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Francisco das Chagas Rebouças da Costa

Apo st i la d e

I s o m e r i a

Mossoró, RN
2008
ISOMERIA

Isômeros: compostos diferentes com a mesma fórmula molecular.

Conformação

Um mesmo composto orgânico pode apresentar diferentes arranjos espaciais (confôrmeros), que
podem ser convertidos um no outro alterando-se as posições relativas dos ligantes de átomos de
carbono, o que é conseguido pela rotação em torno da ligação simples entre átomos de carbono, a
qual só possui um orbital molecular (sigma), com simetria cilíndrica em torno do eixo imaginário
de união dos átomos ligados.

Configuração

Arranjos espaciais definidos e específicos que identificam moléculas individuais são conhecidos
como configurações. Diferentes configurações representam moléculas diferentes, podendo os
ligantes dos átomos de carbono nos diferentes arranjos serem iguais (estereoisômeros) ou
diferentes, como é o caso dos isômeros constitucionais, quando as configurações que diferem
possuem a mesma fórmula molecular.

Classificação :

I. Isomeria Plana, Estrutural ou Constitucional – os isômeros diferem na conectividade


(maneira como os átomos se ligam uns aos outros para formar a molécula). É possível reconhecer
as diferenças entre os isômeros através do exame direto das suas fórmulas estruturais.
1. Isomeria de Cadeia (Isomeria de Núcleo e Isomeria de Cadeia e Núcleo)
2. Isomeria de Posição
3. Isomeria de Compensação ou Metameria
4. Isomeria Funcional ou de Função
5. Tautômeros

II. Isomeria Espacial ou Estereoisomeria1 – os isômeros apresentam diferenças muito mais


sutis do que as observadas nos isômeros constitucionais. Essas diferenças só podem ser
percebidas recorrendo-se ao emprego de modelos espaciais ou de representações espaciais
apropriadas a cada categoria de estereisômeros.
1. Isomeria geométrica ou cis-trans
2. Isomeria óptica
a. Enantiômeros
b. Diastereoisômeros
c. Compostos meso

1
Não trataremos da Isomeria Conformacional nesta apostila.

1
Isomeria Plana, Estrutural ou Constitucional
I. Os isômeros pertencem à mesma função orgânica:

Isomeria de Cadeia
Os isômeros pertencem à mesma função orgânica e diferem quanto ao número de membros2 da
cadeia principal ou composto principal.
Exemplos:
CH3
OH
OH
CH2 CH2 CH
CH2 CH CH2 CH2 CH CH2
(I) ( II )
e

CH3
OH
OH
CH CH2 C
CH3 CH CH2 CH3 CH CH2
( III ) ( IV )
e

Isomeria de Núcleo 3
Os isômeros são compostos de cadeia fechada (homocíclicos ou heterocíclicos) e diferem quanto
ao número de átomos de carbono do anel.
Exemplos:
OH OH OH
CH3 OH
CH3

(V) ( VI ) ( VI ) ( VII )
e ; e
OH
CH3 OH
OH CH2 OH CH2
CH3 CH3

( VIII ) ( VI ) (V) ( VIII )


e ; e

Isomeria de Cadeia e Núcleo4


Um dos isômeros possui cadeia carbônica aberta e o outro, cadeia fechada.
Exemplos:
2
Os heteroátomos são considerados membros da cadeia principal da mesma maneira que os átomos de Carbono.
3
Caso particular de isomeria de cadeia.
4
Caso particular de isomeria de cadeia.

