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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 12188 Terceira edigao 07.03.2016 Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos @ de vacuo para uso em servicgos de sade Centralized supply of medical gases, gases for medical devices and vacuurn for uce in health care services les 11.4010 isaN 978-80-07-96001-9 my. sso amore de reerécia a } eee ABNT NBR 12180:2016 WU Teenicas 53 péeinas @ABNT 2016 ABNT NBR 12188:2016 @ABNT 2016 Todos 0s dettos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parle des Teproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletronico ou mecéni ecento da ABNT, ta publicagao Incluind fotocepia e microtime, sm perinissao por ABNT Aw Toxo de Maio, 19- 26° andar 20081-901 - Rio de Janeiro - Ru Tol+ 95.21 3974-2300 Fax:+ 55.21 9974-2946 bni@abnt org.be ii © ABNT 2018 -Todos os dries resorvados ABNT NBR 12188:2016 Sumario Pagina Preficio 1 Escopo .. 2 Referéncias normativas 3 Termos e definicées. 4 Requisitos gerais 44 Fator de utilizagao/simultaneidade por area... 42 Nameros de postos por local de utilizagao .... 43 Vazio de Projeto por posto de utilizacao.. 44 Central de suprimento com tanque estacionério ou mével, cilindros ou Sistema concentrador de oxigénio (SCO) 6 45 Central de suprimento com cilindros.. 8 46 Central de suprimento com tanque criogénico estacionario ou movel.. ‘i 47 Suprimento de emergEncia smnuemenemnennnmennne 9 48 Central de suprimento de ar comprimido medicinal com compressor sm 49 Central de suprimento de ar sintético medicinal - Dispositivo especial de mistura 12 4.10 Central de vacuo ... 411 Rede de distribui$ao. 4414 Tubulagao para gases e vacuo clinico . 4.11.2 Valvula de segao. 4.11.3. Postos de utilizagao. 4.12 Sistemas de alarme © monitoragao 4.121 Alarme operacional.... 4,122 Alarme de emergéncia 5 Ensaio para comissionamento da instalagao do sistema centralizado.. Anoxo A (normativo) Pintura e identificagao das tubulacdes de gases Anexo B (normativo) Fatores de simultaneidade e demanda por postos de utllizagao....u. Anexo G (normative) Esquema de instalagao de centrais de tanques e cilindros Anexo D (normative) Esquema de instalagao de centrais de vacuo. ‘Anexo E (normativo) Esquema de instalagao de centrais de ar comprimido, ‘Anexo F (normativo) Esquema de instalagdo de centrais com dispositive especial de mistura31 Anexo G (normativo) Distncias. Bibliografia.... Figuras Figura C.1 ~ Esquema de instalagao de centrais de tanques e cilindros Figura D.1 ~ Esquema de instalacdo de centrais de vacuo. Figura D.2 ~ Esquema de instalacao de vacuo. Figura E.1- Esquema de instalagao de centrais de ar comprimido Figura E.2~ Esquema de instalacdo de ar comprimido medicinal. Figura F:1 —Esquema de instalagao de centrais com dispositive especial de mistura .. Figura G.1 - Distancias ©ABNT 2016 - Todos os disitos reservados ii ABNT NBR 12188:2016 Tabelas Tabela 1 - Caracteristicas dimensionais dos tubos da rede de distribuigao Tabela 2 ~Vao maximo entre os suportes dos tUb0s «re... Tabela A.1 ~Cor de identificacao de gases e vacuo para uso em servicos de sade Tabela B.1 —Fatores de simultaneidade (%) por area .. Tabela B.2 — Numero de postos por local de utilizagao.. Tabela B.3 —Vazao de projeto, em litros por minuto, por posto de utilizacao. iv ABN 2016 - Todos 08 vats reservados Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacaio. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissoes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), s40 elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neulfos (universidades, laboratdrios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao olaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengSo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A AGNT NBR 12188 foi elaborada no Comité Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26), Pela Comissao de Estudo de Gases para Uso Hospitalar, Seus Processos © Suas instalacdes (CE-26:060.02). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 11, de 07.11.2011 a 05.01.2012, com 0 numero de Projeto ABNT NBR 12188, O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 01, de 28.01.2016 a 28.02.2016. Esta terceira edicao da ABNT NBR 12188:2016 equivale ao conjunto ABNT NBR 12183:2012 @ Emenda 1, de 07.03.2016, qtie cancela 0 substitui a edi¢go anterior (ABNT NBR 12188:2012). © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 0 seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for the installation of centralized supply of medical gases, 8 medical oxygen 99, medical oxygen 93, medical carbon dioxide, medical nitrous oxide, medical compressed air and medical synthetic air; of gases for meaical devices, such as nitrogen and argon, and limited to these; and production of vacuum for use in Health Services. This Standard does not apply to centralized gas used in the Health Service other than those listed above, \G ABNT 2018 Todos o8 diatos reservados v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12188:2016 Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos e de vacuo para uso em servicos de satide 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para a instalagao de sistemas centralizados de suprimento de ga- ‘ses medicinais, como 0 axigénio medicinal 99, o oxigénio medicinal 93, 0 diéxido de carbono medicinal, © 6xido nitroso medicinal, o ar comprimido medicinal e o ar sintético medicinal; de gases para dispositivos ‘médicos, como nitrogenio e argOnio, e limitados a estes; e de produgao de vacuo para uso em servicas de saide, Esta Norma nao se aplica ao sistema centralizado de gas usado em servigo de satide que nao 08 listados acima, 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispenséveis & aplicacao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigoes citadas. Para releréncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes d¢ referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, /nstalacoes elétricas de baixa tensao ABNT NBR 11725, Conexdes e roscas para valvulas de cilindros para gases ABNT NBR 11906, Conexdes roscadas para posios de utllizacao sob baixa pressao, para gases medicinais, gases para dispositivos médicos @ vacuo clinico, para uso em estabelecimentos de saude ABNT NBR 13164, Tubos flexiveis para condugdo de gases medicinais sob baixa pressdo ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio © pesado, sem costura, para condugao de fuidos ~ Requisitos ABNT NBR 13587, Estabelecimento assistoncial de satide — Concentrador de oxigénio para uso em sistema centralizado de oxigénio medicinal ABNT NBR 13730, Aparelho de anestesia - Sega de fluxo continuo ~ Requisitos de desempenho e seguranga ABNT NER 15949, Vaso de pressdo para ocupagdo humana (VPOH) para fins terapéuticos — Diretrizes para construgao, instalacao e operacao CGA G - 4.1, Compressed Gas Association, Cleaning Equipment for Oxygen Service 'SO 7396-1, Medical gas pipeline systems ~ Part 1: Pipoline systems for compressed medical gases and vacuum 'SO 7396-2, Medical gas pipeline systems — Part 2: Anaesthetic gas scavenging disposal systems (© ABNT 2016 Todos 08 dilios reservados 1 ABNT NBR 12188:2016 3. Termos e definicdes Para os efeitos desie documento, aplicam-se os seguintes termos e detinigoes. 