Sie sind auf Seite 1von 12

ANÁLISE COMPARATIVA DA TÉCNICA DE COMPARTIMENTAÇÃO

FISIOGRÁFICA DE TERRENOS, POR SENSORIAMENTO REMOTO E COM A


OBTENÇÃO DE UNIDADES BÁSICAS DE COMPARTIMENTAÇÃO (UBCs), EM
TRÊS DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

RICARDO VEDOVELLO
Instituto Geológico, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

RESUMO

Neste trabalho é feita uma análise comparativa da aplicação do método de obtenção de Unidades
Básicas de Compartimentação (UBCs) em três diferentes regiões do Estado de São Paulo. Essas
UBCs constituem a base da elaboração de cartografias geotécnicas e geoambientais , a partir de
sensoriamento remoto, e com objetivo de aplicação em estudos de gestão ambiental. O foco
principal da análise refere-se às correlações entre propriedades e características texturais de
imagens e características e propriedades do terreno, que definem a cartografia e a obtenção das
UBCs.

Palavras-chaves: cartografia geotécnica e geoambiental; sensoriamento remoto; UBCs

ABSTRACT

This paper presents an analysis related to application of terrain evaluation techniques, based on
remote sensing. The procedure consists of obtaining Basis Units of Compartmentalization by
systematic interpretation of textural elements in sattelite images. The comparision focuses on
correlation between, both, terrain and photointerpretation proprieties and characteristics. For
this study, the methodology was applied in three differents areas, of São Paulo State, Brazil.

Key-words: geoenvironmental mapping; remote sensing; terrain evaluation

INTRODUÇÃO

A técnica de compartimentação de terrenos, com caráter fisiográfico e baseada no uso


sistemático de produtos de sensoriamento remoto, tem sido largamente utilizada para a obtenção
de cartografias geoambientais, em especial, quando realizadas com o objetivo de integrar estudos
voltados à gestão ambiental de territórios.

Neste contexto, a aplicação do método de obtenção de Unidades Básicas de Compartimentação


(UBCs) (Vedovello, 1993, 2000, Vedovello e Mattos, 1998) tem mostrado eficiência e
adequabilidade para a uniformização de unidades cartográficas de análise, bem como para o
processamento automatizado dos atributos do terreno, quando da execução da cartografia com
base nos recursos de geoprocessamento (Vedovello et al. 2002).

Neste trabalho apresenta-se os procedimentos, a estratégia, os critérios e os fatores de análise


utilizados para a obtenção de UBCs em três diferentes locais do Estado de São Paulo. Os estudos
tiveram o objetivo de executar cartografias geotécnicas e geoambientais para subsidiar a gestão
ambiental das áreas estudadas, e contemplaram a obtenção de cartas de suscetibilidade, de
vulnerabilidade e de potencialidades do terreno. As áreas consideradas foram os municípios de
Ubatuba e de São Sebastião, no Litoral Norte do Estado de São Paulo, e a região metropolitana
de Campinas.

PRINCÍPIOS E ESTRUTURA METODOLÓGICA

Os zoneamentos geotécnicos e ou geoambientais constituem o tipo de cartografia com formato


mais adequado para a obtenção dos produtos de avaliação fisiográfica do terreno voltados aos
estudos e às atividades de gestão ambiental, particularmente àqueles com caráter de avaliação de
áreas naturais. Tal adequação se deve ao fato de que os zoneamentos podem apresentar, de forma
simples, objetiva e interpretada, informações sobre fragilidades e potencialidades do terreno que
condicionam o planejamento e o gerenciamento dos espaços e recursos naturais.

De forma a tornar mais operacional e sistemática a obtenção e a utilização da cartografia


geotécnica na gestão ambiental de territórios, Vedovello (2000) desenvolveu-se uma estrutura
metodológica geral para a obtenção dos zoneamentos geotécnicos. A estruturação proposta
considera a utilização de técnicas de análise do terreno segundo uma abordagem fisiográfica e
com a utilização de procedimentos sistemáticos de fotointerpretação. Nessa estrutura,
apresentada a seguir, foram definidas etapas básicas, procedimentos operacionais, métodos e
critérios que devem ser utilizados na elaboração desses zoneamentos.

Para se elaborar um zoneamento geotécnico, a partir da análise integrada do terreno e com o uso
de procedimentos sistemáticos de fotointerpretação, são definidas três etapas básicas:
Compartimentação Fisiográfica do Terreno; Caracterização Geotécnica; e Cartografia
Temática Final ou de Síntese.

A etapa de Compartimentação Fisiográfica do Terreno consiste em dividir uma determinada


área em unidades que apresentem homogeneidade quanto às características dos elementos
componentes do meio físico e que, portanto, impliquem em um determinado comportamento
geotécnico frente às ações e atividades antrópicas. Tais unidades devem ser obtidas segundo a
abordagem fisiográfica e a partir da análise sistemática de produtos de sensoriamento remoto.

A etapa de Caracterização Geotécnica consiste em determinar, para cada unidade obtida na


etapa anterior, propriedades e características dos materiais (solos, rochas, sedimentos) e das
formas (tipos de relevo e processos morfogenéticos) do meio físico que sejam determinantes das
condições geológico-geotécnicas relevantes para a aplicação pretendida.

