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Matriz de atividade individual*

Módulo: 3 Fórum:
Análise das Demonstrações Atividade Individual
Contábeis
Título: Análise por indicadores da situação econômico-financeira da
Aracruz Celulose S/A
Aluno: Luís Henrique Marton Marcondes Silva
Disciplina: Contabilidade Financeira Turma: CFQFEAD_T0037_0809
Introdução

A Aracruz Celulose é uma empresa brasileira, líder mundial na produção de celulose


branqueada de eucalipto. Responde por 24% da oferta global do produto, destinado à
fabricação de papéis de imprimir e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de
alto valor agregado.
Suas operações florestais alcançam os Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas
Gerais e Rio Grande do Sul, com mais de 286 mil hectares de plantios renováveis de
eucalipto, intercalados com cerca de 170 mil hectares de reservas nativas, que são
fundamentais para assegurar o equilíbrio do ecossistema.
O objetivo desta atividade é analisar a situações econômico-financeira da Aracruz
Celulose S/A a partir da análise por indicadores, através da observação do Balanço
Patrimonial e da Demonstração de Resultados.
Esta análise avaliará o risco de inadimpplência da referida empresa na aquisição de
equipamentos da empresa X, cujo pagamento sera efetuado a prazo.

Índice de liquidez

Para Assaf Neto (2002), o índice de liquidez permite verificar a capacidade de


pagamento da empresa, bem como seu equilíbrio financeiro e sua necessidade de
investimento em giro.

Segundo o Instituto Capital, a análise de liquidez ou da capacidade de solvência de


uma empresa é realizada através do cálculo e interpretação dos índices de liquidez.
Adicionalmente, deve-se complementar o estudo com o cálculo dos ciclos financeiro e
operacional da companhia. Os índices de liquidez normalmente empregados são:
Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Liquidez Seca.

O Índice de Liquidez Geral (ILG) é calculado a partir da divisão da soma dos ativos
circulante (AC) e realizável a longo prazo (RLP) pela soma dos passivos circulante
(PC) e exigível a longo prazo (ELP). Sua função é indicar a liquidez da empresa no
curto e longo prazo, por isso o nome Liquidez Geral.

ILG = (AC+RLP)/(PC+ELP)
Os resultados da empresa para a liquidez geral dos balanços de 2005, 2006 e 2007
foram de, respectivamente, 0,56; 0,65 e 0,64, estes demonstram uma tendência
ascendente entre 2005 e 2007, mesmo com uma pequena queda de 1,54% em 2007.
Este resultado demonstra um aumento na quantidade de dinheiro, bens e direitos
realizáveis a curto e a longo prazo, para fazer face às dívidas totais.

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O Índice de Liquidez Corrente é medido através da simples divisão entre ativo
circulante (AC) e passivo circulante (PC), que reflete a capacidade de pagamento da
empresa no curto prazo.
ILC = AC/PC
Os resultados da empresa para a liquidez corrente dos balanços de 2005, 2006 e 2007
foram de, respectivamente, 1,99; 2,89 e 2,60, indicadores relevantes para o período
analisado, uma vez que para todos os anos observamos indicador superior a 1,00.

O Índice de Liquidez Seca (ILS) tem como objetivo apresentar a capacidade de


pagamento da empresa no curto prazo sem levar em conta os estoques, que são
considerados como elementos menos líquidos do ativo circulante.
ILS = (AC – estoques – despesas antecipadas) / PC
Os resultados da empresa para a liquidez seca dos balanços de 2005, 2006 e 2007
foram de, respectivamente, 1,65; 2,33 e 2,02 o que demonstra entre 2005 e 2007 uma
tendência ascendente, mesmo com uma pequena queda de 13% em 2007. Este índice
indica o quanto a empresa pode dispor de recursos circulantes, sem vender seus
estoques e sem amortizar as despesas antecipadas, para fazer frente as sua
obrigações de curto prazo.

Verifica-se que a liquidez da empresa melhorou sensivelmente durante o período


analisado, entretanto a liquidez geral, depois de significativo aumento no período
2005-2006, obteve redução no período 2006-2007, sendo que os outros índices de
liquidez acompanharam o índice como pode ser observado na figura a seguir, ora tal
fato pode ser explicado pela análise da estrutura de capitais, pois se a empresa mudou
o perfil da dívida de curto para longo prazo, o que foi comprovado anteriormente, e se
apenas no índice de liquidez geral é considerada a dívida a longo prazo, era de se
esperar que esse efeito fosse sentido apenas neste índice.

êndices de Liquidez

3,00

2,80

2,60

2,40

2,20

2,00

1,80

1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00
2005 2006 2007
Anos

Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca

2
Índice de endividamento

Para Assaf Neto (2002), o índice de endividamento avalia a dependência da empresa


de capital de terceiros bem como o perfil temporal desta dependência, avalia ainda o
risco financeiro.

Para a análise da situação da ARACRUZ CELULOSE S/A foram calculados para os


anos de 2005, 2006 e 2007, os índices de Endividamento Geral, Composição das
Exigibilidades, Endividamento Oneroso, Composição do Passivo Oneroso e a
Imobilização do Patrimônio Líquido, descritos a seguir.