34 alarme Aisposttivo que emite sinais visual e sonoro para indicar qualquer ocorréncia anormal que exija intervengo 314 alarme de emergéncia alarme que indica a necessidade de intervengao da equipe de sade 3.1.2 alarme operacional alarme que indica falha no suprimento primério ¢ @ necessidade de intervengdio da equipe técnica 3.2 bateria de cilindros Conjunto de cilindros de acondicionamento de gases comprimidos conectados a um coletor antes do bloco central 3.9 bloco central . Conjunto formado pelas valvulas reguladoras de pressao, mandmetros, valvulas de manobra, de blo- queio € de retencdo, além de outros dispositivos de seguranga e de controle 34 caixa de segdo caixa com janela violavel, transparente, suficientemente iarga para permitir 0 manuseio da vaivula insialada em seu interior 35 central de suprimento Conjunto formado pelos suprimentos primario e secundirio ou reserva para cada tipo de gas ou vacuo cli- nico, interconectados de maneira especttica, de modo a permitir suprimento continuo a rede de cistribuigSo 36 chicote dispositive destinado a interligago de cilindres ao coletor 37 coletor manifold dispositive destinado a conectar os cilindros ao sistema de suprimento por meio de chicotes ou man- gueiras flex'veis para conduzir 0 gas ao bloco central] : 38 consumo efetivo médio Média aritmética do consumo do servigo de sade nos tiltimos 12 meses 3.9 consumo maximo provavel soma das estimativas de consumo para cada segao do servico de satide, considerando o fator de 2 (© ABNT 2016 - Todos os diitos reservados ABNT NBR 12188:2016 3.21 equipe técnica Conjunto de profissionais responsdveis pela manutengao dos sistemas de suprimentos de gases medi- cinais, de gases para dispositivos médicos @ de vacuo 3.22 espagos de construcdo espagos existentes na estrutura ou nos componentes de uma edificacéio, acessivel apenas em deter- minados pontos 3.23 estabelecimento assistencial de satide (EAS) Genominacao dada a qualquer edificagao destinada a prestapao de assisténcia & sauido da populagao, ‘que demande 0 acesso de pacientes, em regime de internagao ou nao, qualquer que seja 0 seu nivel de complexidade 3.24 mangueira flexivel ‘© mesmo que chicote 3.25 painel central . ‘0 mesmo que bloco central 3.26 painel de controle de presséo Conjunto de dispositivos destinado a controlar a pressao de suprimento de gases 327 posto de utilizago Ponto de conexao a rede de distribuicao nos locais de utlizago de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos e de vacuo para Uso em estabolecimentos de sade 3.28 produto criogénico produto que tem ponto de ebulicao normal abaixo de — 150 °C 3.29 ramal derivagdo da rede de distribuicao, que alimenta diretamente um ou mais postos de utllizagao 3.30 rede de distribuicao F Conjunto de tubulagSes, valvulas e dispositivos de sequranca que se destina a prover gases ou vacuo, através de ramais, aos locals onde existem postos de utilizagdo apropriados 3.31 sistema centralizado Conjunto formado por central de suprimento, rede de distribuigao e postos de utilizagao, destinado a lornecer suprimento continuo de gases medicinais, gases para dispositivos médicos e vacuo 4 (© ABNT 2016 - Todos 0s dretos reservados ABNT NBR 12188:2016 3.32 brasagem ou solda forte jungao pelo proceso de capilaridade que utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusao superior a 450 *C. IABNT NBR 11720-2010} 3.33 suprimento de emergéncia fonte de suprimento indepandente do sistema centralizado, transportivel até 0 local de utilizagao, pronto para uso, formado por cilindros de gases medicinais, clindros de gases para dispositivos méci- os, aspirador elétrico, gerador portatil de vacuo ou compressor de ar 9.94 suprimento primério fonte principal de suprimento rede de disiribuigdo, constituida por bateria de cilindros de gas, ou ‘SCO, ou tanque criogenico, ou gerador de vacuo clinico, ou SEGA, ou compressor de ar ou dispositive especial para mistura de gases 3.35 suprimento secundario forte de suprimento para uso imediato, com entrada automatica, em sistema de rodizio ou em com- plementagao ao suprimenta ffrimario, constitulda por SCO, ou tanque oriogénico, ou gerador de vacuo clinico, ou SEGA, ou compressor de ar, ou dispositivo especial para mistura de gases 3.36 suprimento reserva fonte de suprimento para uso imediato, com entrada automatica em caso de falha ou manutengéo do Suprimento primario ou secundar‘o, constituida por SCO, ou tanque criogenico, ou gerador ce vacuo, 0u SEGA, ov compressor de ar. Este tipo de ‘onte nao é destinado A operago normal @ nao entra em rodizio com os demais tipos de suprimento 3.37 tubo de queda tubulag&o usada para o transporte de roupa suja 3.38 valvula dispositive capaz de modifiear a pressao ou vazii (fluxo) de gases, ou de vécuo, no sistema centralizado valvula que permite a saida do gas para o exterior, caso a pressdo no sistema atinja niveis acima do preestabelecido 3.40 Valvula autovedante valvula para o bloqueio automatico ¢ imediato da vazao (1iuxo) dos gases e do vacuo, quando da des- Conexdo de quaisquer acessérios do posto de utilizagao 3.41 valvula de seguranca ver vélvula de alivio de pressao (© ABNT 2016 - Taos 0 iratos roservados 5 ABNT NBR 12188:2016 3.42 vélvula reguladora de pressao valvula capaz de reduzir a pressio de entrada e manter a pressao de saida regulada a um valor com- pativel com a de utilizagao 3.43 valvula de retencao vaivula que permite @ passagem do gés ou vacuo em apenas um sentido 3.44 vélvula de segao Valvula para bloqueio de vazo (fluxo) de gases ou vacuo 3.45 valvula unidirecional ver valvula de retengaio 3.46 oxigénio medicinal 93 ‘oxigenio para uso medicinal, produzido por processo de adsoreao, com concentragao minima igual 293% (viv) 3.47 * oxigénio medicinal 99 ‘oxigénio para uso medicinal com concentragdo minima igual a 99 % (v/v) 3.48 SEGA sistema de exaustio do gases anostésicos 4 Requisitos gerais 4.1 Fator de utilizagao/simultaneidade por érea Ver Tabela B.1 4.2, Numeros de postos por local de utiliza¢ao Ver Tabela B2. 4.3 Vazao de Projeto por posto de utilizaco Vor Tabela 8.3, 4.4 Central de suprimento com tanque estacionario ou mével, cilindros ou Sistema concentrador de oxigénio (SCO) 44.1 Uma central deve ter suprimento primario e reserva, conforme esquema de instalacao na Figura C.1, € € composta de comandos, pressostatos e valvulas, © a Central de Suprimentos com ‘SCO deve soguir 0 disposto na ABNT NBR 13587. 6 © ABNT 2016 -Todos os srotes reservados ABNT NBR 12188:2016 4.4.2 _O suprimento reserva deve ser dimensionado em fungao do consumo etetivo médio do servigo de saiide ou, se este for desconhecido, do consumo maximo provavel das varidveis de distribuigao do fornecedor. 4.4.2.1 Esta estocagem deve ser de no minimo 150 % do consumo efetive médio do periodo do reposigao do suprimento reserva estabelecido entre 0 servico de satide e 0 fomecedor. 4.4.2.2 © controle do estoque do suprimento reserva é de responsabilidad do servigo de sade, que deve, em comum acordo com 0 fornecedor deste suprimento, estabelecer comunicacac formal para garantir 0 minimo de estocagem determinada neste item, 4.4.2.3 © suprimento primario deve estar regulado para fornecimento constante, a pressao de distribuigao, Em caso de falha, 0 suprimento reserva deve estar ajustado a uma pressdo inferior & de distribuigéo do suprimento primério para entrar em operagao automaticamente. 4.4.2.4 A configuragio do suprimento reserva deve garantir a sua recarga, som que haja interrupgéo de seu fornecimento. 4.4.3 A central de suprimento com cilindros, tanquo criogénico, ostaciondrio ou mével ou SCO deve ser instalada em recinto proprio e de uso exclusivo, com acesso restrito, com ventilagao natural, em local que permita facil acesso de equipamentos méveis de suprimento, nao podendo ser usada como depésito de qualquer material estranho a central. 4.4.4 A central deve ser localizada contorme Figura G.1 4.4.5 Na central nao 6 permitido o armazenamento de cilindros de gases intlamave's, cheios ou vazios, ¢ outros materiais inflamaveis. 4.4.6 _A.central, quando situada proxima de incineradores, caldeiras e outras fontes de calor, deve ser protegida de tal forma que se mantenha a uma temperatura abaixo de 4 °C. 4.4.7 AS Instalagoes elétricas devem estar em conformidade com a ABNT NBR 5410. 