A etapa de Cartografia Temática Final refere-se à classificação das unidades de


compartimentação quanto a fragilidades ou potencialidades do terreno. Essa classificação é feita
com base na análise das propriedades e/ou características do meio físico obtidas na etapa de
caracterização geotécnica e determinada através de critérios ou regras de classificação
estabelecidos para cada aplicação pretendida.

A execução de cada uma das etapas considera a utilização de procedimentos e critérios


específicos, sintetizados na Tabela 1.
ETAPAS PROCEDIMENTO CARACTERÍSTICAS

compartimentação fisiográfica do terreno a) seleção do produto de Deve levar em consideração as características espectrais, espaciais e temporais das imagens de satélite, as
sensoriamento remoto características específicas sobre as cenas, tais como ângulo de elevação solar, cobertura de nuvens, azimute
as das imagens e as particularidades das áreas de estudo.
b) compartimentação da Consiste em identificar na imagem divisões fisiográficas em diferentes níveis hierárquicos, através da análise
área de estudo de elementos texturais e tonais das imagens, e conseqüente determinação de Unidades Básicas de
Compartimentação (UBCs).
c) avaliação de Refere-se à análise das propriedades dos elementos texturais utilizados na interpretação e extraídos da
homogeneidade e de imagem para um "overlay". Objetiva identificar possíveis heterogeneidades internas nas unidades, que
similaridade determinem sua subdivisão, ou unidades que devam ser classificadas sob a mesma denominação.
d) trabalhos de campo Objetiva a confirmação e/ou o ajuste de limites fotointerpretados e a confirmação de características
morfoambientais e genéticas atribuídas aos diversos níveis de compartimentação das unidades.
e) elaboração do mapa de Refere-se a elaborado de um mapa onde as diversas Unidades Básicas de Compartimentação (UBCs) estão
Unidades Básicas de identificadas por uma sigla ou código refletindo, ainda, seu contexto fisiográfico e seus níveis hierárquicos de
Compartimentação (UBCs) compartimentação.
a) Identificação dos fatores Devem ser identificados em função dos objetivos do estudo e do caráter do produto a ser obtido. Consiste na
caracterização geotécnica

de análise e das classes dos identificação das propriedades e/ou características fisiográficas do terreno necessárias para a avaliação
fatores pretendida. Contemplam dados e informações sobre rochas, solos, relevo, processos geodinâmicos, águas
superficiais e subterrêneas, e vegetação.
b) Obtenção dos fatores de São obtidos através de trabalhos de campo, levantamento de dados prévios e/ou por correlação com
análise e classificação propriedades texturais das imagens. A forma de obtenção depende do nível de informação pretendido ou
necessário, bem como s recursos operacionais, financeiros e de tempo disponíveis.

c) Sistematização das Devem ser padronizadas e referenciadas em classes pré-determinadas, face a aplicação prevista, e
informações sobre as UBCs armazenadas em tabelas ou banco de dados que as relacionem às respectivas UBCs.
a) definição das classes da Depende, essencialmente, da aplicação pretendida e devem refletir as diferentes situações e/ou condições
Cartografia temática ou

carta final geológico-geotécnicas que condicionam ou limitem a utilização e a gestão de uma dada área.
b) definição dos critérios de Consiste em se estabelecer uma relação entre os fatores geotécnicos, e suas respectivas classes, e as classes
final

análise e classificação das da carta final. Traduz-se em uma regra de classificação que podem ser expressa através de tabelas de
UBCs classificação, estruturas de árvores lógicas ou atribuição de pesos e somatório de valores.
c) cartografia final É obtida através da aplicação da regra de classificação e consiste em atribuir, a cada UBC, uma das classes da
carta geotécnica. Pode ser feita diretamente pelo executor da cartografia ou por meio de procedimentos
informatizados.

Tabela 1 – Quadro síntese das etapas e procedimentos operacionais para a elaboração de


zoneamentos geotécnicos

APLICAÇÕES

A estrutura metodológica apresentada tem sido aplicada em diversos estudos voltados a subsidiar
o planejamento e o gerenciamento ambiental de diferentes regiões do Estado de São Paulo. Tais
estudos têm possibilitado avaliar a utilização dos princípios, procedimentos e critérios propostos,
considerando-se as diferentes etapas da cartografia geotécnica e os diferentes objetivos de
aplicação em gestão ambiental. Além disso, a aplicação do método, em diferentes áreas
geográficas e escalas, tem permitido verificar a aplicabilidade do procedimento proposto em
contextos fisiográficos diversos.

No presente trabalho são discutidos os resultados obtidos pela aplicação do método na região de
Ubatuba, na região metropolitana de Campinas, e no município de São Sebastião, no Estado de
São Paulo, em particular no que se refere às etapas: de compartimentação fisiográfica, onde são
obtidas as UBcs; e de caracterização geotécnica.

