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Seminário 1 – IED – Turma 184-23

Justiça – Símbolos e Significados

A balança na condição de símbolo do Direito e da Justiça é um dos símbolos


profissionais universalmente conhecidos. Contudo, a representação original
não consiste na balança sozinha, e sim, na balança, em perfeito equilíbrio,
sustentada por mãos femininas.

Nesse sentido, existe uma enorme confusão em relação a quem é a "Deusa da


Justiça". Enquanto para a maioria das pessoas é Themis (ou Têmis, as duas
formas de grafia estão corretas), há os que acreditam que é Diké e outros que
é Iustitia. Há também aqueles que desconhecem a controvérsia, e os que nem
tem vontade de saber quem é a figura da mulher que representa a "Deusa da
Justiça".

A confusão é tamanha e tão estabelecida que os próprios materiais e fontes de


pesquisa são equivocados e contraditórios. É imperioso mencionar que até
sites de pesquisa na Web, de Escritórios de Advocacia e inclusive de
Faculdades de Direito disponibilizam informações errôneas.

É, pois o presente artigo jurídico no sentido de dirimir a instalada celeuma


respondendo a cândida pergunta "quem é afinal, a Deusa da Justiça?".

2. DESENVOLVIMENTO.

(THEMIS)

Themis era filha de Urano (o céu, o paraíso) e de Gaia (a Terra). Faz parte,
portanto, do mundo pré-olímpico dos Titãs, do qual ela, Leto e outras Titânides
aparecem mais tarde entre os olímpicos. Era uma divindade da segunda
geração, criada, juntamente com Nêmesis (a deusa da ética) pelas moiras(1).
Seu nome significa "aquela que é posta, colocada", sendo considerada a
personificação da Ordem e do Direito divino, ratificados pelo Costume e pela
Lei. Têmis na mitologia grega é a protetora dos oprimidos e significa lei, ordem
e igualdade.

Têmis(2) não representa a matéria em si, como sua mãe Gaia, porém uma
qualidade da terra, isto é, sua estabilidade, solidez e imobilidade. Ela era uma
deusa que falava com os homens por meio dos oráculos. Logo, Têmis é a
Deusa oracular da Terra, ela defende e fala em nome da Terra, do
enraizamento da humanidade em uma conscisitente ordem natural.

Certos pensadores acreditam ser Têmis uma abstração das noções humanas
de uma justiça de uma cultura específica, possivelmente matrifocal. Sob o
prisma de uma ótica arquetípica, sustentaria que Têmis não é o fruto da
organização social, contudo o pressuposto para tanto. Sua existência
psicológica precede e subjaz a compreensão humana do que ela quer dizer ou
ensinar. A visão arquetípica localizaria sua origem na natureza psíquica, no
inconsciente coletivo, ao invés de a localizar na cultura e na consciência
coletiva. Destarte, seu papel não é secundário, e sim principal.

3.CONCLUSÃO.

Themis, em relação ao assunto em pauta, é apenas a mãe de Diké. Tanto isso


é verdade que Themis nunca carrega uma espada, a qual simboliza o poder
coercitivo do Direito que é indispensável à aplicação do mesmo. Themis
sempre segura ou tão-somente uma balança ou uma balança e uma
cornucópia. Por isso, como pode Themis ser a "Deusa da Justiça" se jamais
tem uma espada (leia-se força, "poder de polícia") para aplicar o Direito? (11)

Assim, enquanto Diké é a Deusa Grega da Justiça, Iustitia é a Deusa Romana


da Justiça, podendo ambas ser facilmente distinguidas pela ausência ou
presença da venda nos olhos e posição da espada, "iudicare" e "jus-dicere",
respectivamente. Apesar das duas representarem a mesma coisa - "A Deusa
da Justiça", o significado de ambas diverge tendo em vista o modo como
entendem e aplicam o Direito, conforme se depreende de suas vestimentas e
apetrechos (v.g.: venda ou falta dela, posição da espada, lingüeta e posição da
balança, etc.)