4.4.8 As centrais com tanques estacionarios e SCO devem ser aterradas conforme ABNT NBR 5410. 4.4.9 Deve ser afixado na central um aviso ostensivo proibindo 0 fumo @ 0 uso de qualquer fonte de fogo ou faisca. 4.4.10 As tubulagSes, valvulas @ manémetros que fazem parte da contral devem ser construidos com materiais adequados ao tipo de gas com 0 qual irdo trabalhar e devem ser instalados de forma a resistir as pressées especificas. 4.4.11 Os ciiindros do suprimento reserva devem estar adequadamente fixados para prevenir acidentes. 4.4.12 Os cilindros fora de uso, eventualmente estocados dentro da central, devemn permanecer cor- retamente fixados, identificados como cheios ou vazios e com os capacetes de protegao dass valvulas devidamente acoplados. 4.4.13 Quando uma central estiver em érea de nivel mais baixo que outra area adjacente que con- terha armazenamento de liquides inflamaveis ou combustiveis, tornam-se nocessdirias modidas do contengao para evitar 0 fluxo desses liquidos para a drea da central 4.4.14 Deve haver na central um ponto de agua e iluminagao eulicients para permitir a operagao a central e dos instrumentos durante a noite. ©ABNT 2016 -Todoe 08 dietoerosorvados 7 ABNT NBR 12188:2016 4.4.15 Deve haver protegao para que a central nao seja atingida em caso de acidento, incéndio ‘u exploséo, 4.4.16 O abrigo para as centrais de cilindros deve ter um pé-direito minimo de 2,20 m. 4.4.17 O suprimento reserva deve estar conactado com as respectivas valvulas abertas, pronto para ‘entrada imediata por diferenga de pressao, 4.5 Central de suprimento com cilindros 4.5.1 Acentral de suprimento com cilindros deve possuir duas ou mais baterias de cilindros, sendo que cada bateria deve possuir um ou mais cilindros. 45.2 Os cilindros da central de suprimentos devem estar adequadamento fixados para prevenir acidentes. 459 _A4rea destinada & contral de cilndros ou & armazenagem destes, que contenham um volume Ge gases superior a 120 m®, quando localizada dentro do précio do servigo de satide ou contiguo as edificagses, deve ficar protegida em recinio com paredes com resisténcia ao fogo da no minimo 1 h, 4.84 A localizagao da central de suprimento com cllindios deve obedecer as distancias minimas indicadas na Figura G.1, exceto quando existir parede corta-fogo para protecao contra eventual riseo, 45.5 As conexdes dos chicotés ou das mangueiras floxiveis para acoplamento nos cilindros deve estar em conformidade com a ABNT NBR 11725 4.8.8 | Cada bateria de cilindros deve estar conectada a uma valvula reguladora de pressao capaz de reduzir a prossao de estocagem para a pressdo de disiribulcao, sempre inferior a 785 kPa, ¢ capa de manter a vazéo maxima do sistema centralizado de forma continua. 45.7 Préximo a valvula reguladora de pressdo deve haver um mandmetro a montante, para indicar @ pressdo de cada bateria de cilincros, e outro @ jusante, para indicar a pressao na rode, 4.5.8 Deve haver uma valvula de bloqusio a ser operada manualmente, entre o bioco central e cada bateria de cilindros, e uma outra valvula de bloqueio imediatamente apés cada valvula reguladora de pressaio. 4.5.9 Deve ser instalada uma valvula de alivio de pressio regulada para abrir a uma pressdo sem- Bre superior a pressao de distribuicdo @ inferior a 042 kPa, imediatamente apés a vélvula reguladora de pressao © antes da valvula de bioqueio, 4.5.9.1 A valvula de alivio de pressio deve sor instalada de tal forma que, uma vez acionada, © escapamento se dé para o ambiente externo, sem risco de atingir pessoas. 4.5.9.2 A valvula de alivio de pressio deve ser de material adequado para uso nos respectivos sis temas e deve ser calibrada conforme as instrugdes do fabricante. 4.6 Central de suprimento com tanque criogénico estacionario ou mével 4.6.1 A central de suprimento com tanque criogénico estacionério ou mével deve ostar losalizada conforme legislacao vigente. 4.6.2 A central de suprimento com tanque criogénico estacionério ou mével deve ser instalada aci ma do solo, no mesmo nivel de acesso do veiculo de abastecimento e em local de facil manobra desse veiculo. 8 ©ABNT 2016 -Todos os seites reservados ABNT NBR 12188:2016 4.6.3 No caso especttico de nitrogénio liquide, quando 0 tangue crlogenico mével estiver em érea confinada, esta deve ser provida de ventilagao natural ou forgada para manter a concentracao de oxigé- nio dentro dos niveis aceitdveis, Esse ambiente deve ainda ser provido de monitoramento da atmosfera ambiente, com sinalizagdo e alarme, e de sistema de exaustéo proximo ao piso. 4.6.4 A localizagao da central de suprimento com tanque crioggnico estacionario ou mével deve obe- decer as distancias minimas indicadas na Figura G.1, exceto quando existir parede corta-fogo para protegaio contra eventual risco. 4.8.5 Acentral deve estar localizada em Area distinta a passagem de cabos das linhas de transmis- 80 de energia elétrica o tubulagdes de gases intlamave's ou de qualquer classe de liquide inflamével, contorme Figura G.1, 4.6.6 0 piso da area destinada as operagdes de abastecimento deve ser de material nao combustivel, compativel com 0 oxigénio liquido ou 0 dxido nitroso e com temperaturas criogénicas. NOTA Asfaito © coberturas de resinas tintas 880 conaiderados materiais combustiveis, 4.6.7 Em caso de vazamento de produto na forma liquida, deve ser eliminada a possibilidade de seu escoamento atingir as éreas adjacentes que tenham material combustivel. 4.6.8 Nas centrais de suprimento com tanque criogénico estacionério deve ser instalada uma valvula reguladora de pressdio na fase gasosa, antes da conexao do suprimento reserva, capaz de reduzir a pressao de estocagem para a pressao Ue distribuigao, sempre inferior a 785 kPa, e capaz de manter a varao maxima do sistema centralizado, de forma continua 4.6.9 Deve ser instalada uma valvula de alivio de pressao reaulada para abrir a uma pressao sem- pre superior & pressiio de distribuicdo o inferior a 942 kPa, imediatamente apés a valvula reguladora de pressao e antes da vaivula de boqueio. 4.6.10 A doscarga da valvula de seguranga ou de alivio © do disco de ruptura dove sor direcionada para baixo, a uma altura aproximada de 20 cm do solo e em locals aberlos, sem risco de atingir pessoas. ja da central deve ser do liga resistonte as temperaturas 4.6.11 A tubulagdo usada na fase liquic erlogénicas. 4.6.12 O cuprimento reserva, soja outro tanque ou bateria de cilindros, deve ser do mesmo fornecedor do suprimento primario, 4.6.13 Sompro que o suprimento reserva em cilindros for utilizado, estes devem sor substituidos por clindros com carga total, logo apds reiniciar-se a operagao com o suprimento primétio. 4.6.14 O suprimento reserva em cilindros, mesmo quando nao utlizado, deve ser suibmetido a inspe- 08s trimesirais quanto ao contetido, pressdo, quantidade, data de validade e fixacao dos cilindros, além das condigSes de operacao e conservagao geral. 4.7 Suprimento de emergéncia 4.7.1 Qs locais onde usualmente so utilizados equipamentos de suporte a vida devem ser providos de suprimento de emergéncia para cada sistema centralizado. 4.7.2 O.cllindro de gas medicinal destinado a atencer ao suprimento de emergéncia deve estar equi pado com regulador de presséo e em condigées de uso imediato, devendo ser transportado exclusi- Yamente em carro apropriado. © ABNT 2016. Todue 6e diitoerocorvadoe 9 ABNT NBR 12188:2016 4.8 Central de suprimento de ar comprimido medicinal com compressor 4.8.1 A central de suprimento deve conter um ou mais compressores, como suprimento primario, € um suprimento secundério, composto por um ou mais compressores. oU um Suprimento reserva com lindros, conformo Figura E.1. 