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Renascimento (1)

Europa retoma valores clássicos


Valéria Peixoto de Alencar*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
No fim da Idade Média, o comércio desenvolveu-se na Itália, beneficiada por sua
situação geográfica, às margens do Mediterrâneo. Surge a burguesia, nova classe média
que, com dinheiro, patrocinar as artes. O interesse é pela produção da antigüidade
clássica, pelas tradições grega e romana. É esse o contexto do período conhecido como
renascimento.

Como diz a origem da palavra, o


movimento renascentista fez ressurgir o
interesse da Europa pela cultura e pelos
valores da Antigüidade clássica.

Textos latinos e gregos foram


revisitados, e o homem renascentista
deparou-se com o ideal do humanismo.
Essa corrente de pensamento colocava
o homem como centro do universo
(antropocentrismo), em oposição à
cultura medieval, teocêntrica.

O homem no centro

Os humanistas davam muita


importância ao ser humano e ao natural,
contrariando a visão medieval que
glorificava o divino e o extraterreno. "O Homem Vitruviano", Leonardo da Vinci, (1492).
Com isso, os intelectuais passaram a
questionar a autoridade da Igreja e atribuíram maior importância ao ser humano e à
razão.

O desenho de Leonardo Da Vinci representado no alto mostra o interesse pela


proporção da representação da figura humana, desenvolvida pelos gregos no século 5
a.C. Baseou-se num trecho escrito pelo arquiteto romano Vitruvius.

O arquiteto descreve como a forma humana com as mãos e pernas abertas poderia ser
encaixada em um círculo, cujo centro seria o umbigo. E sugere que a figura pode
também estar contida exatamente dentro de um quadrado.

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Renascimento (2)
Características do movimento
Valéria Peixoto de Alencar*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
O humanismo foi de fato a mola propulsora das características da arte nesse período.
Dele advêm características como racionalidade, dignidade do ser humano, rigor
científico e reutilização da estética
greco-romana.
Veja implicações dessa idéia em
diferentes manifestações artísticas:

• Na pintura

A precisão no desenho, a perspectiva, o


"sfumato" (técnica que possibilita o
sombreado de claros e escuros) e o
realismo.

Por conta do humanismo e do ideal de


liberdade predominante naquele Basílica de São Pedro, Roma.
período, o artista renascentista teve a
oportunidade de expressar suas idéias e sentimentos sem estar submetido à Igreja.
Poderia criador e deixar marcas de seu estilo pessoal, diferenciando-se dos artistas
medievais.

Os principais pintores foram: Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael.

• Na escultura

Representação do homem tal como ele é, proporção da figura mantendo a sua relação
com a realidade, profundidade e perspectiva e estudo do corpo e do caráter humano.

• Na arquitetura

As construções renascentistas são bastante diferentes das medievais. Compare, por


exemplo, a Basílica de São Pedro, do século 16 (foto acima), com a Abadia de
Westminster, gótica - estilo típico da idade média.
No templo de Londres, as torres são muito altas, para lembrar
ao homem como ele é "pequeno" diante de Deus. A abadia
londrina tem linhas verticais, enquanto a basílica do Vaticano
prefere linhas horizontais.

Na Basílica de São Pedro notam-se colunas e capitéis (parte


superior da coluna) suspensos, clara influência greco-romana.
Outras características da arquitetura renascentista são as
janelas de dupla abertura, os alto-relevos, as cúpulas e os
arcos de volta perfeita.

A basílica em Roma é o maior exemplo da arquitetura desse


período. A construção iniciou-se em 1506 e seu primeiro
arquiteto, Rafael, projetou uma planta em forma de cruz Abadia de Westminster, em
grega, com ampla e elevada cúpula central. Londres.

Mais tarde, Rafael alterou-a, dotando-a de uma forma retangular ou basilical. O projeto
da cúpula foi de Michelangelo, mas ela foi terminada por Giacomo Della Porta.

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