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Kauê Cachuba de Abreu ¹²; Fernando Silva Lima¹; Tiago Giarola Boscarato³; Laury
Cullen Jr.¹.
Resumo
Na região do remanescente natural da planície de inundação do alto Rio Paraná são
realizados esforços para buscar informações referentes à existência e movimentação dos
grandes felinos. Tendo em vista a vulnerabilidade e importância deste remanescente
florestal e lacunas no conhecimento referente a ocorrência e informações referentes ao
uso do espaço pela espécie Panthera onca (onça-pintada). Estes dados virão a embasar
estratégias e planos de conservação regional, auxiliarão no desenvolvimento de medidas
preventivas e educativas, visando o desenvolvimento de trabalhos que virão à contribuir
para a conservação da espécie e habitats florestais, subsidiando assim o
desenvolvimento de atividades de menor impacto, funcionando como uma grande
ferramenta para mantermos a qualidade de produção e de vida em uma região altamente
modificada pela ação humana.
INTRODUÇÃO
1
MATERIAIS E MÉTODOS
ÁREA DE ESTUDO
2
Figura 1. Localização das AP (Área Prioritária) e AE (Área Estratégica) previstas para a
área do Corredor de Biodiversidade Caiuá - Ilha Grande (IAP, 2006).
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MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO.
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existência e movimentação de exemplares da espécie, sendo que destes 22 estão
localizados em áreas do CBCIG e 12 foram no interior e entorno imediato das UCs de
uso indireto.
As ocorrências da espécie foram registradas nas diferentes áreas de influencia das
maiores UCs e de animais que realizaram incursões pela paisagem, em localidades não
seguras para a sua permanência e deslocamento, muitas vezes transladando em
paisagens sem condições de cobertura florestal, alguns destes registros foram dispersões
naturais, o que não é comum na região noroeste do estado do Paraná, explicado pelo
tipo de fonte ou dinâmica de fonte e dreno, presente em populações pequenas e instáveis
(Cullen et al. 2005³). A análise de sensibilidade mostrou resultados significativos
quando a dispersão é combinada com 15% de sobrevivência e diminuição da taxa de
mortalidade da população. Sendo que dos registros obtidos para a espécie neste
trabalho, 5 são de animais que vieram a óbito por diferentes motivos (Ex.:
atropelamento, perseguição e abate, etc).
Número de registros por categorias de áreas
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União UC Particular
Figura 2. Registros para a espécie onça-pintada nas diferentes categorias de áreas que
compõem a paisagem da área de estudo.
Em áreas de potenciais conexões e corredores tivemos 7 registros para Panthera
onca (onça-pintada), juntamente com registros para 14 espécies de grandes vertebrados
como Tapirus terrestris (anta), Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Leopardus
pardalis (jaguatirica), Lycalopex giminocercus (raposa-do-campo), Chrysocyon
brachyurus (lobo-guara), Procyon cancrivorus (mão-pelada), Hydrochoerus
hydrochaeris (capivara) e Puma concolor (suçuarana) (Boscarato, 2005; Abreu et al.,
submetido).
As localizações dos registros obtidos para a onça-pintada sugerem uma concentração
das coordenadas em três possíveis rotas para eventuais deslocamentos pela paisagem,
seguindo alguns alinhamentos de micro-bacias como o Ribeirão Caiuá (AP1 e AE1)
com tributários do Rio Ivaí, a bacia do Ribeirão Corvo passando pelo remanescente
AP4 e AE2 que promove a conexão pelo interfluvio dos Ribeirão Inês que é tributário
do Rio Ivaí na área denominada como AE3 e do Ribeirão Tigre.
5
Figura 3. Animal abatido no interior de Unidades de Conservação, apresentando
lesões por disparos de arma de fogo (Foto: Marcelo Oliveira).
6
Figura 4. Rio Paranapanema, a esquerda reservada da Fazenda Guanabara na região
noroeste paranaense, entorno imediato do Parque Estadual do Morro do Diabo à direita,
representando a grande fonte de biodiversidade na região do pontal do Rio
Paranapanema (Foto: Laury Cullen).
Em entrevistas realizadas com a comunidade da região por Abreu et al. (no prelo)
mostram que 75,56% das famílias há mais de 20 anos residentes na região nunca
tiveram problemas com os grandes felinos, isto arremete para possíveis reflexos de uma
colonização recente e supressão dos recursos naturais de forma rápida e desordenada,
também foram apontadas as principais preções sobre as espécies de grandes felinos,
aparecendo a caça dirigida as espécies-presa de valor cinegético (52%) e o abate por
causarem prejuízos econômicos (43%), destruição do hábitat (23%), caça esportiva
(38%), caça indiscriminada (20%), estas informações ressaltam a existência de grande
pressão de atividades cinegéticas em toda a região (Abreu et al. no prelo).
