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Introdução
Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, foi efectuada uma pesquisa exaustiva sobre o
tema, no sentido de recolher informação credível e recente para uma boa execução e
esclarecimento do tema.
A pesquisa consistiu na consulta ao Diário da República N.º 34 I-A Série de 17 de
Fevereiro de 2005, onde foi publicado o Decreto-Lei n.º35/2005; em informação recolhida
no CD, Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas, fornecido pela Câmara dos
Técnicos Oficiais de Contas, referente ao mês de Março de 2005; em informação
recolhida no sitio da Comissão de Normalização Contabilística; e ainda no Plano Oficial
de Contabilidade, de Fevereiro de 2000.
Estrutura
O presente trabalho será estruturado da seguinte forma:
Introdução; desenvolvimento, que consistirá no seguimento da estrutura do Plano Oficial
de Contabilidade aprovado pelo Decreto-Lei 410/89, de 21 de Novembro, é nosso
objectivo desta forma, salientar as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei acima citado;
por fim apresentaremos uma breve conclusão e bibliografia.
Alterações introduzidas no Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro,
pelo Decreto-Lei n.º35/2005, de 17 de Fevereiro, ao Plano Oficial de
Contabilidade.
2 - CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
2.9 - Provisões
As provisões têm por objecto reconhecer as responsabilidades cuja natureza esteja
claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa,
mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência. (Redacção dada pelo
Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
O montante das provisões não pode ultrapassar as necessidades. (Redacção dada
pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
As provisões não podem ter por objecto corrigir os valores dos elementos do
activo. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
4 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
Do custo histórico
Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de produção,
expressos quer em unidades monetárias nominais, quer em unidades monetárias
constantes. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
Da prudência
Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer as estimativas
exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas
ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito
ou de passivos e custos por excesso.
Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de
produção, expressos quer em unidades monetárias nominais, quer em unidades
monetárias constantes. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
5 - CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
5.3 - Existências
5.3.4. Se o custo de aquisição ou de produção for superior ao preço de mercado, será
este o utilizado.
5.3.5. Quando, na data do balanço, haja obsolescência, deterioração física parcial,
quebra de preços, bem como outros factores análogos, deverá ser utilizado o critério
referido em 5.3.4.
5.4 - Imobilizações
5.4.3.5. Quando as partes de capital em empresas filiais e associadas tiverem, à data do
balanço, um valor de mercado inferior ao que resultar da aplicação dos critérios atrás
referidos, os montantes representativos dessas partes deverão ser objecto da
correspondente redução por intermédio da conta 491. 'Ajustamentos de investimentos
financeiros - Partes de capital', que nestes casos terá contrapartida na conta 554
«Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas - Depreciações». (Redacção
dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro).
Balanço
(Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 410/89)
No modelo do balanço (artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 410/89), são introduzidas as
seguintes alterações:
Na coluna das quantias do activo, o título «AP» é substituído por «AA»;
No passivo, a primeira rubrica «Provisões para riscos e encargos» passa a designar-se
«Provisões».
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7 - DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS
Demonstração dos Resultados por Naturezas (*)
Passa a constar:
4.a) 662 + 663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo x x
Passa a constar:
5 67 Provisões x x x x
Passa a constar:
6 683 + 684 Amortizações e ajustamentos de aplicações e investimentos
financeiros
x x
Passa a constar:
4.a), b) 66 Amortizações e ajustamentos do exercício x x
Passa a constar:
5 67 Provisões x x x x
Passa a constar:
6 683 + 684 Amortizações e ajustamentos de aplicações e investimentos
financeiros
x x
5. Medida em que o resultado do exercício foi afectado, com vista a obter vantagens
fiscais:
a) Por valorimetrias diferentes das previstas no capítulo 5;
b) Por amortizações do activo imobilizado superiores às adequadas;
c) Por ajustamentos respeitantes ao activo. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º
35/2005, de 17 de Fevereiro)
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Nesta nota deve, igualmente, incluir-se a indicação e justificação das correcções excepcionais respeitantes a elementos do activo
circulante relativamente aos quais, face a uma análise comercial razoável, se prevejam descidas estáveis provenientes de
flutuações de valor. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
31. Valor global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para a
apreciação da situação financeira da empresa.
Para além disso, devem ser indicados separadamente os compromissos relativos a pensões, bem como os que respeitem a
empresas interligadas.