Endividamento Geral - EG: Revela o grau de endividamento total da empresa, este


expressa a proporção de recursos de terceiros financiando o ativo e,
complementarmente, a fração do ativo que está sendo financiada pelos recursos
próprios.
Para os anos de 2005, 2006 e 2007 os resultados foram de 55,60%, 49,70% e
45,98%, mostrando uma redução anual em média de 10% nas dívidas da empresa.
Este indicador evidencia uma situação de endividamento constante, mesmo em
redução (figura).

Composição das Exigibilidades - CE: É uma medida de da qualidade do passivo da


empresa, em termos de prazo. Esta compara o montante de dívidas no curto prazo ao
endividamento total.
A empresa apresentou os índices de 25,71%; 19,57% e 19,85%, nos anos de 2005,
2006 e 2007, respectivamente, evidenciando uma redução no endividamento da
empresa no curto prazo. Isso pode significar a “transferência” de dívidas de curto
prazo por operações de longo prazo (figura).

êndice de Endividamento

60,00

50,00

40,00

30,00
%

20,00

10,00

0,00
2005 2006 2007
Anos

Endividamento Geral (%) Composi‹o das Exigibilidades (%)

3
Endividamento Oneroso – EO: O endividamento oneroso sobre o ativo mostra a
participação das fontes onerosas de capital no financiamento dos investimentos totais
da empresa, revelando sua dependência a instituições financeiras.
A empresa apresentou os índices de 0,43; 0,38 e 0,32; em 2005, 2006 e 2007,
respectivamente, demonstrando uma redução nas despesas financeiras incorridas, o
que influenciou no resultado do exercício (figura).

Composição do Passivo Oneroso - CPO: Apresenta a qualidade do passivo oneroso


em termos de prazo de vencimento da dívida.
Para 2005 foi verificado um índice de 0,19; para 2006 de 0,12 e para 2007 de 0,11.
Isso demonstra que a empresa conseguiu convencer as instituições financeiras, neste
período, que seu projeto de longo prazo é viável, uma vez que o índice decresceu
cerca de 42,10% entre 2005 e 2007, propiciando a cobrança de juros mais baratos.
Afinal, menor é o risco incorrido pelo financiador (figura).

Imobilização do Patrimônio Líquido - IPL: Esse indicador exprime o quanto do ativo


permanente da empresa é financiado pelo seu patrimônio líquido.
Sendo que para os anos de 2005, 2006 e 2007 a empresa registrou os indicadores de
1,43; 1,27 e 1,26 respectivamente, o que sinaliza uma quase estabilidade nesse
indicador (figura).

êndice Endividamento

1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,00
2005 2006 2007
Anos

Endividamento Oneroso Composi‹o do Passivo Oneroso Imobiliza‹o do Patrim™nio L’quido

Índice rentabilidade

Para Assaf Neto (2002), o índice de rentabilidade avalia o desempenho econômico da


empresa.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Mede a remuneração do capital próprio

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investido na empresa, ou seja, quanto a empresa oferece de riqueza aos sócios no
período.
Refere-se ao quociente do lucro líquido pelo ativo total. Ao calcular este indicador para
a empresa nos anos de 2006 e 2007, foram registrados os seguintes resultados:
25,65% e 20,48%, respectivamente, evidenciando uma queda de 20,15% na
rentabilidade do PL, servindo de alerta aos acionistas.

Rentabilidade do Ativo: Indica em que taxa, a empresa remunera os investimentos


totais nela aplicados. Para o cálculo utiliza-se: (lucro liquido + despesas financeiras(1-
@IR) / ativo médio) x 100.
Considerando 0,34 como a alíquota do Imposto de Renda.
Para os anos de 2006 e 2007 a empresa registrou os percentuais de 8,78% e 9,43%.
Este resultado mostra que a taxa de remuneração do capital investido teve um
aumento de 6,89% entre 2006 e 2007.

Conclusão

A análise conjunta dos índices de liquidez, endividamento e rentabilidade mostra


que a ARACRUZ Celulose S/A possui posição sólida no mercado e tem mostrado
uma melhora em sua estrutura financeira.
Ao mesmo tempo que os resultados demonstram uma diminuição de rentabilidade
no patrimônio liquido, os resultados também demonstram um pequeno aumento na
taxa de remuneração do capital investido, bem como uma diminuição nos índices de
endividamento, favorecendo um parecer positivo.
Além disto, a Aracruz Celulose foi classificada pelo quarto ano consecutivo na seleta
lista de empresas do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI World)
2008/2009, da Bolsa de Valores de Nova York, que destaca as melhores práticas em
sustentabilidade corporativa no mundo.
Sendo assim, assino parecer favorável ao fornecimento de equipamentos para a
empresa, uma vez que o risco de inadimplência é baixo.

Referências Bibliográficas
1. Aracruz Celulose. Disponível em: http://www.aracruz.com.br. Acessado em:
18/09/2009.
2. FGV On-line. Biblioteca - Moodle. Disponível em: http://moodle.fgv.br.
Acessado em: 19/09/2009.
3. Instituto Capital. Índices de Liquidez. Disponível em:
http://institutocapital.com.br. Acessado em: 20/09/2009.
4. Material do Curso.

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas
de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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