2
OH CH3
OH OH CH2
CH3 C
CH2 CH2 CH3 CH3
CH2 CH
CH2 CH CH2 OH
(I) ( VIII ) ( VII ) ( IX )
e ; e

Isomeria de Posição
Os compostos possuem a mesma cadeia principal e diferem quanto às posições de grupos
substituintes: radicais, insaturações ou grupos funcionais.
Exemplos:

OH

C CH3 CH CH3
CH3 CH CH2 CH3 CH CH
(X) ( XI ) OH
e

O CH3 CH CH3
O CH3 CH2 CH3
CH3 CH3 C CH2
CH2 C CH2
OH OH
CH3
( XII ) ( XIII ) ( XIV ) ( XV )
e ; e

CH3 CH3
CH C
CH CH CH3 CH3 C CH3
OH OH
( XVI ) ( XVII )
e

Isomeria de Compensação ou Metameria5


Os isômeros diferem quanto à posição (às posições) do(s) heteroátomo(s).
Exemplos:
CH2 CH2 CH3 O CH2 CH3
CH3 O CH2 CH3 CH2 CH2
( XVIII ) ( XIX )
e

CH3 CH3
CH2 CH O CH
CH3 O CH3 CH3 CH2 CH3
( XX ) ( XXI )
e

5
Existem autores que classificam como metâmeros isômeros que diferem quanto à posição de insaturações, além dos que
diferem quanto à posição do heteroátomo. No nosso caso, preferimos restringir a definição de metameria apenas às diferenças
de posições de heteroátomos.
3
II. Os isômeros pertencem a funções orgânicas diferentes:

Isomeria de Função ou Funcional


Os isômeros pertencem a funções orgânicas diferentes e não existe reação de equilíbrio entre eles.
Exemplos:
OH
CH3 O CH2 O
OH
CH2 CH2 CH3 C
CH3 CH2 CH2 CH3
( XXII ) ( XXIII ) ( XXIV ) ( XXV )
e ; e

CH3

CH CH3 CH2
O CH3
CH2 C
CH3 CH2 C
H O
( XXVI ) ( XXVII )
e

Tautomeria ou Tautomerismo 6
Os isômeros pertencem a funções orgânicas diferentes, mas existe uma reação de equilíbrio
dinâmico entre eles (os isômeros são interconversíveis). Essa reação é denominada de tautomerização.
Exemplo:

H O OH
CH3 CH2 CH3 CH2
CH2 C C CH2 C C
H
H H H
( XXVIII ) ( XXIX )

Isomeria Espacial ou Estereoisomeria

Isomeria geométrica ou cis-trans


Característica:

Diferenças de posições de ligantes do carbono com relação a um plano imaginário que passa
através de uma região de referência da própria molécula (ligação dupla ou plano do anel de uma cadeia
fechada) e divide o espaço em dois semi-espaços.

6
Caso particular de isomeria de função.

4
Compostos orgânicos em que ocorre:
Compostos de ligação dupla – a ligação π entre átomos de carbono é o fator de
impedimento da rotação de um carbono da dupla com relação ao outro, favorecendo assim a existência de
dois arranjos espaciais que não podem ser convertidos um no outro sem que haja quebra de uma ligação,
no caso, a ligação π. Assim, em torno de cada ligação dupla contendo átomos de carbono com ligantes
diferentes entre si existem duas configurações possíveis.
R1 R3
C C
R2 R4 Condição necessária: R1≠ R2 e R3 ≠R4

Compostos de cadeia fechada - consideram-se os carbonos do anel como centros de


referência. Neste caso, a estrutura cíclica é o fator de impedimento que origina duas configurações para
cada par de carbono do anel satisfazendo a condição de isomeria, que consiste na presença de ligantes
diferentes para cada carbono de referência.
Exemplos:
R4

2
R2
1
R3
R1 ocorre isomeria no composto (entre os carbonos 1 e 2 do anel), desde que seja
observada a condição: R1≠ R2 e R3 ≠R4, não importando quais os ligantes dos outros átomos de
carbono.
R2
R3
1
2 3
R1 R4 a isomeria é observada entre os carbonos 1 e 3 do anel, desde que seja observada a
condição: R1≠ R2 e R3 ≠R4.
R2 R5
R3
1 4
2 3
R1 R4 R6 se R ≠ R , R3 ≠R4 e R5 ≠R6, então a isomeria geométrica é observada entre os
1 2

carbonos 1 e 3, 1 e 4 e 3 e 4.

