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Os
g são orgânulos em forma de disco, de entre quatro e seis micrômetros de
diâmetro. O estudo dos cloroplastos em microscopia eletrônica veio revelar que eles são
formados por duas membranas, uma externa, em contato com o hianoplasma, e outra
interna. Ambas são de natureza lipoprotéica. A membrana interna faz franjas ou dobras
que se dispõem paralelas uma às outras, no maior sentido do cloroplastos. Essas dobras
longitudinais da membrana interna denominam-se . Entre as moléculas de
proteínas e lipídios que formam essas lamelas se localizam as moléculas de clorofila. De
espaço a espaço, as lamelas sofrem um pregueamento ³em sanfona´ formando pilhas de
pequenas bolsas ou sáculos chamados Cada pilha de tilacóides que se
acumulam mais numerosamente as moléculas de clorofila. O espaço interior do plasto é
preenchido por uma substância gelatinosa, que recebe o nome de
1.º - Retenção de parte da energia da luz solar pela clorofila e transformação dessa
energia luminosa em energia química.
2.º - Utilização dessa energia química para promover reações em que entram o CO2 ou
dióxido de carbono (retirado do ar) e água (obtida do solo), a fim de produzir
substâncias orgânicas (inicialmente a glicose).
Como você observa, a fotossíntese não só representa uma fonte permanente de matéria
orgânica da Natureza, a qual é utilizada como alimento por todos os seres
heterotróficos, como também procede à renovação constante do ar atmosférico, dele
retirando o gás carbônico e nele descarregando o oxigênio.
Luz
clorofila
1.º - A luz incide sobre a planta. A energia da luz aumenta o nível energético de 1
elétron da molécula de clorofila.
2.º - Esse elétron, que fica ³excitado´, desprende-se da molécula de clorofila e passa por
uma cadeia de substâncias transportadoras de elétrons (os citocromos). Durante essa
passagem, os elétrons em trânsito (de numerosas moléculas de clorofila) desprendem o
excesso de energia de que estavam possuídos. Essa energia é aproveitada por moléculas
de ADP que assim passam a ATP (o ADP é o difosfasto de adenosina e, incorporando
mais um radical fosfato, transforma-se em ATP ou trifosfato de adenosina). Feito isso
os elétrons voltam às moléculas de clorofila das quais saíram. Mas note bem: houve
formação de ATP.
3.º - Algumas moléculas de clorofila perdem elétrons que, depois de passarem pela
cadeia de citocromos, não voltam a elas. Eles desprendem o seu excesso de energia, o
que também permite a formação de moléculas de ATP, mas feito isso, tais elétrons são
recolhidos por moléculas de NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosforado),
que passam a NADP reduzido.
4.º - Enquanto tudo isso ocorre, paralelamente, algumas moléculas de água sofrem
decomposição iônica pela ação direta da luz. Assim, elas se dissociam em íons H + e
íons OH-. Isso é o que se chama
.
5.º - Os íons H+ são aceitos por moléculas de NADP reduzido que passam, então, à
condição de NADP.H2 (cada NADP reduzido recebe 2 íons H+). Enquanto isso, os íons
OH- se associam em grupos de 4 e daí resulta a formação espontânea de duas moléculas
de H2O e uma molécula de oxigênio (O2). O oxigênio é liberado para a atmosfera.
a)
, que é fornecida pelas moléculas de ATP formadas na fase luminosa
3.º - 10 moléculas de PGAL passam por um ciclo de reações que acaba regenerando as
6 moléculas de RDP consumidas pela reação inicial. Portanto, não houve perda de RDP.
As duas moléculas restantes de PGAL se combinam e dão uma molécula de frutose-1,
6-difosfato.
3
II ± Admite-se que apenas cerca de 3% da energia luminosa que atinge uma planta são
efetivamente ³retidos´ pela clorofila, nos cloroplastos. O restante se perde.