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MEMÓRIA DO TEATRO JOSÉ DE ALENCAR

Monumentos costumam ser sinais, entre os povos, dos sentimentos coletivos. E o Theatro José de Alencar é um
signo daquilo que somos. Por seu estilo que harmoniza influências europeias com o nativismo alencarino,
carrega a própria marca de nossa formação de brasileiros, sempre aberto às influências de fora, mas,
igualmente, dispostos à redefinição de nossa identidade.

Em quase um século se fez uma história que exigiu um livro, registro visual em fotografias históricas
preservadas ou mais recentemente reveladas, indo das estruturas às grades, balcões, guarda-corpos, blocos,
cornijas, escadas helicoidais, burlemarxeano jardim.

Fotos de Gentil Barreira, José Albano, Celso Oliveira, Fernanda Sá, Acervo MIS, Acervo Liberal de Castro e
Arquivo Nirez.

Entretanto, somente em meados de 1904, quando reassume o


comando do Estado, para um novo quadriênio, Acioly promulga lei relativa à
construção do teatro que, a partir de 1908, passou a ser construído não no
centro da então Praça Marquês de Herval, como anteriormente se previa, mas
num dos lados da praça, no lugar onde hoje está o prédio, à época situado
entre a Escola Normal (atual sede do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional) e o Batalhão de Segurança do Estado (terreno em que
funcionou o Centro de Saúde, demolido na reforma de 1974 para dar lugar aos
jardins laterais do TJA).

Em junho de 1908, as obras do novo espaço cênico que daí em


diante seria denominado Theatro José de Alencar foram iniciadas, sob o
comando de Raimundo Borges Filho. A estrutura de ferro veio de Glasgow,
na Escócia, para ser montada em Fortaleza, segundo modelo concebido por
engenheiros da Firma Walter MacFarlane. Ao tenente da Arma de Artilharia do
Exército, Bernardo José de Melo, coube a concepção da parte do edifício em
alvenaria. A cenotécnica ficou a cargo do arquiteto mineiro Herculano Ramos,
que em seus trabalhos contou com a colaboração de Gustavo Barroso, então
aluno do Liceu, aprendiz de cenografia.
Até as três primeiras décadas desse nosso século, era de praxe
pintar as cortinas dos teatros com paisagens e figuras, e no chamado pano de
boca do teatro Herculano Ramos pintou, em 1910, uma cena do romance
Iracema, em que aparecem a protagonista, Martim Soares Moreno e um Pajé,
entre carnaubeiras, flores e xiquexiques. Acima da boca de cena foi afixada
uma obra de Rodolfo Amoedo na qual uma herma do patrono do teatro aparece
sendo coroada pela História, representada por uma figura feminina. Ao redor,
presentes à solenidade de coroação, estão alguns personagens criados pelo
romancista. Compondo a paisagem, ao fundo, uma vegetação característica do
sertão cearense, em folhagens amarelecidas, como se crestadas pelo sol.
As demais obras expostas nas paredes, teto, frisas e camarotes do teatro são
da autoria dos pintores Jacintho Gomes de Mattos, José de Paula Barros,
João Vicente de Souza e Raimundo Ramos Filho, o famoso Ramos Cotoco.

Em 17 de junho de 1910, após dois anos de espera, finalmente, a


inauguração. A solenidade integra a programação de homenagens do Partido
Republicano do Ceará ao seu líder, o oligarca Nogueira Acioly. O jornal A
República, de 18 de junho de 1910 descreve a cerimônia, citando o momento
tão esperado em que Acioly bate um martelo na mesa colocada no centro do
palco e declara inaugurado o Theatro José de Alencar. Em seguida, refere-se
ao discurso proferido por Júlio César da Fonseca Filho - Afinal, temos um
teatro e todos nós o vemos materialmente considerado. O teatro, porém, não
está só na sua arquitetura mas sobretudo na sua moral, no espírito que o deve
dominar.

