Sie sind auf Seite 1von 13

Controladoria Privada e Governamental: uma análise comparativa

Fábia Jaiany Viana de Souza


Graduanda em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Maurício Corrêa da Silva


Professor Mestre da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Aneide Oliveira Araújo


Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Doutora em Contabilidade e
Controladoria pela FEA/USP

José Dionísio Gomes da Silva


Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Doutor em Contabilidade e
Controladoria pela FEA/USP

ENDEREÇO DOS AUTORES:


Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
Departamento de Ciências Contábeis (DCC)
Campus Universitário Lagoa Nova
CEP 59072-970 - Natal - RN - Brasil

RESUMO
A controladoria no setor privado exerce papel preponderante na estrutura organizacional das
entidades, apoiando os gestores no planejamento e controle da gestão, através da manutenção
de um sistema de informação que permita cumprir as várias funções e missões que lhe são
atribuídas. No setor governamental foram implantadas controladorias no âmbito federal,
estadual e municipal com diversas funções/atribuições/finalidades e estruturas, a fim de que
esses órgãos possam servir como órgão de coordenação e controle da cúpula administrativa.
Este estudo tem o objetivo geral de analisar se as principais funções atribuídas para as
controladorias governamentais podem ser consideradas como Controladorias num processo de
“benchmarking” com as controladorias privadas. Para tanto, a metodologia utilizada
constitui-se das pesquisas: exploratória, bibliográfica e qualitativa. A coleta de dados foi
realizada na Internet, aleatoriamente, em 10 (dez) controladorias governamentais. Os
resultados evidenciaram que as controladorias governamentais não estão cumprindo as
funções de planejamento, contabilidade governamental nas diversas áreas (financeira/geral,
custos e gerencial) e avaliação da gestão pública, e que, cumprem as funções de controle
interno e auditorias. Diante destes resultados, pode-se constatar que as principais funções da
controladoria em âmbito público não podem ser consideradas Controladorias num processo de
“benchmarking” com as funções exercidas pelas controladorias do setor privado.

Palavras-chave: Benchmarking; Controladoria; Funções.


ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 2
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

1 INTRODUÇÃO
A prática do “benchmarking” consiste na pesquisa dos melhores métodos utilizados
nos diferentes processos de negócio e funções empresariais, com especial ênfase naqueles
cujo impacto, no desempenho, permite assegurar e sustentar vantagens competitivas. O
processo é contínuo e permite a comparação das performances das organizações e respectivas
funções ou processos, face ao que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a
equiparação dos níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem. As empresas,
independentemente da dimensão e dos setores de atividade podem se beneficiar desta
ferramenta de gestão.
O processo de “benchmarking” acaba sendo utilizado como base para estimular as
organizações sobre a necessidade de mudança, bem como para identificar práticas bem-
sucedidas que estão sendo utilizadas por outras organizações (BELINELO, FEREZIN;
MALIK, 1994).
A Controladoria tem sido vista ao longo do tempo como a área da entidade voltada
para o controle e medição do desempenho. Entretanto, a abordagem sistêmica, foca a mesma
sob dois ângulos distintos: como o ramo do conhecimento, ou, até mesmo, como a Ciência
que se dedica à identificação, mensuração, informação e gestão dos eventos econômicos de
uma entidade, aonde agrega conceitos de diversas teorias (Economia, Administração,
Informação e Decisão, por exemplo) e como Unidade Administrativa, responsável pela
coordenação, aglutinação e direcionamento dos esforços dos demais gestores de modo a
propiciar a otimização do resultado global da organização. A sua função é interagir com os
gestores e elaborar o melhor plano para assegurar a otimização do resultado global da
entidade (HOLANDA, 2002).
A controladoria no setor privado exerce papel preponderante na estrutura
organizacional das entidades, apoiando os gestores no planejamento e controle da gestão,
através da manutenção de um sistema de informação que permita cumprir as várias funções e
missões que lhe são atribuídas. Devido a essa característica, em muitas empresas a
controladoria é considerada como um dos principais órgãos administrativos. Se a
controladoria funciona tão bem no setor privado, porque não implantar no setor público.
No setor governamental foram implantadas controladorias no âmbito federal, estadual
e municipal com diversas funções/atribuições/finalidades e estruturas, a fim de que esses
órgãos possam servir como órgão de coordenação e controle da cúpula administrativa. Em
virtude disso, analisar se as principais funções atribuídas para as controladorias, implantadas
em âmbito público, podem ser consideradas como Controladorias num processo de
“benchmarking” com as controladorias privadas é importante, visto que se trata de
experiências do setor privado.
Diante deste contexto, emerge a seguinte questão: as principais funções atribuídas às
controladorias utilizadas pelos entes públicos podem ser consideradas num processo de
“benchmarking” como Controladorias?
Assim, esse estudo tem o objetivo de analisar se as principais funções atribuídas para
as controladorias governamentais podem ser consideradas como Controladorias num processo
de “benchmarking” com as controladorias privadas.
Para atingir o objetivo geral, após uma revisão na literatura, será considerado o
exercício de determinadas funções pelas controladorias governamentais como parâmetros
mínimos necessários para caracterizar o órgão administrativo como Controladoria.
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 3
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

