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Ao se analisar a evolução da Medicina ao longo dos séculos, um ponto
fortemente positivo do século XX em relação aos demais é o extermínio ou a
redução quase completa da incidência de doenças que chegaram a devastar
populações inteiras, como cólera, varíola e difteria. Além disso, no século XX,
um extraordinário desenvolvimento da cirurgia, das técnicas
imumocitoquímicas e da engenharia genética garantiram uma verdadeira
explosão de conhecimentos na área médica.
Expectativa de vida
AIDS
Tuberculose
São mais de 8 milhões de casos registrados atualmente no mundo. Os
principais agravantes para o recrudescimento da doença são a AIDS(debilita o
organismo tornando-o propício à infecção) e o aparecimento de novos bacilos
sobre os quais os medicamentos não conseguem fazer muito efeito.
Câncer
Obesidade
Distúrbios mentais
Mortalidade infantil
Contribuições significativas
Engenharia genética
Câncer
Antibióticos
Paul Ehrlich descobriu, no início do século XX, uma "bala mágica" que mata
germes no corpo sem destruir células que eram responsáveis pela síntese do
composto efetivo no tratamento da sífilis, mas os princípios que ele anunciou
não rumaram para uma efetiva batalha contra os microorganismos.
Diálise renal
Um dos mais corajosos produtos do século XX é a renovação de um órgão
doente e transplantá-lo por um órgão saudável de outra pessoa. O transplante
renal foi dos que conseguiram maior sucesso, mais isso não foi possível sem
que o paciente com o rim doente ficasse esperando enquanto se avalia o rim
do doador.
Transplante de órgãos
Em 1954 foi realizado por The Peter Bent Brigham Hospital cm Boston, um
transplante com sucesso de rim ocorrendo entre irmãos. No entanto, o
transplante renal entre pessoas sem parentesco não ocorreu com sucesso
antes dos pesquisadores prevenirem a rejeição de transplantes e as drogas
que evitassem as respostas imunológicas. Depois que foram descobertas
essas drogas, o transplante passou a ser feito em larga escala.
Hipertensão
Em 1876, Ritter Von Bash, criou um instrumento que poderia medir a pressão
sanguínea de um humano. Eles mediam, após a compressão do braço, a
pressão quando se sentia o primeiro pulsar, era no caso a pressão sistólica. Só
em 1905, com Korotkoff, com uni estetoscópio descobriu que quando o pulso
desaparecia, estabelecia a pressão da diástole. Investigadores descobriram no
inicio do século XX. a cxist3itcía de um complexo enzimático um mecanismo
hormonal de regulação da pressão sanguínea em que os rins, as adrenais e o
sistema nervoso possuíam importante participação. Tratamentos para controle
de alta pressão sanguínea são: dietas, operações nos rins, adrenais, artérias,
sistema nervoso simpático e agentes químicos.
Avanço nas especialidades
Imunologia
Virologia
A invenção do microscópio eletrônico no inicio do século XX permitiu o exame
da estrutura dos vírus com grandes detalhes e o estudo de suas relações com
as células que infectam. Além disso, as pesquisas também avançaram no
sentido de se buscar a compreensão dos fenômenos de multiplicação e
mutação vir ais.
O vírus que causa a paralisia infantil foi isolado pela primeira vez em 1909 e,
em 1954 foi desenvolvida nos Estados Unidos a primeira vacina contra a
doença, garantindo, nos anos seguintes, redução considerável de sua
incidência.
Cardiologia
Cirurgia Cardíaca
Por um longo período o coração era considerado fora dos limites da cirurgia.
Até que em 1896, Ludwig Rehn reparou uma laceração no coração.
Primeiramente, descobriram-se métodos sobre a anestesia para uma operação
no tórax, até que se introduziram gases anestésicos na traquéia, conseguindo
êxito em 1948, quando Robert Cross fez uma cirurgia de enxerto de tecido na
aorta de um paciente. Em 1952, Hufnagel implantou uma válvula sintética. Em
1956 foi permitida a visualização da cateterização cardíaca vendo o interior do
coração através da injeção de substâncias radiopacas. Além disso, houve
grande avanço das cirurgias para correção de anomalias congênitas.
História da Medicina no Século XX
Com o grande desenvolvimento dos estudos foi possível realizar também operações de obstrução das artérias
coronárias (infarto). Em 1967, Cristiaan Bamard na África do Sul realizou o primeiro transplante cardíaco em humanos.