5
Isomeria Óptica
Característica:

Diferenças de orientações no espaço de ligantes do carbono, em situações que dão origem a


estruturas caracterizadas pela condição de quiralidade (ausência de plano de simetria). Uma
consequência dessa condição é que as moléculas quirais (que não possuem nenhum plano de simetria),
como todos os objetos assimétricos, produzem no espelho plano imagens que são não-coincidentes
(diferentes) com as próprias moléculas, em contraste com os objetos que apresentam um ou mais planos
de simetria, cujas imagens especulares são coincidentes (iguais) com eles.

 Molécula quiral : não possui plano de simetria (assimétrica).

 Molécula aquiral : possui plano de simetria (simétrica).

R2 R2
R1 R1

R3 R3

R4 R4

Compostos orgânicos em que ocorre:

Compostos alênicos nos quais os ligantes de cada um dos carbonos sp2 do sistema de
duplas acumuladas são diferentes entre si.

Compostos de cadeia fechada que não apresentam nenhum plano de simetria.

Compostos que contêm um ou mais átomos de carbono assimétrico (C*).

Átomo de carbono assimétrico: átomo de carbono saturado de cadeia aberta que possui os quatro
ligantes diferentes entre si. (no exemplo a seguir, R1 ≠ R2 ≠ R3 ≠ R4).

R2

R1 C* R3

R4

C* : Carbono assimétrico

6
R2 R2 R2
R1 R3 R1 C R3 R1 R3
R4
R4 R4

Relações Isoméricas
Enantiômeros – um isômero óptico corresponde à imagem do outro no espelho plano.
Racêmico ou Mistura Racêmica – é a mistura de quantidades iguais de dois enantiômeros.
Diastereoisômeros78 – são estereoisômeros que não são enantiômeros entre si.
Composto Meso9 – é um isômero óptico que não possui atividade óptica. Como conseqüência, o
composto de Forma Meso não possui enantiômero, ou seja, quando colocado diante de um espelho plano
produz uma imagem igual a ele (a imagem é coincidente com o objeto).

R2 R2

R1 R3 R3 R1

R4 R4

Enantiômeros

Configurações dos estereoisômeros.

Critérios de prevalência de Cahn, Ingold e Prelog – são um conjunto convenções concebido com base
no número atômico, permitindo determinar sem ambiguidades as configurações dos estereoisômeros.
Para determinar a ordem de prevalência ou prioridade de grupos ligados a um carbono de referência em um
estereoisômero, siga as seguintes instruções:
a) Atribua maior prioridade ao grupo que se liga ao carbono de referência através do átomo maior
número atômico.
b) No caso de mais de um grupo se ligar ao átomo de referência por átomos de mesmo número
atômico (átomos do mesmo elemento), então a decisão da prioridade deverá ser transferida para
os átomos seguintes do grupo, sendo que o átomo de referência agora pertence ao próprio
grupo.
c) Para efeito de decisão de prevalência de Cahn, Ingold e Prelog (e apenas nesse caso), a
presença de uma ligação dupla duplica o ligante (equivale a dois átomos do mesmo ligante) e a
presença de uma tripla ligação triplica o ligante (equivale a três átomos do mesmo ligante).
Obs: entenda por átomo de referência os átomos de carbono da dupla ligação nos estereoisômeros geométricos e átomos de
carbono assimétrico, nos casos de isomeria óptica.

7
Aplica-se inclusive aos isômeros geométricos.
8
Não é observado em isômeros ópticos com um único átomo de C*.
9
Não é observado em isômeros ópticos com um único átomo de C*.