4.8.2 A capacidade da central deve ser tal que 100 % do consumo mé: mantidos com um compressor fora de uso. 10 provavel possam ser 4.8.3 Os compressores das centrais de suprimento primario e secundério devem ser ligados ao suprimento elétrico de emergéncia do servigo de sade. 4.8.4 Acontral de suprimento secundirio, com um ou mais compressores, deve ter entrada automa- tica por diferenga de pressao e deve ter possibilidade de funcionar manualmente, de forma alternada ‘ou em paralelo. 4.8.5 A central reserva de clindros dave ser instalada com dois ou mais cilindros e o dimensiona- mento deve ser em {ungao do consumo efetivo médio do cliente ou, nos casos em que este consumo for desconhecido, do consumo maximo provavel e das varidveis de distribuigéo do fornecedor do gés. 4.8.6 A central de suprimento de ar comprimido medicinal com comprossor dove estar localizada em recinto iluminado, de facil acesso e vedado a pessoas estranhas. 4.8.7 Acentral de suprimonto de ar comprimido medicinal com compressor dove possuir um ou mais sistemas de purificagao, com capacidade para atender a 100 % do consumo maximo provavel, para produzir 0 ar comprimido medicinal de acordo com as caracteristicas da ISO 7396-1 a) No: balango; b) Op: de 20,4 % a 21,4 % viv de oxigénio; ©) CO:5 19/9 max. viv; ¢) COp: 500 uo/a max. viv; ©) 802: 1 ug/g max. v/v; f) NO +NOz: 2 pg/g max. viv; g) dleos e particulas solida: .1 mg/m® max. viv, medido a pressao ambiente; h) vapor de agua: 67 11g/g méx. v/v (ponte de orvalho ~ 45,5 °C, referido & pressao atmostérica) 4.88 Osistema de controle @ monitoramento deve incluir analisador para monitorar, de forma conti- nua, 0 ponto de orvatho. 4.8.8.1 A calibracao do analisador de ponto de orvalho deve ser efetuada de acordo com as instru- gbes do fabricante e com as normas vigentes. 48.8.2 Para pressses diferentes da pressiio atmostérica, usar tabela de conversa. 4.8.8.3 Este dispositive deve possuir compensagao para as variagdes de temperatura © pressao barométrica, 10 @ABNT 2076 Todos 08 dretos roservados ABNT NBR 12188:2016 4.8.9 A central de ar comprimido medicinal deve dispor de um ponto de captagao de amostra, insta- lado apés 0 sistema de regulagem da pressao de distribuigdo, conlorme Figura E.2, a fim de permitir que, 2 qualquer tempo, seja possivel verificar se 0 produto esta em conformidade com esta Norma, 4.8.10 Deve ser instalado um sistema acicional de purificagao, quando houver suprimento secundario, de forma a permitir o isolamento de cada sistema, mantendio a continuidade de operacdo na eventua- lidade de falha de um sistema em servico, conforme Figura E.2 4.8.11 0 sistema de controle e monitoragao deve efetuar a mudanca automatica do fornecimento do ar.comprimido medicinal para 0 suprimento secundério ou para o sistema adicional de purficagéo ou, quando exist, para o suprimento reserva com cilindros, em caso de falha por produto fora da pureza espectiicada nesta Norma. 4.8.12 O secador de ar por adsorgao (silica-gel, alumina ativada ou peneiras moleculares) deve ser instalado a montante dos fitros de particulas para no minimo 0,3 ym @ 99 % do oficiéncia. 4.8.13 A central de suprimento de ar comprimido medicinal com compressor deve garantir a pressao de distribuigao. 4.8.14 © ponto de captagao do ar para 0 compressor de ar comprimido medicinal deve estar localiza- doa uma distancia minima de 3 m da contral de gases oxidantes; da exaustdo dos sistemas de vacuo Glinico, de fornos, das descargas de motores de combustao e de ventilacao; e do revolvimento de en- tulhos, residucs @ outros, de forma a evitar a captacao do ar atmostérico com qualquer contaminagao, 4.8.15 A extremidade do bocal de entrada de ar deve ser protegida por tela, para evitar a entrada de animais sinantrdpicos, @ voltada para baixo. 4.8.16 As suc¢des de compressores distintos podem ser conectadas a um ponto de captaco comum. Quando isto ocorrer, a tubulago de entrada (aborta) de um compressor removido para manutengo ©u reparo deve ser isolada por meio de valvula de retengao, bujao ou flange cego, de forma a evitar captaco do ar circundante, 4.8.17 Deve ser instalado um dispostiivo automético, de forma a evitar o fluxo reverso por meio de compressores fora de servico. 4.8.18 A central deve ser provida de alarme operacional sonoro ¢ visual que indique o acionamento do suprimento reserva, 4.8.19 Na central de ar comprimido medicinal com compressor deve ser instalado um sistema de regulagem de pressao, antos da conexao do suprimento reserva, capaz de reduzir a pressaio de esto: cagem para a pressao de distribuigao, sempre inferior a 785 kPa, e capaz de manter a vazéo maxima do sistema centralizado, de forma continua 4.8.20 Imediatamente apos o sistema de regulagem de pressao e antes da valvula de bloqueio, deve ser instalada uma valvula de alivio de presso regulada para abrir a uma presséo sempre superior & pressio de distribuigao e inferior a 942 KPa. 48.21 O ar comprimido para uso em vaso de presséo para ocupagae humana (VPOH) deve seguir as recomendagdes da ABNT NBR 15949. 4.8.22 Esta Norma se aplica as instalagdes de ar comprimido em consultétio odontologico, por este Ser classiticado como estabelecimento de saiide, com as especificidades descritas em'4.8.2.2.1 2482.26 OABNT 2016 - Todos ot sircitoeroservadoa 1 ABNT NBR 12188:2016 4.8.22. O suprimento de ar comprimido por meio de compressor, para consultério odontoldgico, nao necesita de suprimento secundario nem de suprimento reserva. 4.8.22.2 Com relagao A qualidade do ar comprimido, para consult6rio odontol6gico, o teor de vapor dagua deve ser de 840 ug/g maximo, viv (ponto de orvalho de ~ 22 °C), medido a pressao atmosférica, sem necessidade de andlise. 4,8.22.3 © ar comprimido utilizado em consultério odontolégico nao é classificado como ar compri mido medicinal. 4.8.22.4 Deve ser instalado filtro bacteriolégico ou mictobiolégico na saida do compressor de ar de consultério odontolégico. 4,8.22.5 A rede de distribuigado de ar comprimido no consultério adontolégice deve ser em cobre, conforme os requisitos desta Norma, desde o compressor de ar até o equipo. 4.8.22.6 Quando 0 suprimento de ar for feito por meio de cilindros, estes devem ser de ar comprimido medicinal ou de ar sintético medicinal 4.8.22.7 Todos os demais itens desta Norma devem ser observados. 4.9 Central de suprimento de ar sintético medicinal — Dispositivo especial de mistura 4.9.1. A contral com dispositive especial do mistura para suprimento de ar sintético medicinal deve possuir fonte de nitrogénio com pureza minima de 99 % @ de oxigénio medicinal 99, @ deve atender a Figura FA 4.9.2. A fonte de oxigénio pode ser a mesma que a utllizada para suprimento de oxigénio medicinal, dosde quo esta fonte seja de oxigénio medicinal 99. 4.9.3 Acentral de suprimento com dispositivo especial de mistura deve atender as seguintes carac- teristicas, conforme 1SO 7396-1, a) No: balango; b) Op! 19,95 % a 23,63 % viv de oxigénio; ©) vapor de agua: 67 19/g max. Viv. 4.9.4 A central de suprimento com dispositive especial de mistura, mesmo que conectado ao sis~ tema de energia elétrica de emergéncia do servigo de saiide, deve possuir suprimento reserva de ar mecicinal, cujo dimensionamento deve ser em funcao do consumo etetive médio do cliente ou, se este lor desconhecido, do consumo maximo provavel ¢ das varidveis de distribuigao do fornecedor. 4.9.5 dispositivo especial de mistura deve possuir sistema de andlise continua da concentragao do oxigénio no ar sintético medicinal produzido, com dois ou mais analisadores de oxigénio e, quando a sua especificagao nao estiver em conformidade com esta Norma, deve ocorter 9 intertravamento com corte automatico do suprimento de ar medicinal ea entrada automética do suprimento reserva. Este sisterna de andlise deve possuir compensagao para as variagdes de temperatura e pressio da amostra, e uma precisao de pelo menos 2 % de tundo de escala. 4.9.6 © analisador de oxigénio deve ser caliprado conforme instrug6es do fabricante, eo resultado deve ser ragistrado e arquivado no servigo de satide. 12 © ABNT 2016 - Todas oF drator rocansade ABNT NBR 12188:2016 4.9.7 0 dispositivo especial de mistura deve ser projetado e construido segundo 0 concelto de segu- ranga contra falha, de modo que a falha eventual de qualquer dispositivo de controle bloqueie a operagao do equipamento, nao permitindo que ele fomega ar sintético medicinal fora da especificagao, 4.9.8 0 dispositive especial de mistura deve ser projetado para oparar automaticamente, produzindo ar sintético medicinal com a especificagdo requerida, em qualquer condigao de demanda do servigo de satide. 4.9.9 © dispositive que bioqueia 0 suprimento da mistura, em caso de desvio de especificagao da composigaio desta, deve possuir salvaguardas para 0 caso de falha no dispositive. 4.9.10 Quando apenas uma unidade do dispositivo especial de mistura nao for suticlente para atender 8 demanda requerida, devem ser usados dois ou mais dispositivos em paralclo, porém cada um deles deve ter sistemas individuals de andlise continua de composigao da mistura e de bioqueio de supti mento desta, em casos de desvios da sua composigao. 4.10 Central de vacuo 4.10.1 A central de vacuo deve conter um suprimento primdrio com uma ou mais bombas, com ca- pacidade total de 100 % do consumo maximo provavel do servigo de satide, e um suprimento secun- dario, com uma ou mais bombas com capacidade total equivelente, instaladas conforme Figura D.1 4.10.2 A capacidade da cerftral deve ser tal que 100 % do consumo maximo provavel possam ser mantidos com uma bomba fora de uso. 4.10.3 A central de vacuo deve estar localizada em recinto iluminado, de facil acesso e vadado a pes- soas estranhas. 4.10.4 A rede olétrica de emergéncia deve atender a central de vacuo. 4.10.5 0 sistema de vacuo deve ser projetado para manter uma pressao abaixo da pressao atmosté- ica do no minimo 99,97 kPa ov 61,33 kPa do prossdo absoluta maxima nos postos de utilizagao mais distantes da central de vacuo. 4.10.6 Deve ser utilizado 0 sistema de vacuo seco com coleta do produto aspirado em recipiente junto 40 paciente e coleta adicional em recipiente junto ao posto de utlizacao, e esses recipientes devem ser dotados de dispositive capaz de impedir 0 escoamento do produto aspirado para a tubulagao. 4.10.7 A central de vacuo deve possuir dois fitros bacteriol6gicos em paralelo para tratamento do ar a ser liberado para a atmosfera, instalados antes do reservatdrio de vacuo, ou outro sistema de trata- mento do fluido aspirado e a ser exaurido, que impeca a contaminagao microbioldgica do ambiente, conforme Figura D2 4.10.8 A localoaga @ a apace to sistema de ttamenio emprepate dover ser tals qu0.0 sie toma possa ser ulilizado sem interromper ou restringir 0 vacuo necessério. 4.10.9 A central de vacuo deve possuir dispositive de drenagem e limpeza dos reservatorios de vacuo. 4.10.10 E recomendavel que a descarga da central de vacuo seja dirigida para o exterior do prédio, com terminal instalado de forma a impedir a entrada de agua, protegido por tela, a uma distancia minima de 9m de porta, janela, entrada de ar ou abertura do edificio, 4.10.11 Uma placa de adverténcia deve ser colocada préxima ao ponto de descarga do vacuo. © AANT 2016 - To 0¢ dretor reservadoe 13 ABNT NBR 12188:2016 4.10.12 A central de vacuo de que trata esta se¢ao nao pode ser usada como central de vacuo para © sistema de exaustdo de gases anestésicos (SEGA), a qual deve ser dimensionada e construida separadamente, conforme ISO 7396-2, mas dentro dos requisitos gerais desta Norma. 4.10.13 Nao pode ser utlizado o sistema Venturi para geragao de vacuo, exceto no caso de consul- t6rio odontolégico. 4.10.14 O sistema de emergéncia de vacuo deve ser compost de aspirador elétrico ou bomba de vacuo portati 4.11 Rede de distribuicao 4.11.4 Tubulagéo para gases e vacuo clinico 4.11.1.1 Para 0 dimensionamento da rede de distribuigao de gases medicinais e de gases para dis- positives médicos, devem ser levados em conta os valores indicados no Anexo B, a pressao maxima de entrada de 8 kgf/om? e a pressao minima em cada posto de utlizagao de 4 kat/cm?, com excegao do nitrogénio, cuja pressao maxima de entrada deve ser de 20 kgi/cm®, @ a pressao minima em cada posto de ulilizagao deve ser de 7 kgl/om?. 4.11.1.2 Para o dimensionamento da rede de distribuigao de gases medicinais ¢ de gases para dis- positivos médicos, exceto o nitrogénio, devem ser levados em conta os valores indicados no Anexo B, a pressao nominal de distribuigao entre 4 kgf/cm? e 5 kgt/em, a pressao em cada posto de utiizagao inferior a 110 % da pressdo nofinal de distribuigdo, com 0 sistema operando a fluxo zero, @ superior a. 90 % com o sistema operando na vazao de projeto. 4.11.1.3 Para o dimensionamento da rede de distribuigdo de nitrogénio deve ser lovada om conta apressao nominal de distribuigao entre 7 kgi/em? e 10 kgi/om?, a pressao em cada posto de utilizagao inferior a 115 % da presso nominal de distribuicdo, com o sistema operando a fluxo zero, e superior a 85 % com 0 sistema operando na vazAo de projeto, ou seja, 350 L/min nos postos de utlizagao. 4.1.1.4 Para 0 dimensionamento da rede de vacuo. devem ser levados em conta os valores indica- dos no Anexo B, uma pressao abaixo da pressao atmosiérica de’no minimo 300 mmHg na central de vacuo ou 460 mmHg de pressao absoluta maxima nos postos de utilizagao mais distantes da cen- tral de vacuo. 4.11.1.5 A tubulagao para gés medicinal, para gas para dispositivo médico e para vacuo nao pode ser apoiada em outras tubulagoes, 4.11.1.6 A tubulagao para gés medicinal, para gés pata dispositivo médico e para vacuo deve ser sustentada por canchos, bracadeiras ou supories apropriados, colocados a intervalos que sao cond cionados ao peso, comprimento e material do tubo, conforme Tabela 2, para que este nao sofra doslo- camento da posigao instaiada. 4.11.1.7 A tubulagao para gas medicinal, para gas para dispositive médico © para vacuo deve estar a uma distancia superior a 50 mm do eletroduto de baixa tensao, em qualquer diregao e sentido. 4.11.1.8 A tubulagao para gas medicinal, para gas para dispositive médico @ para vacuo deve estar a uma distancia superior a 150 mm para tubos de aquecimento, de agua quente e de vapor, em qual ‘quer direcao e sentido, 4.11.1.9 A tubulacao para gés medicinal, para gas para dispositivo médico e para vécuo pode ser instalada em espaco de construgao junto com tubulacao de fluid combustivel, eletroduto ou vapor, desde que ventilado, com temperatura ambiente abaixo de 54 “C e respeltando as distincias cons- tantes om 4.11.1.76 4.11.18. 14 @AGNT 2016- Todos 08 daloe reconvadoe ABNT NBR 12188:2016 4.41.1.10 A tubulagdo para gas medicinal e para vicuo deve ser provida de sistema que permita o seu bloqueio percial para viebilizar a manutengdo, sem a necossidade de desatvagao da unidade funcional, no caso de centro cirurgico e UTI. 4.11.1.11 © material da tubulagao para gas medicinal, para gas para dispositive médico e para vacuo deve ser cobre ou aco inoxidavel, sendo permitido, para a rede de vacuo, 0 uso de tubulagao de PVC. 4.11.1.12. A tubulagdo para gas medicinal, para gas para dispositive médico e para vacuo deve sor aterrada o mais préximo possivel da sua entrada no edificio. 4,11.1.13 Antes da instalacdo, os tubos, as vaivulas, as juntas e as conexdes devem ser devidamente limpos de 6leos, graxas e outros materiais combustiveis, conforme CGA G—4.1 4.11.1.14 Apés a limpeza, devem ser observados cuidados especiais na estocagem e manuseio dosse material, a fim de evitar rocontaminagao antes da montagem final. 