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Sinônimos:
O que é?
O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano
de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico
dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.
Como se desenvolve?
Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por químicos - arsênico, asbesto, berílio,
radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente
ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são os dietéticos (baixo consumo de
frutas e verduras), genéticos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e
bronquite crônica) e a história familiar de câncer de pulmão. Às vezes, essa doença se
desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.
Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos. Esses incluem o
adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas (epidermóide) e o carcinoma de grandes
células. Os não pequenas células geralmente se disseminam lentamente para outros órgãos no
corpo e pode ser difícil detectá-los em estágios precoces.
Já os cânceres de pequenas células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão.
Eles se disseminam muito rapidamente nos pulmões e para outros órgãos.
O que se sente?
Existem muitos sintomas de câncer de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão
se tornar óbvios apenas quando a doença estiver bem avançada.
Às vezes, as pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda
de peso ou apetite. Os sintomas podem ser devido à doença no pulmão, sua disseminação para
os gânglios no tórax ou para outros órgãos como o cérebro, fígado, glândulas adrenais (uma de
cada lado, logo acima de cada rim) ou ossos.
Nesse momento, o exame cito-patológico do escarro poderá ser solicitado, visto que é um
exame simples que poderá confirmar a presença do câncer de pulmão. Contudo, a ausência de
células malignas no escarro certamente não exclui a doença. O exame é normalmente coletado
pela manhã, fazendo com que o paciente expectore num frasco de boca larga. O material é logo
enviado para exame microscópico no laboratório
Existem outros procedimentos que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer
a extensão dessa. Dentre eles estão: br>
a fibrobroncoscopia,
a punção pulmonar com agulha,
a toracocentese e
a toracotomia.
Outra opção para obter substrato para o diagnóstico da doença é a punção pulmonar com agulha
através da parede torácica. O médico, com o auxílio de exames de imagem para guiar a punção,
aspira com uma seringa conectada a uma agulha, material da lesão tumoral ou retira um pedaço
de tecido da lesão através de uma agulha de corte. Esse método diagnóstico é utilizado só nos
casos em que o tumor tem uma localização bem periférica. Ou seja, quando a lesão está bem
próxima da parede do tórax.
A toracocentese é a retirada do líquido que fica na cavidade pleural (entre o pulmão e a parede
torácica). Aspira-se esse líquido com uma seringa conectada numa agulha após uma anestesia
(geralmente local). É uma alternativa para o diagnóstico, pois alguns tumores do pulmão podem
se apresentar dessa forma. O líquido é enviado para o exame laboratorial.
Como se trata?
Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.
Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.
Uma outra alternativa é a terapia fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e,
posteriormente, são ativadas com o uso do laser.
O médico decidirá o tratamento de acordo com o tipo celular do tumor, seu estágio e com as
condições do paciente.
Como se previne?
Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum momento da vida, desenvolver um tumor
maligno do pulmão. Contudo, esta situação é bem menos freqüente.
Sinônimos:
Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente
benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos
associadas ao aparecimento desses tumores.
Nem todos os cânceres têm esses fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já
reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança
genética (história familiar), por exemplo.
O câncer de pulmão, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis
(para maiores informações sobre fatores de risco para esse tipo de câncer leia o artigo
"Detecção Precoce do Câncer de Pulmão" nesse site).
Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada
pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de
câncer.
Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores que se a pessoa está exposta, a sua
possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer diminui. Entre esses fatores de proteção
também há os que se pode modificar, se expondo mais a eles.
Os fatores de risco e proteção para câncer de pulmão mais conhecidos e que podem ser
modificados são:
Fumo
Consumir tabaco em qualquer forma é o maior fator de risco para esse tipo
de tumor. Noventa por cento (90%) das pessoas que fumam cigarros ou
assemelhados (palheiros, charutos, cachimbo) desenvolvem esse tipo de
câncer.
Nunca iniciar a prática de fumar ou, para quem fuma, parar de fumar é uma
forma efetiva de diminuir as chances de desenvolver câncer de pulmão.
Fumo passivo
Vários estudos têm sido feitos para identificar substâncias que, se ingeridas
regularmente, diminuem as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo
de tumor.
Conclusões
Evitar que as pessoas iniciem a prática de fumar e ajudar os fumantes a parar de fumar é a mais
importante ação preventiva a ser desenvolvida.
Ela é importante não só para prevenir o câncer de pulmão - que é o câncer responsável por um
número significativo de doentes no nosso meio e por grande parte das mortes relacionadas a
neoplasias - mas também para prevenir inúmeros outros tipos de cânceres e outros tipos de
doenças, como as cardiovasculares, associadas ao consumo de tabaco.
Pulmão de Fumante
Récem Nascido
Mãe que fumou durante toda a gestação do bebe