CAIXETA, Francisco Carlos Távora de Albuquerque

http://jornal.jurid.com.br/materias/noticias/as-deusas-justica

O povo grego antigo simbolizava a justiça, através da Deusa Diké, filha de


Zeus e de Themis, em cuja mão direita estava a espada, segurando em sua
mão esquerda uma balança, possuindo os olhos bem abertos, dizia-se existir o
justo quando os pratos estavam em equilíbrio (ison(6)). Assim para os gregos
o justo (o direito) significava o mesmo que igual (igualdade).
O povo romano da antiguidade, simbolizava a justiça através da Deusa Iustitia,
a qual distribuía a Justiça por meio da balança (com dois pratos e o fiel no
meio), que ela segurava com as duas mãos. Ficava de pé e tinha os olhos
vendados e dizia o direito (jus), quando o fiel estava completamente vertical,
direito (directum(7)). Os romanos vislumbravam a prudentia, qual seja o
equilíbrio entre o abstrato e o concreto.
No que tange ao uso da espada, as Deusas Grega e Romana distinguiam-se;
enquanto os gregos aliavam o conhecer o direito à força, o iudicare, os
romanos importavam no jus-dicere, atitude firme em que o jurista segurava a
balança com as duas mãos, sem espada; sendo o iudex (juiz – romano) um
particular, nos primórdios não necessariamente versado em direito.
Com efeito noticia o Magistrado Júlio César Ballerini Silva, em seu artigo
"Considerações a respeito do Conceito de Justiça na Antiguidade Greco-
Romana(8)".
(...) a Themis seria uma espécie de termo intermediário entre a
concepção divina de Justiça (uma Justiça ditada por Zeus) e a Diké,
de inspiração aberta ou zetética (ou melhor, menos dogmática) que
se orientava no sentido de se preocupar com os interesses de seus
destinatários. (sic).

SILVA, Edson Alexandre da;


http://jus.uol.com.br/revista/texto/6006/uma-historia-dos-primordios-
aos-nossos-dias-da-justica-de-paz-em-questao

Diké (ou Dice) filha de Zeus com Têmis, é a deusa grega dos julgamentos e
da justiça (a deusa correspondente, na mitologia romana, é a Iustitia),
vingadora das violações da lei.

Era uma das Horas. Com a mão direita sustentava uma espada (simbolizando a
força, elemento tido por inseparável do direito) e na mão esquerda sustentava
uma balança de pratos (representando a igualdade buscada pelo direito), sem
que o fiel esteja no meio, equilibrado. O fiel só irá para o meio após a
realização da justiça, do ato tido por justo, pronunciando o direito no momento
de "ison" (equilíbrio da balança). Note-se que, nesta acepção, para os gregos,
o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade).

É representada descalça e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua


busca pela verdade).

Ressalta-se também que a Iustitia romana era representada de olhos


vendados, empunhando uma espada desembainhada e uma balança.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diké

Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que personificava a justiça.


Correspondia, na Grécia, a Deusa Dice ou Diké. Difere dela por aparecer de
olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos
direitos). No dia de Justitia (8 de janeiro) é usual acender
um incenso de lavanda para ter a justiça sempre a favor.

A deusa deveria estar de pé durante a exposição do Direito (jus), enquanto o


fiel (lingueta da balança indicadora de equilíbrio) deveria ficar no meio,
completamente na vertical, direito (directum). Os romanos pretendiam,
assim, atingir a prudentia, ou seja, o equilíbrio entre o abstrato (o ideal) e
o concreto (a prática).
As representações grega e romana diferiam ainda na atitude em relação
à espada. Enquanto Diké empunhava uma espada, representando a imposição
da justiça pela força (iudicare), Iustitia preferia o jus-dicere, atitude em que
a balança era empunhada pelas duas mãos, sem a espada; ou com ela em
posição de descanso, podendo, quando necessário, ser utilizada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iustitia

Os símbolos da Justiça são imagens alégóricas que são utilizadas e


difundidas como representações da Justiça ou de sua manifestação.

São os seguintes os símbolos da Justiça:


• Espada - simboliza a força,coragem, ordem, regra e aquilo que a razão
dita e a coerção para alcançar tais determinações.
• Balança - simboliza a eqüidade, o equilíbrio, a ponderação, a igualdade
das decisões aplicadas pela lei.
• Deusa de olhos vendados - Usualmente uma imagem da deusa
romana Iustitia, que corresponde à grega Diké, significa o desejo de
nivelar o tratamento jurídico de todos por igual, sem nenhuma distinção.
Tem o propósito da imparcialidade e da objetividade. É a afirmação de
que todos são iguais perante à lei. Portanto, uma vez que seus olhos
estão vendados, elucidam o disposto clara e evidentemente. Há que se
dizer que a imagem original não comportava tal venda, no entanto, com
a evolução da humanidade, por obra dos alemães, esta se faz presente
até hoje.
• Deusa de olhos abertos e sem venda - Pode ser interpretada como a
necessidade de não deixar que nenhum pormenor relevante para a
aplicação da lei seja desconsiderado, avaliar o julgamento de todos os
ângulos.
O Direito sem a balança para pesá-lo é força bruta e irracional. o Direito sem a
espada para obrigar sua aplicação é fraco. Da mesma forma que a ausência da
venda nos olhos lhe retira a imparcialidade. Cada um deve completar o outro
para que a Justiça seja a mais justa possível.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Símbolos_da_Justiça

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