A importância deste estudo reside na discussão sobre as comparações das funções


exercidas pelas controladorias privadas e públicas com a perspectiva de contribuir para a
implantação das controladorias governamentais.
O estudo está dividido em cinco partes. Após esta introdução, a parte 2 trata da revisão
da literatura com marcos teóricos sobre o tema. A parte 3 trata dos procedimentos
metodológicos. A parte 4, das principais funções das controladorias governamentais
(resultados do estudo e análises). A parte 5, das considerações finais, recomendação e
conclusão, e, finalizando o estudo as referências utilizadas.

2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Definição de Controladoria Privada
A controladoria, de acordo com Padoveze (2004), é o órgão administrativo
responsável pela gestão econômica da empresa, com o objetivo de levá-la à maior eficiência,
tendo como base científica a ciência contábil, onde repousam os fundamentos da gestão
econômica.
O referido autor ressalta que o foco da controladoria é a criação de valor para a
empresa e para os acionistas, sendo a mesma caracterizada por um órgão de apoio, não de
assessoria e o ponto-chave da controladoria é a correta mensuração dos resultados
empresariais.
Já Slomski (2007), argumenta que controladoria, é um termo de difícil definição, no
entanto, é feita desde os primórdios, pois refere-se a busca pelo atingimento do ótimo em
qualquer ente, seja ele público ou privado, é o algo mais, procurado pelo conjunto de
elementos que compõem a máquina de qualquer entidade.
Com uma definição mais direta, Figueiredo e Caggiano (2008) esclarecem que a
controladoria é o órgão administrativo que tem por finalidade garantir informações adequadas
ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial.
Dessa forma, pode-se definir controladoria como um órgão administrativo incumbido
da gestão econômica da empresa, objetivando garantir informações para o processo decisório.

2.2 Definição de Controladoria Governamental

Slomski (2001) ao definir a controladoria para os Municípios argumenta que a mesma


é o órgão administrativo que gerencia todo o sistema de informações econômico-físico-
financeiras, a fim de instrumentalizar os gestores das atividades-fins e das atividades-meio,
para a correta mensuração de resultados econômicos.
Chaves (2009) define a controladoria como órgão central do sistema de controle
interno, uma espécie de órgão da administração pública localizado no nível de assessoramento
do dirigente máximo da administração, com a finalidade de agregar diversas atividades como
auditoria, correição, prevenção e combate a desvios para otimizar o resultado da
administração.
No mesmo sentido, de acordo com Peixe (2009), a controladoria governamental serve
como órgão de coordenação e controle de cúpula administrativa. É ela que fornece os dados e
informações, que planeja e pesquisa, visando sempre mostrar a essa mesma cúpula os pontos
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 4
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

de estrangulamento presentes e futuros que põem em perigo ou reduzem a eficiência


administrativa.
Flores (2007) define a controladoria como um órgão administrativo, posto que não se
constitui em ciência autônoma ou ramo do conhecimento. É a contabilidade numa visão
holística da gestão para a busca de informações que possam determinar a melhor decisão por
parte do administrador. Constitui-se, portanto, em um departamento que trabalha a
Contabilidade, as informações monetárias, físicas e os indicadores de desempenho voltados
para a qualidade da gestão.
A controladoria governamental pode ser definida como um órgão incumbido de
comandar o sistema de controle interno, auditoria interna, contabilidade e aperfeiçoar os
demais sistemas de controles, objetivando a busca de resultados.

2.3 Funções da Controladoria

Martin (2002) argumenta que para a maior parte dos autores, a função da
Controladoria é fornecer aos administradores das empresas a informação que eles precisam
para atingir seus objetivos, de modo eficaz e eficiente.
Padove (2004) afirma que as principais funções da controladoria são: auditoria interna;
planejamento e controle (orçamentos, contabilidade de custos, etc.) e escrituração
(contabilidade societária, patrimonial, tributária) e, que não são funções da mesma: a gestão
de recursos humanos; gestão de tecnologia de informação; gestão de suprimentos ou compras;
gestão de logística e administração geral.
As funções da controladoria para Schmidt e Santos (2006) são muito dependentes da
função de gestão de sistemas de informações, pois se percebe que, com a evolução da
tecnologia da informação, dificilmente uma entidade gerenciará suas informações fora de um
sistema. Por isso, cabe à controladoria, como gestora informacional, ter ingerência
permanente nos sistemas de informações de qualquer tipo de entidade.
A área de controladoria a serviço da administração atua no processo de gestão
estruturando-o de acordo com o formato mais apropriado ao modelo de gestão e monitorando
as suas fases, por meio dos sistemas de informações gerenciais, que funcionam como
elementos integradores entre as diversas áreas organizacionais, permitindo a simulação de
resultados e flexibilização do uso dos dados, a fim de contribuir para a qualidade das decisões
e, consequentemente, para a otimização do resultado (COLLATTO; REGINATO;
NASCIMENTO, 2006).
Kanitz (1976) apud Mosimann e Fisch (2009) estabelece como função primordial da
Controladoria a direção e a implantação dos sistemas de informação (sistemas contábeis e
financeiros da empresa, sistema de pagamentos e recebimentos, folhas de pagamento);
motivação (sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas); coordenação (planos
sob o ponto de vista econômico e à assessoria da direção da empresa); avaliação (interpretar
fatos e avaliar resultados); planejamento (determinar se os planos são consistentes ou viáveis)
e acompanhamento (contínua verificação da evolução dos planos traçados para fins de
correção de falhas ou revisão do planejamento).
Quanto à gestão dos sistemas de informações, observa-se uma discordância entre os
autores Kanitz (1976) e Padoveze (2004), mas de forma geral, a controladoria no setor
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 5
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

privado está presente em diversas áreas das empresas, inclusive na gestão dos sistemas de
informações.
A função financeira mesmo que descentralizada suas atividades nas grandes funções
de Tesouraria e Controladoria, de acordo com Kalker e Baughn (1961) apud Mosimann e
Fisch (2009) não se considera as tarefas da Controladoria como funções financeiras.
No setor governamental, Silva (2004), atribui para a Controladoria as seguintes
funções: comando único da Contabilidade e Auditoria; aperfeiçoar os sistemas de
planejamento e programação financeira; integrar o sistema de controle ao sistema geral de
informações para dar maior veracidade e fidedignidade aos dados e registros dos relatórios e
demonstrações contábeis e atender aos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
quatros eixos de sua sustentação: planejamento, transparência, controle e responsabilização.
A função básica da controladoria é subsidiar os gestores na busca constante da eficácia
organizacional, através da disseminação de informações tempestivas e relevantes, mantendo
uma estreita relação com a atividade de planejamento nas empresas. A atuação da
controladoria pode ser visualizada sob duas colocações: primeira, como um órgão facilitador
que fornece informações às demais áreas da empresa para que possam implementar suas
estratégias específicas e segunda, como a área que procura integrar o processo de decisões
estratégicas de cada área com o objetivo global da organização, ou seja, com a diretriz
estratégica da empresa como um todo (SILVA et al., 2007).
Lunkes et al. (2009) elencam como funções principais mais citadas por diversos
autores para a Controladoria nos Estados Unidos da América, Alemanha e Brasil, o
planejamento, com 87%, e o controle, com 83%, demonstrando que o papel do controller
possui um caráter proativo na organização.
Os referidos autores elencam também como funções da controladoria: sistema de
informação; elaboração de relatórios e interpretação; contábil; auditoria; administração de
impostos; controle interno; proteção de ativos; análise e avaliação econômica, dentre outras.
Nas empresas, a controladoria exerce as funções de planejamento; controle interno;
motivação; avaliação dos resultados; supervisão da contabilidade geral, contabilidade de
custos, auditoria interna, impostos, seguros e aplicações das funções contábeis para resolução
de problemas administrativos.