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conexão AE AP
Temos para a região do alto Rio Paraná o registro de 40 espécies de mamíferos com
ocorrência confirmada (Crawshaw, 1995¹; Abreu, 2002; Abreu et al. 2004; Sana et al.
2006; Tiepolo & Santos, 2000; Tiepolo, 2002; Tiepolo et al. 2002; Rocha, 2004;
7
Koproski, 2005; Boscarato, 2005; Cullen et al. 2005¹³; Tiepolo & Quadros, 2006;
Abreu et al. submetido), com especial importância para algumas espécies consideradas
raras, ameaçadas de extinção ou com poucas informações para a região. Ressaltando
que muitos dos registros das espécies ameaçadas no CBCIG foram obtidos em
amostragens nos remanescentes de propriedades particulares ou em áreas de influência
da APAIVRP.
Em uma analise realizada por Abreu et al. (submetido) aonde consideram as
amostragens separadas entre áreas das UCs de uso indireto e direto, observamos
algumas diferenças significativas da abundância para as espécies silvestres.
Em áreas que compõem a APAIVRP e o CBCIG, a espécie com maior índice nos
registros foi o Pecari tajacu (cateto) 36,36%, seguido de Tapirus terrestris (anta)
16,36%; Puma concolor (suçuarana) 12,73%; Cerdocyon thous (cachorro-do-mato)
8,18%; Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) 5,45%; Dasypus novemcictus (tatu-
galinha) e Cebus negritus (macaco-prego) 3,64%; Nasua nasua (quati) e Panthera onca
(onça-pintada) 2,73%; Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) 1,82%, e valores
de 0,91% para Lycalopex giminocercus (raposa-do-campo), Dasyprocta azarae (cutia)
e Mazama gouazoubira (veado-catingueiro).
Sendo que nos limites do PNIG temos para Puma concolor (suçuarana) 42,67%;
Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) 24,00%; Tapirus terrestris (anta) 10,00%;
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) 8,67%; Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-
bandeira) 5,33%; Dasypus novemcictus (tatu-galinha) 4,00%; Lycalopex giminocercus
(raposa-do-campo) 2,67%; Procyon cancrivorus (mão-pelada) 1,33%; Leopardus
pardalis (jaguatirica) e Tajacu pecary (queixada) com 0,67%.
Vale ressaltar a detecção de somente um indivíduo de onça-pintada no interior do
PNIG, ressaltando a importância de efetivas ações de proteção para a espécie e seus
habitats e o papel das áreas de entorno e corredores para a manutenção da espécie
(Cullen et al. 2005¹³; Abreu et al. Submetido).
Considerando que os efeitos das alterações na estrutura das comunidades florestais e
animais, como os desequilíbrios populacionais, influenciam a ocorrência e uso dos
remanescentes florestais pelas diferentes espécies (Redford, 1992; 1997; Bodmer, 1989;
Cullen et al, 1999; 2000; 2001; 2003), uma vez que o habitat é antropomorfizado, ele
pode não ser mais adequado para determinadas espécies.
Devido à alta pressão das atividades cinegéticas nas comunidades de mamíferos que
utilizam áreas de entorno das UCs, espera-se um decréscimo na disponibilidade de
espécies–presa para os felinos, tendo uma forte influência na ocorrência da predação
nos rebanhos domésticos causados pelos grandes felinos (Hawthorne, 1980;
Hoogesteijn et al. 1993; Redford, 1992; CENAP, 1999; Cullen et al. 2000; Crawshaw et
al. 2002; Crawshaw, 2003), com este fator temos um aumento dos indivíduos alvejados
e abatidos por se envolverem em conflitos com atividades humanas.
Muitas vezes esta situação vem a instalar-se em regiões onde a pressão das atividades
cinegéticas são muito presentes, juntamente com problemas no manejo das criações
domesticas (Hawthorne, 1980; Estes, 1996; Boulhosa, 2000; Cullen et al. 2000;
Hoogesteijn & Hoogesteijin, 2003; Palmeira, 2004; Abreu et al. no prelo), ocasionando
a morte de importantes indivíduos para as populações locais e muitas vezes isoladas na
paisagem.
Através da plotagem dos dados obtidos por Abreu et al. (no prelo) observou-se que
as fazendas com ocorrências de ataques de onças nos rebanhos da região, coincidem
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com áreas de grande pressão cinegética nas comunidades animais como a caça
predatória de espécies-presa disponíveis para os felinos. De acordo com Wader &
Browns, 1982; Crawshaw & Quigley (1991), Shaw et al. (1988), Margarido (1994),
Cullen et al. (1999), Crawshaw (1995), Crawshaw et al. (2002), Silveira (1999), Cullen
et al. (2000), Hoogestejin & Hoogestejin (2003), este fato vem agravar o problema da
predação sobre os rebanhos domésticos.