4.11.1.15 Os tubos, vilvulas, juntas e conexées devem ser fechados, tamponados ou lacrados, para impedir que objetos ostranhos penetrom om seu interior até o momento da montagem final 4.114.16 Durante a montagem, os segmentos que permaneceram incompletos devem ser fechados ‘ou tamponados ao final da jornada de trabalho. 4A1.1.17 As ferramentas aSerem utiizadas na montagem da rede de distribuigéo da central e dos terminais devem também estar livres de dleo e graxa. 4.11.1.18 Nas juntas roscadas devem sor usados materiais de vedagao compativeis para uso com oxigénio. 4.11.1.19 As caracteristicas dimensionais dos tubos de cobre da rede de distribuigao constam da Tabela 1, conforme ABNT NBR 13206. Tabela 1 — Caracteristicas dimensionais dos tubos da rede de distribuicao Diémetro nominal | Didmetro externo Espessura minima | Pressao minima mm mm x de parede de servico mm MPa 15,08 16,00 x 0,80 691 22,0 22,00 x 0,90 524 28,0 28,00 x 0,90 4,09 35,0 35,00 x 1,10 4,00 42,0 42,00 x 4,10 3.92, 54,0 54,00 x 1,20 2.81 © Diametto minimo admitido. NOTA Pare didmetios acima de 54 mm consultar a ABNT NBR 19206. 4.11.1.20 As distancias maximas entre os suportes dos tubos estado indicadas na Tabela 2. (© ABNT 2016 Todos os drotos reservados 15 ABNT NBR 12188:2016 Tabela 2 - Vao maximo entre os suportes dos tubos | Diametro externa Vao maximo (vertical) | Vo maximo (horizontal) mm m m | AN6 15 18 15 I De 2228 24 2,0 De 35.254 30 25 Maior que 54 30 3,0 4.11.1.21_ As conexdes usadas para unir tubos de cobre ou latao devem ser de cobre, bronze ou lato, laminados ou forjados, e devem ser aplicadas com solda forte ou roscadas. 4.11.1.22 Q material de enchimento para a brasagem deve ser nominalmente livre de cadmio (menos de 0,025 % em peso). 4.11.1.23 Deve ser tomado cuidado especial na soldagem, a fim de evitar residuos de solda ou de fiuxo no interior das tubulages. 4.11.1.24 Para tubulagao subterranea, deve ser adotado 0 sequinte eritério: —_havendo ou nao a possibilidade de trdfego de veiculos sobre a tubulagao, esta deve estar dentro de uma canaleta devidamente projetada para suportar a passagem de veiculos pesados. 4.11.1.25 No caso de instalagao de redes de distribuigdo de gas e vacuo om espagos de construcao, 6 recomendavel evitar 0 uso de conexdes roscadas ou aniihadas. 4.11.1.26 E proibida a instalagdo de tubulagéio para gas e Vdouo em pogo e sala de maquinas de elevadores, monta-cargas, tubos de queda, nutricao parenteral, lactario e cozinha, 4.11.1.27 As tubulag5es aparentes instaladas em locais expostos a choques mecanicos ou abalroa- mento devem possuir protecoes adequadas. 4.11.1.28 Nos centros cirtirgicos, obstétricos e de terapia intensiva, as tubulagdes devem ser embuti das ou protegidas, de tal forma que seja permitida a perfeita higienizacao da superficie que as recobre sem colocar om risco a integridade da tubulagao. 4.11.1.29 As tubulagdes nao podem ser instaladas em tunel, sulco ou conduto onde fiquem expostas a0 contato com dleo ou substncias graxas. 4.11.1.30_ As tubulagdes aparentes instaladas em locais de armazenamento de material combustivel cu inflamavel, lavanderia, subestagao elétrica, area de caldeira e contral de esterilizaco devem ser encamisadas adequadamente, devendo ter as suas extremidades abertas para 0 exterior do ambiente. 4.11.1.31 E vedado 0 uso das tubulagdes de gases medicinais como aterramento de qualquer equi- pamento elétrico, conforme ABNT NBR $410. 4.11.1.32 As tubulagdes devem sor identificadas conforme Tabela A.1. 4.11.1.33 Nos ambientes onde so usados oxido nitroso medicinal, didxido de carbono medicinal, nitrogénio ou argénio, deve ser instalado um dispositivo que analise o teor de oxigénio no ambiente € alarme quando este atingir 19,5 %. 16 © ABNT 2016- Todos 0s dreios reservados ABNT NBR 12188:2016 4.11.2 Vilvula de seco 4.11.2.1 Deve ser instalada na rede de distribuigao uma valvula de segdo logo apés a saida da central € antes do primeiro ramal, em local acessivel, para ser operada em caso do emorgéncia. 4.11.2.2 E recomendavel que seja instalada uma valvula de seco em cada ramal da rede de distribui- 40. Essa vaivula deve ser de fécil acesso ¢, sempre que possivel, localizada no mesmo piso atendido pelo ramal correspondente, 4.11.2.3 As valvulas de segao devem ser dispostas de tal forma que, ao se fechar o suprimento do gas de um ramal, nao seja afetado o suprimento dos outros ramais. 4.11.2.4 A unidade de terapia intensiva, 0s centros cirtrgicos e obstétricos devem ser atendidos pela tubulacao principal da rede de distribui¢ao, devendo ser instalada uma valvula de segao a montante do painel de alarme de emergéncia especifico de cada uma dessas unidades, E permitida a instalagao de valvula de segao para efeito exclusive de manutencao de postos de utilzagaio sem o respectivo painel de alarme de emergencia, desde que essa valvula nao isole o ramal correspon- dente e esteja localizada em area de acesso apenas a oquipe técnica do servigo de sade. Essa vaivula deve ser equipada com dispositive de bloqueio de seu acionamento por pessoas nao autorizadas. 4.11.25 A vilvula de segao deve ser localizada de forma que fique a salvo de quaisquer danos. Para que nao seja manipulada inadvertidamente, deve haver uma legenda alertando sobre isto: EXEMPLO 1 ATENGAO - VALVULA DE (NOME DO GAS OU VACUO) EXEMPLO2 NAO FECHE, EXCETO EM CASO DE EMERGENCIA EXEMPLO.S SUPRIMENTO PARA (LOCAL) 4.11.3 Postos de utilizagao 4.411.3.1 Os postos do utilizagao © as conexdes dos acessérios para uso com gases medicinais, com {gases para dispositivos médicos e com vacuo devem estar em conformidade com as ABNT NBR 13730, ABNT NBR 13164 @ ABNT NBR 11906 4.11.3.2 Cada posto de utilizacao de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos ou de vacuo deve ser equipado com terminal (cachimbo ou tarugo), valvula autovedante e rétulo legivel com © nome, ou abreviatura, ou simbolo, ou 6rmula quimica, com tundo de cor em conformidade com a ABNT NBR 11905. 4.11.3.3 Cada posto de oxigénio medicinal deve ter a indicacao da fonte principal: Op 93, para o oxi- genio medicinal €3, © O2 99, para o oxigénio medicinal 99. 4.1.3.4 O posto de utilizacdo deve ser provido de dispositive de vedagao e protegao ria saida, para quando nao estiver em uso. 4.1.3.5 O posto de utilizagao junto ao leito do paciente deve estar localizado a uma altura aproxima- da de 1,5 m acima do piso ou embutido em painel apropriado, a fim de evitar dano fisico a valvula, bem como ao equipamento de controle @ acessérios, como fluxémetros, umidificadores ou qualquer outro acessério neles instalados, 4.11.3.6 Deve ser observada uma distancia minima de 15 cm ontro os contros de cada posto ‘© ABNT 2016- Todos os rats reservados 7 ABNT NBR 12188:2016 de utlizagao, 4.41.3.7 O manémetro para gases, incluindo medidores usados temporariamente para fins de ensaios, deve estar em conformidade com a ABNT NBR 13730 e conter a sequinte legenda: (Nome do g ) - NAO USE OLEO 4.11.3.8 A quantidade de postos por local deve ser conforme a Tabola B.2. 4.11.3.9 No caso de uso de painel de cabeceira (régua) ou coluna (retratil ou fixa). as instalagoes elétricas devem ser instaladas em compartimentos vodados e fisicamente separados dos sistemas de gases medicinais. O painel deve apresentar abertura para arejamento, permitindo, em caso de vaza- mento, 0 escape do gas para o ambiente. 4.11.9.10 A instalagao elétrica em painel ou coluna deve atender 4 ABNT NBR 5410, 4.11.3.11 A parte externa do painel ou coluna niio pode ter canto vivo, sendo que os materiais de acabemento utiizados deve respeitar o principio da tacilidade de limpeza e de desinfeccao, evitando rugosidade ou ressaltos, 4.12 Sistemas de alarme e monitoracao 4.12.1 Alarme operacional 4.12.1.1 Nos sistemas centralizados de gases e vacuo deve haver um alarme operacional que indiquo quando a rede deixa de receber do suprimento priméirio, por falha deste, e passa a receber do supri- mento secundario ou reserva, exceto para o nitrogénio, argénio e diéxido de carbono medicinal. 