7
Configurações dos Estereisômeros de Ligação Dupla
1) Nomenclatura cis-trans
Considera que os grupos de mesma natureza química ou de maior complexidade ligados aos
carbonos da dupla ligação podem ocupar diferentes posições com relação ao plano de divisão do espaço
em torno dela em dois semi-espaços, podendo ser a molécula de configuração cis (do mesmo lado),
quando os grupos mais complexos estão no mesmo semi-espaço, ou trans (em lados opostos), quando
ocupam semi-espaços opostos. Essa sistemática, embora adequada para compostos simples, como os
etilenos dissubstituídos, foi motivo de controvérsias quando se tratava de moléculas de estruturas mais
complexas, em função do entendimento do que representava natureza química ou complexidade para
diferentes estudiosos ou autores de livros-texto de química.
Exemplos:
Nos exemplos apresentados a seguir considera-se o grupo substituinte destacado por um círculo como
sendo diferentes de H, para que a condição necessária à ocorrência da isomeria geométrica seja
observada. Note que cada carbono da dupla ligação possui apenas um grupo destacado e que os
grupos destacados diferem nos diferentes exemplos.
H H
R2 R4
C C
C C 1 2
1 2 R1 R3
H H configuração cis

R2 H H R4
C C C C
1 2 1 2
H R3 R1 H
configuração trans

2) Nomenclatura E-Z

Baseia-se nos critérios de prioridade de Cahn-Ingold-Prelog, determinando-se para cada carbono


da dupla o grupo substituinte que possui maior prevalência e definindo-se a configuração E ( do alemão
entgegen – oposto) para compostos nos quais esses grupos se encontram em semi-espaços opostos, ou Z
(do alemão zuzammen – deste lado), quando estão no mesmo semi-espaço
Exemplos:
Nos exemplos apresentados a seguir considera-se o grupo substituinte destacado por um círculo como
sendo o de maior prioridade de acordo com os critérios de Cahn-Ingold-Prelog. Observe que cada
carbono da dupla ligação possui apenas um grupo destacado, não necessariamente iguais nos
diferentes exemplos.
R2 R4
R2 R4
C C C
C 1 2
1 2
R1 R1 R3
R3 configuração Z

R2 R4 R2 R4
C C C C
1 2 1 2
R1 R3 R1 R3
configuração E

8
Configurações dos Estereisômeros de Carbono Assimétrico
1) Nomenclatura D-L ou configuração relativa – compara a configuração do composto à do
gliceraldeído, considerando as seguintes configurações para esse composto:
O H O H
C C
O que diferencia D de L é a
H C* OH posição da hidroxila ligada HO C* H
ao C* na fórmula de projeção
CH2OH CH2OH
D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído
Obs.: Em estereoisomeria D (maiúsculo) tem um significado totalmente diferente de d (minúsculo) e L
(maiúsculo) tem um significado totalmente diferente de l (minúsculo). Para não fazer confusão
tenha sempre em mente as informações apresentadas no quadro abaixo.

Notação O que significa É equivalente a


Configuração de estereoisômero que pode ser Notação R da nomenclatura
D
sintetizado a partir do D-Gliceraldeído. referente à configuração absoluta.
Indicação da direção do desvio do plano de (+) indica rotação óptica para a
d
propagação da luz polarizada. direita (mesmo siginificado de d)
Configuração de estereoisômero que pode ser Notação S da nomenclatura
L
sintetizado a partir do L-Gliceraldeído. referente à configuração absoluta.
Indicação da direção do desvio do plano de (-) indica rotação óptica para a
l
propagação da luz polarizada. esquerda (mesmo siginificado de l)

2) Nomenclatura R-S ou configuração absoluta – utiliza os critérios de prioridade de Cahn–Ingold-


Prelog associados à fórmula de Projeção de Fischer.
Construção da Fórmula de Projeção de Fischer – consiste em se projetar no plano uma estrutura
tetraédrica - que corresponde ao carbono assimétrico juntamente com os seus ligantes – obedecendo à
seguinte convenção:
 O átomo de carbono assimétrico deve ficar situado sobre o plano e corresponde à interseção dos
segmentos que vão conter os seus ligantes;
 Os grupos que se dirigem do plano para mais próximo do observador devem ser representados na
fórmula por uma linha horizontal;
 Os grupos que se projetam do plano para mais longe do observador (vão para além do plano)
devem ser representados na fórmula por uma linha vertical;
No exemplo mostrado abaixo, uma representação em perspectiva é projetada para constituir uma
fórmula de projeção de Fischer (da maneira mais comum, à direita, ou mostrando o átomo de C* em
vez da simples interseção entre os segmentos que contêm os seus ligantes, ao centro). R2 e R4
representam os grupos que se distanciam do observador.
R2 R2 R2
R1 R3 R1 C R3 R1 R3
R4
R4 R4