A aplicação do método na região de Ubatuba (Vedovello, 1993) teve como objetivo a


elaboração de uma carta geotécnica voltada a indicar a maior ou menor potencialidade dos
terrenos para fins de expansão da ocupação urbana. Trata-se, portanto, de uma carta de aptidão
na forma de zoneamento geotécnico, onde é apresentada a potencialidade do terreno, do ponto de
vista geológico-geotécnico, para a ocupação urbana. O estudo insere-se no contexto de
planejamento ambiental e tem caráter de avaliação de áreas naturais.

O estudo na região metropolitana de Campinas (Brollo et al., 1998) teve como objetivo
selecionar áreas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos, e contemplou 18
municípios da região. Foram estudados quatro aspectos fundamentais envolvidos na gestão de
resíduos: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. Os aspectos de caráter
fisiográfico considerados no estudo foram traduzidos nos mapas: de suscetibilidade a processos
de erosão, escorregamentos e inundações; e de vulnerabilidade natural dos aqüíferos à
contaminação. Esses mapas foram obtidos a partir da caracterização, análise e classificação de
um Mapa de Unidades Básicas de Compartimentação, conforme o procedimento metodológico
discutido. Os dois mapas constituem cartas de zoneamento geotécnico sobre as fragilidades do
meio físico com caráter respectivamente de suscetibilidade e vulnerabilidade. A associação dos
dois resulta em uma carta de aptidão do meio físico para a disposição de resíduos, que constitui
uma avaliação sobre uma potencialidade do terreno.

O exemplo de aplicação do método no município de São Sebastião contempla a elaboração de


uma carta de suscetibilidade natural à ocorrência de movimentos de massa, inundação e erosão
costeira, e de uma carta de vulnerabilidade natural do solo e da água à poluição, ambas obtidas a
partir de um Mapa de Unidades Básicas de Compartimentação (UBCs). Estas cartas fazem parte
de um projeto voltado para a formatação de um sistema integrador de informações geoambientais
para o litoral do Estado de São Paulo (SIIGAL) com aplicação ao gerenciamento costeiro
(Souza, 2000). Tal sistema objetiva subsidiar ações no âmbito do Plano Estadual de
Gerenciamento Costeiro, importante instrumento de política pública instituído para a gestão
ambiental do litoral do Estado. O desenvolvimento do sistema SIIGAL contemplou a elaboração
de produtos cartográficos geotécnicos e geoambientais, tanto com caráter de avaliação de áreas
naturais como de avaliação de áreas antropizadas. Esses produtos são obtidos a partir de
associações de cartas derivadas do mapa de UBCs e de cartas de elementos antrópicos e de
aspectos bióticos. A aplicação e a avaliação comparativa do método restringiram-se às cartas de
suscetibilidade e vulnerabilidade, que foram utilizadas para a elaboração das cartas de riscos
previstas como produtos intermediários do SIIGAL. Tais cartas possuem caráter de avaliação de
áreas naturais e constituem zoneamentos geotécnicos sobre fragilidades (suscetibilidade e
vulnerabilidade) do terreno.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A realização de procedimentos e produtos similares, em diferentes contextos fisiográficos e com


objetivos distintos de aplicação, possibilitou a análise comparativa das técnicas e dos critérios
utilizados, permitindo identificar as vantagens e as desvantagens, de cada caso.

Os aspectos analisados e comparados foram: hierarquia de compartimentação do terreno;


relações entre características e propriedades do terreno e feições texturais nas imagens; uso de
propriedades e características do terreno como fatores de classificação geotécnica; fatores
qualitativos e quantitativos; e forma de aquisição dos fatores de análise para diferentes
aplicações.
Hierarquia de Compartimentação

A compartimentação fisiográfica obtida para as regiões de Ubatuba, Campinas e São Sebastião,


foi resultado da análise sistemática de características e propriedades texturais de imagens de
sensoriamento remoto, conforme critérios discutidos em (Soares e Fiori, 1976 e Vedovello, 1993,
2000, entre outros). A estratégia de compartimentação considerou a identificação inicial de
compartimentos fisiográficos em um nível mais regional e, a partir daí, sua subdivisão em níveis
hierárquicos de maior detalhe. As Tabelas 2 e 3 ilustram, respectivamente, os compartimentos
obtidos para a região de Ubatuba, e as características texturais de imagens de sensoriamento
remoto utilizadas para a discriminação de cada nível hierárquico. Já a Figura 1 apresenta um
exemplo do mapa de compartimentação fisiográfica para a mesma região. Embora as Tabelas 2 e
3 e a Figura 1 refiram-se a uma região específica, elas servem para ilustrar os resultados obtidos
para as demais áreas.

COMPARTIMENTOS CARACTERÍSTICAS TEXTURAIS DISCRIMINANTES


Província Planáltica (P) Formas de drenagem geométricas
Zona Natividade (PN) Alinhamentos de relevo e drenagem bidirecionais (NNW e NNE) e altamente estruturados.
Subzona PNA Grau de estruturação da anisotropia dos alinhamentos de relevo e drenagem relativamente mais evidente
do que nas demais subzonas.
Subzona PNB Grau de estruturação da anisotropia dos alinhamentos de relevo e drenagem intermediário, em relação às
demais subzonas.

