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1.1 INTRODUÇÃO
Base de Dados: “Coleção de dados inter-relacionados”;
Dado: “Valor de um campo armazenado, matéria-prima para obtenção de
informação”;
Informação: “Dados compilados e processados de acordo com solicitação de
consultas e análises”.
Uma solução para este problema foi apresentada com o advento da tecnologia em Banco
de Dados (ou Base de Dados ou BD). Uma definição mais precisa de Banco de Dados
não existe formalmente, contudo pode-se dizer que:
O trabalho com uma base de dados implica diversos tipos de operações sobre os
ficheiros e os dados que eles contêm, tais como:
O sistema de bancos de dados pode ser considerado como uma sala de arquivos
eletrônica [Date91].
Isolar os usuários dos detalhes mais internos do banco de dados (abstração de dados);
Prover independência de dados às aplicações (estrutura física de armazenamento e à
estratégia de acesso).
Vantagens:
1.1.4 Usuários
Um Banco de Dados pode apresentar diversos usuários cada qual com uma necessidade
em particular, e com um envolvimento diferente com os dados do BD. Os usuários
podem ser classificados nas seguintes categorias:
Uma das características fundamentais da abordagem de base de dados é que ela fornece
algum nível de abstração de dados, pela omissão de detalhes de armazenamento de
dados que não são necessários para a maioria dos usuários. O modelo de dados é a
principal ferramenta que fornece esta abstração. Um Modelo de Dados é um conjunto de
conceitos que podem ser usados para descrever a estrutura de uma base de dados. Por
estrutura de uma base de dados entendem-se os tipos de dados, relacionamentos e
restrições pertinentes aos dados. Muitos modelos de dados também definem um
conjunto de operações para especificar como recuperar e modificar a base de dados.
Muitos modelos de dados têm sido propostos. Podem-se classificar os modelos de dados
baseando-se nos tipos de conceitos que fornecem para descrever a estrutura da base de
dados. Modelos de Dados Conceituais ou de Alto-Nível fornecem conceitos próximos à
percepção dos usuários. Já os Modelos de Dados Físicos ou de Baixo-Nível fornecem
conceitos que descrevem os detalhes de como os dados são armazenados no
computador.
Os dados atualmente existentes em uma base de dados podem mudar com relativa
freqüência. Os dados da base de dados em um particular momento do tempo são
chamados Instâncias da Base de Dados (ou Ocorrências ou Estados). A base-esquema é
algumas vezes chamada de Base-Intencional e uma instância é chamada de Base-
Extensional do esquema.
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Figura 1.2 - Arquitetura Three-Schema
Muitos SGBD’s não separam os três níveis completamente. Pode acontecer que alguns
SGBD’s incluam detalhes do nível interno no esquema conceitual. Em muitos SGBD’s
que permitem visões, os esquemas externos são especificados com o mesmo modelo de
dados usado no nível conceitual. Note que os três esquemas são apenas descrições dos
dados.
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• Independência Física de Dados: É a capacidade de alterar o esquema interno
sem ter que alterar o esquema conceitual externo. Mudanças no esquema
interno podem ser necessárias devido a alguma reorganização de arquivos
físicos para melhorar o desempenho nas recuperações e/ou modificações.
Após a reorganização, se nenhum dado foi adicionado ou perdido, não
haverá necessidade de modificar o esquema conceitual.
Uma vez definido e preenchido o BD com os seus dados, estes normalmente sofrerão
uma série de operações de acesso às informações nele armazenadas. O SGBD fornece a
Linguagem de Manipulação de Dados (DML) para a especificação destas operações. Os
comandos da DML podem aparecer embutidos em uma outra linguagem (geralmente
uma linguagem de programação de alto nível), e neste caso esta é denominada de
linguagem hospedeira, a DML é denominada de sub-linguagem de dados. De outra
forma se DML for utilizada isoladamente de uma forma interativa, possa a ser
denominada de linguagem de consulta (ou "query language").
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• Inserção de novos dados (registos);
• Alteração de dados existentes (campos e registos);
• Eliminação de dados (registos);
1.3.2 Interfaces
Para interagir com o SGBD além de linguagens descritas anteriormente, o sistema deve
apresentar interfaces que sejam amigáveis. Estas interfaces podem ser de diversas
formas: