Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Revisão 2
2009-02
Gilmar Tonietto
Tânia Bertholdo
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Capítulo 4
Cotagem
Nos capítulos anteriores, foram discutidos os métodos adequados à
representação de um objeto por meio de suas projeções ortogonais. No
entanto, nenhuma estrutura ou peça pode ser fabricada, a menos que o
desenho indique todas as dimensões e dados auxiliares, tais como, tipo do ma-
terial a ser utilizado, tratamento térmico ou acabamento superficial.
5
Cota: Valor numérico de uma dimensão.
82
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Linhas de cota
As linhas das cotas, para elementos retos, são retas6, com setas em
cada uma das extremidades que indicam o tamanho da dimensão. Para fazê-
las devem-se respeitar as seguintes instruções:
6
Linhas de cota nem sempre são retas. Quando se cota desenvolvimento de arcos ou
abertura de ângulos. A linha de cota é representada como um arco.
Linhas de chamada
As linhas de chamada, também conhecidas pelo nome de demarcação,
são as que se prolongam a partir do objeto, mostrando os limites de uma
dimensão. As seguintes regras, relativas às linhas de chamada, são citadas a
seguir.
84
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
86
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
88
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Setas
Faz-se uma seta em cada extremidade de uma linha de cota e em uma
das extremidades de uma linha de referência. Elas devem ser desenhadas de
acordo com as seguintes regras.
1) A seta deve ser pelo menos três vezes mais longa do que larga
(Figura 97).
90
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
92
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
¾ NÃO se deve cotar linha oculta. Os furos devem ser cotados nas
vistas onde os círculos são mostrados na verdadeira grandeza. Para
se evitar que por apenas uma cota seja feita uma nova vista, pode-se
utilizar do recurso de corte ou corte parcial dessa vista, conforme
indica a Figura 105, a seguir. O Capítulo 6 tratará do assunto cortes e
¾ Em qualquer caso as cifras que indicam uma cota não devem ser
cortadas ou cobertas por qualquer linha do desenho.
94
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
96
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
a) b) c)
98
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
a) b) c)
100
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
102
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Símbolos
Para simplificar a execução do desenho técnico, é comum a utilização
de símbolos gráficos padronizados visando a redução de vistas ortogonais
necessárias para o entendimento da peça. O exemplo mostrado na figura a
seguir, (Figura 121) ilustra isso. Em um primeiro momento faz-se necessário
duas vistas para o entendimento da peça, e após, utilizando recursos de
símbolos o desenho pode ser realizado em somente uma vista.
104
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
¾ Não deve nunca ser considerada como isolada; ela faz parte de um
conjunto no qual deve assumir uma determinada função;
106
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Cotagem em série
Na cotagem em série as cotas são colocadas uma depois da outra;
portanto elas indicam as distâncias entre elementos contíguos. Assim cada
108
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
110
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Cotagem combinada
Por exigências particulares de funcionalidade, de execução ou de
controle pode-se ter com freqüência casos nos quais somente um elemento de
referência possa ser insuficiente. No exemplo da Figura 133 mostra-se um
caso típico de cotagem combinada no qual são usados simultaneamente os
sistemas de cotagem em série e em paralelo. Para este último são empregadas
como referência as saliências (superfícies planas “a” e “b”).
Cotagem em coordenada
Por comodidade, e em alguns casos particulares (Figura 134), é possível
substituir a cotagem por uma planta (tabela) que indica para cada furo
convenientemente determinado por números progressivos, o valor das duas
coordenadas “X” e “Y” e o diâmetro do furo.
Tolerância dimensional
Tolerância é amplitude máxima de variação permitida para um
determinado tamanho e fornece uma prática de alcançar a precisão necessária.
Os exemplos a seguir ilustram como podem ser representados alguns dos mais
usados tipos de representação de tolerância dimensional aplicados na indústria
mecânica (Figura 135). Observam-se quando representado o valor da
tolerância, esse fique grifado sempre a direita do valor nominal e com um
tamanho de letra menor.
112
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Superfície retificada.
114
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
a) b)
Dimensão do desenho
n=
Dimensão real do objeto a ser desenhado
Quando “n” for:
116
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
Cuidados na cotagem
¾ A cota deve sempre indicar a verdadeira dimensão da peça,
independente da escala usada.
¾ Não se admite que uma linha de cota corte a linha auxiliar, a não ser
que isto seja inevitável.
¾ Cada cota deve ser dada claramente, de modo que ela possa ser
interpretada de uma única maneira.
¾ Cote elementos nas vistas em que sua forma seja mais bem
mostrada, ou seja, as cotas devem ser posicionadas na vista em que
o elemento a ser cotado seja mostrado em verdadeira grandeza.
¾ Uma cota deve ser associada somente a uma vista, não se faz linha
de extensão ligando duas vistas.
118
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
¾ Uma linha de cota não deve jamais ser desenhada sobre o valor da
cota. O valor da cota jamais deve ser sobreposto a qualquer linha do
desenho. A linha pode ser interrompida se for necessário.
¾ Quando uma linha de chamada cruza com outra ou cruza com outra
linha visível, não se devem interromper as linhas.
120
Apostila Teórica de Desenho Técnico I
¾ A cota de um raio deve ser sempre precedida pela letra “R”. As linhas
de cotas radiais devem possuir somente uma seta, e ela deve
sempre apontar para o centro do arco e tocá-lo.
Bibliografia
______. NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico: ABNT CB-
04 CE-04:005.04. 1988. 4 p.
199
indicações em desenho: ABNT CB 04 CB 04:005.06. 1997. 19 p.
200