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Hidrólise de Lactonas Carboxílicas em Suspesnsões de

Alumina

Em processamento aquoso de cerâmicas, a estabilidade e a reologia da

dispersão coloidal dependem em grande parte das forças atuantes entre as

partículas das cerâmicas e as do meio. E meio aquoso, as cargas das

partículas podem ser controladas a partir do pH do sistema. Se as partículas

apresentam as mesmas cargas, eletrostaticamente elas se repelem e uma

dispersão estável é formada. No ponto isoeletrônico, ocorre um equilíbrio entre

as cargas positivas e negativas e o sistema torna-se floculante. Para

suspensões de alumina isso ocorre entre pH 7 e 9. Variando-se o pH a

viscosidade do sistema poder ser aumentada ou diminuída

Uma dispersão cerâmica com baixa viscosidade é colocada dentro de um

molde onde ocorre uma rápida variação do pH e conseqüentemente um

aumento na viscosidade a tal ponto que o corpo possa ser moldado. Isso

oferece uma habilidade maior para a produção de formas cerâmicas complexas

rápidas e com custos mais baixos.

A hidrólise de ésteres e seus análogos cíclicos, as lactonas,tem sido

investigado intensamente nas últimas décadas nas áreas da bioquímica e

biologia.

Quando misturado a água, as lactonas perdem sua forma cíclica originando um

ácido hidroxi-carboxílico, isto é, a hidrólise da β-butirolactona (BBL) produz o

ácido β-hidroxi-butírico.

Veja reação abaixo:

BBL + H2O → CH3CH(OH)CH2CO2H


O ácido formado dissocia-se parcialmente, acidificando a solução. O quanto à

solução será acidificada irá depender de dois fatores: o tipo de ácido formado e

o pH inicial do meio.

Há um decréscimo na reatividade das lactonas, sendo que aquelas que

apresentam um anel hexagonal são mais reativas que a de anéis tetragonais

que, por sua vez são mais reativas dos que as de anéis pentagonais.

A posição de ataque ao anel da lactona, bem como a temperatura são fatores

que influenciam a reação de hidrólise.

Procedimento Experimental

O comportamento da hidrólise de lactonas pode ser controlado através de

técnicas de titulação e medições de pH sobre a suspensões de alumina.

O sistema é preparado pela agitação do pó de alumina em água deionizada.

Um fino e calcinado pó de alumina é utilizado, com tamanho de grão de 0,5μm

e área superficial de 9.2m2 g-1 (A-16SG,Alcoa,USA). Utiliza-se ainda uma

solução de dispersante de Poliacrilato de Amônia (40% em peso) e peso

molecular de 3500 (DispexA40,AlliedColloids,UK).

Baseado em um trabalho anterior, a suspensão de alumina apresenta 81% em

peso e o dispersante será adicionado na razão de 1,4 miligramas por grama de

alumina.

Após um vigoroso agito, 300g da suspensão de alumina será colocada em um

ultrassom por 1 minuto e 30 segundos para a quebra de aglomerados

remanescente. Por fim a suspensão é levada a um refrigerador onde ficará por

24 horas, tempo suficiente para completa dispersão.


A suspensão preparada dessa forma, apresenta um pH específico de 9,45 e

uma viscosidade média de 0,5 Pa s.

Os experimentos das hidrólises foram testados em porções de 50 a 100g de

suspensão e porções de água a 25, 35, 45 e 55˚C.

Para evitar possíveis efeitos de condensação, as porções de água foram

vedadas e colocadas em recipientes com a mesma temperatura que se

encontra as porções originais.

Após 30 minutos de estabilização térmica, uma quantidade de lactona foi

adicionada sobre as porções que estavam sob agitação mecânica.

Assim, 1 grama de alíquota das porções foram retiradas e diluídas em água

deionizada nas proporções de massa de 1:10 e 1:20.

O sistema será titulado com ácido clorídrico ou hidróxido de sódio 0,1N,

utilizando-se da fenolftaleína como indicador.

Para as medidas de pH, as concentrações de lactonas utilizadas foram 1.5×10 -


5
,2.5×10-5,4×10-5 e 6x10-5 mol por grama da suspensão de alumina.

A concentração da dissociação do ácido foi monitorada com um pHmetro. A

viscosidade da suspensão foi determinada com um viscosímetro rotacional

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