Em 1969, conseguiu-se implantar um coração por dois dias e meio enquanto o paciente esperava o transplante. Assim,
o avanço do transplante cardíaco será maior com o melhor entendimento do mecanismo imunológico.
Cirurgia arterial
Matas, no fmal do século passado, desenvolveu a primeira operação de um aneurisma arterial. Na mesma época, o
russo Eck fez uma conexão entre as veias porta e cava. Ao longo do século XX, diversas técnicas cirúrgicas foram
sendo desenvolvidas.
Robert Cross foi o primeiro a utilizar fragmentos arteriais de pessoas mortas em acidentes para criar uma comunicação
entre as circulações pulmonar e sistêmica. Dos Santos recanalizou artérias obstruídas com trombos ou placas
escleróticas
A primeira ressecação da aorta em aneurisma e que foi colocado um enxerto foi em 1952 em Paris (Dubost). Outras
substâncias foram desenvolvidas para realizar esse enxerto (silicone, polietileno).
Além disso, nas últimas décadas Ibram desenvolvidas técnicas para reimplantação de membros. Para isso foram
definidas severas disciplinas para a cirurgia, para que o membro tivesse grandes chances de sobreviver e ter suas
funções restauradas.
Gastroenterologia
Raramente um campo da ciência desenvolve-se da noite para o dia, mas pode-se dizer que a gastroenterologia
moderna nasceu na manhã de 6 de junho de 1822, quando o Dr. William Beaumont tratou uma grave ferida de um
paciente que deixou seu estômago exposto através da parede abdominal. Os vários experimentos conduzidos por
Beaumont provaram a presença do ácido clorídrico no suco gástrico, estabeleceram a intima relação entre o estado
emocional, a secreção gástrica e a digestão, ou seja, abriram as fronteiras para pesquisas fisiológicas na
gastroenterologia.
Em 1902, William Bayliss e Ernest Starling descobriram que uma substância química do tecido intestinal (a que eles
chamaram de secretina) era capaz de estimular a secreção pancreática. Esse fato revolucionou as ciências biológicas
ao provar que a função de um órgão pode ser regulada por substâncias químicas.
Em 1905, William criou a palavra hormônio (do grego: provocar atividade) que designava todas as classes de
mensageiros químicos como a secretina do mesmo tempo, John Edkins demonstrava a presença de uma substância
química estimuladora da secreção gástrica no estômago de cães, a que ele nomeou gastrina.
Em 1965, num laboratório de genética na Filadélfia, B.S. Blumberg e seus colegas descobriram, por acaso, um
antígeno viral que tornou-se a chave para o mistério da hepatite transmitida pelo soro, pelo qual ele recebeu o prêmio
Nobel em 1976.
Um dos mais not4veis avanços na Medicina do século XX foi a descoberta de que uma deficiência nutricional
associada à ausência de ácido no estômago era responsável péla doença fatal anemia perniciosa. Após muitos anos
de estudos e experiências, George Richards Minot relatou a cura de uma pessoa com essa doença pela ingestão de
grande quantidade de fígado. Depois disso, William Parry Murphy, George Whipple e outros provaram que o fator
ausente era a vitamina 812. Ivlinot, Murphy e Whipple receberam o prêmio Nobel em 1934.
Endocrinologia
Talvez a mais famosa contribuição para a endocrinologia foi o isolamento da insulina por Frederick Banting e Charles
Best em 1921.
Na década de 20 foram descobertos os princípios da estimulação dos órgãos sexuais pela glândula pituitária. Pouco
depois, as estruturas químicas dos hormônios sexuais femininos foram delineadas e sua relação com o ciclo
menstrual explicada. Baseado nisso, os contraceptivos orais foram, posteriormente, introduzidos na década de 50.
A descoberta, após 1900, que substâncias da camada interna das glândulas adrenais aumentavam a pressão
sanguínea, possibilitou aos médicos diagnosticarem os efeitos dos tumores das adrenais e levou ao entendimento do
mecanismo de hipertensão.
Com o acúmulo de mais informações, a glândula pituitária foi vista como sendo a estação central de controle de todas
as outras glândulas endócrinas.
Oftalmologia
Na virada do século, muitas das ferramentas básicas da oftalmologia já eram conhecidas. As estruturas microscópicas
do olho na saúde e na doença eram bem conhecidas, mas detalhes completos de como o olho funciona ainda não
tinham sido estudados. Em termos de tratamento, havia uma cirurgia grosseira para eliminação de cataratas e alguns
procedimentos para o glaucoma.