2.4 Funções do Controller Privado


Nas organizações privadas, o “Controller” deve responder ao diretor ou vice-
presidente administrativo e financeiro e deve ser responsável pela auditoria interna,
planejamento e controle (orçamentos, contabilidade de custos, contabilidade por
responsabilidades) e escrituração (contabilidade societária, controle patrimonial e
contabilidade tributária).
Na argumentação de Horngren apud Padoveze (2004), as funções do “controller”
incluem: planejamento e controle; relatórios internos; avaliação e consultoria; relatórios
externos; proteção dos ativos e avaliação econômica.
O controlador responsabiliza-se basicamente pelos seguintes pontos: conjunto dos
sistemas contábeis empregados na empresa; reforço do controle interno por meio da auditoria
interna; preparação e explicitação das análises financeiras; manutenção dos contratos
celebrados pela empresa com terceiros; administração das questões fiscais e tributárias;
estabelecimento, coordenação e administração de um plano adequado para o controle das
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 6
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

operações empresariais; coordenação e preparação da informação para auditoria externa, bem


como ser o elo de ligação da empresa com os auditores independentes; proteção dos ativos da
empresa e estudos econômicos-financeiros, incluindo as influências de forças econômicas e
sociais e do governo sobre o resultado econômico das atividades da empresa (MOSIMANN;
FISCH, 2009).
O “Controller” ou Controlador é o chefe da controladoria e a este cabe o seu comando,
muito embora haja a necessidade, no caso das funções de auditoria e consultoria serem
exercidas por pessoas e órgãos distintos para que haja independência quando se realiza a
auditoria.

2.5 Funções do Controller Público

O “controller”, no ente público, deve ter em mente que a administração pública é


milenar, e desde os primórdios, os gestores públicos vêm buscando o ótimo em resultados,
embora nem sempre voltados ao atendimento das necessidades da sociedade, porém, sempre
buscaram controlar, administrar e registrar as receitas e as despesas do ente público
(SLOMSKI, 2007).
O referido autor destaca mais as seguintes atribuições para o “Controller” Público:
- avaliar a gestão da coisa pública associando o tripé que compõem os recursos
públicos: recursos humanos, recursos financeiros e os recursos físicos;
- estimular os gestores públicos a implantarem os sistemas de custos nas entidades
públicas brasileiras;
- apropriar o resultado econômico nas entidades públicas (não basta saber quanto
arrecadou e como gastou, é preciso evidenciar o resultado econômico, ou seja, quais e quantos
foram os serviços prestados, seu preço de mercado e a receita econômica);
- elaborar o contracheque econômico para evidenciar a distribuição da renda
econômica produzida.
O “Controller” ou Controlador Governamental é o responsável por comandar a
Controladoria Governamental para o exercício de suas funções, tais como: avaliar a gestão
pública; apurar os custos dos programas, das entidades públicas e apurar o resultado
econômico das entidades públicas.

2.6 Estrutura e organização da Controladoria

Padoveze (2004) argumenta que a estruturação da Controladoria nas empresas deve


estar ligada aos sistemas de informações necessários à gestão, devendo atuar em duas grandes
áreas: a área contábil e fiscal, como responsável pelas informações societárias, fiscais e
funções de guarda de ativos e na área de planejamento e controle, com questões
orçamentárias, projeções e simulações, custos e a contabilidade por responsabilidade (grifo
nosso).
No setor governamental, segundo Silva (2004), o sistema de controle interno integrado
que trata a Constituição de 1988, pressupõe a existência de um único órgão de controle a que
denominaria de CONTROLADORIA ou ÓRGÃO CENTRAL DE CONTROLE
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 7
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

INTERNO, nos moldes existentes como em outros países, a exemplo dos Estados Unidos,
onde o General Accounting Office (GAO) exerce as funções de controle desde 1921 (grifo
nosso).
A sugestão de Flores (2007) para o posicionamento da Controladoria na estrutura
organizacional da Administração Pública é na Secretaria da Administração, tomando-se como
exemplo a administração de um estado ou município. Todavia, uma breve observação deve
ser feita na sugestão desta proposta de nova Secretaria da Administração, pois não se trata
esta da usual Secretaria de Administração que a maioria dos órgãos públicos detém, mas, sim,
de uma Secretaria voltada para todas as áreas-meio da Administração. O referido autor
argumenta, ainda, que não haveria, por exemplo, Secretaria da Fazenda, do Planejamento, da
Coordenação, Secretaria de Governo ou qualquer outra que representasse atividades-meio.
Todas as atividades-meio estariam contempladas na Secretaria da Administração.
Ao analisar um estudo de caso de uma controladoria municipal, Oliveira Júnior,
Chaves Júnior e Lima (2009) concluíram que o posicionamento da Controladoria Geral do
Município (CGM) como um órgão de staff, ou órgão de assessoria, está relacionado ao
ineditismo de um órgão com atuação de controladoria e que existe uma distância entre as
funções de controladoria previstas na literatura e a prática da entidade pública pesquisada.
Observa-se que a controladoria privada abrange as áreas contábil e fiscal,
planejamento e controle e no caso da administração pública é sugerida a criação de uma
controladoria para comandar o sistema de controle interno integrado, previsto na Constituição
de 1988 e que até hoje não foi regulamentado.

