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  a obrigação de dar tem por objeto uma coisa (certa ou incerta). O devedor
se obriga a entregar a coisa ao credor.

Clóvis Bevilaqua: ³Obrigação de dar é aquela cuja prestação consiste na entrega de


uma coisa móvel ou imóvel, para a constituição de um direito real, concessão de uso
ou restituição ao dono´

- obrigação de dar específica: de dar coisa certa ± arts. 863 a 868 CC

- obrigação de dar genérica: de car coisa incerta ± arts. 869 a 873 CC

      

· transferir a propriedade: surge novo proprietário

· ceder a posse: ex: empresto minha casa a alguém. Posse não é propriedade.

· restituir ao dono: a pessoa a quem emprestei a casa vai ser devedor da obrigação de
me devolve-la

- somente transfere-se a coisa pelo devedor ao credor através da TRADIÇÃO

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· ³stricto sensu´ ou propriamente dita: sempre que a obrigação de dar importar na


transferência da propriedade. Objeto: entrega de uma coisa. A Obrigação de dar
comporta execução ³in natura´ ± CC: art. 863 a 868 e 874 a 877

- prestação da obrigação de dar coisa incerta: entrega da coisa indeterminada. O


gênero e a quantidade devem ser indicados, obrigatoriamente.

· de entregar: obrigação de ceder a posse. É tratada pelos mesmo artigos que cuidam
das obrigações de dar propriamente ditas. A cessão da posse (uso e gozo de uma
coisa) é sempre temporária uma vez que a transferência da posse não cria propriedade.

· de restituir: obrigação de restituir ao dono, sempre abrangendo coisa certa. CC: art.
869 a 873

- prestação da obrigação de restituir: entrega de uma coisa em devolução ao dono.


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· obrigação de contribuir: envolve a co-participação (quando mais de uma pessoa tem


a obrigação de entregar a coisa). Ex.: art. 624 CC ± cada condômino contribui para as
despesas de condomínio.

· obrigação pecuniária: consiste na entrega de dinheiro, ou seja, tem por objeto o


dinheiro.

· obrigação complexa: consiste na entrega de uma coisa (obrigação de dar) acrescida


de uma obrigação de outra espécie. Ex.: contrato de compra e venda: me obrigo a
entregar a coisa e me obrigo a garantir ao comprador que a coisa não tem vícios
redibitórios

      

- tradição é a trasladação (transferência) do objeto de uma pessoa para outra,


emcumprimento da obrigação de dar. É o escopo da obrigação de dar.
- quem faz a tradição é o devedor, em favor do credor. Pode ser tradição da
propriedade ou da posse.

- em um primeiro momento assume-se a obrigação de dar. Num segundo momento se


verifica a tradição. Assim, a obrigação de dar gera apenas um direito pessoal. Por si só
a obrigação não transfere o domínio. O devedor fica obrigado a promover a tradição
da coisa e só aí o credor terá direito real.

- a tradição da propriedade, nas obrigações de dar propriamente ditas ou ³stricto


sensu´, significa a transferência do domínio. (art. 660 CC ± domínio não se transfere
pelo contrato)

- em se tratando de bem imóvel a tradição é solene, e recebe o nome de


TRANSCIÇÃO

- o devedor se exonera da obrigação de dar com a entrega da coisa

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- vale lembrar que o devedor deve agir com prudência e zelar pela coisa antes da
tradição (obrigação de meio)
· perda da coisa, sem culpa do devedor: art. 865 CC ± fica resolvida a obrigação
(extinta)

· perda da coisa, com culpa do devedor: art. 865 CC ± o devedor responderá por
perdas e danos, acrescidas do valor da coisa perdida

· deterioração da coisa, sem culpa do devedor: art. 866 ± pode o credor resolver a
obrigação ou aceitar a coisa, abatido o preço correspondente à avaria

· deterioração, com culpa do devedor: art. 867 CC ± o credor pode exigir o equivalente
ou aceitar a coisa deteriorada, ambas as hipóteses acrescidas do direito de perdas e
danos.

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c: com ou sem culpa, azar do comprador ou do novo proprietário

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c# art. 868 CC: o devedor
poderá pedir acréscimo no preço, para que não haja enriquecimento sem justa causa.
Se o credor não concordar, poderá o devedor resolver a obrigação.

- frutos percebidos são do devedor. Frutos pendentes são do credor.

Obrigação de restituir coisa certa: devolver a posse ao dono (credor). O devedor tem
que devolver a coisa certa, e se não o faz é um esbulhador. O esbulhador pode sofrer
ação de despejo ou reintegração de posse.

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· perda da coisa, sem culpa do devedor: art. 869: o credor sofrerá a perda e a obrigação
de extinguirá

· perda da coisa, com culpa do devedor: art. 870: o devedor responderá pelo
equivalente à coisa perdida, acrescido de perdas e danos

· deterioração da coisa, sem culpa do devedor: art. 871: o credor receberá a coisa
mesmo deteriorada

· deterioração da coisa, com culpa do devedor: o credor poderá aceitar a coisa


deteriorada acrescida da indenização ou exigir o equivalente acrescido de indenização
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coisa a ser restituída valorizou-se sem a interferência do devedor: art. 872: lucrará o
credor, sem ter que pagar qualquer indenização. Se valorizou-se com a interferência
do devedor: art. 873: aplicam-se as normas destinadas às benfeitorias

c    no momento do cumprimento da obrigação a coisa


há de ser certa. ± art. 874: gênero (conjunto de seres ou espécies semelhantes) e
quantidade são elementos indispensáveis

   fenômeno de transformar a obrigação de dar coisa incerta em


obrigação de dar coisa certa, aplicando-se, a partir desse momento, as normas da
obrigação de dar coisa certa.

- a escolha vai individualizar a prestação e, em regra, é feita pelo devedor (art. 875
CC). Se a escolha couber ao credor e ele não a fizer, deverá ser citado (art. 981 CC)

- escolhaimpugnada: art. 630 CPC

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