Por volta de 1900, urna operação razoavelmente satisfatória substituiu a antiga técnica em que a catarata era
simplesmente empurrada para fora da linha da visão. No século XIX a remoção da lente era feita consideravelmente de
modo mais prático com o advento da anestesia local. Com o passar dos anos, o aperfeiçoamento dos instrumentos e
das técnicas cirúrgico fez com que a cirurgia se tomasse mais segura e eficaz.
Ortopedia
Por muitas décadas, ortopedistas eram médicos e cirurgiões interessados em doenças e deformidades músculo-
esquelética, tais como escoliose, infecções dos ossos e articulações, paralisia devido à poliomielite, defeitos
congênitos, além de fraturas e deslocamentos.
Em 1908, Erich Lexer relatou, aparentemente, grande sucesso com transplante de toda articulação do joelho de uma
pessoa para outra, mas este procedimento nunca foi assumido por outros ortopedistas, provavelmente porque
resultados tardios não confirmavam as expectativas. Em 1911, Russel Hibbs revolucionou o tratamento de escoliose e
tuberculose espinhal por criar uma cirurgia de fusão espinhal que continua a ser aperfeiçoada e modificada.
O deslocamento do disco intervertebral foi reconhecido como sendo causa comum de dores na parte inferior da coluna
em 1911. Uma hérnia de disco foi removida pela primeira vez em 1934.
Neurologia
Na primeira década do século XX, a estrutura e função das fibras e células nervosas foram esclarecidas pelas
investigações de Camillo Golgi e Santiago Ranión. Os métodos de cultura de tecido criados em 1907 para determinar
como as fibras nervosas regeneravam após uma lesão tornaram-se uma ferramenta essencial para pesquisa em outras
áreas, como cirurgia vascular e virologia. Charles Sherrington e Edgar Adrian receberam um prêmio Nobel em 1932
por suas investigações em reflexos, impulsos nervosos e no mecanismo da sensação. Posteriormente George Wald e
Ragnar Granit também receberam prêmio Nobel em 1967 por suas descobertas na fisiologia da visão.
Nos últimos vinte anos, as neurocirurgias têm sido utilizadas não só para a remoção de tumores e aneurismas, mas
também para o alívio da dor, redução de tremores e comportamentos anormais, e modificações benéficas dos
mecanismos hormonais no tratamento do câncer.
No século XX, o papel do médico foi intensificado. A conscientização pública da importância da saúde aumentou sua
responsabilidade e os avanços científicos tornaram difícil a atualização.
No início do século o clínico trabalhava sozinho, tinha na cabeça todo o conhecimento essencial e em sua mala,
praticamente todo o arsenal farmacêutico. Os hospitais eram para os indigentes. Hoje o médico é membro de uma
equipe onde cada um é especializado em uma área diferente, com auxílio de técnicos, laboratórios, tecnologias,
grande estrutura farmacêutica, órgãos de pesquisa. O médico não apenas diagnostica e trata, mas previne e
acompanha a cura do paciente reabilitando-o.
Outro aspecto importante que a modernidade trouxe para os médicos foi a rapidez das vias de informação. Por meio de
fax, email, Internet, teleconferências e celular a medicina aproximou tanto o médico do conhecimento e de sua
atualização. Além de ter colocado médico e paciente em maior contato.
Práticas alternativas
A medicina convencional, baseada na alopatia, no combate aos sintomas e em intervenções de modo geral agressivas
ao organismo do paciente, está aos poucos perdendo a sua posição hegemônica nos países ocidentais. Surpreendida
pela revolução comportamental que varreu o Ocidente nas últimas décadas do século XX, questionando vários dos
princípios iluministas que regem a cultura européia - e seus herdeiros nas Américas -, a medicina convencional passou
a dividir espaço com a homeopatia, a acupuntura, a ioga, a meditação e dezenas de outras práticas terapêuticas não-
invasivas, quase todas de origem oriental, antes confinadas entre nós ao terreno do curandeirismo.
Chame-se a isso de medicina alternativa ou complementar, integrativa ou holística, a verdade é que algo está
mudando numa área vital para as pessoas: a manutenção da saúde. E a tendência de mudança não reflete apenas o
interesse dos indivíduos por tratamentos mais suaves e com menos riscos de efeitos adversos. Há ai também indícios
de uma abertura em direção a um novo paradigma científico, cujo impacto na maneira de o homem lidar com a
medicina, com as doenças e com sua própria vida promete ser avassalador.