Subzona PNC Grau de estruturação da anisotropia dos alinhamentos de relevo e drenagem pouco evidente.
Zona Paraibuna (PB) Tropia dos elementos de relevo e drenagem de uni a bidirecional, e espaçamento dos elementos texturais
(freqüência) relativamente maior do que o compartimento (PT).
Subzona PBA Grau de estruturação da anisotropia dos elementos texturais unidirecionais é muito evidente.
Subzona PBB Grau de estruturação da anisotropia dos elementos texturais unidirecionais é menos evidente do que a
subzona PBA e apresenta formas de drenagem em arranjos com padrão de treliça.
Zona Paraitinga (PT) Tropia dos elementos de relevo e drenagem de uni a bidirecional, e espaçamento dos elementos texturais
relativamente menor do que o compartimento (PB).
Subzona PTA Grau de estruturação da anisotropia dos elementos texturais de relevo é mais evidente do que na subzona
PTB.
Subzona PTB Grau de estruturação da anisotropia dos elementos texturais de relevo é menos evidente do que na
subzona PTA.
Zona Bocaina (PC) Elementos texturais de relevo e drenagem em arranjos isotrópicos.
Província Litorânica (L) Formas de drenagem arborescentes, meandrantes e anastomosadas.
Zona Escarpas (LE) Alta densidade e freqüência de elementos texturais de relevo e drenagem.
Subzona (LEF) Formas de drenagem em arranjos subparalelos e densidade de drenagem muito alta.
Subzona (LED) Formas de drenagem em arranjos paralelos a pinulados e densidade de drenagem alta.
Zona Morraria (LM) Alta densidade de elementos texturais de relevo e drenagem, entretanto com freqüência relativamente
menor do que na zona LE.
Subzona (LMM) Apresenta as características típicas da zona LM, na qual está inserida.
Subzona (LMI) Formas com as mesmas características texturais da subzona LMM, porém isoladas no meio da zona LB.
Zona Baixadas (LB) Densidade de elementos texturais de relevo e drenagem de muito baixa a nula.
Subzona (LBC) Identificação foi baseada em trabalhos prévios e reconhecimento expedito de campo.
Subzona (LBM) Identificação foi baseada em trabalhos prévios e reconhecimento expedito de campo.
Subzona (LBF) Identificação foi baseada em trabalhos prévios e reconhecimento expedito de campo.

Tabela 2 – Características texturais nas imagens associadas aos diferentes níveis


taxonômicos de compartimentação para a região de Ubatuba
PROPRIEDADES DAS FORMAS DOS ELEMENTOS TEXTURAIS
UBC Tipo de elemento Densidade Arranjo / tropia Grau de Ordem de
textural estruturação estruturação
PNB3 Drenagem Alta Treliça / bidirecional Alto 2
PBB5 Drenagem Média Retangular / bidirecional Médio 2
LEF7 Drenagem Muito alta Paralelo / unidirecional Alto 1

Tabela 3 – Exemplo das características texturais nas imagens utilizadas


para a diferenciação de UBCs na região de Ubatuba.

Figura 1 – Trecho do mapa de UBCs obtido para a região de Ubatuba

Os resultados obtidos indicam que a estratégia de hierarquização da compartimentação é


adequada, pois facilita os trabalhos de fotointerpretação, através da comparação textural em
setores menores e geneticamente distintos. Além disso, evita a discriminação, como uma mesma
UBC, de unidades básicas de compartimentação que apresentem formas texturais similares mas
que estejam situadas em contextos fisiográficos diversos.
A hierarquização da compartimentação pode apresentar caráter taxonômico ou descritivo. Em
geral, a compartimentação com caráter taxonômico, conforme utilizado na aplicação na região de
Ubatuba, apresenta vantagens em relação à compartimentação puramente descritiva, como
utilizado nas outras duas aplicações. Essa vantagem se deve à existência de uma relação genética
entre os níveis taxonômicos, de tal forma que as unidades presentes em um mesmo
compartimento apresentam as mesmas condições, pretéritas e presentes, de evolução
morfoambiental. Tais condições são distintas, por princípio, das condições de um outro
compartimento. Assim, mesmo que existam UBCs com as mesmas características fisiográficas,
mesma litologia, relevo e solo, por exemplo, mas situadas em compartimentos diferentes, essas
UBCs devem ser identificadas como unidades também diferentes. Essa distinção é importante,
pois, embora duas UBCs possam apresentar similaridade fisiográfica, o fato de estarem em
contextos diferentes, cujas condições morfoambientais atuais, climáticas por exemplo, também
são diferentes, implica em variações na evolução atual e no comportamento geodinâmico das
mesmas.

As classificações hierárquicas, não taxonômicas, utilizadas nas aplicações para a Região


Metropolitana de Campinas e no município de São Sebastião, apresentaram como vantagem a
possibilidade de associar às UBCs as características fisiográficas determinantes das unidades,
como litologia, relevo, ou mesmo, setores geomorfológicos de fácil visualização e entendimento
por usuários de outras áreas técnicas. Entretanto, essa forma de hierarquização, não garante a
individualização de UBCs similares em contextos fisiográficos regionais diversos. Para evitar
uma mesma classificação para UBCs em contextos fisiográficos diversos, foi necessário a
realização de um controle de campo, a partir do qual foi possível se distinguir essas unidades.