4.12.1.2 Este alarme deve ser identilicado com etiqueta como “alarme operacional’ e deve ser sonoro ® visual, sendo que este ultimo s6 pode ser cancelado com o restabelecimento da pressao de opera- 40 prodetorminada. 4.12.1.3 Este alarme deve ser instalado em local que permita a sua constante observagao pela equipe ‘técnica durante o periodo de funcionamento do servigo de saide. 4.12.1.4 A central de suprimento com compressor de ar deve possuir um alarme operacional que indique quanco a umidade do ar produzido ultrapassar o limite especiticado. 4.12.1.5 O sistema de alarme operacional deve ser alimentado pola rede eldtrica da edificagio @ também dove ter sua alimentagéio chaveada automaticamente para fonte de emergéncia autonoma do proprio alarme ou do servico de satide, em no maximo 15, no caso de falta de energia. 4.12.2 Alarme de emergéncia 4.12.21 Nos centros cinirgicos, obstétricos, de terapia intonsiva, e onde tenham equipamentos de suporte & vida em funcionamento, devem ser instalados obrigatoriamente, alarmes de emergéncia, Identiticados como tal, independentes do alarme operacional, que atuem quando a pressao mano. métrica da rede de distribuigao atingir 0 valor minimo de operagae, 4.12.2.2 Nao pode ser instalada qualquer valvula de fechamonto a jusante do alarme de emergéncia @ até os postos de utlizacao, com excegao ao disposto na NOTA do item 4.1.2.4. 4.12.23 O sistema de alarme de emergéncia dove sor instalado em local que permita a sua constante observagao durante o perfodo de funcionamento do servico de satide. 18 (© ABNT 2016- Todos 0s dalios eservedes ABNT NBR 12188:2016 4.12.24 O sistema de alarme de emergéncia deve ser identiicado e 0 trabalhador que se encontra no local de observagao deve estar devidamente instruido sobre as providéncias a serom tomadas quando tais alarmes forem acionados. 4.12.25 O sistema de alarme de emergéncia deve ser alimentado pela rede eléirica da edificagao também deve ter sua alimentagao chaveada automaticamente para fonte de emergéncia autonoma do piéprio alarme ou do servigo de saide, em no maximo 15 s, no caso de falta de energia. 5 Ensaio para comissionamento da instalacao do sistema centralizado 5.1. Ap6s a instalagdo do sistema centializado, deve-se mpara rede com ar medicinal, procedendo-se 0s ensaios conforme 5.1.1. 5.1.10. 5.1.1. Deve serinstalado na rede um mandmeiro aferido e deve ser fechada a entrada de ar medicinal. 5.1.2 Deve-se sujeitar cada segao da rede de distribuicao a um ensaio de presszo de uma vez & meia a maior pressdo de uso, mas nunca inferior 2 960 KPa, durante 24 h ou mais. 5.1.9. Apés as 24 h, ocorrendo alguma perda de pressao, Jevando-se em conta as variagdes de tem- peratura, deve-se verificar cada junta, conexao e posto de utlizacao ou valvula, com agua e sabao, ou outro produto similar, a finy de detectar qualquer vazamento. 5.1.4 Todo vazamento deve ser reparado e deve-se tepetir 0 ensaio em cada segao onde houver reparos. 5.1.5 Apés a conclusao de todos os ensaios, a rede deve ser purgada com 0 gas para 0 qual fol destinada, a fim de garantir a remogao de todo 948 que foi utlizado para limpoza, 5.1.6 A purga dove ser feita isoladamente para cada rede de cistribuigao, mantendo-se as demais despressurizadas, abrindo-se todos os postos de utlizagao, com o sistema em carga, do ponto mais préximo da central até 0 mais distante. 5.1.7 Apos a purga, cada rede deve ser novamente pressurizada com o gés para o qual foi destinada ‘© dovidamente identificada, posto a posto, rede por rede 5.1.8 Apds a realizagdo dos ensaios descritos acima, deve ser executado, para cada rede de gas, um ensaio para garantir a ndo existéncia de postos de utilizagao ou conex6es trocadas, utiizando, para esie fim, um equipamento portatil de andlise de gas. 5.1.9 Em caso de ampliagdo de uma rede de gas ou vacuo jd existente, os ensaios da ligarao do acréscimo a rede primitiva devem ser conforme exigido anteriormente, 5.1.10 Estes ensaios devem ser feitos na presenga de um representante do servico de sade, que deve assinar o laudo de ensaio em conjunto com a empresa montadora, @ deve manter, em seus arquivos, os desenhos projotos atualizados das redes de distribuipao de gases e de vacuo. © ARNT 2016 - Todos oF drotas reservados 19 ABNT NBR 12188:2016 Anexo A (normativo) Pintura e identificagao das tubulagées de gases Apintura nas tubulagSes de gases e de vacuo deve ser aplicada em toda a sua extensdo, independente de ser instalagao aparente ou embutida, para, a qualquer tempo, ser possivel a sua identficagao, conforme abaixo Tabela A.1 - Cor de ident ago de gases e vacuo para uso em servicos de satide Gas Cor de identificacao | Padrao Munsell ‘Ar comprimido medicinal ‘Amarelo-seguranga sy ane Ar sintético medicinal | Amarelo-seguranga sy ee Oxido nitroso mecicinal Azulmarinho 5 PB 2/4 Oxigénio medicinal Verde-emblema 2564/8 Vacuo elinico Cinza-claro Nes, Nitrogénio medicinal Preta Na Didxido de cartono medicinal Branco-gelo NBS en 2,5 P38 Nas tubulagdes de gases e de vécuo, devem ser aplicadas etiquetas adesivas com largura minima ‘de 20 mm ¢ com fundo na cor branca, da seguinte forma: d) como nome do gas respestivo, em letras na altura minima de 10 mm, em caixa alta e na cor preta; ©) com uma sota na cor prota, em altura minima de 10 mm, indicando 0 sentido do fluxo; NOTA — Eacettavel a aplicagao ce taixa com 0 nome do gas e, nas extiemidades da faixa, 0 sentido do fluxo, desde que o nome seja aplicado canforme letra a); 1) aplicadas a cada 5 mno maximo, nos trechos em linha reta; 9) aplicadas no inicio de cada ramal; h) nas descidas dos postos de utilizago; 7 1) de cada lado das paredes, forros e assoalhos, quando estes sio atravessados pela tubulacao; {) em qualquer ponto onde for necessario assegurar a identificagao. 20 © ABNT 2018 -Todos 0s drltes weservacos ABNT NBR 12188:2016 Anexo B (normativo) Fatores de simultaneidade e demanda por postos de utilizagao Conforme reterenciado na Se¢ao 4, segue abaixo os fatores de simultaneidade e demanda por postos do utilizagao: Tabela B.1 ~ Fatores de simultaneidade (%) por area ' Local Fator de simultaneidade Oxigénio | Oxido nitroso | Vécuo | Ar inal medicinal clinico | medicinal Sala de inalagao 400 a Ee 100 | Consuttério odontotégico 80 80 80 100 | ‘Sala de suturasicurativos 10. = ~ = Sala de emergéncia 80 40 40 80 Quarto/enfermaria 15 H to | 15 Sala de exames e curativos 10 - = 10 eee e curativos queimados/ 50 50 80 50 aes ra wf = |e [« Bergario de cuidados intermedidrios 40 5 10 10 | ‘un neonatal, pedidirica e de adulto L 80 = 50 80 "Sala de raios X intervencionista 25 = 40 25 Sala de raios X geral 10 = 10 = | Sala hemedinamica | - = | 2 Sa ocr ert oi) oe | - | @ | Sala de ullrassonogratia e de examos ee | . hee de medicina nuclear Sala de exames endoscépicos 10 - - 10 | Fator de simultaneidade = Percentual médio em relacao & quantidade total de postos em um determinado local do uma area de um estadolocimonio assistencial de satide, (© ABNT 2016. Tosos 0s dratos reservados 24 ABNT NBR 12188:2016 Tabela B.1 (continuacao) Local Fator de simultaneidade Oxigénio | Oxido nitroso | Vacuo Ar medicinal medicinal | clinico | medicinal 4 | Sala de indugao e recuperacéo 96 - nn - pés-anestésica Sala de cirurgia @ de parto 100 100 100 400 Sala de pré-parto 100 - - 100 Sala/quarto de pré-parto/parto/pos-parto 10 - = s Sala de transfusao e de radioterapia to | = - - Sala de aplicagdio de quimioterépicos 10 10 Sala de tratamento hemodialitico 40 - = = Camara hiperbarica monopaciente 100 - - = Camara hiperbarica multipaciente | 100 = = = NOTA 1 Condigdes normais de témperatura © prossio NOTA 2 Pressao de 300 mmHg de vacuo. | NOTA Velores de referéncia