2.7 Parâmetros mínimos para a implantação da Controladoria Governamental

Observa-se nos marcos teóricos que a controladoria é um órgão administrativo


responsável pela mensuração de resultados empresariais e que as principais funções da
Controladoria no setor privado são:
- planejamento, coordenação e avaliação dos planos sob o ponto de vista econômico e
à assessoria da direção da empresa;
- direção e a implantação dos sistemas de informações gerenciais;
- supervisão da contabilidade geral, contabilidade de custos, auditoria, impostos,
seguros e aplicações das funções contábeis para a resolução dos problemas administrativos;
- confecção de relatórios internos e externos, avaliações e consultoria;
- proteção dos ativos;
- reforço do controle interno por meio da auditoria interna;
- preparação da informação para a auditoria externa.
Diante do exposto, pode-se definir como parâmetros mínimos para caracterizar o
órgão administrativo como Controladoria Governamental o exercício das seguintes funções:
- planejamento;
- controle interno;
- auditorias;
- contabilidade governamental nas diversas áreas (financeira/geral, custos e gerencial);
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 8
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

- avaliação da gestão pública.


As controladorias existentes em qualquer órgão governamental que exercem apenas as
atividades de auditoria não poderão ser consideradas controladorias governamentais. As
atividades de administração financeira são incompatíveis com qualquer tipo de controladoria.

3 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa exploratória com o objetivo de aprofundar conhecimentos
sobre a temática controladoria governamental, realizada a partir da pesquisa bibliográfica que
utiliza materiais já elaborados em livros, artigos, dissertações, teses, etc., e a pesquisa
qualitativa que possui a facilidade de descrever a complexidade do problema, analisar e
destacar características (BEUREN et al., 2003).
A coleta de dados foi realizada na Internet, aleatoriamente, em 10 (dez) controladorias
governamentais, ou seja, órgãos da administração pública federal, estadual e municipal com o
nome de Controladoria. As principais funções das controladorias governamentais foram
extraídas da legislação de criação das mesmas.
As análises dos dados foram realizadas com base na comparação das funções
exercidas pelas controladorias privadas e governamentais, a partir de parâmetros mínimos
necessários para caracterizar o órgão administrativo como Controladoria.

4 RESULTADOS DO ESTUDO E ANÁLISES


Os resultados do estudo sobre as principais funções das controladorias
governamentais, pesquisados na legislação: Lei Federal 10.683/2003; Lei do Estado do
Maranhão 7.844/2003; Lei Complementar do Estado do Piauí 028/2003; Lei do Estado de
Roraima 499/2005; Lei do Estado de Sergipe 3.630/95; Lei do Estado do Ceará 14.306/2009;
Lei Delegada do Estado do Amazonas 3/2005; Lei Complementar do Estado do Rio Grande
do Norte 150/97; Lei Complementar do Município de Natal 031/2001 e Lei do Município do
Rio de Janeiro 2.068/93 estão no Quadro a seguir.

NOME DA CONTROLADORIA / PRINCIPAIS FUNÇÕES


1. Controladoria-Geral da União (CGU):
- Funções de controle interno, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria;
- Fiscalizar a implementação dos programas de governo;
- Fazer auditorias sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e
entidades públicos e privados;
- Realizar auditorias públicas de Tomadas de Contas Anuais; sobre Contratos de Recursos Externos;
- Apuração de possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos e à aplicação das devidas
penalidades.
2. Controladoria Geral do Estado (CGE) do Maranhão:
- Controle contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;
- Exercer o controle interno em todos os níveis dos órgãos e entidades do Poder Executivo;
- Realizar auditorias da gestão pública;
- Executar as atividades de planejamento, supervisão, avaliação, coordenação e apoio técnico-
administrativo relativamente aos trabalhos de acompanhamento e controle dos programas
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 9
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

governamentais executados pelos órgãos e entidades da administração estadual.


