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Escola: Instituto de Desenvolvimento Social Bravagente

Disciplina: Layout digital - Composição e Projeto Gráfico


Curso: Web Arte: abrindo janelas e mundos
Educadora: Vania Pierozan
Data: 23 de novembro 2009

Tema: Percepção das formas e elementos da composição visual

Forma: figura ou imagem definida do conteúdo, aparência externa do objeto. A percepção


da forma é o resultado da interação entre objeto físico / meio de luz que transmite a
informação / o que prevalece desta informação no sistema nervoso do observador,
determinada em grande parte pela experiência visual de cada um. A forma pode se
apresentar como ponto (a unidade mais simples), linha (secessão de pontos) ou plano
(sucessão de linhas).

1. As leis da Gestalt e a psicologia das formas

Quando estudamos percepção das formas e comunicação visual somos levados a


nos aproximar das concepções criadas através da Gestalt. Esta teoria alemã do início do
século XX (por volta de 1910) determinou que a forma é processada em nosso cérebro
obedecendo à leis que levam em consideração fatores de equilíbrio, clareza e harmonia
visual como uma necessidade interna de organização. Até então, vigorava a idéia de que
percebemos uma figura a partir de seus elementos e partes componentes, e a
compreendemos por associação com experiências passadas. Para a Gestalt, quando
olhamos uma imagem, não vemos as partes isoladas, mas as relações entre elas.

Segundo a teoria, são de dois tipos as forças que agem sobre a percepção: as
externas, constituídas pela estimulação da retina através da luz do objeto que olhamos; e
as internas, que organizam as formas em uma ordem determinada e têm origem na própria
estrutura do cérebro. A abordagem da Gestalt opõe-se ao subjetivismo, pois se apóia na
fisiologia do sistema nervoso para explicar a relação sujeito-objeto no campo da percepção,
o que a tornou questionável para alguns estudiosos mais críticos.
Os fundamentos básicos da Gestalt são os seguintes

SEMELHANÇA: Define que os objetos similares


tendem a se agrupar. A similaridade pode acontecer
na cor dos objetos, na textura e na sensação de
massa dos elementos. Estas características podem
ser exploradas quando desejamos criar relações ou
agrupar elementos na composição de uma figura. Por
outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a
percepção visual como, por exemplo, o uso de
texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em
elementos do primeiro plano.
PREGNÂNCIA: Diz que todas as formas tendem a
ser percebidas em seu caráter mais simples: uma
espada e um escudo podem tornar-se uma reta e
um círculo. É o princípio da simplificação natural da
percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é
assimilada: desta forma, a parte mais facilmente
compreendida em um desenho é a mais regular, que
requer menos simplificação.

PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de


acordo com a distância a que se encontram uns dos
outros. Logicamente, elementos que estão mais perto
de outros numa região tendem a ser percebidos como
um grupo, mais do que se estiverem distante de seus
similares.
CONTINUIDADE: Está relacionada à coincidência
de direções, ou alinhamento, das formas dispostas.
Se vários elementos de um quadro apontam para o
mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá”
mais naturalmente e facilita a compreensão. O
conceito de boa continuidade está ligado ao
alinhamento, pois dois elementos alinhados passam
a impressão de estarem relacionados, ou seja, em
harmonia.

CLAUSURA: Ou “fechamento”, o princípio de que a


boa forma se completa, se fecha sobre si mesma,
formando uma figura delimitada. O conceito de
clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se
completássemos visualmente um objeto incompleto.
Ocorre geralmente quando o desenho do elemento
sugere alguma extensão lógica, como um arco de
quase 360º sugere um círculo.