Sobre a relação entre textura na imagem e a hierarquia de compartimentação (Tabela 4), observa-
se que a diferenciação de compartimentos nos níveis hierárquicos superiores tende a ser feita
com base na análise de características texturais relativas a organizações de elementos texturais
(textura, estrutura, forma, lei de organização) das imagens. Já em nível de UBC, a distinção entre
unidades é feita a partir da análise das propriedades das formas texturais. Isso se deve, conforme
já constatado em Vedovello (1993), porque os níveis hierárquicos superiores refletem
organizações fisiográficas dos compartimentos dos níveis fisiográficos inferiores, também
verificadas nas relações de organização dos elementos texturais de imagem.

ÁREA DE NÍVEL TAXONÔMICO OU ASPECTOS TEXTURAIS DISCRIMINANTES


APLICAÇÃO HIERÁRQUICO
Província Assimetria das formas de drenagem
Zona Assimetria e tropia das formas e estruturas de drenagem e relevo
Região de Ubatuba Subzona Grau e ordem de estruturação associadas às formas e às estruturas de drenagem e relevo
Unidade (UBCs) Propriedades das formas dos elementos texturais de drenagem e relevo (tipo, densidade,
arranjo, grau e ordem de estruturação)
Domínio Regional Assimetria das formas de drenagem
Região Domínio Lito-estrutural Tropia, arranjo e grau de estruturação das formas e estruturas de relevo e drenagem
Metropolitana de Domínio Geomorfológico Densidade, tropia e grau de estruturação associados às formas e às estruturas de relevo e
Campinas drenagem
UBCs Propriedades das formas dos elementos texturais de drenagem e relevo (tipo, densidade,
arranjo, grau e ordem de estruturação)
Setor Geomorfológico Assimetria das formas de drenagem
Regional
Município de São Domínio Litológico Tropia e grau de estruturação das formas e estruturas de relevo e drenagem
Sebastião Domínio Morfológico Tropia e densidade das formas e das estruturas de relevo e drenagem
UBCs Propriedades das formas dos elementos texturais de drenagem e relevo (tipo, densidade,
arranjo, grau e ordem de estruturação)

Tabela 4.– Relações entre características texturais nas imagens e níveis hierárquicos /
taxonômicos de compartimentação
Relações entre Características e Propriedades do Terreno e Feições Texturais nas Imagens
e Uso de Propriedades e Características como Fatores de Classificação Geotécnica

A análise das etapas de caracterização geotécnica dos três exemplos de aplicação apresentados
revela que os fatores de avaliação das UBCs contemplam, de forma variável, tanto características
dos elementos componentes do terreno, como propriedades do terreno (Tabela 5). No exemplo de
aplicação na Região Metropolitana de Campinas utilizou-se, inclusive, características texturais
das imagens para a caracterização das UBCS.

Fator de Categoria do Propriedade obtida, Aplicação e Significado Área de Forma de


Avaliação fator inferida ou implícita aplicação do obtenção do fator
Geotécnica Estudo
Litologia Característica Avaliação de vulnerabilidade. Região de Trabalhos
do terreno Permeabilidade Quanto maior a permeabilidade, maior a Campinas anteriores e de
vulnerabilidade São Sebastião campo
Avaliação de potencialidade Região de Inferência a partir
Permeabilidade Propriedade Permeabilidade Quanto maior a permeabilidade, melhor Ubatuba da imagem e
do terreno para a ocupação urbana controle de campo
Avaliação de vulnerabilidade Região de Trabalhos de
Permeabilidade Quanto maior a permeabilidade, maior a Campinas campo
Tipo de material Característica vulnerabilidade
inconsolidado do terreno Avaliação de suscetibilidade Região de Trabalhos de
Permeabilidade Quanto maior a permeabilidade menor a Campinas campo
suscetibilidade à inundação
Densidade e Permeabilidade Avaliação de vulnerabilidade
tropia de (através da Quanto maior a permeabilidade, maior a Região de Inferência a partir
elementos Aspecto “característica” grau de vulnerabilidade Campinas da imagem
texturais de textural de fraturamento das rochas)
drenagem imagens Ruptibilidade e/ou Avaliação de suscetibilidade
erodibilidade Quanto maior a ruptibilidade e/ou a Região de Inferência a partir
(através da erodibilidade, maior a suscetibilidade a Campinas da imagem
“característica” grau de movimentos de massa
fraturamento das rochas)
Grau de Característica Ruptibilidade e/ou Avaliação de suscetibilidade São Sebastião Inferência a partir
fraturamento do terreno erodibilidade Quanto maior a ruptibilidade e/ou a da imagem e
erodibilidade, maior a suscetibilidade a controle de campo
movimentos de massa

Tabela 5 – Exemplo de fatores de avaliação geotécnica relacionados a características ou


propriedades do terreno e da textura em imagens, e sua inter-dependência.