3. Controladoria Geral do Estado do Piauí:
- Supervisionar tecnicamente as atividades do sistema integrado de fiscalização financeira,
contabilidade e auditoria;
- Determinar, acompanhar e avaliar a execução de auditorias;
- Receber e examinar sugestões, reclamações e denúncias referentes a procedimentos e ações de
agentes, órgãos e atividades do Poder Executivo Estadual;
- Criar mecanismos e instrumentos de monitoramento, avaliação e controle dos procedimentos de
ouvidoria.
4. Controladoria Geral do Estado (CGE) de Roraima:
- Exercer o controle interno, em todos os níveis;
- Orientar, coordenar e articular as atividades de controle interno nos órgãos e entidades da
administração direta que compõem o sistema de controle interno;
- Averiguar a regularidade da receita e despesa;
- Executar atividades de auditoria.
5. Controladoria-Geral do Estado de Sergipe:
- Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos do Estado;
- Comprovar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Estadual, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades
de direito privado;
- Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional;
- Receber e apurar a procedência de reclamações ou denúncias que lhe forem dirigidas e recomendar,
quando for o caso, a instalação de sindicâncias e inquéritos administrativos pelos órgãos competentes.
6. Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará:
- Zelar pela observância dos princípios da Administração Pública;
- Exercer a coordenação geral, a orientação técnica e normativa e a execução das atividades inerentes
aos sistemas de controle interno, ouvidoria e ética e transparência do Estado;
- Consolidar os controles internos:
- Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos do Estado.
7. Controladoria Geral do Estado do Amazonas:
- Supervisão e controle dos padrões de ética e transparência no serviço público;
- Coordenação do funcionamento do sistema de controle interno do poder executivo;
- Disponibilizar os dados existentes no Poder Executivo sobre licitações, contratos com empreiteiras,
prestadores de serviços e fornecedores.
8. Controladoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte:
- Expedir atos normativos concernentes à ação do sistema integrado de fiscalização financeira,
contabilidade e auditoria;
- Determinar, executar e avaliar a execução de auditorias;
- Promover a apuração de denúncias formais, relativas a irregularidades ou ilegalidades praticadas em
qualquer órgão;
- Participar da elaboração do Balanço Geral do Estado e da prestação de contas anual do Governador.
9. Controladoria Geral do Município de Natal:
- Realizar, com exclusividade, a contabilidade geral dos atos e dos recursos financeiros do Município;
- Realizar auditoria e exercer o controle interno da legalidade dos atos financeiros e orçamentários dos
órgãos do Poder Executivo;
- Exercer o controle interno da legalidade dos atos da Administração, bem como determinar as
providências exigidas para o exercício do controle externo da Administração Pública Municipal, a cargo
da Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas.
10. Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro:
- Orientar e expedir atos normativos concernentes à ação do Sistema Integrado de Fiscalização
Financeira, Contabilidade e Auditoria;
- Supervisionar tecnicamente e fiscalizar as atividades do Sistema;
- Programar, coordenar, acompanhar e avaliar as ações setoriais;
- Determinar, acompanhar e avaliar a execução de auditorias;
- Promover a apuração de denúncias formais, relativas a irregularidades.
Quadro – Principais funções das controladorias governamentais
Fonte: elaborado pelos autores.
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 10
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

Quanto às principais funções das controladorias governamentais constantes do Quadro


acima, destaca as funções de controle interno, auditorias e a apuração de denúncias sobre
irregularidades para cumprir os Art. 70 e 74 da Constituição Federal.
As funções das controladorias governamentais estão voltadas basicamente para
cumprir as atribuições de responsabilidade do controle interno e das auditorias determinadas
no Art. 74 da Constituição Federal de 1988, ou seja, avaliar o cumprimento das metas
previstas no plano plurianual; a execução dos programas de governo e dos orçamentos da
União; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; exercer o
controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União e apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
A função de correição atribuída para as Controladorias Governamentais debilita este
órgão, visto que tal função deveria ser exercida por outro órgão. As atividades consultivas
não devem ser exercidas pelo mesmo órgão que irá fiscalizar. A função de ouvidoria, não
encontrada no setor privado, deveria ser exercida também por um órgão da administração
pública independente para facilitar a cobrança do retorno dos fatos recebidos como denúncias
ou reclamações do público.
As funções de planejamento, que no setor governamental, dentre outras, deverão
incluir a elaboração dos Planos Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei
Orçamentária Anual, não são atribuídas para nenhuma Controladoria. No âmbito federal as
funções de planejamento são exercidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG) e em vários Estados pela Secretaria de Planejamento e Finanças. Seria recomendável
pelo menos a participação desse órgão de uma forma efetiva no planejamento, haja vista que
nas controladorias privadas a participação da Controladoria é fundamental nas funções de
planejamento.
As funções de contabilidade governamental nas diversas áreas (financeira/geral, custos
e gerencial) são atribuídas somente para as Controladorias do Estado do Rio Grande do Norte
e do Município do Rio de Janeiro. No caso específico do Governo Federal, a contabilidade
federal é de responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da
Fazenda e que exerce, também, as funções de Tesouraria (função incompatível com a
contabilidade).
Os mecanismos de avaliação da gestão pública atribuídos para as Controladorias
Governamentais são insignificantes, visto que os processos de tomada e prestação de contas,
onde são demonstrados os resultados no Relatório de Gestão, são organizados por outros
setores e submetidos ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio dos
Tribunais de Contas.
Observa-se, desse modo, que as controladorias governamentais não exercem diversas
funções importantes da Controladoria, tais como: planejamento, contabilidade de custos e
avaliação da gestão pública.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, RECOMENDAÇÃO E CONCLUSÃO