A velocidade com que as coisas estão acontecendo espanta. Atualmente, 75% das escolas de medicina dos Estados
Unidos oferecem cursos de especialização em terapias alternativas ou desenvolvem estudos sobre o tema. Calcula-se
que metade dos 270 milhões de americanos costuma recorrer a algum tipo de tratamento não-convencional. O
fenômeno se repete no Brasil, ainda que em menor escala.
Segundo alguns médicos mais céticos, o que funciona nos tratamentos alternativos é o efeito placebo. Outros
profissionais acreditam que o efeito placebo é uma conseqüência da participação do estado psíquico na cura do
paciente, o leva a inferir que a saúde física resulta do bem-estar psicossomático. Já alguns cientistas, que vislumbram
a possibilidade de encontrar novas técnicas de terapia médica, dedicam suas pesquisas nessa área. É o caso do
pesquisador Jack Benveniste, que comprovou que preparações homeopáticas são capazes de degranular basófilos
humanos.
Homeopatia
Reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica, trata doentes com doses
muito diluídas de substâncias cuja ação, em doses maiores provoca os mesmos sintomas da doença a ser tratada.
Defende a tese de que o indivíduo deve ser medicado de acordo com as características de sua personalidade.
Acupuntura
Prática milenar chinesa. Atua por meio de estímulos em pontos específicos do corpo do paciente. Em geral, esses
estímulos são feitos com agulhas especiais, mas também podem ser elétricos, térmicos, magnéticos, luminosos e
químicos. Cada ponto está relacionado ao funcionamento de um órgão ou sistema. Baseia-se na idéia de que o
universo é regido por forças opostas e complementares. A saúde é resultado do equilíbrio entre elas.
Calatonia
Terapia corporal desenvolvida na década de 40 pelo psicoterapeuta Pether Sandor. Seu método se constitui em toques
suaves com as mãos sobre o corpo do paciente.
Fitoterapia
Apoiada nos princípios ativos presentes em algumas plantas recorre ao uso de chás, infusões, ungüentos e xaropes de
folhas, raízes e flores, para o restabelecimento da saúde ou prevenção de doenças. Alguns centros de pesquisa já
descobriram propriedades farmacológicas e clínicas em várias plantas adotadas como remédio pela população.
Florais de Bach
Essências de 38 flores diluídas em conhaque, desenvolvidas pelo médico inglês Edward Bach, na década de 30, às
quais se atribuem propriedades curativas. Têm como pressuposto que as plantas possuem vibração energética, que
podem tratar de problemas como depressão, insônia, ansiedade e medo.
Quiropatia
Desenvolvida pelo médico norte-americano David Palmer e que consiste em liberar nervos através da manipulação
precisa da coluna. Através dessa prática é possível aliviar dores de coluna e também vários outros males que
aparentemente não estão ligados à coluna, como enxaqueca, gastrite e até certos tipos de surdez.
• Medicamentos que provocam diversos efeitos colaterais altamente lesivos ou mesmo letais;
• Incapacidade de diagnosticar pequenas anomalias, quando a conseqüência é principalmente psicossomática;
• Altos custos dos medicamentos, a indústria farmacêutica se preocupa cada vez mais e somente com os lucros
financeiros;
• Concentração de médicos nos grandes centros;
• Médicos mal preparados e sofrendo de alto índice de estresse, levando-os ao álcool, às drogas ou suicídio.
Cronologia
1902 – O francês Charles Robert Richet descobre a anafilaxe (sensibilidade anormal do paciente a tratamento com
soro) e a forma de testa-la.
1904 – O norte-americano William Crawford Gorgas desenvolve o modo de erradicar a febre amarela.
1907 – O geneticista norte-americano Thomas Hunt Morgan estuda como as características da mosca-das-frutas são
transmitidas às crias. Percebe, então, que essas características passam de pai para filho gravadas em pedaços de
cromossomos.
1909 – A palavra gene é criada pelo botânico dinamarquês Wilhelm Ludvig Johannsen. Ele quis usar uma expressão
curta para designar os pedaços de cromossomos identificados por Thomas Morgan.