CONCLUSÃO.
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de médios e grandes mamíferos que apresentam certa capacidade de deslocamento na
paisagem e grandes áreas de vida, demonstrando novamente o importante papel dos
remanescentes florestais em terras privadas para a manutenção das populações silvestres
da região (Nichols & Conroy, 1996). Esta informação tem maior importância quando
temos em mente que não existem evidências de que nos próximos anos haverá
diminuição das ações antrópicas sobre os remanescentes florestais da região (Ditt,
2002).
Em áreas de potenciais conexões e corredores tivemos 12 registros para onça-
pintada, juntamente com registros para 14 espécies de grandes vertebrados, em
paisagens que tem potencial de promover um fluxo entre as áreas fonte e satélites,
apesar de alguns dados mostrarem que a utilização de habitats de estruturas semelhantes
ao original não garante a efetividade de conexão almejada por um corredor ecológico
(Sunquist et al. 1999; Crawshaw et al. 2004; Bennett & Mulongoy, 2006), isto
demonstra a importância e demonstra as possíveis viabilidades de conexões através das
áreas de bem comum para manter a integridade das populações silvestres remanescentes
na paisagem do alto Rio Paraná.
Porém à diversificação de ambientes que devem compor á área de um corredor
aumentam as chances de que um maior número de espécies seja beneficiado (Campos,
2002; Brooks & Rylands, 2003).
Por outro lado áreas onde as atividades humanas são cessadas ocorrem a retomada
dos processos de sucessão ecológica, onde muitas espécies vegetais que produzem
frutos comportam-se como invasoras na re-colonização, propiciando assim uma maior
possibilidade de espaço e recursos para diferentes espécies (Oliveira-Filho & Oliveira,
1988, Campos, 1997).
Por exemplo, em uma das propriedades onde existem um dos últimos e maiores
conjuntos de floresta Estacional semidecidual (AP 8), após a criação do PNIG, combate
as atividades de caça predatória, melhorias no manejo dos rebanhos, ações de manejo e
conservação do solo, juntamente com o isolamento dos fragmentos, os campeiros tem
relatado o aumento de encontros com espécies como a anta (Tapirus terrestris) e catetos
(Pecary tajacu), além de termos registros diretos e indiretos de espécies criticamente
ameaçadas de extinção, como o bugio-ruivo (Alouata guariba clamitans), o lobo-guará
(Chrysocyon brachyurus) e onça-pintada (Panthera onca) (Boscarato, 2005; Abreu et
al. submetido).
Com o comprovado uso dos fragmentos florestais e regiões de mata ciliar da
APAIVRPR e do CBCIG por muitas espécies animais é demonstrada a fundamental
importância para a manutenção das espécies de grandes vertebrados florestais,
principalmente para aqueles com pouca informação ou ameaçadas de extinção para a
região do alto Rio Paraná, como o Sylvilagus brasiliesnsis (tapetí), Myrmecophaga
tridactyla (tamanduá-bandeira), Tayassu pecari (queixada), Tapirus terrestris (anta),
Pteronura brasiliensis (ariranha), Lynchailurus colocolo (gato-palheiro) e Panthera
onca (onça-pintada) (Boscarato, 2005; Abreu et al. Submetido).
Devido à capacidade de resiliencia da espécie em foco, encontramos alguns
indivíduos dispersos na região de influência das áreas núcleo (UCs em categorias de uso
indireto) da região ou em rotas de dispersão, juntamente com a oportunidade, que ainda
é verificada, de conexão em diferentes níveis entre os remanescentes florestais na
paisagem fragmentada do alto Rio Paraná, estamos diante de uma possibilidade de
promovermos um grande exemplo de restauração e conservação da paisagem em
mosaico do alto Rio Paraná.
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RECOMENDAÇÕES.
11
populações remanescentes dos remanescentes florestais da Floresta Atlântica do interior
com outras populações do Brasil (Ex. Parque Nacional Iguazú na Argentina até áreas
protegidas em Minas Gerais). Este sistema de grandes áreas protegidas em grande
escala deve ser unido por uma rede, igualmente de grande escala, de corredores,
trampolins ecológicos e áreas protegidas de uso restrito. Somente com um enfoque de
conservação em escala continental será possível conservar grandes vertebrados que
necessitem de grandes áreas com integridade nos ecossistemas florestais (Myttermeier
et al. 1998; Soulé & Terborgh, 1999; Myers et al. 2000; Crawshaw et al. 2002; Leite-
Pitman et al. 2002; Crawshaw et al. 2004; Di Bitteti et al. 2003, Silveira 1999; 2004;
Cullen, 2007).