9
Como determinar a Configuração Absoluta de estereoisômeros de C*
i) Numere os grupos ligados ao C* na projeção de Fischer em ordem decrescente, de acordo com
os critérios de prioridade de Cahn–Ingold-Prelog;
ii) Verifique se o grupo de última prioridade (4) está numa posição que corresponde à orientação
espacial para além do plano, ou distanciando-se do observador (linha vertical). Caso não esteja,
providencie para que ele fique em uma dessas posições (acima ou abaixo), fazendo uma troca entre
grupos, nunca deixando de levar em conta que um número ímpar de trocas conduz a uma inversão de
configuração enquanto que um número par de trocas mantém a configuração.
iii) Estando o grupo de última prioridade em uma posição posterior ao plano, despreze esse grupo
e observe a sequência dos demais grupos em ordem decrescente de prioridade ((1),(2),(3)). Se essa
sequência tiver a orientação dos ponteiros do relógio (para a direita), então a fórmula que você está
observando tem a configuração R . Caso contrário, a configuração será S .
Importante: preste muita atenção na hora de manipular as fórmulas de projeção de Fischer para nunca se
esquecer de que você só pode determinar a configuração quando o grupo de última prioridade estiver para
depois do plano. Sempre que trabalhar com trocas de grupos, não se esqueça de considerar as inversões
de configuração que foram praticadas.
Exemplos:

R2
R2 (2)
(2)
R1 R3
(1) (3) R1 R3
(1) (3)
R4 R4
(4) nenhuma troca é necessária, porque o grupo de última
prioridade já está orientado para depois do plano. A configuração é R.

R2 R2
(2)
(2)
R1 R3
(3) (1)
R4 R1 R3
(3) (1)
(4) R4 situação idêntica à do exemplo anterior. Configuração: S.

R1
4
R1
(4)
R2 R3 R2 R3 (R)
(2) (3) (2) (3)
R2 R4
(2) R4
(1)
(1)
R1 R3
(4) (3)
R2 R2
R4 (2)
(1) (2)
R4 R3 (R)
(1) (3) R4 R3
(1) (3)
R1
(4)
R1
4

10
No exemplo acima, observe que o grupo de prioridade (4), R1, está se aproximando do observador (linha
horizontal), o que justifica sua troca com um dos grupos da vertical (R2 ou R4). Qualquer uma dessas
trocas leva a uma fórmula de Fischer de configuração R. Logo, a configuração da fórmula de partida é S.
Observe que apenas uma troca foi necessária.

R2
R2 4
(4)
R1 R3
(2) (1) R1 R3 (R)
(2) (1)
R4
R2 (3) R4
(1) (3)

R1 R3
(2) (4)
R2
R2
R4 (1)
(1)
(3)
R1 R3 (R)
(2) (3) R1 R3
(2) (3)
R4
(4) R4
4

O exemplo acima admite a mesma interpretação usada no exemplo anterior.

Como você deve ter notado, nos dois últimos exemplos as fórmulas de projeção de Fischer
analisadas tinham configuração S. Isso, no entanto, não significa que os dois compostos que tiveram as
suas configurações determinadas são iguais. Na realidade, eles são diferentes. Por que? Observe que no
exemplo anterior os grupos de prioridades (1), (2) , (3) e (4) eram, respectivamente, R4, R2 , R3 e R1,
enquanto que no último exemplo, as prioridades (1), (2) , (3) e (4) foram atribuídas aos grupos R2, R1, R4
e R3, respectivamente. Conclusão: R1 no penúltimo exemplo não é igual ao R1 do último exemplo, R2 do
penúltimo exemplo não é igual ao R2 do último exemplo, e assim por diante. Por isso, muita atenção
quando tratar com fórmulas que adotam representações genéricas ou esquemáticas.

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