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Universidade Fernando Pessoa, 15 de Março de 2011

Colóquio: Os conflitos parentais


e a escola
A perspectiva da criança no Divórcio

Ana Varão, Red Apple

quinta-feira, 17 de Março de 2011


Para a
criança...
O pai e a mãe continuam
a ser pais

Nenhum é melhor que o


outro

Não existem culpados

Gostaria de manter na
sua vida as duas pessoas
mais importantes do
mundo

Gostaria de ser amada

quinta-feira, 17 de Março de 2011


Implicações do divórcio nas
crianças

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quinta-feira, 17 de Março de 2011


• O divórcio pode ser entendido como um evento de vida
stressante ou como um momento de crise no ciclo de vida
familiar por exigir sucessivas mudanças, adaptações e
reequilíbrios no funcionamento familiar

• O divórcio constitui uma nova situação na vida da criança

• Sendo um acontecimento de transição envolve riscos para o


desenvolvimento psicológico

• As crianças variam muito na maneira como percepcionam a


situação de divórcio, bem como na duração e intensidade
das suas reacções

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Reacções da criança
• Pena, tristeza, depressão

• Recusa da realidade
(negação)

• Medos variados, medo de


abandono - solidão

• Preocupações concretas

• Culpabilidade

• Fantasia de reconciliação dos


pais

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• Problemas de lealdade

• Desejo ardente do outro pai

• Insegurança - perda de estima por si próprio

• Cólera, raiva, agressividade

• Sentimentos de vergonha - humilhação

• Sintomas Psicossomáticos

• Regressões

• Alterações no desempenho escolar; dificuldades de


concentração

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Mudanças
Alteração do nível sócio-
económico/ dificuldades
financeiras
Mudança de escola
Mudança de casa
Perda de privilégios e actividades
Perda de amigos e conhecidos

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Factores que influenciam a
adaptação da criança ao divórcio
1. Conflito-Interparental
(qualidade da relação
familiar)
2. Qualidade da relação pais-
criança
3. Tipo de ruptura dos pais
4. Tipo de acordo formulado
entre o casal e práticas
5. Personalidade da criança /
Idade da criança
6. Interacção com o meio que
circunda

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O divórcio é uma situação que abala de forma
intensa e profunda a vida de uma criança
todavia, as suas consequências têm mais a ver
com a forma como pai e mãe conduzem o seu
relacionamento no pós-divórcio do que com a
separação em si
(Ribeiro, 2007)

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O melhor interesse da criança

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O melhor interesse da criança
• Garantir aos filhos o
contacto com ambos os
• A ruptura do casal não
progenitores
põe fim à família

• A responsabilidade
• Prezar uma imagem
positiva do outro
parental não termina
com o divórcio (os pais • Os pais devem pôr-se
continuam a assumir de acordo tanto quanto
funções educativas e a possível sobre as suas
participar de variadas decisões respeitantes
actividades dos filhos) aos filhos (evitar a
exposição ao conflito)

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Obrigada pela
atenção!
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