No caso da caracterização através da propriedade da imagem deve-se frisar que sua utilização na
fase de elaboração de um projeto, por estratégia operacional de trabalho, pode ser feita sem
maiores problemas, desde que a correlação entre a textura nas imagens e propriedades ou
características do terreno tenha sido estabelecida corretamente. Entretanto, caso os fatores de
análise e caracterização das UBCs venham a ser disponibilizados como informação da
cartografia para potenciais usuários, essa característica textural deve ser traduzida em termos da
característica ou propriedade à qual serviu para inferência. Afinal, a análise de aspectos texturais
de imagem é uma das técnicas de obtenção dos fatores geotécnicos e não o fator em si, com
significado aplicado.

Embora exista uma correlação entre as características e as propriedades do terreno, e mesmo com
a textura na imagem, são as propriedades do terreno que apresentam a relação mais direta com a
avaliação do comportamento geotécnico que uma dada unidade possa apresentar frente ações e
atividades antrópicas. Assim, quando se consideram características do terreno, ou mesmo da
textura em imagens, o que se está considerando efetivamente, é o significado dessa característica
em termos de propriedades que condicionam ou determinam o comportamento geotécnico da
unidade para a análise considerada. Portanto, quando se realiza uma análise baseada em
características do terreno, os critérios de classificação levam em conta uma relação indireta com
as propriedades do terreno.

Outro aspecto a se destacar sobre a caracterização geotécnica através de características dos


elementos componentes do terreno, refere-se ao fato de que uma dada característica pode
determinar a inferência de diferentes propriedades do terreno. Por exemplo, um solo ou material
inconsolidado, predominantemente arenoso pode ter sido utilizado para avaliar tanto a
permeabilidade de um terreno como a sua escavabilidade, sendo para a análise de
vulnerabilidade de um aqüífero um aspecto negativo e para a análise de potencialidade para
extração ou remoção do material, um aspecto positivo. Essa diversidade de avaliação de um
mesmo fator pode não ser muito clara para um usuário final da cartografia geotécnica.

Pelo exposto, a caracterização geotécnica através de propriedades do terreno permite um


entendimento mais simples e direto de seu significado para cada avaliação realizada.
Exemplificando, é mais fácil para um usuário perceber que a alta permeabilidade do terreno
favorece a percolação e migração de um contaminante e, consequentemente, a vulnerabilidade
desse terreno à poluição de um aqüífero, do que perceber que uma dada litologia, muito
permeável, mas expressa por si só e sob sua denominação técnica, seja o fator favorável a tal
vulnerabilidade do terreno. Ou ainda, que a baixa densidade textural de drenagem seja o fator
determinante, por sua relação inversa com a permeabilidade, da maior vulnerabilidade do
terreno.

Assim, a caracterização geotécnica através de propriedades do terreno permite uma melhor


compreensão dos critérios de análise a serem estabelecidos em uma dada avaliação e deveria ser
preferida em estudos onde os dados e informações intermediários, utilizados na elaboração da
cartografia geotécnica, vão ser disponibilizados aos usuários.

Fatores Qualitativos e Quantitativos

Outra consideração que se faz pertinente, a partir da análise da etapa de caracterização


geotécnica das três aplicações apresentadas, refere-se à forma de expressão das classes de fatores
utilizadas numa dada análise. Essas classes são expressas tanto na forma qualitativa como na
forma quantitativa ou numérica.

Embora se considere, a priori, que se deva buscar uma homogeneidade na forma de expressão
das classes em um mesmo estudo ou avaliação, a opção pela forma qualitativa ou quantitativa
depende de diversos fatores como por exemplo, do nível de precisão e detalhamento necessários
e dos recursos disponíveis para a aquisição de informações em cada estudo.

Em estudos que requeiram grande precisão das informações, a identificação das classes dos
fatores de análise na forma quantitativa tende a ser mais relevante. Em geral, tais estudos
referem-se a análises locais e estão associados a fases de implantação ou intervenção de uma
determinada obra ou atividade. Nesse caso, a demanda por informações precisas se sobrepõe às
restrições de recursos.

No caso de estudos subsidiários a atividades de planejamento, a utilização de informações


qualitativas tende a ser priorizada pois, em geral, podem ser obtidas, com o conteúdo de
informação adequado, de forma mais rápida e simples permitindo economia de recursos
materiais e de tempo.

A obtenção de classes de fatores na forma quantitativa, a partir da análise e interpretação da


imagem, apresenta algumas dificuldades para a inferência de propriedades do terreno que
constituam os fatores de análise em um estudo. Tal fato foi destacado no estudo na região de
Ubatuba (Vedovello, 1993) quando se observou que a “... inferência das classes de fatores
associados a intervalos numéricos, como a declividade e a espessura do manto de alteração, ficou
dificultada uma vez que foi preciso constatar se as variações texturais que diferenciam as unidades
situavam-se em um ou outro intervalo dessas classes. Para isso foi necessário se obter para cada UBC,
pelos critérios de verificação utilizados, o valor médio do fator analisado...”, o que não era desejado
nesse estudo.