Apesar de algumas críticas pelas característica determinista da teoria, ela influenciou


especialmente o campo das criações artísticas, mas contribuiu também em estudos
relacionados à educação e aprendizagem, psicologia, memória, motivação, dinâmicas
sociais e de grupo, entre outras. As críticas apresentadas à teoria da Gestalt reconhecem o
valor de suas leis, mas propõem a discussão de uma gestalt dinâmica, que considera
também a influência do meio como fator fundamental na percepção da forma. Estas novas
idéias acerca da percepção da forma serão estudadas na sequência do curso.

2. Elementos da composição visual

Ao contrário das palavras, os elementos visuais não possuem significados


preestabelecidos e só passam a determinar alguma coisa se relacionados a um contexto
formal. Assim, os significados dos elementos visuais ficam em aberto e apresentam grande
variedade de interpretações, dependendo dos repertórios disponíveis. É necessário um
grande repertório de contextos para interpretar de forma mais completa diferentes signos
visuais e, principalmente, ter uma boa noção do repertório comum à maioria das pessoas
em uma determinada cultura,ca fim de obter sucesso na comunicação. É necessário, antes
de mais nada, cultivar o hábito de ver e apreciar tudo o que nos rodeia.
A linha - O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples possível, e pode ser
considerado um caso particular de linha. O ponto é uma linha de comprimento mínimoe a
linha nada mais é do que uma cadeia de pontos. Os pontos possuem grande poder de
atração visual sobre o olho. Na natureza, as formas arredondadas são mais comuns, pois,
em estado natural, a reta e o quadrado são verdadeiras raridades.

A superfície - Existe basicamente em três versões/formas: o quadrado, o círculo e o


triângulo equilátero. Todas as outras podem ser obtidas a partir da combinação dessas três
formas básicas. Cada uma delas possui características específicas, podendo lhes serem
atribuídos vários e diversos significados. Assim, podemos associar retidão, honestidade ou
enfado a um quadrado; infinitude, proteção e perfeição a um círculo, e assim por diante. As
superfícies também podem ser abertas e expressar direções: o quadrado pode indicar as
direções horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal e o círculo, a curva.

O volume - O volume, assim como a luz e a cor, ultrapassa o limite bidimensional. O


volume é obtido adicionando-se elementos visuais aos já existentes, como, por exemplo, a
adição de duas retas diagonais para unir dois quadrados. O efeito espacial obtido é
chamado volume. Assim, qualquer volume representa um conjunto de planos em
superposições diagonais.

A luz - A forma como o olho percebe uma representação gráfica está diretamente
relacionada com a quantidade de luz e a posição de onde ela é irradiada. A luz produz a
variação tonal e ssim vemos o movimento, a profundidade, a distância e outras referências
do ambiente. Graças ao valor tonal é que enxergamos.

Glossário

Subjetivismo - Sistema filosófico que só admite a realidade do sujeito pensante; tendência


a considerar e avaliar as coisas de um ponto de vista meramente pessoal; individualismo:
há muito subjetivismo no que faz.

Determinismo - Princípio segundo o qual todo fato tem uma causa e, nas mesmas
condições, as mesmas causas produzem os mesmos fatos, o que implica a existência de
leis específicas que regem fatos e causas.

Layout - desenho, plano, projeto, esboço,equipamento, condições, sistema.

Fisiologia - estuda o funcionamento do organismo em diversas áreas da saúde (como


Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição) e da biologia.

Fontes

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 6.ed. São
Paulo:Escrituras, 2004.

http://itaucultural.org.br/AplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos

OSTROWER, Faiga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Editora Campus, 10ª


edição, 1996. 358 p.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Editora Martins


Fontes, 2ª edição, 1997.
Para a Gestalt, quando olhamos
uma imagem, não vemos as
partes isoladas, mas as
relações entre elas. Percebe-se
na figura ao lado, que primeiro
parece só um vaso, que se
olharmos com mais atenção na
sombra projetada veremos
outras coisas.

A Op Art, que surgiu por


volta de 1965, se
interessa pelas
propriedades científicas
de como a cor e a linha
eram processados pela
retina e como esta
informação era traduzida
pelo cérebro. Eles
descobriram que através
da manipulação desses
elementos, a nossa
percepção pode ser
enganada ou distorcida.