34. Desdobramento da conta de provisões e explicitação dos movimentos ocorridos no exercício, de acordo com um quadro do
seguinte tipo: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
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(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
45.Demonstração dos resultados financeiros:
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9. – Demonstração dos Fluxos de Caixa
No quadro constante do nº 9.1.2 do capítulo 9 do POC, as linhas
correspondentes às actividades operacionais e às actividades de investimento
são substituídas pelas seguintes:
Actividades operacionais:
Resultado líquido do exercício + x + x
Ajustamentos:
Amortizações e ajustamentos (a) + x + x
Provisões + x + x
Resultados financeiros (b) + x + x
Aumento das dívidas de terceiros (c) - x - x
Diminuição das dívidas de terceiros (c) + x + x
Aumento das existências - x - x
Diminuição das existências + x + x
Aumento das dívidas a terceiros (c) + x + x
Diminuição das dívidas a terceiros (c) - x - x
Diminuição dos proveitos diferidos - x - x
Aumento dos acréscimos de proveitos - x - x
Diminuição dos custos diferidos + x + x
Aumento dos acréscimos de custos + x + x
Ganhos na alienação de imobilizações - x - x
Perdas na alienação de imobilizações + x + x
…………………………….. x x
Fluxo das actividades operacionais (1) + x + x
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de :
Investimentos financeiros (d) x x
Imobilizações corpóreas x x
Imobilizações incorpóreas x x
Subsídios de investimento x x
Juros e proveitos similares x x
Dividendos x x
…………………………… x x x x
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros x x
Imobilizações corpóreas x x
Imobilizações incorpóreas x x
……………………………. x x x x
Fluxos das actividades de investimento (2) + x + x
No final deste quadro, as notas (a), (b), (c), (d) e (e) e respectivas legendas,
são substituídas pelas seguintes:
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Classe 1 - Disponibilidades
Classe 2 - Terceiros*
Classe 3 - Existências*
Classe 4 - Imobilizações*
67 - Provisões do exercício:*
788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros (*) (Redacção dada pelo
Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
7881 - Reversões de ajustamentos de aplicações de tesouraria; (Aditada pelo
Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
7882 - Reversões de ajustamentos de investimentos financeiros; (Aditada pelo
Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
7883 - [...] (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro)
7888 - Outros proveitos e ganhos financeiros; (Aditada pelo Decreto-Lei n.º
35/2005, de 17 de Fevereiro)
796 - Reduções de provisões (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de
17 de Fevereiro)
12 - NOTAS EXPLICATIVAS
Classe 1 - Disponibilidades
Classe 2 - Terceiros*
Classe 3 – Existências
Classe 4 – Imobilizações
Passa a constar:
Amortizações e ajustamentos de aplicações e investimentos financeiros x x
!
Juros e custos similares:
Relativos a empresas associadas x x
Perdas relativas a empresas associadas x x
Outros x x x x
(C) x x
Custos e perdas extraordinários x x
(E) x x
• Nos Proveitos e ganhos, é inserida uma nova linha no final do grupo que
compõe o total (B), conforme segue:
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Nesta nota deve, igualmente, incluir-se a indicação e justificação das correcções
excepcionais respeitantes a elementos do activo circulante relativamente aos quais, face
a uma análise comercial razoável, se prevejam descidas estáveis provenientes de
flutuações de valor.».
por «ajustamentos».
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Conclusão
1 – Capítulos do POC
2 - Considerações Técnicas
4 - Princípios Contabilísticos
5 - Critérios de Valorimetria
6 – Balanços
7 - Demonstrações dos Resultados
8 - Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados
9 – Demonstração dos fluxos de caixa
10 - Quadro de Contas
11 - Código de Contas
12 - Notas Explicativas
14 – Demonstrações Financeiras Consolidadas
4 – No plano fiscal, tais alterações vêem provocar, também, alterações ao Código do IRC
(Subsecção IV - Regime das Provisões - Do art.º 34.º ao art.º 38.º). Com efeito, note-se
que o art.º 34.º do CIRC apenas se refere às provisões fiscalmente dedutíveis e descritas
nos art.os 35.º a 38.º, pelo que as provisões destinadas a fazer face às responsabilidades
contabilizadas na conta «29 – Provisões» (com excepção da conta «293 – Provisões para
processos judiciais em curso») não são aceites como custo fiscal, por não se encontrarem
previstas no referido art.º 34.º do CIRC. Deste modo, a redacção dos articulados passa
por considerar uma subsecção própria para os ajustamentos, ou então, incluí-los na
subsecção das provisões, denominando-a, por exemplo, «Regime das provisões e dos
ajustamentos».
Bibliografia
• Código do CIRC;