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DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR

1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (ART. 150, I, CF) é unanimemente considerada


a mais importante limitação constitucional ao poder de tributar.
1.1. Determina o princípio que somente a lei é instrumento hábil para a criação e, regra
geral, a majoração de quaisquer tributos.
1.2. A iniciativa das leis que disponham sobre matéria tributária, nas três esferas
de governo, é privativa ou reservada?
2. O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E AS MEDIDAS PROVISÓRIAS.
2.1. De acordo com o STF pode a medida provisória instituir e modificar tributos?
2.2. Se a medida provisória for rejeitada no todo ou em parte, quais as
conseqüências jurídicas no que pertine as relações jurídicas delas decorrentes?
2.3. Quais as limitações materiais expressas em relação à edição de medidas
provisórias?
2.4. Por que se diz ser proibida a utilização de MP para disciplinar disposições
constitucionais que tenham sido modificadas entre 1º de janeiro de 1995 e 11 de
setembro de 2001(art. 246, CF)?Qual a importância dessa restrição no âmbito do
direito tributário?

3. LEGALIDADE E DELEGAÇÃO LEGISLATIVA


3.1. Em matéria sob reserva legal, não é admissível em nosso ordenamento jurídica, a
figura do decreto ou regulamento delegado, ainda que a delegação se dê por meio de lei.
3.2. Matérias submetidas à reserva legal
a) instituição e majoração de tributos
b) concessão de benefícios fiscais
c) todas as matérias enumeradas no art. 97 do CTN.
3.3. A lei ordinária é a fonte formal por excelência no direito tributário.

4. EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.


4.1. Pode se dizer que a atualização monetária da base de cálculo do tributo
(correção monetária), o estabelecimento de obrigações acessórias e a fixação de
prazo para pagamento dos tributos através de ato infralegal constituem exceções
ao princípio da legalidade?
4.2. A previsão do § 1º do art. 153 da CF.
4.3. A alínea “b” do inciso I do § 4º do art. 177, da CF.
4.4. O art. 155, § 4º, IV, alínea “c”.

5. VEDAÇÃO AO ESTABELECIMENTO DE MEIOS COERCITIVOS


INDIRETOS DE COBRANÇA (SANÇÕES POLÍTICAS).
5.1. Os denominados meios coercitivos indiretos de cobrança, ou sanções políticas, são
quaisquer imposições ou limitações de ordem administrativa, ainda que estabelecidas
em lei, que obstem o exercício de direitos das pessoas físicas ou jurídicas com a
finalidade de forçá-las a pagar tributos.
5.2. Dê exemplos de 3 (três) meios coercitivos indiretos já declarados inconstitucionais
pelo STF?
6. O PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA (ART. 150, II).
6.1. Caracteriza-se por ser um comando voltado tanto para o legislador ordinário
(igualdade na lei), como para o interprete, ao aplicar a norma ao caso concreto
(igualdade perante a lei)
6.2. A Constituição, e não a lei, pode excepcionar a literalidade do princípio da
isonomia tributaria. Não se trata propriamente de exceção, mas sim de explicitação de
critérios que o legislador constituinte originário considerou suficientes para justificar o
desigualamento de tratamento jurídico-tributário entre contribuintes.
6.2.1. art. 152, inciso I.
6.2.2 art. 146, inciso III, alínea ‘d”.

7. O PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE (ART. 150, III, “A”).


7.1. Embora o comando constitucional apenas mencione instituição ou aumento de
tributos, a verdade é que, no direito tributário, por força do disposto nos arts. 105 e 106
do CTN, a lei que extinga ou reduza tributos não retroage.

8. O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (art. 150, III, b).


8.1. Conhecido como o princípio da não surpresa do contribuinte. Conhecimento pelo
contribuinte com certa antecedência do aumento da carga tributária.
8.2. Duas formas criadas pelo constituinte originário para garantir a não surpresa:
a) anterioridade
b) anterioridade nonagesimal (art. 195 § 6º).
8.3.A EC nº 42/2003, acrescentou ao art. 150, inciso III, da CF a alínea “c”, instituindo
para os tributos em geral, a exigência de aguardar-se um período de noventa dias entre a
publicação da lei, que crie ou aumente o tributo e a produção de seus efeitos.

9.ANTERIORIDADE E MEDIDA PROVISÓRIA


9.1. Medida provisória que implique em criação ou majoração de tributo submete-se
aos princípios da anterioridade, e da noventena?

10.REVOGAÇÃO DE ISENÇÕES E ANTERIORIDADE


10.1 As isenções concedidas sob condições e com prazo certo geram direito adquirido e
são, portanto irrevogáveis.
10.2. Já as isenções não condicionadas ou sem prazo definidos podem ser revogadas a
qualquer tempo por lei e, uma vez revogada a isenção, o tributo volta a ser
imediatamente exigível.
10.3. O art. 104, inciso III, do CTN, foi recepcionado pela CF/88?

11. MEDIDA PROVISÓRIA E ANTERIORIDADE NONAGESIMAL.


11.1. O STF, antes da EC nº. 32/2001, firmou o entendimento de que a instituição ou a
modificação de contribuições para seguridade social feita por meio de medida
provisória iniciaria sua produção de efeitos após noventa dias contados da edição
(publicação) da primeira medida provisória.Se na conversão da MP em lei houvesse
substancial alteração de seu texto (hipótese de conversão parcial), iniciava-se nova
contagem de prazo de noventa dias, a partir da data da publicação da respectiva lei de
conversão.
12. CORREÇÃO MONETÁRIA (ATUALIZAÇÃO DO VALOR DEVIDO) E
ANTECIPAÇÃO DE PRAZO DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS NÃO SE
SUJEITAM AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE.