Em geral, as composições eram formadas


de objetos seqüenciais, traços, cores ou
formas que se sobrepunham em padrões
dinâmicos que, através de sua ordem,
provocam efeitos de pulsação, vibração,
interferência na interpretação da forma real,
criando um aspecto lúdico e curioso. O estilo
do movimento foi bastante utilizado na
indústria e na mídia geral.

O trabalho Esferas, de 1952, criado por


Salvador Dali, do movimento Surrealista é um
exemplo de composição artística onde
predomina a forma de esfera na composição.
Escola: Instituto de Desenvolvimento Social Bravagente
Disciplina: Layout digital - Composição e Projeto Gráfico
Curso: Web Arte: abrindo janelas e mundos
Educadora: Vania Pierozan
Data: 23 de novembro

TEORIA DAS CORES


Basicamente há duas escalas para cores: o CMYK (composto por Ciano, Magenta, Yellow e
blacK) usado na impressão e tinturaria e o RGB (Red, Green e Blue) usado na luz.
Uma determinada mistura das cores CMYK resulta numa cor específica, que sua
impressora põe no papel, por exemplo. Neste padrão de cores o Preto é a mistura de todas
as cores e o Branco é a ausência, afinal você imprime no papel, que é branco!
Enxergamos em RGB, uma célula enxerga vermelho outra verde e a outra azul. Uma
câmera fotográfica digital, por exemplo, captura 3 imagens em preto e branco
(correspondentes ao RGB), mas ao jogá- las por cima das outras com determinado ângulo,
formam tal imagem com múltiplas cores.
A cor de cada objeto depende da luz e de sua cor original. Por exemplo, um objeto vermelho
absorve todas as outras cores e só reflete o vermelho, por isso ao expô-lo à luz branca ele
se torna vermelho. Se for branco não absorverá nenhuma cor e refletirá todas (já olhou para
um carro branco num dia de pleno sol?). Já se for preto absorverá todas as cores e não
refletirá nenhuma (já usou uma camiseta preta num dia de sol?). Por isso ao apagarmos a
luz, não enxergamos nada.

Newton ao comprar um prisma notou que a luz do sol se dividia nas cores do arco-íris.
Botou numa roda e descobriu que ao girar a roda as cores se misturavam (ilusão de ótica) e
se transformavam em branco. Então: contrariando o CMYK, no RGB a mistura de todas as
cores resulta no Branco e a ausência no Preto.

Propriedades genéricas das cores:


Cores frias X cores quentes

Cores frias (branco, verde, azul, cinza) evocariam o equilíbrio, a prudência, a parcimônia, o
controle sobre os próprios impulsos.

Cores quentes (amarelo, vermelho, laranja, preto) evocariam a satisfação imediata, os


impulsos, a ação.

Tonalidades claras ou brilhantes X tonalidades escuras ou opacas.

Para algumas teorias, as tonalidades claras evocariam atitudes extrovertidas, espontâneas


e as tonalidades escuras evocariam introversão, sensatez.

Cores primárias X outras cores

Existem duas maneiras de definir as cores primárias: através da luz direta e através da luz
refletida pelas diferentes tintas. Geralmente se usa a classificação que leva em conta as
tintas. Essa é a classificação que segue abaixo.

Existem três cores primárias (azul, amarelo e vermelho). As outras cores são misturas
delas.
As cores secundárias são: laranja (vermelho+amarelo), verde (azul+amarelo) e roxo
(vermelho+azul).

As cores terciárias são misturas entre cores secundárias ou entre cores secundárias e
primárias.

O branco é a mistura de todas as cores e o preto é a ausência de cor.