1912 – O norte-americano Paul Ehrlich usa a acriflavina como anti-séptico. O inglês Frederick Hopkins descobre a
importância das vitaminas na prevenção e tratamento de raquitismo, escorbuto e beribéri.
1913 – Aprofundando o estudo das vitaminas, o bioquímico norte-americano Elmer Cerner McCollum demonstra que
elas são essenciais à saúde.
1914 – O francês Aléxis Carrel faz a primeira operação cardíaca bem-sucedida em um cachorro.
1916 – O romeno Toma Ionescu faz a primeira simpatectomia (remoção de parte do sistema nervoso simpático), para
aliviar a angina pectoris. É descoberto o processo de refrigeração do plasma sanguíneo para transfusões.
1921 – Os franceses Albert Calmette e Camille Guérin preparam a vacina BCG contra a tuberculose. O alemão
Friedrich Dessauer faz a utilização terapêutica dos raios-X.
1922 – Começa a ser usada no tratamento da diabetes a insulina artificial. O francês Aléxis Carrel descobre os
glóbulos vermelhos do sangue.
1924 – A insulina é purificada pelo médico canadense Frederick Grant Banting e seu assistente Charles Herbert Best.
Extraíram a substância diretamente do pâncreas de um cachorro.
1928 – Por puro acaso, o bacteriologista escocês Alexander Fleming descobre a penicilina, o primeiro antibiótico. Por
esquecimento, ele deixa sem proteção um caldo de micróbios que estava criando no laboratório. No dia seguinte, vê
que um pouco de mofo tinha crescido em alguns pontos do caldo e que, nesses locais, os micróbios estavam mortos.
Purificando o mofo, observa que é capaz de liquidar diversos tipos de micróbios.
1935 – O alemão Gehard Domagk cria o prontosil, a primeira droga da linha das sulfas para o tratamento de infecções
estreptocócicas.
1944 – O bacteriologista norte-americano Oswald Theodore Avery descobre que a molécula de ácido
desoxirribonucléico (DNA) é a matéria-prima da qual são feitos os genes.
1948 – Fundação da Organização Mundial da Saúde.
1967 – O biólogo inglês John B. Gurdon cria o primeiro clone de um vertebrado adulto, uma rã. O clone se desenvolveu
com base em uma célula comum, extraída do intestino de sua "mãe". Primeiro transplante do coração.
1970 – Os microbiologistas norte-americanos Hamilton Othaniel Smith e Daniel Nathans encontram enzimas capazes
de quebrar a molécula de DNA, tornando possível realizar alterações no DNA. Cria-se o primeiro gene artificial.
1973 – Os bioquímicos norte-americanos Stanley H. Cohen e Herbert BW. Boyer realizam a primeira experiência bem
sucedida em engenharia genética.
1975 – Descoberta de substâncias produzidas pelo próprio organismo que aliviam a dor, as endorfinas.
1976 – O químico indiano Har Gobind Khorana consegue introduzir um gene sintético dentro de uma célula viva.
1982 – É implantado o primeiro coração artificial, mas o paciente morre três meses depois.
1995 – Ortodontistas norte-americanos, Garry D. Hack e Gwendolyn F. Dunn, identificam um músculo, até então
desconhecido, no rosto – o sphenomandibularis.
1996 – O médico norte-americano David Ho cria um coquetel de drogas, chamadas inibidoras de protease, com as
quais consegue eliminar em alguns pacientes, até 99% dos HIVs.
1997 – Nasce o primeiro clone de um mamífero adulto. A experiência, feita pelo embriologista escocês Ian Wilmut,
utiliza uma célula da teta de uma ovelha, dessa célula nasce um clone batizado de Dolly.Almanaque Abril – 1993,
1994, 1995, 1999 e 2000
Revista Super Interessante – Ano 15, nº 5, Maio 2001 – "A Medicina Doente" e "Um outro jeito de curar"
Scliar, Moacyr. A paixão transformada: história da medicina na literatura. São Paulo: Companhia da Letras, 1996.
http://omega.ilce.edu.mx:3000/sites/ciencia/volumen3/ciencia3/154/htm/sec_16.htm
http://www.imbiomed.com.mx/Sucre/Suv65n116/espanol/Wsu116-09.html
http://www.geocities.com/CollegePark/Library/2622
Outros Autores: Daniel Lemos da Silva Araújo, Dilson Palhares Ferreira, Jean Massa, Luiz Gustavo Borges Teles
e Thiago Corrêa do Carmo