Depois dessas ações protocolares, inicia-se a apresentação da


orquestra do Batalhão de Segurança do Estado, executando a Protofonia da
ópera O Guarani, de Carlos Gomes, sob a regência do maestro Luigi Maria
Smido. Participam também do programa os cantores Porfírio Santos, Maria
Amélia Jorge, Joana Ugolini Santos, a violinista Esther Gondim e a pianista
Olímpia Bastos.
De 18 de junho a 19 de agosto de 1910, não há nos jornais registro de
atividades artísticas realizadas no teatro. Somente a 20 de agosto, decorridos
dois meses desde a solenidade inaugural, o José de Alencar reabre as portas
para uma série de três concertos do violinista brasileiro Nicolino Milano e do
pianista português Theophilo Russel.

A 23 de setembro, finalmente, ocorre a primeira montagem teatral,


com a encenação de O Dote, texto de Arthur Azevedo montado pela
Companhia da atriz Lucilía Perez, oriunda do Rio de Janeiro. A temporada de
dramas, dramalhões, comédias e burletas prolongou-se até novembro, com as
peças As Doutoras, de Franca Júnior e A Dama das Camélias, de Alexandre
Dumas Filho, dentre outras do repertório de 42 títulos. Protagonizam o elenco,
além de Lucília Perez, o galã Antônio Ramos e a consagrada Gabriela Montani.

Nessa época, sob a coordenação de Faustino de Albuquerque Souza, seu


primeiro diretor, o José de Alencar, subordinado à Secretaria do Interior e
Justiça, começa a pôr em prática um rigoroso regulamento interno, que, entre
normas e sanções, chega a prever censuras, repreensões e multas para
artistas que por gestos ou entonações desvirtuem o pensamento dos autores
ou ofendam a moral e o decoro. Aos espectadores, era proibido fumar em
qualquer das dependências do teatro, como também conservar o chapéu na
cabeça durante as representações. Outra proibição dizia respeito à atuação de
cambistas que deveriam ser presos, se comprovada a infração. O regulamento
prevê ainda a realização no TJA de bailes carnavalescos e a contratação de
um médico para dar plantão durante as récitas, a fim de socorrer
eventualmente algum componente de elenco.

A equipe pioneira de funcionários do teatro, formada dentre outros


pelo porteiro Alfredo Alves Cavalcante e por Francisco da Costa e Antônio
Fialho, teve algumas vezes de ser acionada até mesmo para conter a platéia
da torrinha que, segundo relata o jornal A República, de outubro de 1910, às
vezes perturba os espetáculos fazendo comentários jocosos sobre as
personagens em cena, atirando setas de papel nos espectadores e até
cuspindo sobre as pessoas acomodadas nas frisas.
Também na torrinha do velho teatro um hábito genuinamente fortalezense
parece ter se consolidado em 1910: tocar castanholas, ou seja, friccionar os
dedos médio e polegar um contra o outro, numa demonstração de aplauso
discreto. É atitude observada até hoje mas já condenada nesses primeiros
tempos, pelos colunistas.

Ao longo de noventa e quatro anos, com reformas e restaurações,


esse mesmo povo que a geral do TJA tão bem sintetiza soube preservar esse
centro cultural do Ceará, tombado como monumento pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964. Porque o cearense sabe
que o Theatro José de Alencar é uma herança não da oligarquia Acioly que o
construiu e o inaugurou, oligarquia que o povo ajudou a derrubar em 1912, mas
um espaço público, um legado da nossa história que os governos devem
gerenciar em nome do Estado, que pertence a todos nós.

A história do Theatro José de Alencar começa em 1896 quando o


então presidente da Província, Bezerril Fontenele, fincava a sua pedra
fundamental no centro da antiga Praça do Patrocínio, hoje Praça José de
Alencar. No entanto, só em 1908 no governo de Nogueira Acioli, tiveram início
os trabalhos de construção, obediente à planta elaborada pelo engenheiro
militar Capitão Bernardo José de Melo.