Cores Primárias

Cores secundárias

Padrão RGB – cor luz

Cores frias

Padrão CMYK – cor pigmento


Cores quentes

Propriedades específicas das cores:

O livro “Da Cor à Cor Inexistente” de Israel Pedrosa, resumo sobre a natureza da luz,
ilusões de ótica, harmonia eletromagnética, e história do uso das cores no Brasil, entre
outros tópicos interessantes.

• Azul = controle racional, pensamento, frieza, conveniência, decisão, valores, tradição,


tranqüilidade.
• Amarelo = espontaneidade, vontade de viver, novidade, dispersão, indecisão,
relacionamento com os outros, em alguns casos alegria (umacor da Criança no meu
ver, mas Spinalt diz que evoca o Pai...).
• Vermelho = emoções fortes, energia, desejo, poder, agressividade, atenção.
• Verde = controle empático, paz, respeito aos outros, tranqüilidade, paz, simpatia,
cordialidade, falta de autonomia.
• Laranja = liderança, juventude, garra, em alguns casos alegria, extroversão.
• Roxo = conflito, sofrimento, pessimismo, exagero.
• Marrom = conforto, proteção, opressão, sujeira, coisas ruins escondidas (cor do Pai,
no meu ver).
• Cinza = neutralidade, falta de vontade, calculismo.
• Branco = paz; confusão mental (“deu branco!”).
• Preto = revolta, depressão, estereotipia, falta de pensamento, crueldade, decisão.
• Como vocês podem notar, muitas vezes as cores podem conterpossibilidades
contraditórias (p ex o branco pode passar tanto paz quanto confusão).

A combinação entre as cores destacaria um ou outro aspecto de cada cor. Spinalt afirma
que:
• Azul + branco evocaria paz e idealismo, predispondo a atitudes simpáticas e
generosas. (Ex: a bandeira de Israel foi criada sobre esses valores).
• Amarelo + vermelho dá a sensação de algo impetuoso e opressivo.
• Verde + vermelho evoca a Natureza e o rural.
• Azul + preto evocaria desconfiança, antipatia e sensação de absurdo.
• Vermelho + Azul seria associado à importância, qualidade e delicadeza
• (produtos chiques, finos).
• Verde + amarelo evocaria passividade e seria associado à ineficiência.

Teorias do aprendizado:

Não existem regras gerais, depende dos países, dos grupos sociais e das pessoas. Por
exemplo, para pessoas do campo, o verde lembra chuva, colheita, trabalho. Para executivo,
lembra o dólar. Para ambos, o verde significaria sucesso (dólar ou colheita), mas para o
executivo significaria por exemplo pressa, para o camponês nem tanto. Para joalheiros ou
aristocratas, seria o amarelo ouro que lembra riqueza. Para o operário, o verde lembra
descanso.

Para pessoas que estão acostumadas com frutas, o vermelho significaria doçura, sorte.
Para enfermeiras, significa sangue sofrimento e trabalho.
Para as Teorias do Aprendizado, as pessoas associariam amarelo com“atenção!” porque
estão acostumadas aos semáforos de trânsito.
Teorias inatistas diriam que a CET escolheu o amarelo porque as pessoas já nascem
associando o amarelo com perigo. As teorias do aprendizado seriam totalmente contra essa
versão.
Para os brasileiros, o verde e o amarelo são associados a valores nacionalistas.
Existem países onde o preto simboliza tristeza pois é a cor do luto; em outros países o luto
é branco. Após uma guerra, produtos de cores mais vivas entram em moda.

Uma teoria interessante (feita pela esposa deste professor, um gênio da Psicologia) fala
sobre porque o amarelo e vermelho do McDonald’s foi um sucesso: pelo fato do catchup e
da mostarda serem vermelho e amarela respectivamente.

Espinalt, C M. Manual de Propaganda Moderna.


Marques, M I B. O teste das Pirâmides Coloridas de Max Pfister.
No site http://www.tci.art.br/cor/primeira.htm há outras referências interessantes.

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