para dimensionamento das redes de distribuigao. [NOTA 4 Nao aplicdveis ao dimensionamento das centrais de suprimento, Tabela B.2—Ndmero de postos por local de utilizagao Local Numero de postos Oxigénio | Oxido nitroso | Vacuo Ar medicinal | medicinal | clinico | medicinal Sala de inalagao um para um para cada - - cada cadeira cadeira Consultério edontolégico um por | umpor (quando no EAS) - equipo | equipo Sala de suturas/curativos um para cada vos - - - leitos Sala de trauma ou de procedimento um para cada . | invasivo de emergencia dois por | dois leitos, - um por loito se tiver NO leito disponivel Sala de emergencia dois por - umpor | dois por lotto loito foito 22 (© ABNT 2016- Todos os dros eservades Tabela B.2 (continuacao) ABNT NBR 12188:2016 Local Numero de postos ] Oxigénio | Oxido nitroso | Vacuo Ar medicinal | medicinal | clinico | medicinal Quartofenfermaria um para um para | um para cada dois cada dois | cada dois leitos teitos Ieitos ovum - ouum | ovum Por laito porleito | porleito isolado isolado | isolado Sala de exames e curativos da intemmacao um para : = cada dois leitos Sala de exames e curativos de um para} um para cada \ueimados/ balneoterapii unr rere. || UEpere, a ee cada | mesa, setiver | cada mesa cada mesa mesa _| N20 disponivel Area de cuidados e higienizagéo de RN um por 3 uma por um por . ergo bergo ergo Bercdrio de cuidados intermedidrios um para um para cada 4 umpor | cada berco! berco ergo! ineyoadora incubadora Bergario de culdados intensivos ~ dois para dois para UTI neonatal cada ni umpor | cada borco! borgo ergo! incubadora incudedora Quarto/area colativa de UTI adulto @ dois para . dois para pedidtrico cada leito | cada leito | Sala de raios X intervencionista umpar | UPA | para | umpara cada sla | 4S uisponivel | C302Sala | cada sala ‘Salas hemodinamica dois para . - dois para cada sala | cada sala Salas de exames de tomografia, RMN umpam | Unare eas crveans || ceepate cada sala | V0 dispenivel | C802 la | cada sala Salas ultrassonogratia um para J} oo_ _ cada sala Sala de exames de medicina nuclear um para . _ _ cada sala Sala de exames endoscdpicos um para - - um para cada sala cada leito ‘D ABNT 2016 -Todos os dteltos reservados 23 ABNT NBR 12188:2016 Tabela B.2 (continuacao) Local Numero de postos Oxigénio | Oxido nitroso | vacuo Ar medicinal | medicinal | linico_| medicinal ‘Sala de indugdo e recuperagao um para _ um para | um para pos-anestésica cada leito cada sala | cada leito Sala preparo anestésica - = = : ~ 1 dois par | um para cada dois por Sala de cirurgia sala sala, se tver | MUPAC | sala cirurgica_| N20 disponivel cirurgica 7 um para - - um por Sala ce prispar cada leito icito umpara_| um para cada | um para Sala de parto cadamesa| sala,setver | cada | UPA de parto NO disponivel| mesa Sala/querto pré-pariojpartolpés-parto. | um para 7 - um para (PPP) cada leito cada leo um para 7 _ Sala de transtustio aap um para 7 - - cada leito : amir um para Sala do apieapto do quimiterpicos, | polrana/ - ee uum por Sala de tratamento hemodialitico poltrona/ = S z | teito um para Cémara hiperbariea multipaciontes, cada = = = camara | um para Cémara hiperbadrica monopaciente cada - - - camara 24 @ABNT 2016 Tees 08 seitos reservados ABNT NBR 12188:2016 Tabela B.3 —Vazo de projeto, em litros por minuto, por posto de utilizagao Local \Vazao de projeto por posto de ul (Umin) | Oxigenio | Oxido nitroso | Vacuo medicinal | medicinal | clinic Sala de inalagao 0 | = Gonsultério odontologico a 40 60 Sala de suturas/curativos 10 - = - Sala de emergéncia 10 = 40 20 ‘Quarto/entermaria 10 4 40 20 Sala de exames € curatvos i J _ 0 da internagao ca quelnacesbanectrple® sa % 49 #2 Area de cuidados @ higienizacao de RN 10 = | 40 20 Bergario de cuidades intermediarios 10 4 | 40 20 - a Bi ] Beco te cuadce totic 60 q i =e Quarto/érea coletiva de UT! 60 3 40 60. Sala de raios Kintervencionista. «| __—60 15 40 60 Sala de hemodindmica 10 = - 20 Sala de exames de tomografia, RMN 60 15 40 40 Sala de ultrassonogratia [10 - : Sela devexames de medicina nuclear wo | - - - | Sala do oxames endoscdpicos 10 = [| - 20 ita sb ne eocpereo et | _ - ry Sala proparo anostésico = | = = es Sala de cirurgia [60 15 40 40 Sala de parto 60 15 40 | Sala/quario pré-partolparto/pés-parto | _ . 6 (PPP) @ABNT 2016 -Todos os direitos rosarvados 25 ABNT NBR 12188:2016 Tabela B.3 (continuacao) Locat azo de projeto peneeete de utilizagéo Oxigénio | Oxidonitrose | Vacuo Ar medicinal | medicinal | clinico | medicinal Sala de transfusao 10 = Sala de radioterapia 10 | - - | Sala de aplicagao de quimioterapicos 10 - - 20 Sala de tratamento hemodialilico 10 = - - Camara hiperbdrica muttipacientes |__t20 = | Camara hiperbarica monopaciente 120 - = = NOTA 1 Condigdes normais de temperatura e pressao. NOTA2 Pressao de 300 mmHg de vacuo. NOTAS Valores de referdncia para o dimonsionamento das redes de cisiribuigao NOTA 4 Nao aplicdveis ao dimensionamento das centrais de suprimento, 28 @ABNT 2016 Todos 0s aves eservados Anexo C (normativo) ABNT NBR 12188:2016 Esquema de instalagao de centrais de tanques e cilindros zoe rei eomiso | | ge, || oe | i | 5 re Secunda) Nao existe tf Nao existe rm ‘Nab existe oa ES 2 ma = aot Reserva Clindros Frerius a erlogénico ce ainsi Aulomatico Automatica Automatic Emergéncia Figura C.1 - Esquema de instalagao de centrais de tanques e cilindros © ABNT 2016 - Todos 0 datos roservados 27 ABNT NBR 12188:2016 Anexo D (normativo) stalagao de centrais de vacuo Primario {= h Vécuo Secundério see Reserva Nao existe Emergéncia Cc) Boma de vacuo partat Figura D.1 — Esquema de instalagao de centrais de vacuo descarga mba de vacuo] : servigo do saido| Reta ae vacuo riol6aico ee Figura D.2 - Esquema de instalagao de vacuo 28 © ABNT 2016 Todoe oF datas reservadoe Esquema de instalagao de centrais de ar comp! Anexo E (normativo) ABNT NBR 12188:2016 ido Emergéncia Primario 47 | € D> i Secundério 8 cs |e sae Reserva ints q D +) Gempotta por compressor puifendor@ eacador de a comprimigo Figura E.1 — Esquema de instalagao de centrais de ar comprimido @ABNT 2016 - Todos os dietos reservados 29 ABNT NBR 12188:2016 ar ambiente tito de aspragé +| compressor de a onjunte de fitros | —-) Sader por ito de aspragao | —+] compressor oar cconjunte de fits cae 7 sistema de +] revervatério de ar |—+] regulagem de | — +| servigo do satide —s onto de tomada de amosira Figura E.2- Esquema de instalagao de ar comprimide medicinal © ABINT 2018 -Todoe 0 dirates rosorvados 30 ABNT NBR 12188:2016 Anexo F (normativo) Esquema de instalagdo de centrais com dispositivo espe Primario (i | Dispositivo especial de mistura prone Nao oxiste = »— pe Reserva Cilindros automaticos Cilindro avulso Emergéncia Compressor portatil D Figura F.1 - Esquema de instalacao de centrais com dispositivo especial de mistura © ABNT 2016 Todos 0s drtios reservados I de mistura 31 ABNT NBR 12188:2016 Anexo G (normativo) Distancias Distancia A: + Portas 0 passagons de acessoa edificios, ‘= Calgada puplica ‘= Trafego de veiculos + Kroa de estacionamerto de voicuios + Area permiida para fumar ou acender chamas + Instalag6es fixas de clindros nao infamaveis Distancia B: Estoque de materiais combu: + Subestagdes olétricas de média ou alta tonsdo, traneformadores © Valvulas e tubulagdes contendo gases ou liquides iniamaveis Distancia C: Tanque de combustiveis ‘+ Esonitérios, cantinas e lecais de reunido de publico + Entrada de compressores, ventiadores [ Capacidade dotanque | A B c Até 10.000 L | 2m 4m om 10.000 L até 30.000 L 32m 4om_ | 66m 32 © ARNT 2016 Todor 02 drator reservados ABNT NBR 12188:2016 Bibliogratia [1] Norma Regulamentadora n° 13, Ministério do Trabalho ¢ Emprogo ~ Caldoiras e vasos de pressao. © ABNT 2016 - Todos oF drotor reservados 33

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