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Pregação do Culto do dia 16 de setembro, em Brasília

Brasília, 16 de setembro de 2007.

Tema: Fé, gratidão e compromisso.

Querida Comunidade! Vou-lhes falar sobre a “Colgate”, aliás, sobre o “Colgate”.


Guilherme Colgate nasceu em Kent na Inglaterra em 1783. Ele foi o fundador de uma
pequena empresa em Nova Iorque em 1806, que viria se tornar a gigantesca Colgate-
Palmolive. Inicialmente se dedicou à venda de goma, velas e sabões de produção caseira.
Revelando sempre uma forte orientação para a comunicação, sua arrancada para o sucesso
aconteceu inicialmente a partir de uma arrojada e inovadora campanha de divulgação feita
em 1817, anunciando os seus produtos em jornais e colando cartazes pelas ruas. Tornou-se,
então conhecido como o magnata do sabão. Ele fundou também o Colgate College em
Nova Iorque, hoje uma importante universidade norte-americana. Faleceu em 1857, aos 74
anos. Após sua morte, a companhia passou a ser chamada de Colgate & Company (1857).
Após seis anos de pesquisa com perfumes e essências, lançou no mercado (1872) o seu
primeiro sabonete perfumado, o Cashmere Bouquet, que se manteve na preferência de
muitos consumidores durante cerca de 120 anos. As inovações foram surgindo. No ano
seguinte, foi lançado o produto que viria revolucionar a imagem da empresa: O creme
dental Colgate. Inicialmente comercializado em latas, em 1896 passou a ser embalado em
tubos de formato muito semelhantes aos atuais. Somente em 1928, associou-se à Palmolive
Company, que se dedicava ao fabrico de sabonetes, constituindo assim a Colgate Palmolive
Company. Aproveitando a notoriedade dos seus produtos, em especial, a pasta dental
Colgate e o sabonete Palmolive, a nova companhia alargou as suas vendas e mesmo durante
a II Guerra Mundial, manteve-se sempre na vanguarda das inovações. No final da guerra
em 1945, lançou um novo produto, na categoria de limpeza caseira, o Ajax, passando,
assim, a atuar em três mercados diferentes: Higiene oral, pessoal e limpeza caseira. Foi em
1953 que a empresa adotou a sua atual denominação social: Colgate-Palmolive. O que falei
até aqui faz parte da história da administração.

Porém, há outro lado da história: a decisão espiritual de Guilherme Colgate. Com dezesseis
anos de idade, Guilherme Colgate saiu da casa paterna, porque faltava pão. Na estrada,
encontrou um velho conhecido crente, que, de joelhos, orou, fortalecendo sua fé. E,
também, profetizou a seu respeito: “Alguém” será brevemente, o principal fabricante de
sabão em Nova Iorque. Espero que seja você. Seja homem prudente. Dê seu coração a
Cristo. Lhe entregue de cada dólar que você receber, a parte que lhe pertence. Faça um
sabão honesto, no peso dê uma libra inteira (454 gramas, ou seja, fácil de manusear e
barato). Sei que você será abençoado. Guilherme quando entrou na cidade de Nova Iorque
levava consigo tudo o que possuía, embrulhado numa toalha.
Com muita dificuldade que encontrou emprego. Com saudades de casa e lembrando-se das
palavras amorosas da mãe e do velho amigo que o aconselhara a buscar primeiro o reino de
Deus e a sua justiça, uniu-se assim à comunidade cristã no bairro onde residia.

Do primeiro dinheiro que recebeu, deu a décima parte a Deus. Não muito tempo depois de
achar esse emprego, tornou-se sócio do patrão. Depois de alguns anos, morreu o patrão e
Guilherme ficou como único dono da fábrica. Imediatamente ordenou ao seu contador que
abrisse uma conta corrente chamada: DÍZIMO, e que lançasse ali a décima parte de todos
os lucros da empresa. Guilherme Colgate prosperava. Os seus negócios cresciam. Sua
família foi abençoada. O sabão que fabricava, tinha grande aceitação. Era “popular”. Ele
enriqueceu como jamais pensara.

Colgate foi dizimista durante toda sua longa e bem sucedida vida comercial. Ele não se
contentou com 10% de seus lucros, mas deu 20%, depois 30%, e finalmente, 50%, ou seja,
a metade da sua renda para o trabalho de Deus no mundo. É fato comprovado.

Guilherme Colgate sentiu a necessidade de dar o dízimo porque reconheceu que Deus era
doador de tudo quanto possuía, não somente da oportunidade em crescer como empresário,
mas até mesmo dos elementos que eram usados na fabricação de seus produtos.

Mas, afinal, o que é o dízimo? Na IECLB somos desafiados a darmos nossa “contribuição
espontânea”. Não é lei, não tem um percentual específico. Contudo, deve ser dito que o
“dízimo” é um hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel à sua fé, põe à parte,
pelo menos dez por cento de suas rendas, como um reconhecimento das dádivas divinas.
Ele reconhece, assim, que Deus é o Senhor de todas as fontes materiais e espirituais. Tal
rendimento é usado para a manutenção e expansão do trabalho de Deus. O ato de entregar o
dízimo traz nova esperança e força tanto para o indivíduo como para o mundo.

Cada ocupação ou profissão que emprega esforços humanos se relaciona com fatores que
estão além do seu poder. Pelo dízimo se supõe que Deus continua a ser o dono das posses
materiais que são confiadas aos homens. O título final da propriedade ou dinheiro não fica
com a gente, mas com Deus. A pessoa pode ser administradora dessas posses durante
muitos anos. No entanto, ela deverá inevitavelmente entregar aqueles títulos no fim de sua
vida. Sua posse passa, então, à guarda de alguma outra pessoa. No momento, ela é apenas
administradora.

Porém, a história de Guilherme Colgate não deve ser mal entendida. Não significa que
todos aqueles que devolvem a Deus o dízimo serão prósperos materialmente como foi o
dono da Colgate. Com Deus não se faz negociata: Dar para receber. Por quê? Em muitos
casos a prosperidade material leva ao relaxamento espiritual.

Por isso é que Provérbios 30.8-9 cita a oração: Afasta de mim a falsidade e a mentira.
Senhor! Não me dês nem a pobreza, nem a riqueza. Dá-me o pão que me for necessário.
Para não suceder que, estando farto, negue ao Senhor dizendo: Quem é o Senhor? Ou que,
empobrecido, venha a roubar e profanar o teu nome.

Também, que cada um de nós possa assumir como suas as palavras de Davi, que diz no
Salmo 37.25: Fui moço e agora sou velho. Jamais vi o justo desamparado, nem a sua
descendência mendigando pão. Amém!

P. Euclécio Schieck

http://ceclb.org.br/fe_gratidao_compromisso.asp (http://www.luteranos.com.br/index.php)

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