O estudo, em atenção ao objetivo formulado, analisou as principais funções das


controladorias do setor privado e governamental. Destaque para as funções exercidas pela
Controladoria do setor privado de planejamento, coordenação e avaliação dos planos sob o
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 11
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

ponto de vista econômico e à assessoria da direção da empresa; direção e a implantação dos


sistemas de informações gerenciais e a supervisão da contabilidade geral, contabilidade de
custos, auditoria, impostos, seguros e aplicações das funções contábeis para a resolução dos
problemas.
No setor governamental o destaque foram as funções de controle interno, auditorias e a
apuração de denúncias sobre irregularidades para cumprir os Art. 70 e 74 da Constituição
Federal.
Considerando que durante o estudo foram observados vários fatos ligados ao foco,
mas que por escopo não foram analisados, recomenda-se para futuros estudos (pesquisas)
análises dos principais órgãos das controladorias, bem como que seja utilizado outra amostra
na comparação das controladorias.
Conclui-se que as controladorias governamentais não estão cumprindo as funções de
planejamento, contabilidade governamental nas diversas áreas (financeira/geral, custos e
gerencial) e avaliação da gestão pública, e que, cumprem as funções de controle interno e
auditorias. Diante destes resultados, pode-se constatar que as principais funções da
controladoria em âmbito público não podem ser consideradas Controladorias num processo de
“benchmarking” com as funções exercidas pelas controladorias do setor privado.

REFERÊNCIAS

BELINELO, Antonio; FEREZIN, Luiz Carlos; MALIK, Ana Maria. O uso de modelos e a
ética em relação ao benchmarking. Revista de Administração de Empresas (RAE LIGHT),
v. 34 – n. 2, abr./jun. 1994.
BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade -
teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Senado Federal. Brasília, 05 de outubro de 1988.
Disponível em: <http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/> Acesso em: 10 dez. 2009.
BRASIL. Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003. Dispõe sobre a organização da Presidência
da República e dos Ministérios, e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 29 de maio de 2003.
BRASIL. Estado do Maranhão. Lei nº 7.844, de 31 de janeiro de 2003. Dispõe sobre a
Reorganização Administrativa do Estado com alteração da Lei nº 7.356, de 29 de dezembro
de 1998 e da Lei nº 7.734, de 19 de abril de 2002, e dá outras providências. Diário Oficial do
Estado nº 023, de 03 de fevereiro de 2003. São Luís, MA. Disponível em:
<http://www.cfappm.ma.gov.br/pagina.php?IdPagina=1226> . Acesso em: 13 dez. 2009.
BRASIL. Estado do Piauí. Lei complementar nº 028, de 09 de junho de 2003. Dispõe sobre a
Lei Orgânica da Administração Pública do Estado do Piauí e dá outras providências. Diário
Oficial do Estado. Disponível em: <http://www.cge.pi.gov.br/legislacoes.php>. Acesso em
13 dez. 2009.
BRASIL. Estado de Roraima. Lei nº 499, de 19 de julho de 2005. Dispõe sobre a
Reorganização Administrativa do Estado de Roraima e dá outras providências. Diário Oficial
do Estado. Disponível em:
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 12
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

