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A CANONICIDADE DA BÍBLIA
I.Considerações Inicias:
2.A Apostolicidade.
Este foi o principal critério de aceitação dos livros como inspirados dependia de
ter sido escrito pelos apóstolos ou por alguém que conviveu com eles.
O uso que a igreja fazia dos livros em sua liturgia era evidencia da
canonicidade de um livro. O motivo era simples, os livros que não era canônico
a igreja não aceitava como litúrgico.
4.Coerência Doutrinária.
5.Inspiração.
O livro deveria mostrar que havia sido divinamente inspirado. Este era o teste
final, que servia como demarcador da área de ação e o rumo a ser tomado.
6.Os antilegómena:
De acordo com o historiador Eusébio, houve sete livros cuja autenticidade foi
questionada por alguns dos pais da igreja, e por isso ainda não haviam obtido
reconhecimento universal por volta do século IV. Os livros objeto de
controvérsia foram Hebreus, Tiago, 2Pedro, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse.
6.1.1. Epistola aos Hebreus que por causa da identificação de sua autoria. Foi
basicamente a anonimidade do autor que susci tou dúvidas na Igreja. Visto que
o autor não se identifica e não afirma ter sido um dos apóstolos (Hb 2.3), o livro
permaneceu sob suspeição entre os cristãos do Oriente, que não sabiam que
os crentes do Ocidente o haviam aceitado como autorizado e dotado de
inspiração. Além disso, o fato de os montanistas heréticos ter recorrido a
Hebreus em apoio a algumas de suas concepções errôneas fez demorar sua
aceitação nos círculos ortodoxos. Ao redor do século IV, no entanto, sob a
influência de Jerônimo e de Agostinho, a carta aos Hebreus encontrou seu
lugar permanente no cânon. O fato de o autor da carta aos Hebreus ser
anônimo deixou aberta a questão de sua autoridade apostólica. Com o passar
do tempo, a igreja ocidental veio a aceitar que Hebreus era oriundo da pena de
Paulo, o que evidentemente resolveu a questão. Uma vez que o Ocidente
estava convencido do cunho apostólico desse livro, nenhum obstáculo
permaneceu no caminho de sua aceitação plena e irrevogável no cânon. O teor
do livro é claramente confiável, tanto quanto sua reivindicação de deter
autoridade divina (cf. 1.1; 2.3,4; 13.22).
·Incerteza quanto a sua autoria, Tiago era um nome comum, por isso tinha
algumas duvidas.
6.1.4 Judas mesmo sendo citada desde o segundo século a epístola de Judas
também encontrou dificuldade para ser inclusa no cânon.1) Por ser uma carta
pequena e por não ter conteúdo de intere sse geral. 2) Incerteza quanto à
identidade do autor. 3) Por utilizar literatura apócrifa. Apocalipse, apesar de ser
aceita nos dois primeiro séculos da Era Cristã como autentico e citado como
Escritura, no terceiro século tinha se duvidas por parte de alg uns e rejeição de
outros. Os motivos são os seguintes. Em primeiro lugar, o aparecimento de um
movimento apocalíptico na Frigia, denominado Montanismo, que se apoiava no
livro e pregava a volta imediata de Cristo, alguns pensavam que o fato do livro
não fazer parte do "Cânon" evitaria este tipo de movimento. Em segundo lugar,
por considerarem o estilo de Apocalipse diferente do estilo de outros escritos
de João, conseqüentemente seria um autor desconhecido.Em terceiro lugar,
Filemon apesar de não está enqua drada entre " ele teve sua
inclusão tardia porque sua autoria não era reconhecida como Paulina.
Vai, aqui, uma lista de alguns desses livros apócrifos, mais conhecidos:
1) Não foram incluídos pelos Judeus. Rm. 3:2 diz que a eles foram confiados
os oráculos (sentença de, palavra de) de Deus;
4) A matéria dos livros não está de acordo com a fé cristã - Purgatório é tirado
de II Macabeus 12:39 - 46 - A Bíblia diz que os crentes logo que morrem
entram no descanso [Lc.23:43; Ap.14:13). Não existe punição para o crente
após a morte [ o purgatório constitui uma das falsidades mais rendosa para o
romanismo, pois ninguém sai do purgatório sem missa e não se reza missa
sem dinheiro];
5) Não tem cunho de autoridade divina - comparar 2 Mac.15:38 - 39 com Jo.
21:24
[2] O termo grego ebionaioi significa pobre. Esse termo era usado para indicar
uma seita judaica - cristã que houve no começo do cristianismo. Os ebionistas
aceitavam o caráter messiânico de Jesus, mas não acreditavam que ele tivesse
sido o Filho de Deus em qualquer sentido especial - rejeitavam a divindade de
Jesus.
[3] O temo vem de sabélio, que era um teólogo cristão que viveu no século III,
nasceu na Líbia, e dali mudou -se para Roma. Foi líder do partido modalista.
Segundo o sabelianismo Deus não se comporia de três pessoas, mas Deus
assumiu três face ou manifestações. De acordo com esta doutrina, não haveria
tal coisa como três pessoas separadas, formando uma trindade divina. Para
eles falar de três pessoas em Deus é politeísmo.
[4] É a história de uma jovem de Icônio, convertida sob Paulo, e que rompeu
seu noivado por causa de sua prédica. Seu alvo principal é exaltar a virgindade
perpétua (Vê p.877 Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, vol.C, Candeia,
1995)