Para diminuir essa dificuldade, uma das possibilidades que se vislumbra refere-se ao
estabelecimento de uma relação numérica (quantitativa) entre os fatores geotécnicos analisados e
as propriedades texturais da imagem a eles relacionadas. Assim, a realização de estudos
específicos sobre esse aspecto talvez permita que se estabeleçam relações entre "índices
texturais" numéricos, referentes às propriedades dos elementos de textura, e valores absolutos
reais de um determinado fator. Tal relação seria controlada a partir de dados referenciais obtidos
em campo. São estudos de longo prazo, portanto, e que envolveriam recursos provavelmente
superiores aos necessários para a realização de ensaios geotécnicos tradicionais.

A consideração de análises quantitativas sobre as características e propriedades texturais em


imagens constitui, entretanto, uma estratégia interessante para ser usada, mesmo para a
inferência de classes de fatores na forma qualitativa. Tal fato tenderia a diminuir a subjetividade
inerente a cada intérprete, bem como minimizar eventuais erros de interpretação ou avaliação.

Forma de Aquisição dos Fatores de Análise para Diferentes Aplicações

Conforme se pode observar nas aplicações apresentadas, a forma e as técnicas de obtenção dos
fatores de avaliação geotécnica e da identificação das diferentes classes desses fatores é bastante
variada. Essas técnicas incluem: ensaios de laboratório; ensaios “in situ”; inferências a partir de
elementos fisiográficos; e inferências a partir de outros dados (geoquímicos, de sensoriamento
remoto, etc.).

A opção por uma ou várias das formas de obtenção de fatores geotécnicos depende: do contexto
de desenvolvimento de um dado estudo; dos objetivos da aplicação e, consequentemente, do
nível e precisão necessários para as informações. Observa-se, entretanto, que para a aquisição de
um dado fator de análise, não basta simplesmente identificá-lo e definir a forma de sua obtenção
pois, conforme se verifica nos exemplos considerados, a obtenção de um dado fator, as vezes por
uma mesma técnica de aquisição pode apresentar abordagens conceituais, terminológicas e
metodológicas bastante diversificadas.

Um exemplo de fator que ilustra bem essa diversidade refere-se aos solos ou materiais
inconsolidados. Conforme sintetizado na Tabela 6, o levantamento de informações sobre esse
elemento do meio físico pode ser feito através de diferentes abordagens, conceitos e
terminologias, determinados em função das diversas áreas técnicas que tratam dos solos:
Mecânica de Solos, Geologia de Engenharia, Pedologia, entre outras.
FATOR EXEMPLO DE CLASSES UTILIZADAS TÉCNICA DE ESTUDO APLICAÇÃO
AQUISIÇÃO
Tipo de Material Determinadas com base no tipo de material predominante do Inferência a partir Ubatuba Potencialidade
inconsolidado perfil de alteração, em termos de composição textural dos solos. das imagens
Ex.: argiloso; argilo-arenoso; areno-argiloso; arenoso,
Tipo de Material Determinadas com base na descrição e variação dos perfis de Levantamento e Campinas Suscetibilidade e
inconsolidado solo. Ex.: textura areno-siltosa nos horizontes superficiais (SS), descrição de Vulnerabilidade
passando para areno-argilosa nos horizontes residuais (SR) e campo
para argilosa ou silte argilosa nos horizontes saprolíticos (Sp)
Tipo de Material Determinadas com base no tipo de material predominante do Levantamento e São
inconsolidado perfil de alteração, em termos de composição textural dos solos. descrição de Sebastião Vulnerabilidade
Ex.: argiloso; areno-argiloso; areno-siltoso; arenoso. campo
Tipo de Material Determinadas com base no tipo de material predominante do Levantamento e São
inconsolidado perfil de alteração, em termos de composição textural dos solos. descrição de Sebastião Suscetibilidade
Ex.: argiloso; argilo-arenoso; areno-argiloso a síltico- campo
argiloso; arenoso a areno-siltoso.

Tabela 6 – Diferentes formas de abordagem do fator material inconsolidado, para as áreas estudadas.

Assim, são desejáveis estudos complementares voltados à determinação e sistematização dos


tipos de abordagem mais adequados e necessários para a obtenção dos diferentes fatores e tipos
de produtos geotécnicos.

Em relação aos solos e materiais inconsolidados, especificamente, observa-se que estudos


voltados para sua conceituação, caracterização e forma de levantamento, considerando sua
aplicação em estudos voltados à gestão ambiental, apresentam vasto campo de pesquisa. A
tentativa de se buscar uma maior homogeneidade na forma de abordagem desses materiais,
poderá facilitar a determinação de fatores a eles associados. Para isso, é necessária a avaliação
das diversas propostas e procedimentos existentes sobre o tema, sendo a classificação dos perfis
de alteração dos solos, uma das linhas de pesquisas com amplo campo para estudos (Riedel et al.,
1987; Souza, 1992; Rodrigues, 1996; Vaz, 1996; entre outros).

