o contexto social da criança.
É necessário ampliar o campo de experiência e garantir aprendizado
significativo sem mutilação ou fragmentação, possibilitando investigação de caso,
avaliação multidisciplinar e coleta das informações para uma melhor compreensão
do desempenho do aluno que apresenta Dificuldade de Aprendizagem.
Sendo assim, as práticas pedagógicas e familiares devem estar pautadas na
inclusão escolar, com os objetivos de levar a criança a desenvolver o pensamento
crítico, fazendo-a perceber que é parte do todo e construtor do seu próprio
conhecimento. Caminhos devem ser apresentados afim de minimizar as diferenças e
valorizar a homogeneização, proporcionando as mesmas oportunidades para todos.
Vale ressaltar que é imprescindível preocupar-se com as adequações
necessárias ao desenvolvimento do aluno, buscando meios e possibilidades para
garantir o aprendizado de forma participativa e autônoma. Conhecer acerca das
Dificuldades de Aprendizagem deve ser uma ação contínua pois ajudará nas
possíveis intervenções.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva.


Porto Alegre: Mediação, 2000.

FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1995.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de


dezembro de 1996.

MAGALHÃES, R.C. B. P. (org). Reflexões sobre a diferença: uma introdução à


educação especial. 2. ed. rev. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003.

MANTOAN, M.T.E. Ser ou estar: eis a questão. Explicando o déficit intelectual. Rio
de Janeiro, WVA, 1997.

OLIVEIRA, C. R. Análise Crítico Reflexivo Das Dificuldades De Aprendizagem, 2014.

OSTI, A. Dificuldades de aprendizagem, Afetividade e Representações Sociais:


reflexões para a formação docente. Jundiaí: Paco Editorial, 2012.
10

ROSSETO, M. C. Falar de inclusão... falar de que sujeitos. In: LEBEDEFF, T.B.


PEREIRA, I.L. e S. Educação Especial – olhares interdisciplinares. Passo Fundo.
UPF Editora, 2005. P. 41-55.

SOUZA, E. M. Problemas de aprendizagem – Crianças de 8 a 11 anos. Bauru:


EDUSC, 1996.

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