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Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro

Lição 12 - "Cristo e a consumação do Reino”


Mateus caps. 25 e 26.
Elaborado por Gerson Berzins
(gerson@pibrj.org.br)

Queridos irmãos e amigos ouvintes, dias. Com este discurso está encerrada a
desejamos que a benção da presença de fase instrutiva do ministério de Cristo. A
Deus continue com todos nós e também assimilação destes ensinos pelos
que esteja conosco nestas reflexões no discípulos somente será completada após
texto bíblico do Evangelho segundo os acontecimentos que ainda estão por
Mateus. Já vamos caminhando para o vir, mas tudo o que precisavam saber, já
final desta série de 13 estudos, quando está transmitida. Terão agora apenas que
neste penúltimo encontro nos detemos relembrar os ensinos do Mestre e
nos capítulos 25 e 26 desse relato da vida vivenciá-los por si mesmos, pois logo
do Nosso Senhor Jesus Cristo. não mais terão Jesus com eles.
O capítulo 25 contém a continuação do E assim começa o drama da Paixão de
Sermão Profético, ou Sermão do Monte Jesus Cristo. Atentemos para estes 5
das Oliveiras, cuja primeira parte já foi primeiros versos do cap.26. Jesus
considerada no encontro anterior. Este anuncia a sua morte para a Páscoa, a
capítulo é composto das três últimas ocorrer em dois dias. Jesus, o cordeiro
parábolas de Jesus que Mateus registra. de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.
A parábola das 10 virgens, nos primeiros 1.29) deve ser sacrificado na Páscoa, e
13 versos é mais uma contundente desta maneira inaugurar a nova aliança,
admoestação sobre a necessidade de não marcada pelo sacrifício perfeito,
descuidarmos na espera da volta de completo e suficiente de Cristo. Não é
Cristo. “Vigiai, pois, porque não sabeis isto que está na intenção das autoridades
nem o dia nem a hora” (v.13). A segunda religiosas: Elas temem matar Jesus
parábola, a dos talentos, nos alerta para durante a festa, pela comoção que a
a necessidade de trabalhar pelo Reino prisão de Jesus poderia provocar na
dos Céus utilizando totalmente os dons grande multidão presente em Jerusalém.
que do Senhor recebemos para o Os sacerdotes e os anciãos prefeririam
benefício do Reino dos Céus. A hora da evitar o risco de tumulto e deixar a festa
prestação de contas virá, quando de nós passar, mas os fatos se precipitarão e de
será requerido apresentar o que novo, a intenção humana não
granjeamos com aquilo que nos foi prevaleceria diante do plano divino.
confiado. E a terceira parábola, Estamos na noite de terça feira. Jesus se
conhecida como das ovelhas e cabritos, retira de Jerusalém para a proximidade
ainda que não seja este o título de Betânia, onde moram seus amigos, e
comumente utilizado para o trecho dos na casa de Simão ele é ungido. Na
versos 31 a 46. Aqui Jesus ensina sobre o mesma noite, Judas definitivamente se
Juízo Final que ocorrerá na volta de decide contra Jesus, acertando com as
Cristo a terra, e sobre a recompensa autoridades do templo o preço da
eterna reservada a cada um, de acordo traição. Já na quinta feira, encontramos
com a sua vida aqui na terra. Jesus se ocupando dos preparativos para
O início do capítulo 26 nos apresenta o a comemoração da Páscoa, com os
encerramento deste discurso, quando discípulos. Assim como na chegada a
Jesus mais uma vez, e agora em detalhes Jerusalém, tudo estava providenciado
antecipa os acontecimentos dos próximos para a comemoração - Jesus continuava

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no comando dos preparativos e ao final o suficiente para que as autoridades
do dia, todo os discípulos se põem à religiosas o condenem à morte por
mesa junto com Jesus. A revelação da blasfêmia, impondo a Cristo um
traição, com a indicação de Judas como sofrimento físico marcado por socos,
o traidor e a instituição do memorial da cuspidas no rosto e sarcásticas ironias.
Ceia do Senhor marcam este derradeiro No entanto, as autoridades religiosas não
encontro de todo o grupo. Após a tinham o poder de executar a pena de
conclusão da ceia, com um cântico, o morte a que condenaram Jesus. A
grupo, sai em direção ao Monte das decretação da morte era prerrogativa das
Oliveiras. Jesus utiliza uma última autoridades romanas, de modo que o
oportunidade para preparar Pedro, com processo devia continuar, ainda que
certeza agora visando o seu premido pelo tempo, pois a manhã da
soerguimento depois da negação que sexta feira se aproximava, e qualquer
viria. condenado à cruz deveria ser executado
A chegada ao Jardim do Getsêmani e sepultado antes das 6 hs. da tarde da
marca a grande agonia do Mestre, frente sexta feira, quando se iniciavam as
a iminência do seu sacrifício na cruz: “... comemorações da Páscoa, pois as autori-
A minha alma está triste até a morte...” dades religiosas queriam apresentar-se
(v.38). Depois na oração ao pai: “... se é ritualmente puras para as celebrações.
possível, passa de mim este cálice...” Antes da chegada da manhã, Pedro
(v.39). A solitude do sacrifício de haveria de cumprir as palavras de Jesus,
Cristo começa aqui no Getsêmani. Nem negando o Mestre por três vezes, antes
os seus discípulos mais próximos, Pedro, que o galo anunciasse a aurora.
Tiago e João o acompanham na Devemos aprender com Pedro, neste
intercessão a Deus naquele momento de episodio. Conhecemos na Bíblia dois
agonia. Por três vezes Jesus os encontra Pedros, o primeiro, o impetuoso
dormindo, embora lhes tivesse pedido discípulo de Jesus pronto para
que vigiassem, pois as circunstâncias desembainhar a espada e defender e
assim exigiam. Em seguida, Jesus morrer pelo mestre. O segundo, o
encerra a sua vigília de oração, e apóstolo recuperado que se esforçou
prepara-se para ir ao encontro daqueles para seguir a ordem do Mestre:
que já tinham decidido atentar contra a “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo.
sua vida. 21.15 e sgs). A separar estes dois Pedros
A partir do verso 47 o texto nos relata a encontramos esta grande falha da
prisão de Jesus. Judas sabia que Jesus negação de Cristo. Para não falharmos
podia ser encontrado no Jardim do como Pedro devemos atentar para o que
Getsêmani, como confirmado por João o fez falhar: Não considerou os alertas
(Jo.18.2), e para lá se dirige de Jesus; Achava-se muito auto
acompanhado de uma multidão armada. confiante e confidente; e esqueceu de
Pedro tenta reagir usando sua espada vigiar e orar para vencer a tentação. Que
contra o servo do sumo sacerdote, mas é estas lições fiquem conosco.
repreendido por Jesus. Logo mais, frente
a multidão que acompanha Judas, os
discípulos abandonam o Mestre e fogem.
Jesus é levado à presença das autoridades
religiosas, reunidas na casa do sumo
sacerdote Caifás. Agora os inimigos de
Jesus o tinham e precisavam criar o
argumento para a sua condenação. O
rápido processo de inquirição de Jesus é

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