13. PRINCÍPIO DA NOVENTENA (“art. 150, inciso III, ‘c”).


13.1 A introdução, pela EC nº. 42/2003, da regra constante da alínea “c” do inciso III do
art. 150 da Constituição teve por fim conferir maior efetividade ao princípio da não-
surpresa, garantia individual do contribuinte.
13.2. A norma refere-se a tributos, e não a uma determinada espécie tributária. Há porém
determinados tributos que não estão sujeitos a noventena (§ 1º do art. 150, da CF).
13.2. Da mesma forma que o princípio da anterioridade, o princípio da noventena refere-se
tão somente à produção de efeitos da lei, à sua eficácia, e, por isso, não obsta o início
imediato de sua vigência.
14. PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO ( ART. 150, IV)
14.1. O princípio impede ao legislador conferir caráter confiscatório aos tributos (qualquer
espécie tributária) encontra sua base no direito de propriedade.
14.2. O conceito de confisco é indeterminado. Não existe definição do limite a partir do
qual se ultrapassa o que seria uma tributação pesada e passa-se a ter uma tributação
confiscatória . A aferição depende, dentre outros fatores, da base de incidência do tributo.
Por exemplo, os tributos sobre o patrimônio têm em regra alíquotas menores do que as dos
demais.Os tributos com incidência cumulativa têm, em regra alíquotas menores do que os
que não são cumulativos. Os tributos sobre o consumo, classificados como tributos
indiretos, podem ter alíquotas muito elevadas sem que isso configure confisco (como
exemplo, existem alíquotas de IPI de mais de 50%, e nem por isso são confiscatórias).
14.3. A Corte Suprema restringe o exame do caráter confiscatório à soma dos tributos
exigidos por determinada pessoa política, ou seja, não deve ser feita a análise de todos os
tributos, de todos os entes federados.
15.O PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO (ART. 150, V).
15.1. A norma veda que o fato gerador de qualquer tributo seja especificamente a
circulação intermunicipal ou interestadual de pessoas ou mercadorias, vale dizer, a hipótese
de incidência de um tributo não pode ser a transposição da divisa entre Municípios ou entre
Estados.
15.2. A inserção neste dispositivo, integrante das limitações ao poder de tributar, da
expressa ressalva a pedágio, serviu de base para as decisões em que o STF estabeleceu
possuir ele natureza tributária, especialmente de taxa.
16. UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA (art. 151, inciso I).
O princípio da uniformidade geográfica possui especialmente dois fundamentos. Na
parte em que veda a instituição de tributo federal não uniforme em todo o País, tem
fundamento sobretudo no princípio da isonomia. Ao proibir que os tributos federais
impliquem distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município, em detrimento do outro, o fundamento é o princípio federativo.
17. VEDAÇÃO AS ISENÇÕES HETERÔNOMAS PELA UNIÃO (art.151, III).
Isenção Heterônoma significa apenas isenção concedida por uma pessoa diferente da
pessoa que tem a competência tributária.
Dispositivos constitucionais que prevêem concessão de isenção heterônoma pela União.
O 1º é o art. 155, § 2º, XII, “e”.Porém tal dispositivo se tornou inútil a partir da Emenda
Constitucional nº. 42/2003 que alterou o art. 155, § 2º, X, “a”.
O 2º é o art.156, § 3º, inciso II. Essa isenção foi implementada pela LC nº. 116/2003, que
a prevê em seu art. 2º, inciso I.
Segundo a jurisprudência do STF, tratados internacionais podem conceder isenções ou
outros benefícios fiscais relativos a tributos de competência da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
18. Princípio da não discriminação tributária(art. 152, CF)
19. Capacidade contributiva (art. 145, CF)
20. A Constituição de 1988, ao tratar do princípio da capacidade contributiva, referiu-
se exclusivamente aos impostos. Entretanto, o princípio é aplicável, também, a outras
espécies tributárias, especialmente àquelas ditas não-vinculadas (art. 195, § 9º, CF).
• Imposto pessoal é aquele que, ao atingir determinado indicador econômico do
contribuinte, o faz levando em conta suas condições pessoais.
• Imposto real é o que incide objetivamente sobre determinado bem, receita ou
operação do contribuinte, abstraindo sua condição pessoal.
• As duas mais importantes técnicas usadas pelo legislador nos
impostos pessoais para dar efetividade ao princípio da capacidade
contributiva são: (a) as deduções, da base de cálculo, de gastos
essenciais; e (b) a progressividade em função da base de cálculo.
• O STF tem jurisprudência firmada segundo a qual, no caso dos
impostos reais, o princípio da capacidade contributiva é atendido
pela simples proporcionalidade.
• Temos proporcionalidade quando alíquota é constante, e só a base
de cálculo varia.
21. Exigência de lei específica para concessão de benefícios fiscais (§ 6°,
do art. 150, CF).
• Lei específica é aquela que deve tratar de um mesmo assunto.
• Parte final do dispositivo e convênio de ICMS.

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