Em síntese, para determinar os procedimentos e técnicas para a aquisição de um dado fator,


deve-se identificar, a priori, a abordagem mais adequada ao contexto da aplicação ou, ainda,
adequar-se uma abordagem específica. A adequação e/ou definição das abordagens técnico-
conceituais a serem utilizadas deve ser feita para cada fator geotécnico passível de utilização na
caracterização geotécnica de unidades. Isso tornará sistemática a utilização dos fatores.

Outro ponto que merece ser estudado mais a fundo, relacionado à caracterização geotécnica,
refere-se à determinação dos fatores que sejam realmente básicos, e portanto suficientes, para a
classificação das unidades geotécnicas. Tal preocupação deriva do fato de que certos fatores
apresentam uma associação mútua entre suas classes, ou seja, a ocorrência de uma dada classe de
um dado fator implica na ocorrência de uma outra classe de um outro fator. Assim, em se
confirmando tal correlação, a análise de apenas um dos fatores seria suficiente para avaliar as
unidades geotécnicas para a finalidade considerada.

CONCLUSÕES

Os resultados indicam que o método apresenta eficiência e operacionalidade para a execução de


cartografias geotécnicas e geoambientais, em particular quando do uso de sensoriamento remoto,
além de ser muito útil e adaptável, diante de eventuais restrições de recursos e de tempo para os
estudos em que for aplicado. Além disso, os aspectos destacados na análise comparativa
permitem indicar os procedimentos mais adequados para o nível de precisão necessário, em cada
tipo de avaliação de terreno em que a compartimentação fisiográfica for utilizada.

Tais aspectos permitem ampla aplicabilidade do procedimento para estudos e atividades práticas,
relacionadas à definição, operacionalização e gerenciamento de políticas e instrumentos de
gestão ambiental, em particular relacionados à gestão de grandes áreas territoriais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brollo, M.J. ; Vedovello, R.; Fernandes da Silva, P.C.; Holl, M.C.; Gutjhar, M. R.; Iritani, M.A.;
Hassuda, S. Seleção preliminar de áreas para disposição de resíduos na Região Metropolitana
de Campinas, SP. In: Simp. Bras. Cartogr. Geotéc., 3, Florianópolis. ABGE, CD-ROM, 1998.
Riedel, P.S.; Mattos, J.T.de; Jiménez Rueda, J.R Uso de sensoriamento remoto no estudo das
formações superficiais visando o desenvolvimento econômico integrado - caso exemplo:
regiões de Rio Claro,SP. In: ENSERPLAN, 1, Campos do Jordão. Anais, INPE, 1987.
Rodrigues, J.E. Evolução de critério de caracterização dos materiais inconsolidados no
mapeamento geotécnico da região centro leste do Estado de São Paulo. Livre Docência,
Escola de Engenharia de São Carlos, EESC/USP, São Carlos, 166p., 1996.
Soares, P.C.; Fiori, A.P. Lógica e sistemática na análise e interpretação de fotografias aéreas em
geologia. Notícias Geomorfológicas, Vol.6, n.32, p.71-104., 1976.
Souza, C.R.de G.. (coord.). Sistema integrador de informações geoambientais para o litoral do
Estado de São Paulo, aplicado ao gerenciamento costeiro – SIIGAL: fase II. Projeto de
Pesquisa, (FAPESP-1998/14277-2) 87p., 2000.
Souza, N.C.D.C. Mapeamento geotécnico regional da folha de Aguaí: com base na
compartimentação por formas de relevo e perfis típicos de alteração. Tese de Mestrado em
Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, EESC/USP, São Carlos, 2V. 1992.
Vaz, L.F. Classificação genética dos solos e dos horizontes de alteração de rocha em regiões
tropicais. Solos e Rochas, Rev. Bras. Geotecnia, ABMS/ABGE, dez. 1996, Vol. 19, n.2,
p.117-136, 1996.
Vedovello, R. Zoneamento geotécnico, por sensoriamento remoto, para estudos de planejamento
do meio físico - aplicação em expansão urbana. Dissertação de Mestrado em Sensoriamento
Remoto, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos, 88p., 1993.
Vedovello, R. Zoneamentos geotécnicos aplicados à gestão ambiental a partir de unidades básicas de
compartimentação - UBCs. Rio Claro (SP); 2000. [Tese de Doutoramento - Instituto de Geociências
e Ciências Exatas da UNESP]. 154p, 2000.
Vedovello, R.; Mattos, J.T.de A utilização de Unidades Básicas de Compartimentação (UBCs)
como base para a definição de unidades geotécnicas. Uma abordagem a partir de
sensoriamento remoto. In: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 3. Florianópolis.
CD-ROM, ABGE, 1998.
Vedovello, R.; Riedel, P.S.; Brollo, M. J.; Hamburguer, D.S.; Camargo, A.A.X. Modelagem e
arquitetura de um Sistema Gerenciador de Informações Ambientais (SGIG) como produto de
avaliações geológico-geotécnicas. Ouro Preto, MG. In: Congresso Brasileiro de Geologia de
Engenharia, 10, 2002 , ABGE. CD-ROM.

Das könnte Ihnen auch gefallen