<http://www.servidor.rr.gov.br/bancodeleis/index.php?option=com_content&task=view&id=
340&Itemid=34>. Acesso em 12 dez. 2009.
BRASIL. Estado de Sergipe. Lei nº 3.630 de 26 de junho de 1995. Dispõe sobre a
organização da Controladoria Geral do Estado - CONGER. Diário Oficial do Estado, 27 de
junho de 1995. Disponível em:<http://www.cge.se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=3>.
Acesso em 11 dez. 2009.
BRASIL. Estado do Ceará. Lei nº. 14.306, de 02 de março de 2009. Altera dispositivos da Lei
nº 13.875, de 7 de fevereiro de 2007 e alterações subsequentes e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado, 05 de março de 2009. Disponível em: <
http://www.cge.ce.gov.br/categoria2/leis/estaduais>. Acesso em 09 dez. 2009.
BRASIL. Estado do Amazonas. Lei Delegada n° 3, de 09 de junho de 2005. Dispõe sobre a
instituição da Controladoria Geral do Estado, altera a redação dos dispositivos que especifica
da Lei Delegada nº 2, de 14 de abril de 2005, e dá outras providências. Diário Oficial do
Estado. Disponível em:<http://www.cge.am.gov.br/programas_01.php?cod=2113>. Acesso
em 11 dez. 2009.
BRASIL. Estado do Rio Grande do Norte. Lei Complementar n.º 150, de 09 de janeiro de
1997. Institui o Sistema Integrado de Controle Interno do Poder Executivo, cria e organiza a
Controladoria Geral do Estado e dá outras providências. Diário Oficial do Estado.
Disponível em: <http://www.control.rn.gov.br/leg_est_control.asp>. Acesso em: 14 dez.
2009.
BRASIL. Município de Natal. Lei Complementar 031 de 10 de janeiro de 2001. Altera
dispositivo da Lei Complementar nº 20 de 02 de março de 1999, e dá outras providências.
Diário Oficial do Município. Disponível em:
<www.natal.rn.gov.br/cgm/paginas/File/legislacao/LeiComplementar031.pdf>. Acesso em 10
dez. 2009.
BRASIL. Município do Rio de Janeiro. Lei nº 2.068 de 22 de dezembro de 1993. Institui o
Sistema Integrado de Fiscalização Financeira, Contabilidade e Auditoria do Poder Executivo,
cria a Controladoria Geral do Município e dá outras providências. Diário Oficial do
Município. Disponível em:<www7.rio.rj.gov.br/cgm/controladoria/pdf/lei2068.pdf>. Acesso
em: 14 dez. 2009.
CHAVES, Renato Santos. A auditoria e controladoria no setor público: fortalecimento
dos controles internos – com jurisprudência do TCU. Curitiba: Juruá, 2009.
COLLATO, Dalila Cisco; REGINATO, Luciane; NASCIMENTO, Auster Moreira. As
funções da controladoria na administração estratégica. In: II SEMINÁRIO DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, Blumenau, SC, de 22 a 24 de Agosto de 2006. Anais ... Blumenau: FURB,
2006.
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
FLORES, Paulo César. Controladoria na gestão governamental. Revista do CRCRS nº 131,
dezembro 2007.
HOLANDA, Victor Branco de. Controladoria governamental no contexto do governo
eletrônico - uma modelagem utilizando o enfoque sistêmico e a pesquisa-ação na
Coordenadoria de Controle Interno da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
274 f. 2002. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade). Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 2002.
ARTIGO PUBLICADO NO BOLETIM DE ORÇAMENTO E FINANÇAS – GOVERNET – REVISTA 13
DO ADMINISTRADOR PÚBLICO - JULHO 2010 – Nº 63 – ISSN 1809-6670.

LUNKES, Rogério João et al. Considerações sobre as funções da controladoria nos Estados
Unidos, Alemanha e Brasil. Revista Universo Contábil, FURB, v. 5, n.4, p. 63-75, out./dez.,
2009.
MARTIN, Nilton Cano. Da contabilidade à controladoria: a evolução necessária. Revista
Contabilidade e Finanças - USP, São Paulo, n. 28, p. 7 - 28, jan./abr. 2002
MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na
administração de empresas. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
OLIVEIRA JÚNIOR, Nilson José de; CHAVES JÚNIOR, Oswaldo Demósthenes Lopes;
LIMA, Mariomar de Sales. A controladoria nas organizações públicas municipais: um estudo
de caso. Revista Universo Contábil, Blumenau, v. 5, n. 1, p. 38-54, jan./mar. 2009.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria básica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
PEIXE, Blênio César Severo. Finanças públicas: controladoria governamental: em busca
do atendimento da lei de responsabilidade fiscal. Curitiba: Juruá, 2009.
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. Fundamentos de controladoria. São Paulo:
Atlas, 2006, v. 17.
SILVA, Heber Ridão et al. A importância da controladoria no processo de gestão. Revista
Eletrônica de Ciências Empresarias. Ano I, n.. 01, jul. / dez. 2007.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SLOMSKI, Valmor. Controladoria e governança na gestão pública. São Paulo: Atlas,
2007.
_____ Manual de contabilidade pública: um enfoque na contabilidade municipal, de
acordo com a lei de responsabilidade fiscal. São Paulo: Atlas, 2001.

Das könnte Ihnen auch gefallen