A obra tem estrutura metálica, com fachadas em estilo eclético,


segundo os preceitos dos chamados "teatros-jardins". O corpo da sala de
espetáculos é todo de aço e ferro fundido, com três pavimentos além do térreo,
onde ficam a platéia, as frisas, camarotes e torrinhas, tendo ainda cadeiras
austríacas de palhinha, balcão e elegantes escadarias. A execução da
estrutura de ferro coube à empresa Walter MacFarlane & Co. e Saracen
Foudrín, de Glasgow, Escócia.

O primeiro espetáculo teatral foi apresentado no dia 23 de setembro


de 1910, pela Companhia Dramática Lucile Perez, com a peça “O Dote”, de
Artur Azevedo. O público lotou e aplaudiu.

Referência artística e turística nacional, o Theatro José de Alencar


desempenha importantes papéis na vida cultural cearense. Na qualidade de
Teatro-Monumento oferece não só a mais seleta programação cênica do
Estado, mas, também, a mais ativa e diversificada pauta de atividades sócio-
culturais e artísticas do eixo central de Fortaleza. Com a dinâmica possibilitada
pelo Centro de Artes Cênicas do Ceará (CENA) - unidade multifuncional anexa,
o Theatro José de Alencar se afirma como espaço aglutinador de pesquisa,
formação, produção e difusão artística, se transforma em palco de inclusão
social e firma seu compromisso com o futuro.

Curioso exemplar da arquitetura eclética no Brasil, o Theatro José


de Alencar, além da sala de espetáculo em estilo art noveau, dispõe de
auditório de 120 lugares, foyeur, espaço cênico a céu aberto e o prédio anexo,
com 2.600 metros quadrados, que sedia o Centro de Artes Cênicas (CENA), o
Teatro Morro do Ouro, com capacidade para 90 pessoas, a Praça Mestre
Pedro Boca Rica, com palco ao ar livre e capacidade para 600 pessoas, a
Biblioteca Carlos Câmara, a Galeria Ramos Cotôco, quatro salas de estudos e
ensaios, oficinas de cenotécnica, de figurino e de iluminação, abrigando
ainda a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e o Curso Princípios
Básicos de Teatro e Circo.

O Theatro José de Alencar tem seis espaços cênicos:

Edificação histórica

a) no primeiro bloco, a sala do foyer com capacidade para 120


pessoas

b) no segundo, a sala de espetáculos propriamente dita, apta a


receber 800 pessoas

Jardins de Burle Marx

c) um palco a céu aberto, com capacidade para até 1,2 mil pessoas
Centro de Artes Cênicas do Ceará Padaria Espiritual – Cena