Em termos práticos, este “cenário de proteção” prevê realização de mensurações e
prevenção aos eventos de incêndios florestais, combater e reprimir a caça dirigida a
espécie, proteger as populações das espécies presas, realizar e cumprir zoneamentos e
normatizações do uso dos solos e espaços naturais em regiões das populações
remanescentes locais no alto Rio Paraná (Cullen et al. 2005³; Sana et al. 2006; Cullen,
2007; Abreu et al. Submetido);
Reforçar e aplicar as leis dentro e no entorno das Unidades de Conservação,
aumentando o número e a qualidade de pessoal capacitado para as ações e dirigir ações
estratégicas de segurança e controle;
Estabelecer e efetivar áreas protegidas de uso indireto, não sendo apenas existentes
em documentos ou com problemas de regularização fundiária e falta de estruturas;
Assegurar a estabilidade financeira em longo prazo para a administração das
Unidades de Conservação da região;
Incrementar e promover a criação de reservas privadas, sendo que mais de 60% dos
remanescentes de Floresta Atlântica, não protegidos esta em propriedades privadas;
Fiscalizar e promover a restauração florestal em áreas consideradas de APP e RL em
diferentes localidades aonde não exista;
Implementar e efetivar as propostas de conexões, protegendo efetivamente regiões de
APP e RL, através de corredores e trampolins ecológicos no manejo da paisagem,
(Myttermeier et al. 1999; Myers et al. 2000; Ayres et al. 2005; Cullen, 2007), bem como
recuperar e manter as áreas naturais e interligações existentes;
Aumentar a abrangência do Corredor de Biodiversidade Caiuá – Ilha Grande, a
montante no Rio Ivaí até o limite leste do município de São Tomé, por estarem
presentes na paisagem importantes remanescentes florestais, conexões para possíveis
dispersões pela paisagem e existência de registros com histórico recente para onça-
pintada e relatos sobre a presença de exemplares de onça-pintada em fragmentos
florestais da região (sugeridas como AP e AE), alem de ser importante área de
influência direta da REBio Perobas, importante área de remanescente florestal das
diferentes tipologias da floresta estacional semidecidual, isolada na paisagem agrícola
que domina o interfluvio dos Rios Goioere, baixo Piquiri e Ivaí;
Aumentar a restrição de uso dos remanescentes florestais das proximidades da AE2 e
AP4 bem como as cabeceiras e APP das bacias dos Rios Tigre, Corvo e Inês, bem como
os remanescentes florestais da bacia do Ribeirão Amaporã, visando uma maior proteção
destas complexas bacias hidrográficas, por serem rotas utilizadas por diferentes espécies
silvestres e serem de influência direta as UCs da região da bacia de drenagem do Rio
Ivaí e Rio Paranapanema;
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Bem como fiscalizar e proporcionar a restauração da APP das bacias hidrográficas
do Rio Água da Serraria, Aliança, Ribeirão Alto e Caiuá, por serem indicadas como
possíveis áreas de dispersões de indivíduos de onça-pintada;
As áreas com maior declividade nas cabeceiras e faixa de APP dos Ribeirões Tigre e
Inês deveriam receber atenção especial quanto à restauração das tipologias florestais,
bem como os tributários da margem esquerda do Rio Patrão por caracterizarem e
propiciarem áreas com características ecológicas fundamentais para a população
residual de onças-pintadas na região;
Fomentar um programa ou processo de certificação para fazendas que realizem
diferentes técnicas para prevenir e diminuir ocorrências de conflitos entre a manutenção
de grandes felinos vs produção de rebanhos domésticos;
Promover um fundo para ressarcimentos de perdas econômicas quando ocorrerem
conflitos envolvendo propriedades que realizem algumas medidas para prevenir ataques
de grandes felinos em rebanhos domésticos, com a finalidade de aplicação monetária
em benfeitorias e melhorias para as propriedades envolvidas nas atividades.
Incentivar melhorias e fiscalizar o manejo das criações domésticas, principalmente
rebanhos de gado bovino e bubalino, realizando testes e utilizando métodos para
proteger os rebanhos dos ataques dos predadores, com a finalidade de diminuir ao
mínimo a eliminação de espécimes de onça-pintada que venham a atacar os rebanhos
domésticos.
Ações estas que vão contribuir para a manutenção de populações das espécies
silvestres e garantir uma melhor qualidade de vida e da produção na região.
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