d) um teatro de bolso com 90 lugares, o Teatro Morro do Ouro

e) uma sala de aula transformada em espaço cênico, com


capacidade para até 120 pessoas, a Sala de Teatro Nadir Pápi Saboya

f) um palco a céu aberto, com capacidade para até 350 pessoas, a


Praça Mestre Pedro Boca Rica

Além destes palcos propriamente ditos, vários modos de ser teatro


se cruzam no dia-a-dia do TJA, concebendo para cada cena outros espaços
cênicos como a calçada voltada para a Praça José de Alencar, o saguão e o
pátio interno (entre o primeiro e o segundo blocos), o porão sob o chamado
palco principal, o espaço expositivo da Galeria Ramos Cotôco, o palco da sala
de espetáculos, a área dos jardins e as demais salas de ensaio: Sala de Canto
Paulo Abel, Sala de Dança Hugo Bianchi e Sala de Música Jacques Klein, as
oficinas de Iluminotécnica Álvaro Brasil, de Cenotécnica Helder Ramos e de
Figurino Flávio Phebo.
As primeiras determinações referentes à criação em Fortaleza de
um teatro vinculado ao Estado datam de 1858, quando o então vice-presidente
da Província do Ceará providencia a compra de um terreno na praça Pedro II,
em frente à Catedral, para que nele seja construída uma casa de espetáculos.
A idéia não vingou mas ressurge em 1864, por iniciativa do Presidente da
Província, Bento Figueiredo Júnior, que decide construir um teatro oficial na
então Praça do Patrocínio, atual Praça José de Alencar. A pedra fundamental
desse novo teatro, cujo nome seria Santa Teresa, chega a ser fixada, mas
novamente o empreendimento não se concretiza.
Em 1872, volta-se a cogitar a idéia de um teatro estatal. Adolfo Herbster e José
Pompeu de Albuquerque Cavalcante seriam os construtores. Este projeto de
engenharia, no entanto, também foi frustrado.
Em 1894, outra vez a praça do Patrocínio, agora denominada Marquês de
Herval, é o local escolhido para sediar o teatro que o Estado continua tentando
construir. O então Presidente do Ceará, José Freire Bezerril Fontenele toma a
iniciativa de autorizar a instalação dos alicerces no centro da praça. Seu
sucessor, Antônio Pinto Nogueira Acioly, em 1896, empreende esforços no
sentido de impedir a continuidade desse processo de construção e no ano
seguinte promove concurso de projetos para que o teatro seja erguido noutro
local.
Entretanto, somente em meados de 1904, quando reassume o comando do
Estado, para um novo quadriênio, Acioly promulga lei relativa à construção do
teatro que, a partir de 1908, passou a ser construído não no centro da então
Praça Marquês de Herval, como anteriormente se previa, mas num dos lados
da praça, no lugar onde hoje está o prédio, à época situado entre a Escola
Normal (atual sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e o
Batalhão de Segurança do Estado (terreno em que funcionou o Centro de
Saúde, demolido na reforma de 1974 para dar lugar aos jardins laterais do
TJA).
Em junho de 1908, as obras do novo espaço cênico que daí em diante seria
denominado Theatro José de Alencar foram iniciadas, sob o comando de
Raimundo Borges Filho. A estrutura de ferro veio de Glasgow, na Escócia,
para ser montada em Fortaleza, segundo modelo concebido por engenheiros
da Firma Walter MacFarlane. Ao tenente da Arma de Artilharia do Exército,
Bernardo José de Melo, coube a concepção da parte do edifício em alvenaria.
A cenotécnica ficou a cargo do arquiteto mineiro Herculano Ramos, que em
seus trabalhos contou com a colaboração de Gustavo Barroso, então aluno
do Liceu, aprendiz de cenografia.
Até as três primeiras décadas desse nosso século, era de praxe pintar as
cortinas dos teatros com paisagens e figuras, e no chamado pano de boca do
teatro Herculano Ramos pintou, em 1910, uma cena do romance Iracema, em
que aparecem a protagonista, Martim Soares Moreno e um Pajé, entre
carnaubeiras, flores e xiquexiques. Acima da boca de cena foi afixada uma
obra de Rodolfo Amoedo na qual uma herma do patrono do teatro aparece
sendo coroada pela História, representada por uma figura feminina. Ao redor,
presentes à solenidade de coroação, estão alguns personagens criados pelo
romancista. Compondo a paisagem, ao fundo, uma vegetação característica do
sertão cearense, em folhagens amarelecidas, como se crestadas pelo sol.
As demais obras expostas nas paredes, teto, frisas e camarotes do teatro são
da autoria dos pintores Jacintho Gomes de Mattos, José de Paula Barros,
João Vicente de Souza e Raimundo Ramos Filho, o famoso Ramos Cotoco.

Em 17 de junho de 1910, após dois anos de espera, finalmente, a


inauguração. A solenidade integra a programação de homenagens do Partido
Republicano do Ceará ao seu líder, o oligarca Nogueira Acioly. O jornal A
República, de 18 de junho de 1910 descreve a cerimônia, citando o momento
tão esperado em que Acioly bate um martelo na mesa colocada no centro do
palco e declara inaugurado o Theatro José de Alencar. Em seguida, refere-se
ao discurso proferido por Júlio César da Fonseca Filho - Afinal, temos um
teatro e todos nós o vemos materialmente considerado. O teatro, porém, não
está só na sua arquitetura mas sobretudo na sua moral, no espírito que o deve
dominar.
Depois dessas ações protocolares, inicia-se a apresentação da orquestra do
Batalhão de Segurança do Estado, executando a Protofonia da ópera O
Guarani, de Carlos Gomes, sob a regência do maestro Luigi Maria Smido.
Participam também do programa os cantores Porfírio Santos, Maria Amélia
Jorge, Joana Ugolini Santos, a violinista Esther Gondim e a pianista
Olímpia Bastos.
De 18 de junho a 19 de agosto de 1910, não há nos jornais registro de
atividades artísticas realizadas no teatro. Somente a 20 de agosto, decorridos
dois meses desde a solenidade inaugural, o José de Alencar reabre as portas
para uma série de três concertos do violinista brasileiro Nicolino Milano e do
pianista português Theophilo Russel.
A 23 de setembro, finalmente, ocorre a primeira montagem teatral, com a
encenação de O Dote, texto de Arthur Azevedo montado pela Companhia da
atriz Lucilía Perez, oriunda do Rio de Janeiro. A temporada de dramas,
dramalhões, comédias e burletas prolongou-se até novembro, com as peças As
Doutoras, de Franca Júnior e A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas
Filho, dentre outras do repertório de 42 títulos. Protagonizam o elenco, além de
Lucília Perez, o galã Antônio Ramos e a consagrada Gabriela Montani.
Nessa época, sob a coordenação de Faustino de Albuquerque Souza, seu
primeiro diretor, o José de Alencar, subordinado à Secretaria do Interior e
Justiça, começa a pôr em prática um rigoroso regulamento interno, que, entre
normas e sanções, chega a prever censuras, repreensões e multas para
artistas que por gestos ou entonações desvirtuem o pensamento dos autores
ou ofendam a moral e o decoro. Aos espectadores, era proibido fumar em
qualquer das dependências do teatro, como também conservar o chapéu na
cabeça durante as representações. Outra proibição dizia respeito à atuação de
cambistas que deveriam ser presos, se comprovada a infração. O regulamento
prevê ainda a realização no TJA de bailes carnavalescos e a contratação de
um médico para dar plantão durante as récitas, a fim de socorrer
eventualmente algum componente de elenco.
A equipe pioneira de funcionários do teatro, formada dentre outros pelo porteiro
Alfredo Alves Cavalcante e por Francisco da Costa e Antônio Fialho, teve
algumas vezes de ser acionada até mesmo para conter a platéia da torrinha
que, segundo relata o jornal A República, de outubro de 1910, às vezes
perturba os espetáculos fazendo comentários jocosos sobre as personagens
em cena, atirando setas de papel nos espectadores e até cuspindo sobre as
pessoas acomodadas nas frisas.
Também na torrinha do velho teatro um hábito genuinamente fortalezense
parece ter se consolidado em 1910: tocar castanholas, ou seja, friccionar os
dedos médio e polegar um contra o outro, numa demonstração de aplauso
discreto. É atitude observada até hoje mas já condenada nesses primeiros
tempos, pelos colunistas.
Ao longo de noventa e quatro anos, com reformas e restaurações, esse mesmo
povo que a geral do TJA tão bem sintetiza soube preservar esse centro cultural
do Ceará, tombado como monumento pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional, em 1964. Porque o cearense sabe que o Theatro José
de Alencar é uma herança não da oligarquia Acioly que o construiu e o
inaugurou, oligarquia que o povo ajudou a derrubar em 1912, mas um espaço
público, um legado da nossa história que os governos devem gerenciar em
nome do Estado, que pertence a todos nós.

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